Buscar

Direito internacional

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E PRIVADO
As relações internacionais, entendidas como a teia de laços entre pessoas naturais e jurídicas que perpassam as fronteiras nacionais, caracterizam-se pela complexidade. Com efeito, o universo do relacionamento internacional, que, na percepção tradicional da doutrina, envolvia apenas os Estados, abrange na atualidade um rol variado de atores, que inclui também as organizações internacionais, as organizações não governamentais (ONGs), as empresas e os indivíduos, dentre outros. Tais atores, e os vínculos que os unem, formam a sociedade internacional, cuja dinâmica é pautada por diversos fatores, associados, por exemplo, à política, à economia, à geopolítica, ao poder militar, à cultura e, por fim, aos interesses, necessidades e ideais humanos. Um dos elementos que contribui para determinar a evolução da vida internacional é o Direito, especialmente o Direito Internacional Público, ramo da Ciência Jurídica que visa a regular as relações internacionais com vistas a permitir a convivência entre os membros da sociedade internacional e a realizar certos interesses e valores aos quais se confere importância em determinado momento histórico.
OS ESTADOS SE ORGANIZAM HORIZONTALMENTE – (Sem hierarquias) Os estados se organizam horizontalmente, a soberania é um atributo que não faz se subordinar à nenhum outro estado. Para isso existem os Tratados, acordos, negócios jurídicos feito entre os países, para impor limites e regulamentar sobre qualquer outro aspecto da vida que eles se relacionam. relações pautadas em vínculos como geopolítica, economia, cultura etc.
· COMUNIDADE INTERNACIONAL X SOCIEDADE INTERNACIONAL 
A comunidade fundamenta-se em vínculos espontâneos e de caráter subjetivo, envolvendo identidade e laços culturais, emocionais, históricos, sociais, religiosos e familiares comuns. Caracteriza-se pela ausência de dominação, pela cumplicidade e pela identificação entre seus membros, cuja convivência é naturalmente harmónica.
 A sociedade apoia-se na vontade de seus integrantes, que decidiram se associar para atingir certos objetivos que compartilham. É marcada, portanto, pelo papel decisivo da vontade, como elemento que promove a aproximação entre seus membros, e pela existência de fins, que o grupo pretende alcançar. 
Conceituamos a sociedade internacional como um conjunto de vínculos entre diversas pessoas e entidades interdependentes entre si, que coexistem por diversos motivos e que estabelecem relações que reclamam a devida disciplina.
· CARACTERISTICAS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL 
· Universalidade: A sociedade internacional é universal. Nesse sentido, abrange o mundo inteiro, ainda que o nível de integração de alguns de seus membros às suas dinâmicas não seja tão profundo. Com efeito, mesmo um Estado que adote uma política externa isolacionista deve, no mínimo, se relacionar com o Estado com o qual tem fronteira
· Heterogeneidade: A sociedade internacional é heterogénea. Integram-na atores que podem apresentar significativas diferenças entre si, de cunho económico, cultural etc. A maior ou menor heterogeneidade influenciará decisivamente o processo de negociação e de aplicação das normas internacionais, que poderá ser mais ou menos complexo.
· Caráter interestadual: Parte da doutrina defende que a sociedade internacional é interestatal, ou seja, que é composta meramente por Estados. Não abraçamos esse entendimento, superado desde que as organizações internacionais se firmaram como sujeitos de Direito Internacional e que não se sustenta diante da crescente participação direta de entes como empresas, ONGs e indivíduos nas relações internacionais.
· Descentralização: A sociedade internacional é descentralizada. Nesse sentido, não há um poder central internacional ou um governo mundial, mas vários centros de poder, como os próprios Estados e as organizações internacionais, não subordinados a qualquer autoridade maior.
· Coordenação: Ainda nesse sentido, podemos afirmar que a sociedade internacional é caracterizada não pela subordinação, mas sim pela coordenação de interesses entre seus membros, que vai permitir, como veremos, a definição das regras que regulam o convívio entre seus integrantes.
· Caráter paritário: Em todo caso, partindo da premissa de que seus membros seriam apenas Estados, a sociedade internacional seria paritária, em vista da igualdade jurídica entre seus integrantes.
· Desigualdade de fato: Entretanto, a sociedade internacional é também marcada pela desigualdade de fato, corolário de sua própria heterogeneidade e do grande diferencial de poder entre os Estados, que ainda influencia os rumos das relações internacionais.
