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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - RESUMO

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UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
Direito Internacional Público – Professor: Gabriel Pessin Adam 
 
GRAU A 
→ DIREITO INTERNACIONAL 
▪ Paz de Westfália – 1648 
▪ Reconhecimento formal da igualdade entre os Estados 
▪ Carta da ONU 
▪ Congresso de Viena – 1815 
▪ Autonomia da Vontade – é a liberdade de reger-se por suas próprias leis; o princípio do direito privado 
pelo qual o agente tem a possibilidade de praticar um ato jurídico, determinando-lhe a forma, conteúdo 
e os efeitos. (AMARAL, 1998) 
▪ Doutrinas 
o Doutrina Voluntarista 
o Doutrina Objetivista 
o Doutrina do Pacta Sunt Servanda – princípio segundo o qual o que foi pactuado deve ser 
cumprido; 
▪ Dualismo versus Monismo 
 
→ FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
1. Tratados – acordo internacional concluído entre Estados em forma escrita e regulada pelo DIP; fonte mais 
democrática; uma das duas mais importantes fontes. 
2. Costumes – resulta de uma prática geral e consistente por parte dos Estados, seguida por eles como 
consequência de entende-la como uma obrigação legal. Costume objetivo (material); Costume subjetivo (psicológico). 
3. Atos unilaterais – manifestação de vontade do Estado inequívoca, formulada por uma autoridade com 
competência para validamente engajá-lo, com a intenção de produzir efeitos. (Atos autonormativos, Atos 
heteronormativos, Atos mistos). 
4. Decisões de Organismos Internacionais – são obrigatórias para os Estados membros independentemente 
de qualquer ratificação de sua parte. (Convenções Internacionais do Trabalho, Normas da OACI, Convenções em matérias 
sanitárias da OMS). 
5. Princípios Gerais de Direito – Erga Omnes, Jus Cogens, Soft Law. 
6. Jurisprudência/Doutrina – as cortes podem ser os Tribunais Internacionais, Tribunais Administrativos 
Internacionais, Tribunais Nacionais. 
7. Equidade e Analogia – lugar secundário entre as fontes; aplicadas na ausência de norma. 
 
→ SUJEITOS DO DIP 
1. Estados – principais atores do DIP 
a. Comunidade de indivíduos – povo são os nacionais de um lugar e a população considera todos. 
b. Território – compreende solo, subsolo, rios, lagos, mares, espaço aéreo, etc. 
c. Governo independente – condução da política interna e externa; efetivo e legítimo. 
1.1. Formação do Estado: 
a. Fundação direta – descobrimentos; uma população em dado território sem dono. 
b. Emancipação – colônia; Estado se libera de seu dominante. 
c. Separação ou desmembramento – forma mais propícia a formação de Estado. 
d. Fusão – absorve um ou mais Estados e forma um novo. 
1.2. Reconhecimento – ato unilateral e voluntário; ato de terceiros 
a. Constitutiva – ato político; condição de sujeito de DIP; 
b. Declaratória – efeito declaratório; PJ própria. 
1.3. Classificação 
a. Estado simples ou unitário – um mesmo governo e poder legislativo; grande maioria. 
b. Estados compostos 
i. Compostos por coordenação – tem um poder central; Reino Unido 
ii. Compostos por submissão – Porto Rico (protetorado dos EUA) 
c. Territórios não-autônomos (art.73 e 64 da Carta ONU) – Ilhas Turks (Reino Unido) 
d. Territórios sob tutela – atinjam sua independência 
e. Estados neutros – não podem participar de conflitos armados, salvo em caso de legítima defesa. 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
Direito Internacional Público – Professor: Gabriel Pessin Adam 
 
1.4. Extinção do Estado 
a. Extinção total – pouco provável. 
b. Extinção parcial – o Estado vira um protetorado. 
2. Coletividades interestatais – formada por Estados que a criam mediante convenção ou tratado. 
3. Indivíduo 
4. Exceções 
a. Santa Sá e Vaticano 
b. Cruz Vermelha Internacional – Comitê Internacional da Cruz Vermelha (PJ) 
→ TRATADOS INTERNACIONAIS – É todo acordo formal concluído entre pessoas jurídicas de direito 
internacional, e destinado a surtir efeitos (jurídicos, direitos e deveres); os termos convenções, acordo, 
protocolo, compromisso e outros são sinônimos; deve ocorrer na forma escrita e entrar em vigor. 
 
CLASSIFICAÇÃO
1. Número de participantes 
▪ Bilateral 
▪ Multilateral 
2. Procedimento 
▪ Tratado 
▪ Tratado executivo 
▪ Acordos de procedimento breve 
3. Execução no tempo 
▪ Tratados dispositivos (situação estática) 
▪ Tratados situação dinâmica (mercosul) 
4.Execução no Espaço 
▪ Território dos países 
▪ Extensões maiores (ex.área de uso comum)
▪ Realização do tratado 
 
COMPETÊNCIA NEGOCIAL 
1. Chefes de Estado e Chefes de Governo 
2. Plenipotenciários – é uma representatividade derivada; chanceleres possuem 
3. Delegações Nacionais – apenas os Chefes possuem carta de plenos poderes. FIFA 
 
NEGOCIAÇÃO 
▪ Bilateral – território de uma das partes; idioma (o melhor para as partes); não permite adesão. 
▪ Coletiva – pode ser convocada por uma organização, grupo de Estado ou Estado; local na sede ou em 
território determinado; as partes escolhem idioma; ideia de consenso; apenas uma versão autêntica; 
permite adesão. 
 
