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História do Direito Brasileiro avIII

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História do Direito Brasileiro
Revisão para AV III
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I. Na visão Portuguesa: A terra sem FÈ, sem LEI e sem REI.
Os habitantes originais do território que hoje é o Brasil eram múltiplos, em tribos, etnias, línguas, das várias línguas, a mais utilizada era o tupi, que não tinha a pronúncia da letra “F”, da letra “L” ou da letra “R”, o que foi utilizado pelos portugueses como uma forma de depreciação do índio porque, em se partindo de uma comparação com os europeus da época, como os índios não eram cristãos, não tinham fé, como não legislavam, não tinham lei, como não tinham um chefe supremo, não tinham rei.
Obs. Para europeus já acostumados com a centralização política de uma monarquia absoluta era estranho não identificar alguém nas tribos com poder que pudesse ser colocado acima dos demais.
II. Colônia de exploração no “sistema mercantilista” português
No sistema mercantilista português, o Brasil dos primeiros tempos não era em nada interessante para Portugal, as índias orientais e seus imensos e garantidos lucros eram mais interessante. Isto se explica pelo fato de que os lusitanos, comerciantes exemplares, se interessavam apenas por lugares que eram habitados por povos que conhecessem o sistema de trocas e produzissem excedentes e este não era o caso do índios da America portuguesa.
Obs. O que havia de interessante era a árvore que servia para a extração de tintas para panos, o PAU-BRASIL
III. Doutrina econômica do capitalismo comercial.
Portugal não tinha condições financeiras e humanas para empreender uma posse em um território tão vasto quanto era o brasil. A solução encontrada foi uma espécie de “privatização” da colonização: as capitanias hereditária, pedaços de terras eram doados em usufruto hereditário e os donatários- maneira que eram chamados aqueles que receberiam uma capitania, ficariam responsáveis pelos investimentos de colonização.
III.I- Intervenção do estado na economia 
As Capitanias Hereditárias, enquanto sistema de colonização, foram um fracasso considerável, somente duas, a de Pernambuco e são Vicente conseguir obter êxito montando um esquema produtivo baseado em fortuna própria e ajuda financeira de grupos estrangeiros. O fracasso das outras capitanias deveu-se principalmente ao desinteresse dos indivíduos que receberam as capitanias, geralmente nobres e mercadores que não arriscariam sua fortuna em um empreendimento extremamente arriscado.
Obs. Portugal concluiu que era necessária uma maior atuação do governo metropolitano na colônia com vistas a produzir o resultado que o sistema de capitanias não conseguiu alcançar. Foram transferidos para colônia os princípios de administração local através do município, com organização e atribuições políticas, administrativa e judiciárias semelhantes as da metrópole, seguindo a legislação metropolitana. A criação do governo-geral em 1548, enquanto as capitanias hereditárias os donatários recebiam poderes soberanos, os governadores estariam, ao mesmo tempo, sujeitos diretamente ao poder metropolitano e sujeitando a colônia a esse controle.
Cabia ao governador –geral coordenar a defesa de terra contra ataques instalando fortes, conservando-os, construindo navios e armando colonos.
O regimento exigia também que o governador desse sesmaria( instituto jurídico português que normalmente a distribuição de terras destinadas a produção.)
Como auxiliares dos governadores foram instituídos ainda três cargos, cada qual com regimento próprio:
O provedor-mor cuidava das rendas, fiscalizava o trafico marítimo, fazia inventários e supervisionava a escrituração.
O capitão-mor tinha entre suas atribuições a defesa da costa, o comando da esquadra e a repressão dos nativos rebeldes.
O ouvidor-mor, com função jurídica administrativa, este último situava-se como a maior autoridade da justiça na colônia.

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