· GLOBALIZAÇÃO 
Definimos a globalização como um processo de progressivo aprofundamento da integração entre as várias partes do mundo, especialmente nos campos político, económico, social e cultural, com vistas a formar um espaço internacional comum, dentro do qual bens, serviços e pessoas circulem da maneira mais desimpedida possível. Na acepção mais comum na contemporaneidade, refere-se ao forte incremento no ritmo da integração da economia mundial nos últimos anos. 
· ALGUMAS DAS CARACTERÍSTICAS DA GLOBALIZAÇÃO SÃO: 
· O aumento nos fluxos de comércio internacional e de investimento estrangeiro direto (IED);
· O acirramento da concorrência no mercado internacional; 
· A maior interdependência entre os países; 
· A expansão dos blocos regionais; 
· A redefinição do papel do Estado e de noções como a de soberania estatal.
· CONCEITO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO (DIP) 
Regula a convivência entre os membros da sociedade internacional. 
o atual contexto internacional veio a tornar evidente a necessidade de que os entes estatais e os organismos internacionais atuem conjuntamente no tocante a temas que têm impacto direto sobre a vida das pessoas e que, por sua complexidade, magnitude e capacidade de gerar efeitos em mais de uma parte do mundo, exigem a cooperação internacional, como a manutenção da paz, a promoção dos direitos humanos e a proteção do meio ambiente. Com isso, o Direito Internacional Público passa a tutelar não só os vínculos estabelecidos entre Estados e organizações internacionais, como também uma ampla gama de questões de interesse direto de outros atores sociais, como os indivíduos. No entanto, esse fenômeno ainda é relativamente recente. Com isso, no esforço de conceituar o Direito Internacional Público, a doutrina oscila entre uma visão tradicional e uma perspectiva que considere o novo quadro das relações internacionais.
A doutrina majoritária considera o individuo como sujeito do direito internacional, porque ele atua na sociedade internacional em prol dos seus direitos individuais como pessoa. Ex: Maria da Penha. 
Tentativa de uniformização das leis para diminuir conflitos.
Os estados devem cooperar entre si.
Cooperação internacional Entendimento para gerir uma região que não pertence a nenhum território, exemplo: mares.
· OBJETVOS DO DIP 
· Reduzir a anarquia na sociedade internacional e delimitar as competências de seus membros; 
· Regular a cooperação internacional; 
· Conferir tutela adicional a bens jurídicos internacionais ou que a sociedade internacional decidiu atribuir importância; 
· Satisfizer interesses dos Estados. 
· FUNDAMENTOS DO DIP 
O fundamento do Direito Internacional é objeto de debates doutrinários, que se concentram principalmente ao redor de duas teorias: a voluntarista e a objetivista. 
· O Voluntarismo: É uma corrente doutrinária de caráter subjetivista, cujo elemento central é a vontade dos sujeitos de Direito Internacional. Para o voluntarismo, os Estados e organizações internacionais devem observar as normas internacionais porque expressaram livremente sua concordância em fazê-lo, de forma expressa (por meio de tratados) ou tácita (pela aceitação generalizada de um costume).
· Elemento vontade; 
· Caráter subjetivo;
· A norma é obrigatória pela concordância das partes.
Obs: Para o voluntarismo o importando é o sujeito e sua vontade, que tem papel principal· O Objetivismo: O objetivismo sustenta que a obrigatoriedade do Direito Internacional decorre da existência de valores, princípios ou regras que se revestem de uma importância tal que delas pode depender, objetivamente, o bom desenvolvimento e a própria existência da sociedade internacional. Nesse sentido, tais normas, que surgem a partir da própria dinâmica da sociedade internacional e que existem independentemente da vontade dos sujeitos de Direito Internacional, colocam-se acima da vontade dos Estados e devem, portanto, pautar as relações internacionais, devendo ser respeitadas por todos.
· Irrelevância da vontade 
· Caráter objetivo 
· Papel central da norma é obrigatória pelo caráter de primazia que possui, relativizando a soberania 
Obs: Nessa teoria a norma tem um papel central, a vontade é secundária. 
· ORDENAMENTO JURÍDICO INTERNACIONAL 
não é difícil verificar que existe um ordenamento jurídico internacional, formado por um conjunto de preceitos voltados a regular as condutas dos membros da sociedade internacional e o tratamento de temas de interesse global. Assim como os demais preceitos jurídicos, as normas internacionais são obrigatórias e, com frequência, contemplam expressamente a possibilidade de sanções no caso de seu descumprimento.
