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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA CONCURSOS TST 2007/2008 TÉCNICO JUDICIÁRIO V_RG_S MATERIAL GRÁTIS PARA CONCURSOS: WWW.REIDOSCONCURSOS.BLOGSPOT.COM ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 2 1.0 – Administração Financeira Pode-se definir Finanças como a arte e a ciência de administrar fundos. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupam-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos. 1.1 - Finanças é a aplicação de uma série de princípios econômicos e financeiros objetivando a maximização da riqueza da empresa e do valor das suas ações. 1.2 - O que é maximização da riqueza É a contribuição para o valor da empresa pela seleção daqueles investimentos que possuem a melhor compensação entre risco e retorno. E como se define compensação entre risco e retorno? Dado um nível de risco, é a taxa desejada de retorno que justifica a execução de um investimento. 2.0 - O que faz o Administrador Financeiro A função de gestão financeira geralmente é associada a um alto executivo da empresa, denominado freqüentemente diretor financeiro ou vice-presidente de finanças. O vice-presidente de finanças coordena as atividades do tesoureiro e do controlador. A controladoria preocupa-se com a contabilidade de custos e a contabilidade financeira, com os pagamentos de impostos e com os sistemas de informação gerencial. A tesoureira responsabiliza-se pela gestão do caixa e da área de crédito da empresa, por seu planejamento financeiro, e pelos gastos de investimento.Numa empresa menor, o tesoureiro e o controlador talvez sejam a mesma pessoa, não se encontrando dois departamentos distintos. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 3 2.1 - Decisões de Administração Financeira O administrador financeiro deve preocupar-se com três tipos básicos de questões: 2.1.1 - Orçamento de Capital: Processo de planejamento e gestão dos investimentos de uma empresa em longo prazo. Nessa função o administrador financeiro procura identificar as oportunidades de investimento cujo valor para a empresa é superior a seu custo de aquisição. Em termos amplos, isto significa que o valor do fluxo de caixa gerado por um ativo supera o custo desse ativo. 2.1.2 - Estrutura de Capital: Combinação de capital de terceiros e capital próprio existente na empresa. O administrador financeiro tem duas preocupações, no que se refere a essa área. Primeiramente, quanto deve a empresa tomar emprestado? Em segundo lugar, quais são as fontes menos dispendiosas de fundos para a empresa? Além destas questões, o adm. financeiro precisa decidir exatamente como e onde os recursos devem ser captados, e, também, cabe ao adm. financeiro a escolha da fonte e do tipo apropriado de recurso que a empresa, por ventura, tomará emprestado. 2.1.3 - Administração do Capital de Giro: Capital de giro são os ativos e passivos circulantes de uma empresa. A gestão do capital de giro de uma empresa é uma atividade diária que visa assegurar que a empresa tenha recursos suficientes para continuar suas operações e evitar interrupções muito caras. Estas três áreas de administração financeira – orçamento de capital, estrutura de capital e administração do capital de giro – são muito amplas. Cada uma delas inclui uma variedade de tópicos. Todas elas serão discutidas ao longo da disciplina. 3.0 - MODALIDADES DE ORGANIZAÇÕES DE EMPRESAS ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 4 3.1 - Firma Individual: Empresa de propriedade de um único indivíduo. É um tipo de empresa de criação mais simples e sujeita a menos regulamentação. O proprietário de uma firma individual tem direito a todo o lucro da empresa, porém tem responsabilidade ilimitada sobre as dívidas da mesma. Não há distinção entre rendimentos de pessoa física e de pessoa jurídica, de modo que o lucro da empresa é tributado como se fosse rendimento de pessoa física. A duração da firma individual é limitada pela vida do proprietário e o capital próprio, que pode ser reunido, é limitado à riqueza pessoal do proprietário. 3.2 - Sociedade Por Quotas: é semelhante a uma firma individual, excetuando- se o fato que tem dois ou mais proprietário (sócios). Numa sociedade geral, todos os sócios participam dos lucros e prejuízos, e todos têm responsabilidade ilimitada por todas as dívidas da empresa, e não apenas por uma porção delas. Numa sociedade limitada, um ou mais sócios gerais serão responsáveis pela gestão da empresa e terão responsabilidade ilimitada, mas haverá um ou mais sócios limitados que não terão participação ativa no negócio. A responsabilidade de um sócio limitado por dívidas da empresa é restrita ao montante que tenha contribuído para o capital da sociedade. A maneira pela qual os lucros ou prejuízos da sociedade são repartidos é descrita no contrato social. 3.3 - Sociedade por Ações: Empresa criada como entidade jurídica independente, formada por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas. A formação de uma sociedade por ações envolve a confecção de um documento de incorporação e um estatuto. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 5 A sociedade por ações é a forma superior de organização de empresas, no que diz respeito a levantar recursos e transferir a propriedade de um investidor a outro, mas apresenta a uma grande desvantagem: a dupla tributação. 