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REGIÃO GLUTEA E COXA POSTERIOR

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Talita Goecking Ruas 
 
1 
REGIÃO GLÚTEA 
A região glútea é uma massa muscular localizada atrás da articulação do quadril. 
Essa massa, além de ajudar na mobilidade do membro inferior, ela ajuda 
também na estabilização da articulação do quadril, que é uma articulação que 
liga a coluna vertebral ao membro inferior. A outra articulação da coxa é na sua 
extremidade inferior onde ela faz articulação com a tíbia e com a patela chamada 
de articulação do joelho. 
Todos os músculos estriados esqueléticos são envolvidos por uma membrana 
conjuntiva chamada de fáscia muscular. Na verdade, essa fáscia é como um 
macacão de silicone continuo em todo o corpo que muda de nome de acordo 
com a região na qual ela se apresenta, porém ela é uma membrana conjuntiva 
só. Na coxa, a fáscia que reveste o abdome é continua com a fáscia da região 
glútea e que se continua na coxa. Na coxa, a fáscia muscular recebe o nome de 
fáscia lata. Na região lateral da coxa, além do conjuntivo e do colágeno 
característico das fáscias musculares, essa fáscia recebe fibras provenientes de 
tendões de músculos que vão se fixar na fáscia. Então, na região lateral a fáscia 
lata é mais espessada e recebe o nome de trato ilíotibial (fáscia espessada na 
sua borda lateral). Essa fáscia é espessada porque ela recebe fibras de inserção 
distal de dois músculos: m. glúteo máximo e m. tensor da fáscia lata. 
Os músculos glúteos estão localizados atrás da articulação do quadril, porém 
eles são divididos em 2 grupos: grupo superficial e o grupo profundo. 
O grupo superficial dos músculos glúteos estão distribuídos em camadas 
que, de fora para dentro, é o m. glúteo máximo, m. glúteo médio e m. glúteo 
mínimo. Esses músculos constituem o grupo superficial, são classificados como 
músculos largos, porque o comprimento e a largura das fibras são 
aproximadamente iguais e esses músculos estão dispostos em três camadas: 
superficial, média e profunda. 
Quando se retira o grupo superficial, identifica-se os músculos curtos da região 
glútea que são chamadas de músculos profundos da região glútea. Os 
músculos são chamados de curtos porque suas fibras musculares são muito 
pequenas e eles são profundos pois estão cobertos por outros músculos. Eles 
aparecem na seguinte sequência de superior para inferior: m. piriforme, m. 
 
Talita Goecking Ruas 
 
2 
gêmeo superior, m. obturatório interno, m. gêmeo inferior, m. quadrado 
femoral (ou da coxa) e o m. obturatório externo (não é identificado, pois ele 
está recoberto pelo m. quadrado femoral). 
A camada profunda, em conjunto, faz um movimento que é o de rotação lateral 
da coxa, que é quando se joga a coxa para o plano lateral da coxa. O m. 
quadrado femoral, além da rotação lateral da coxa, ele faz também a adução da 
coxa, ou seja, ajuda a aproximar a coxa da linha mediana (não é o principal 
adutor, mas ajuda no movimento). Ademais, na camada profunda não precisa 
saber inserção proximal e distal e todos os músculos são inervados por nervos 
que tem o mesmo nome do músculo. 
Esses nervos são provenientes do plexo lombrossacral que é formado pelo 
entrelaçamento dos ramos anteriores dos nervos L4-L5, S1-S2-S3. Ele não 
possui formação de troncos e fascículos, ele possui apenas a junção das raízes 
nervosas dando os nervos terminais. O nervo piriforme, n. obturatório, n. 
quadrado femoral, etc, são todos ramos do plexo lombossacral. Somente os 
ramos anteriores pois os ramos posteriores inervam as estruturas do dorso. 
 
 
mm glúteos
superficial
m. glúteo 
máximo
n. glúteo 
inferior
m. glúteo 
médio
n. gluteo 
superior
m. glúteo 
mínimo
n. glúteo 
superior
profunda
rotação lateral 
da coxa
m. piriforme n. piriforme
m. gêmeo 
superior
n. gêmeo 
superior
m. obturatório 
interno
n. obturatório 
interno
m. gêmeo 
inferior
n. gêmeo 
inferior
m. quadrado 
femural
n. quadrado 
femoral
m. obturatório 
externo
n. obturatório 
externo
 
Talita Goecking Ruas 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Associada a região glútea, lateralmente, temos o m. tensor da fáscia lata. 
Alguns autores colocam esse músculo na região glútea, pois ele é inervado pelo 
n. glúteo superior e outros autores o colocam na região da coxa, pois sua 
principal ação é nessa região. 
Músculo Glúteo Máximo 
Inserção 
proximal 
- Face posterior do sacro e 
cóccix 
- Ligamento sacrotuberal 
- Crista ilíaca 
Inserção distal - Trato íleotibial da fáscia lata 
- Tuberosidade glútea do 
fêmur 
Inervação - Nervo Glúteo inferior 
Ação - Extensão (joga a coxa para 
trás) e rotação lateral da coxa 
 
O músculo mais superficial e mais volumoso da coxa é o m. glúteo máximo. 
Esse músculo é muito utilizado na prática como músculo de injeções 
intramusculares porque ele tem um grande número de fibras musculares e isso 
aumenta a absorção do medicamento. Porém, não se pode fazer a injeção em 
 
Talita Goecking Ruas 
 
4 
qualquer região desse músculo. Para isso, traça-se duas linhas imaginárias, uma 
vertical e uma horizontal, passando pelo ponto médio longitudinal e transversal 
e no ponto de cruzamento dessas linhas, coloca-se três dedos acima para 
marcar a região da injeção intramuscular. Então, ao traçar essas linhas 
imaginárias, divide-se o m. glúteo máximo em 4 quadrantes: superomedial, 
súperolateral, ínferomedial e inferolateral. As injeções intramusculares são 
aplicadas no quadrante súperolateral, pois é o quadrante no qual se encontra 
o menor número de ramificações de vasos e de nervos, não correndo o risco de 
pinçar algum nervo ou perfurar algum vaso. 
 