· CARACTERÍSTICAS DO DIP
· A dicotomia entre a relativização da Soberania e a manutenção da sua importância. – Às vezes a soberania é relativizada.
· Direito de Coordenação. suas normas são normalmente elaboradas pelos Estados de comum acordo e aplicadas pela articulação entre estes.
· Ausência de Poder Central (Descentralizado) as normas são produzidas em vários âmbitos (negociações bilaterais ou multilaterais, organizações internacionais etc.)
· Normas criadas pelos próprios destinatários.
· Obrigatoriedade. As normas de Direito das Gentes não são meras normas de cortesia ou simples recomendações, mas devem ser cumpridas. Se o Brasil ratificar um tratado, se torna lei para o País.
· Existência de Mecanismos de Jurisdição Internacional. – DPI; Corte da Aia, Corte Internacional de Justiça.; ou melhor, termos o Mercosul e evidenciamos órgãos de cúpula para julgar atitudes negativas destas nações. (Somente com Negociação com esses Estados. 
· Jurisdição exercida somente com o consentimento dos Estados.
· Possibilidade de sanções.
· Possibilidade de hierarquia entre as normas. Não há hierarquia entre as normas internacional, a não ser [direito de exceção]; no caso concreto, as regras de Direitos Humanos. Ex. se o Brasil é signatário dos Direitos do Homem, e lá está escrito que é proibido trabalhar os menores de 14 anos, e o Brasil prolata lei de trabalho a partir dos 12 anos de Idade; será chamada a atenção.
· Cooperação. Os Estados precisam ter cooperatividade ativa; a cooperação internacional não é meio apenas para combater problemas, mas também constitui instrumento adicional, pelo qual os Estados podem promover seu desenvolvimento económico e social. Como exemplo disso temos os mecanismos de integração regional. Por fim, a cooperação internacional permite regular a administração de áreas que não pertencem a nenhum Estado e que são do interesse de toda a humanidade, como o alto-mar e o espaço extra-atmosférico.
ATENÇÃO: em suma, a regra geral é a de que os Estados não são automaticamente jurisdicionáveis perante as cortes e tribunais internacionais.
Obs: O Tribunal Internacional de Justiça ou Corte Internacional de Justiça é o principal órgão judiciário da Organização das Nações Unidas (ONU). Tem sede em Haia, nos Países Baixos. Por isso, também costuma ser denominada como Corte de Haia.
· DIP X DIREITO INTERNO 
Como afirmamos anteriormente, o Direito Internacional tem impacto direto no âmbito interno dos Estados. Com efeito, recordamos que vários atos vinculados ao Direito das Gentes dependem de regras do ordenamento nacional, como a competência para a celebração de tratados. Ao mesmo tempo, a maioria dos compromissos internacionais requer ações das autoridades estatais e a execução de ações dentro dos Estados. Com isso, em muitos casos, como no Brasil, as normas internacionais são incorporadas à ordem jurídica doméstica, facilitando sua aplicação nos territórios dos entes estatais, visto que se tornam imediatamente exigíveis pelos órgãos competentes do Estado soberano.
Entretanto, é possível que ocorram, em uma situação concreta, conflitos entre os preceitos de Direito Internacional e de Direito interno, suscitando a necessidade de definir qual norma deveria prevalecer nessa hipótese. A questão em apreço é polêmica, e seu tratamento reveste-se de grande importância, em função do relevo que o Direito Internacional vem adquirindo como marco que visa a disciplinar o atual dinamismo das relações internacionais, dentro de parâmetros que permitam que estas se desenvolvam num quadro de estabilidade e de obediência a valores aos quais a sociedade internacional atribui maior destaque. Em geral, a doutrina examina a matéria com base em duas teorias: o dualismo e o monismo.
· DUALISMO: É a teoria cuja principal premissa é a de que o Direito Internacional e o Direito interno são dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, cujas normas não poderiam entrar em conflito umas com as outras.
· Duas ordens jurídicas distintas: uma nacional e outra internacional;
· Impossibilidade de conflito entre elas;
· Necessidade de incorporação por meio de dei ou ato interno. 
Necessita de lei para ser incorpora em algum ponto.
RADICAL
DUALISMONão há necessidade da lei. Necessita de ato interna com aprovação do parlamento para incorporação da norma internacional.
MODERADO
· MONISMO: O monismo fundamenta-se na premissa de que existe apenas uma ordem jurídica, com normas internacionais e internas, interdependentes entre si.
· Um só ordenamento jurídico: nacional e internacional;
· Possibilidade de conflito entre elas;
· Não há necessidade de diploma interno (lei) para incorporação.