ESTRUTURA 
▪ Preâmbulo 
o Rol dos Contratantes 
o Motivos, circunstâncias 
o Função supletiva ou interpretativa. 
▪ Dispositivo 
o Contém linguagem jurídica 
o Estabelece as obrigações das partes 
▪ Anexo 
o Ficam deslocados para o final 
 
RATIFICAÇÃO – é o ato unilateral, com que a pessoa jurídica de direito internacional, signatária de um 
tratado, exprime definitivamente, no plano internacional, sua vontade de obrigar-se; PRECISA SER 
PUBLICADO OFICIALMENTE PARA ENTRAR EM VIGOR. 
 
Art. 49, CF: É da competência exclusiva do Congresso Nacional: 
I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao 
patrimônio nacional; 
Art. 84, CF: Compete privativamente ao Presidente da República: 
VIII - celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
Direito Internacional Público – Professor: Gabriel Pessin Adam 
 
VIGÊNCIA 
▪ Efeitos Difusos – duas ou mais partes; reconhecimento de fronteiras, navegação civil etc. 
▪ Efeito Aparente – CNMF (cláusula nação mais favorável); não-discriminatório. 
▪ Previsão Convencional de Direitos para Terceiros – 35 de Viena; as partes criam uma obrigação a 
um terceiro. 
DURAÇÃO E ADESÃO: 
▪ Estático – viger permanentemente (reais); 
▪ Dinâmico – possuir prazo de vigência ou tempo indeterminado; não demanda ratificação parlamentar 
▪ Adesão precoce – antes do quórum para ratificação 
▪ Adesão – após ratificação 
▪ Não há prazo para adesão 
▪ Há limite à adesão (geográfico, étnico, mercadoria, etc) 
 
VIOLAÇÃO, INTERPRETAÇÃO E CONFLITO 
▪ A violação permite que a outra parte o considere extinto (via de regra não se extingue, coletivo) 
▪ Interpretação autêntica: apenas a intepretação de uma das partes; jurisdicional: por um tribunal ad hoc; 
Judiciária: por um tribunal permanente. 
▪ Prevalência dos tratados: FRA, GRE, ARG. 
▪ Paridade entre tratados e leis infraconstitucionais: EUA. 
 
EXTINÇÃO DOS TRATADOS 
▪ Ab-rogação 
o Predeterminação ab-rogatória (prazo de extinção no tratado) 
o Ab-rogação superveniente (vontade de todas as partes) 
 
Artigo 55 – Convenção de Viena: Redução das Partes num Tratado Multilateral aquém do Número Necessário para sua Entrada em 
Vigor; A não ser que o tratado disponha diversamente, um tratado multilateral não se extingue pelo simples fato de que o número de 
partes ficou aquém do número necessário para sua entrada em vigor. 
 
▪ Vontade Unilateral – denúncia 
o Ato unilateral (carta, notificação, instrumento) 
 
 
 
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS 
Direito Internacional Público – Professor: Gabriel Pessin Adam 
 
GRAU B 
 
→ ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS – dotada de personalidade jurídica (PJ) distinta dos Estados que 
a compõem,com o objetivo de buscar interesses comuns, através da cooperação entre seus membros; são 
criadas com a ideia de não extinção; possuem burocracia própria.; são titulares de direitos e deveres; via de 
regra os membros são Estados. Podem ser: 
▪ Regionalismo – Mercosul, União Europeia, NAFTA, UNASUL 
▪ Universalismo – ONU, OMC, OMS, OIT 
▪ Natureza de Objetivo Político – essencialmente preventiva; ONU, OEA, União Africana. 
▪ Natureza de Cooperação Técnica – problemas pontuais; OMS, FAO. 
 
FUNÇÕES DAS OI’s 
▪ Aproximação entre países – OCDE, OMC. 
▪ Adoção de normas comuns de comportamento – Direitos humanos 
▪ Vinculados a uma ação operacional – Mais específicas; Agência Internacional de Energia Atômica 
(AIEA) 
▪ Organizações internacionais de gestão – BIRD, FMI. 
 
COMPETÊNCIA DAS OI’s 
▪ Operacional – recomendações aos países; auxílio à gestão técnica. FMI, Banco Mundial 
▪ Impositiva – é uma competência excepcional; na ONU somente podem ser tomadas em questões que 
envolvam paz e segurança (Responsability to Protect – R2P). 
o Pressões em sentido lato; ruptura das relações diplomáticas; embargo; intervenção consentida; 
intervenção armada. 
 
 
REGRAS DE TOMADA DE POSIÇÕES 
▪ Unanimidade e Consenso 
o Unanimidade Fracionada: vincula apenas os países que foram favoráveis a decisão 
o Unanimidade Formal: consenso; votos dos que estão presentes. 
▪ Maioria 
o Quantitativa – cada Estado tem um voto; 
o Qualitativa – voto ponderado, cada membro tem um peso; 
o Sistema misto – voto quantitativo e qualitativo. 
 
→ LIGA DAS NAÇÕES – pós-primeira Guerra; perdurou até 1946, mas estava inativa desde 1939; estava 
associada ao Tratado de Versalhes; os países que eram considerados culpados de violação de alguma norma do 
pacto poderiam ser excluídos. 
 
→ ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS – é um pacto global que cria um ordenamento jurídico que 
deve ser respeitado por todos os Estados que ingressam na organização, ao menos idealmente; carta de São 
Francisco (1945) 
 
OBSERVAÇÃO 
 
Banco Mundial – empréstimos a países em dificuldade sociais; 
FAO – food and agriculture organization 
FMI – serviria de financiador de políticas de reconstrução; 
LDN – liga das Nações; pós-primeira Guerra; associada ao Tratado de Versalhes. 
OIT – organização Internacional do Trabalho 
OMC – organização Mundial do Comércio 
ONU – um ordenamento jurídico que deve ser respeitado por todos os Estados;

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