 
 
 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
5 
Músculo glúteo médio 
Inserção 
proximal 
- Face externa do ílio entre 
as linhas glúteas posterior e 
anterior 
Inserção distal - Trocânter maior do fêmur 
Inervação - Nervo glúteo superior 
Ação - Abdução e rotação medial 
da coxa 
 
Músculo glúteo mínimo 
Inserção 
proximal 
- Face externa do ílio entre as 
linhas glúteas anterior e 
inferior 
Inserção distal - Trocânter maior do fêmur 
Inervação - Nervo Glúteo superior 
Ação - Abdução e rotação medial da 
coxa 
 
Músculo Piriforme 
 
Inervação - Nervo Piriforme 
Ação - Rotação lateral da coxa 
 
 
 
 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
6 
Músculo Gêmeo Superior 
Inervação - Nervo Gêmeo superior 
Ação - Rotação lateral da coxa 
 
 
Músculo Obturatório interno 
 
Inervação - Nervo Obturatório 
Ação - Rotação lateral da coxa 
 
 
 
Músculo Gêmeo inferior 
 
Inervação - Nervo Gêmeo Inferior 
Ação - Rotação lateral da coxa 
 
 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
7 
Músculo Quadrado Femoral 
 
Inervação - Nervo Quadrado Femoral 
Ação - Rotação lateral da coxa 
 
 
Músculo Obturatório Externo (não identificado 
na prática) 
 
Inervação - Nervo Obturatório 
Ação - Rotação lateral da coxa 
- Adução da coxa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
8 
COXA POSTERIOR 
Na região posterior só tem três músculos e essa região é dividida em um 
compartimento medial e um compartimento lateral. No compartimento lateral da 
coxa tem o m. bíceps femoral ou bíceps da coxa. Se ele é bíceps, o músculo 
tem duas cabeças: uma cabeça longa e uma cabeça curta. O compartimento 
medial e posterior da coxa tem dois músculos: m. semitendinoso e o m. 
semimembranoso. O semitendinoso é o superficial e o semimembranoso é 
profundo, formando uma conchinha, identificando na peça somente suas bordas. 
A coxa posterior é falada junto com a região glútea porqueo músculo glúteo 
máximo ele recobre a inserção proximal dos músculos posteriores da coxa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
mm. posterior da 
coxa
lateral
m. bíceps femoral ou 
bíceps da coxa
cabeça longa
cabeça curta
medial
m. semitendinoso superficial
m. semimembranoso
profundo (vizualiza-
se somente as 
bordas)
 
Talita Goecking Ruas 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os músculos posteriores da coxa são conhecidos em conjunto pelos músculos 
isquiotibiais ou músculos do jarrete. Tirando a cabeça cursa do bíceps femoral, 
todos os 3 músculos têm inserção proximal comum: tuber isquiático. A cabeça 
curta do bíceps femoral está inserida na linha áspera do fêmur. 
A cabeça longa do bíceps femoral, o m. semitendinoso e o m. semimebranoso 
cruzam duas articulações: a articulação do quadril e a articulação do joelho 
e, por isso, são chamados de músculos biarticulares, pois são capazes de agir 
nas duas articulações. A cabeça curta do bíceps não é biarticulada, não cruza 
a articulação do quadril. Esse músculo só age na articulação do joelho. 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
10 
Entre os músculos piriforme e gêmeo superior emerge o maior nervo do nosso 
corpo que é o nervo ciático. Esse nervo é o principal do plexo lombossacral e o 
principal responsável pela inervação dos músculos do membro inferior. Na 
região do terço médio e posterior da coxa, esse nervo ciático se divide em duas 
partes: uma lateral chamada de n. fibular comum e uma parte medial chamada 
de nervo tibial. O fibular comum é curto pois termina na cabeça da fíbula e o 
tibial é longo pois vai até o tornozelo. 
Alguns autores dizem que a inervação dos mm. Isquiotibiais é feita pelo nervo 
ciático, enquanto outros autores dividem que a cabeça curta do bíceps femoral 
é inervada pelo nervo fibular comum e os outros 3 pelo nervo tibial. 
Músculo bíceps femoral 
Inserção 
proximal 
- Cabeça longa: 
tuberosidade isquiática 
- cabeça curta: linha 
áspera 
Inserção distal - cabeça da fíbula 
Inervação - nervo isquiático 
Ação - Extensão da coxa (a 
cabeça curta não faz 
extensão da coxa pois ele 
não tem uma fixação no 
quadril) 
- Flexão da perna 
- Rotação lateral da perna 
 
 
 
 
 
 
 
Talita Goecking Ruas 
 
11 
Músculo semitendinoso 
 
Inserção 
proximal 
- tuberosidade isquiática 
Inserção distal - superfície medial da 
tuberosidade da tíbia (pata 
de ganso) 
Inervação - Nervo tibial 
Ação - Extensão da coxa 
- Flexão da perna 
- Rotação medial da perna 
 
Músculo Semimembranoso 
 
Inserção 
proximal 
- Tuberosidade isquiática 
Inserção distal - Côndilo medial da tíbia 
Inervação - nervo isquiático 
Ação - Extensão da coxa 
- Flexão da perna 
- Rotação medial da perna

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