A norma nacional prevalece sobre a internacional 
NACIONALISTA
MONISMO A norma nacional pode ser considerada em algum ponto.
A norma internacional prevalece até sobre a constituição.
RADICAL
MODERADO
INTERNACIONALISTA
OBS: A doutrina interna diz que o Brasil adora a teoria monista nacionalista.
· FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
Instrumentos ou processos pelos quais surgem ou se permitem identificar as normas jurídicas. As fontes são as razões que determinam a produção das normas jurídicas, bem como a maneira como elas são reveladas.
· Fontes materiais: são as fontes que determinam a elaboração de certa norma jurídica. São os fatos que demonstram a necessidade e a importância da formulação de preceitos jurídicos, que regulem certas situações.
Exemplo de fonte material foi a II Guerra Mundial, cujas atrocidades evidenciaram a relevância de proteger a dignidade humana, impulsionando a negociação e a consagração de algumas das principais normas internacionais de direitos humanos.
· Fontes formais: São o modo de revelação e exteriorização da norma jurídica e dos valores que esta pretende tutelar, representadas pelas normas de Direito positivo. 
· Fontes formais estatuárias: 
O artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (CIJ) indica a existência das seguintes fontes de Direito Internacional: 
a) as convenções internacionais (tratados), quer gerais, quer especiais, que estabeleçam regras expressamente reconhecidas pelos Estados litigantes; 
 b) o costume internacional, como prova de uma prática geral aceita como sendo o direito; 
c) os princípios gerais de direito, reconhecidos pelas nações civilizadas;
d) sob ressalva da disposição do Artigo 59, as decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações, como meio auxiliar para a determinação das regras de direita. 
ATENÇÃO: NÃO HÁ HIERARQUIA DE FONTES!!
· Fontes formais extraestatutárias:
a) Atos unilaterais de Estados
b) Atos unilaterais de organizações internacionais/decisões de organizações internacionais
c) Jus cogens
d) Soft Law
· TRATADOS:São acordos escritos, firmados por Estados e organizações internacionais dentro dos parâmetros estabelecidos pelo Direito Internacional Público, com o objetivo de produzir efeitos jurídicos no tocante a temas de interesse comum.
Os tratados possuem caráter notadamente de instrumento criado para a convergência de vontades dos atores competentes; O conteúdo dos tratados é estabelecido pelos próprios Estados ou organizações internacionais. Adotam a forma escrita e, por isso, são considerados acordos formais. Regulam temas de interesse comum; em caso de descumprimento, possibilidade de sanção.
· ESPÉCIES DE TRATADOS:
· Acordo: atos internacionais com reduzido número de participantes. Geralmente são tratados de cunho econômico, financeiro, comercial e cultural;
· Acordo por troca de notas: para assuntos de natureza administrativa, formado por uma nota diplomática de um proponente e uma nota de resposta. Dispensa aprovação congressual se não acarretar compromissos gravosos ao patrimônio;
· Ajuste complementar: visa a detalhar ou a executar outro tratado de escopo mais amplo; 
· Ato ou ata: refere-se a uma forma de tratado que estabelece regras de Direito; 
· Carta: tratado que cria organizações internacionais, estabelecendo seus objetivos, órgãos e modo de funcionamento, exemplo, carta da ONU; 
· Compromisso: tratado que determina a submissão de um litígio a um foro arbitral; 
· Concordata: aplica-se somente a compromissos firmados pela Santa Sé em assuntos de interesse religioso; 
· Convenção: empregado em acordos multilaterais que visam estabelecer normas gerais de Direito Internacional em temas de grande interesse mundial, como os tratados de direitos humanos; 
· Convênio: destina-se a regular a cooperação bilateral ou multilateral de natureza econômica, comercial, cultural, jurídica, científica e técnica, normalmente em campos mais específicos; 
· Declaração: usada para consagrar princípios ou afirmar a posição de alguns Estados acerca de certos fatos; 
· Memorando de entendimento: é a modalidade de ato internacional voltada a registrar princípios gerais que orientarão as relações entre os signatários; 
· Modus vivendi: é forma de tratado destinada a instrumentos de menor importância e de vivência temporária, normalmente servindo para definir a situação das partes enquanto estas não avançam em outros entendimentos.
· CLASSIFICAÇÃO DOS TRATADOS 
· Número de partes: 
Bilaterais: quando são celebrados por duas partes
Multilaterais: quando concluídos por três ou mais partes
· Procedimento de Conclusão: 
Forma solene: há várias etapas de verificação da vontade do Estado.
 Forma simplificada: Requer menos etapas de expressão do consentimento.
· Execução: 
Transitórios: Criam situações que perduram no tempo, mas cuja realização é imediata.
Permanentes: são aqueles cuja execução se consuma durante o período em que estão em vigor.
· Natureza das normas:
 Tratados-contrato: visam a conciliar interesses divergentes entre as partes, estando voltados a regular questões existentes entre ambas.
Tratados-lei: Também conhecidos como tratados-normativos, estabelecem normas gerais de Direito Internacional, a partir da vontade convergente.
· Efeitos: 
Restrito às partes: Prevalece o entendimento de que as normas internacionais vinculam apenas os sujeitos que concordaram em se submeter a elas.
Alcançando terceiros: Atinge terceiro sem seu consentimento. Ex: quando 2 Estados assinam um tratado de fronteira e atinge outros países vizinhos. 
· Adesão:
Abertos: permitem a adesão posterior de Estados que não participaram de sua conclusão.
Fechados: não permitem adesão posterior.
· CONDIÇÕES DE VALIDADE: 
1. Capacidade das partes - Entes com capacidade para celebrar tratados: 
1.1. ESTADOS: Podem celebrar tratados por serem soberanos. Um Estado da federação brasileira não pode celebrar tratados, embora tenha capacidade de atuação na ordem internacional e deva, como parte da República Federativa do Brasil, observar os compromissos internacional assumidos pelo Estado brasileiro no exterior. No Brasil, a Constituição Federal estabelece que a União é o ente federativo responsável pela conclusão de tratados. A autoridade competente para celebrar tratados em nome do Brasil é o Presidente da República. 
1.2. ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: Podem concluir tratados independentemente de seus membros e até contra a vontade de alguns dos Estados que dela façam parte. Podem ainda celebrar tratados com seus próprios membros, com terceiros Estados ou com organizações internacionais. Só celebram tratados relativos a seus objetivos. Capacidade derivada de concluir tratados, visto que a decisão é dos Estados que a criaram.
1.3. SANTA SÉ, BELIGERANTES, INSURGENTES E OS BLOCOS REGIONAIS: Celebram tratados por meio dos órgãos aos quais atribuem competência para tal.
2. Habilitação de seus agentes: Não basta a capacidade do agente é preciso ainda que este seja habilitado para celebrar tratado. A maioria dos Estados estabelece interlocutores similares para os atos relativos à feitura dos tratados, como os Chefes de Estados e de Governos e os agentes diplomáticos. Para quem não incorporar nenhuma dessas funções, basta que esteja investido de plenos poderes para concluir tratados. Nesse sentido o Governador ou o Prefeito de uma cidade brasileira poderiam firmar tratados, desde que portem a Carta de Plenos Poderes, conferido pelo Presidente da República
3. Objeto lícito: Não devem os tratados violar normas internacionais já existentes, a não ser para substituí-las por outras mais consentâneas com a realidade internacional. 
4. Consentimento regular: Os tratados não serão válidos sem o consentimento dos signatários, a vontade deve se livre e não estar influenciada por vícios ou distorções que possam levar a que o tratado não expresse os legítimos anseios das partes envolvidas.
ATENÇÃO: reiteramos que, ainda que se admita a personalidade internacional de entes como o indivíduo, as empresas e as ONGs, é de se ressaltar enfaticamente que estes não contam com capacidade de celebrar tratados.
· PROCESSO DE ELABORAÇÃO DOS TRATADOS: 
· A NEGOCIAÇÃO: é a fase inicial do processo de elaboração dos tratados, dentro a qual as partes discutem e estabelecem os termos do ato internacional. A competência para a condução das negociações é das autoridades competentes para concluir os tratados. No Brasil a competência para a negociação repousa, do ponto de vista orgânico, na União em termos de autoridades competentes, ao Presidente da república, a quem cabe, em caráter privativo manter relações com Estados estrangeiros, deste modo já que é privativa a competência pode ser delegada a outras autoridades.
· A ASSINATURA: é o ato pelo qual os negociadores, ao chegar a um acordo sobre os termos do tratado, encerram as negociações, expressam sua concordância com o teor do ato internacional, adotam e autenticam seu texto e, por fim, encaminham o acordo para etapas posteriores da formação do ato internacional. A assinatura é, pois, apenas uma anuência preliminar, que não vincula as partes a observar os termos do ato, o que só ocorrerá a partir de uma aceitação definitiva, feita pela ratificação, e da entrada em vigor do instrumento. Por outro lado, há tratados que obrigam as partes apenas com a assinatura. Enquanto o tratado não entrar em vigor, a assinatura obriga os signatários a não atuar de modo a comprometer seu objeto.
· A RATIFICAÇÃO: É o ato pelo qual o Estado, após reexaminar um tratado assinado, confirma seu interesse em concluí-lo e estabelece, no âmbito internacional, o seu consentimento em obrigar-se por suas normas. É aceitação definitiva do acordo. A ratificação é ato discricionário (livre de condições). 
No Brasil a ratificação, a depender do caso, necessita de autorização congressual. Cabe destacar que a autorização congressual para a ratificação não obriga a autoridade competente a praticar o ato, o qual, cabe reiterar, é discricionário.
Em todo caso, o tratado, quando ratificado pelo Brasil, deverá também ser promulgado por meio de decreto do Presidenteda República.
· EFEITOS DOS TRATADOS SOBRE AS PARTES E SOBRE TERCEIROS: O tratado em vigor aplica-se, em princípio, somente aos entes estatais e organizações internacionais que o celebraram. A possibilidade de que os atos internacionais repercutam sobre partes não-contratantes depende, em geral, do consentimento destas. Nada impede, ainda, que uma regra prevista em um tratado se torne obrigatoriamente para outros sujeitos de Direito Internacional como regra costumeira. Em todo caso, há tratados que geram efeitos para terceiros independentemente do consentimento destes, como um acordo que fixa a fronteira entre dois Estados. O art. 26 da Convenção de Viena de 1969 determina que “Todo tratado em vigor obriga as partes e deve ser cumprido por elas de boa fé”. O dispositivo em apreço estabelece o princípio do pacta sund servanda como base de todo o Direito dos Tratados.
· A EXECUÇÃO: do tratado obedece a um princípio geral do Direito: o de que suas normas não retroagem, salvo disposição em contrário, constante do próprio acordo ou de outra forma de acerto entre as partes. Pode-se afirmar, portanto, que os tratados geram, via de regra, efeitos ex nunc
· A ADESÃO: é, portanto, o ato pelo qual o Estado ou organização internacional manifesta sua vontade de se tornar parte de um tratado já assinado ou já em vigor. Fundamenta-se nas exigências de praticidade das relações internacionais, impedindo que, a cada vez que um ente queira se comprometer com um tratado, se inicie a negociação de novo ato internacional.
· EXTINSÃO E SUSPENÇÃO DOS TRATADOS: A extinção do tratado refere-se ao desaparecimento do acordo do ordenamento jurídico, deixando seus preceitos de gerar efeitos jurídicos em caráter permanente.
Os tratados extinguem-se, fundamentalmente, pela vontade comum das partes, pela vontade de uma parte e pela alteração das circunstâncias que motivaram sua celebração. Os tratados multilaterais podem ser extintos pela vontade comum dos signatários (aquele que assina). 
Em princípio, o descumprimento do tratado não é causa para sua extinção, ensejando apenas a possibilidade de sanções para o ente que violou suas normas.
· DENUNCIA: No Brasil, a denúncia ainda é ato privativo e discricionário do Presidente da República, materializado por meio de Decreto e que, por meio enquanto, não se encontra sujeito à autorização prévia ou referendo posterior do Congresso Nacional.
· INCORPORAÇÃO AO DIREITO INTERNO: A execução das normas internacionais é facilitada dentro dos Estados a partir de sua incorporação ao Direito Interno, também conhecida como internalização, que é o processo pelo qual os tratados passam a também fazer parte do ordenamento jurídico nacional dos entes estatais, adquirindo status semelhante ao das demais espécies normativas da ordem estatal. O Brasil adota o modelo tradicional, pelo qual o Presidente incorpora o tratado ao ordenamento nacional através de um decreto e determina a publicação no Diário Oficial da União.
· SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL:
PERSONALIDADE INTERNACIONAL: A personalidade refere-se à aptidão para a titularidade de direitos e de obrigações. Associa-se à capacidade, que é a possibilidade efetiva de que uma pessoa, natural ou jurídica, exerça direitos e cumpra obrigações. No direito das gentes essa personalidade é capacidade de atuar diretamente na sociedade internacional que comporta: 
a. O poder de criar as normas internacionais,
b. A aquisição e o exercício de direitos e obrigações fundamentadas nessas normas 
c. E a faculdade de recorrer a mecanismos internacionais de solução de controvérsias.
 A doutrina vem admitindo a existência de novos sujeitos de Direito Internacional, além dos clássicos. Essas novas pessoas internacionais são: os indivíduos, empresas e ONG’s. mas essas pessoas não têm capacidade para celebrar tratados, são sujeitos fragmentários.
Porém parte da doutrina, especificamente REZEK, entende que empresas e indivíduos não são sujeitos do DIP. Segundo Francisco Rezek: “A percepção do indivíduo como personalidade internacional pretende fundar-se na lembrança de que certas normas internacionais criam direitos para as pessoas, ou lhes impõe deveres. É preciso lembrar, entretanto, que indivíduos e empresas – diversamente dos Estados e das organizações – não se envolvem, a título próprio, na produção do acervo normativo internacional, nem guardam qualquer relação direta e imediata com essa ordem.
Sujeitos do DIP:
· O ESTADO: É o ente composto por um território onde vive uma comunidade humana governada por um poder soberano e cujo aparecimento, cabe desde logo destacar, não depende da anuência de outros membros da sociedade internacional. A soberania é um atributo exclusivo dos Estados. 
· ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS: São entidades criadas e compostas por Estados por meio de tratado, com arcabouço institucional permanente e personalidade jurídica própria, com vistas a alcançar propósitos comuns. Podem celebrar tratados e recorrer a mecanismos internacionais de solução de controvérsias. A doutrina entende que sua personalidade é derivada. 
· SANTA SÉ: Santa Sé x Vaticano, entes distintos possuindo como vínculo a Igreja Católica Apostólica Romana. A Santa Sé ocupa-se da diplomacia do Vaticano.
· O INDIVÍDUO: A doutrina rendeu-se ao pensamento progressista de conferir ao indivíduo personalidade internacional, agindo na sociedade internacional também independentemente do Estado. Os tratados de Direitos Humanos trazem o indivíduo como ator em sua defesa, podendo este pleitear tais direitos perante Cortes Internacionais. Também os indivíduos devem cumprir os preceitos internacionais sob pena de responder perante Cortes Internacionais também. Mas o ser humano NÃO PODE celebrar tratados.
· ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS: Entidades privadas sem fins lucrativos que atuam em áreas de interesse público, inclusive em típicas funções estatais. Atuam em campos como direitos humanos e meio ambiente. Não podem celebrar tratados. São exemplos: Greenpeace, Cruz Vermelha, Comitê Olímpico Internacional (COI), WWF etc.
· EMPRESAS: Atuam, principalmente na seara comercial. São empresas multe- e transnacionais. Obrigam-se a padrões internacionais mínimos, normas trabalhistas internacionais etc. As empresas podem celebrar instrumentos jurídicos com estados e organizações internacionais, que não serão, porém, tratados, mas apenas contratos, como aqueles concluídos internamente entre entes privados e o Estado, ou instrumentos não vinculantes, como protocolos de intenções.
· BELIGERANTES: Os beligerantes são movimentos contrários ao governo de um Estado, que visam conquistar o poder ou a criar um ente estatal, e cujo estado de beligerância é reconhecido por outros membros da sociedade internacional. 
 Ao reconhecer a beligerância, os beligerantes obrigam-se a observar as normas aplicáveis aos conflitos armados e a possibilidade de que firmem tratados com Estados neutros. O Estado onde atue o beligerante fica isento de qualquer responsabilização internacional, devendo permanecer neutro. 
· INSURGENTES: são grupos que também se revoltam contra governos, mas suas ações assumem proporções menores. É ato discricionário o reconhecimento da insurgência.
· NAÇÕES EM LUTA PELA SOBERANIA: são movimentos de independência nacional.
· BLOCOS REGIONAIS: São mecanismos de integração regional, onde surgem a partir de tratados, celebrados entre os Estados que o compõe, funcionam com acordos e regras fixadas em tratados e por modalidades normativas peculiares. Ex: Mercosul, NAFTA, União Europeia. Dependendo da proximidade entre seus membros os blocos regionais podem agir autonomamente nas relações internacionais, ganhado personalidade jurídica própria. Ou seja: É possível que nem todos os blocos regionais tenham personalidade jurídica de direito das gentes, o que dependerá, fundamentalmente, do interesse de seus integrantes. O Mercosul possui personalidade jurídica internacional.
· ORGÃOS DO ESTADO NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS: 
são os indivíduos encarregados de representar os Estados, que sãopessoas jurídicas, no campo do relacionamento externo, tendo competência para administrar a dinâmica das relações estatais com outros Estados, organizações internacionais e demais sujeitos de Direito Internacional Público, agindo em nome do Estado. Essa representação vem sendo feita pelo Chefe de Estado, Chefe de Governo, Ministro das Relações Exteriores, agentes diplomáticos e agentes consulares. No Brasil chefe de estado e de governo se encontram na mesma pessoa. 
Chefe de Estado: é o principal órgão do Estado nas relações internacionais e, portanto, é o principal representante estatal na sociedade internacional. No Brasil, as funções do Chefe de Governo, estão elencadas na Constituição Federal, sendo elas: Manter relações com Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos; Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional; 
Ministro das relações exteriores: É o principal assessor do Chefe de Estado ou do Chefe de Governo na formulação e execução da política externa. O Ministério da Relações Exteriores é o órgão governamental encarregado de assessorar o Chefe de Estado e a administração pública como um todo em matéria internacional.
AGENTE DIPLOMÁTICO: São os funcionários do Estado encarregados essencialmente de representá-lo em suas relações internacionais. Possuem as funções de: Proteger os interesses do Estado acreditante (o que envia agentes diplomáticos) perante nacionais do Estado acreditado (é o que recebe); negociar com o governo do Estado acreditado; Inteirar-se, por todos os meios lícitos, das condições existentes e da evolução dos acontecimentos do Estado acreditado ou das OI junto à qual atuam e informar o Estado acreditante a respeito; Promover relações amistosas e desenvolver as relações econômicas, culturais e científicas entre o Estado acreditante e o acreditado. O embaixador é o chefe da missão diplomática, nomeado pelo Chefe de Estado que representa, enquanto exercer suas funções, é diplomata. 
AGENTES CONSULARES: São funcionários de um Estado encarregado essencialmente de oferecer a seus nacionais a proteção e assistência cabíveis no exterior. A atividade consular é regulada pela Convenção de Viena sobre Relações Consulares. No geral protege os interesses do Estado que o envia e de seus nacionais, pessoa física ou jurídica. Compete-lhe a função notarial e de registro civil, emissão de documentos de seu Estado que sejam de interesses de seus nacionais no exterior, emissão de vistos a estrangeiros. Oferece proteção, ajuda e assistência possível a nacionais no exterior, como aqueles que estão em conflito com a lei, doentes etc. Também resguarda direitos de nacionais no caso de sucessão por morte, interesses de menores e incapazes.
Defende o direito do nacional no estrangeiro 
AGENTE CONSULAR 
Representa o Estado em suas relações internacionais 
AGENTE DIPLOMÁTICO 
Privilégios e imunidades: No âmbito da missão diplomática, os membros do quadro diplomático de carreira gozam de ampla imunidade de jurisdição penal e civil. O pessoal subalterno ou pessoal de serviços da missão diplomática, custeado pelo Estado acreditante, só goza de imunidades no que concerne a seus atos de ofício, a sua estrita atividade funcional. Já os privilégios consulares se assemelham àqueles que cobrem o pessoal de serviços da missão diplomática. Os cônsules e funcionários consulares gozam de inviolabilidade física e de imunidade ao processo, penal ou cível, apenas no tocante aos atos de ofício. Um privilégio assim limitado não como se estender aos membros da família nem a instalações residenciais.
· RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL:
 A responsabilidade internacional é o instituto que visa a responsabilizar determinado Estado pela prática de um ato atentatório ao Direito Internacional perpetrado contra outro Estado. Não só os atos ilícitos são sujeitos a responsabilização, mas também os lícitos, que tenham potencial de causar dano a outros atores internacionais. A responsabilidade internacional não se confunde com a responsabilidade penal internacional. 
Quanto a natureza jurídica a responsabilidade internacional pode ser explicada de acordo com três teorias:
· Teoria Subjetivista: Quando se deve comprovar o dolo 
· Teoria Objetivista: Não precisa de comprovação da culpa 
· Teoria Mista: Pra quem entende que em caso de AÇÃO=OBJETIVA e em caso de OMISSÃO=SUBJETIVA. 
A responsabilidade pode ser:
· Comissional ou omissional (Tipo de conduta);
· Convencional (viola um tratado) ou delituosa(viola um costume);
· Direta ou indireta (autoria do ato);
· Atos ilícitos ou lícitos (atos que ensejam a responsabilidade).
Elementos essenciais: ato ilícito, imputabilidade e danos.

Outros materiais