4.0 - OBJETIVOS DA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA 4.1 - Maximização de Lucro: O objetivo mais geral da administração financeira é maximizar o valor de mercado do capital dos proprietários existentes, não importando se a empresa é uma firma individual, uma sociedade de pessoas (quotas) ou por ações. Em qualquer delas, as boas decisões financeiras aumentam o valor de mercado do capital dos proprietários. Pode-se dizer que a administração financeira tem três objetivos básicos: a - Manter a empresa em permanente situação de liquidez, como condição básica ao desenvolvimento de suas atividades. Uma empresa apresenta boa liquidez quando seus ativos e passivos são administrados convenientemente. O importante é manter os fluxos das entradas e saídas de caixa sob controle e conhecer antecipadamente as épocas em que irá faltar numerário. b - Obter novos recursos para planos de expansão, com base em estudos de viabilidade econômico-financeira e aos menores custos. a empresa deve ser perpetuada e, para tanto, tem de realizar investimentos em tecnologia, novos produtos, etc., que poderão sacrificar a rentabilidade atual em troca de maiores benefícios no futuro. A grande concorrência existente nas modernas economias de mercado obriga as empresas a se manterem tecnologicamente atualizadas. Nenhuma pode sentir-se segura em uma boa posição, porque a qualquer momento algum concorrente poderá surgir com um produto melhor e mais barato. Deste ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 6 modo, as empresas são impelidas a desenvolverem continuamente novos projetos e a tomarem decisões sobre a sua implantação. Normalmente isto significa a necessidade de vultuosas somas adicionais de recursos e uma elevaçãono risco do empreendimento. O retorno deve ser compatível com o risco assumido. Maior risco implica a expectativa de maior retorno. c - Assegurar o necessário equilíbrio entre os objetivos de lucro e os de liquidez financeira, quantificando os planos de expansão de acordo com as possibilidades de obtenção de recursos, próprios ou de terceiros. 5.0 - DECISÕES FINANCEIRAS BÁSICAS 5.1 - Investimentos: A preocupação primordial diz respeito à avaliação e escolha de alternativas de aplicação de recursos nas atividades normais da empresa. Consiste ainda num conjunto de decisões visando dar à empresa a estrutura ideal em termos de ativos – fixos e correntes – para que os objetivos da empresa como um todo sejam atingidos. Nessa área, o enfoque básico é a obtenção do maior resultado (retorno) possível, dado o risco que os proprietários da empresa estão dispostos a correr. 5.2 - Financiamento: O que se deseja fazer é definir e alcançar uma estrutura ideal em termos de fontes de recursos, dada a composição dos investimentos. É preciso compreender, desde já, que a função financeira, cuja finalidade é assessorar a empresa como um todo proporcionando-lhe os recursos monetários exigidos, não determina, por isso mesmo, quais as aplicações a serem feitas pela empresa. Isto decorre dos objetivos e das decisões da administração e/ou dos proprietários da empresa em um nível mais alto. À administração financeira resta ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 7 conseguir os recursos necessários para financiar essa estrutura de investimento ao mais baixo custo possível. 5.3 - Utilização (destinação) do lucro líquido: Há uma área de decisões também comumente conhecida pelo nome de política de dividendos, que se preocupa com a destinação dada aos recursos financeiros que a própria empresa gera em suas atividades operacionais e extra-operacionais. É nesta área que surgem as indicações mais claras do inter-relacionamento das áreas de investimento, financiamento e utilização do lucro líquido. O inter- relacionamento deve-se ao fato indiscutível de que o lucro retido pela empresa (ou seja, o lucro não pago sob a forma de dividendos em dinheiro) constitui-se numa de suas fontes de recursos. Logo, também é problema das decisões de financiamento determinar quanto do lucro líquido disponível deve ser retido, com a decisão complementar forçosa a respeito da proporção que deve ser distribuída aos proprietários. Além disso também há relações entre decisões de investimento e de utilização do lucro líquido. Nas decisões de investimento, um certo retorno deve ser alcançado: digamos então que seja considerada a utilização de lucros retidos para financiar certas aplicações. essa possibilidade deveria ser admitida apenas quando a alternativa de investimento prometesse um retorno superior aos que os proprietários poderiam conseguir se eles mesmos aplicassem os recursos porventura recebidos em decorrência da distribuição de lucros. As magnitudes relativas dos riscos envolvidos nas aplicações disponíveis à empresa e aos proprietários, fora dela, também precisam ser consideradas. 6.0 - RELAÇÕES DE AGENCY A relação entre acionistas e administradores é denominada relação de agency. Existe quando alguém ("principal") contrata outra pessoa ("agente") para cuidar de ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 8 seus interesses. Em tais relações existe a possibilidade de conflito de interesses entre o principal e o agente. Tal conflito é denominado de problema de agency. Discutir o problema de agency, na medida em que este se relaciona com a maximização da riqueza dos proprietários e o papel da ética nessa questão. Um problema de agency advém do fato de que os administradores, na qualidade de representantes dos proprietários, podem colocar seus objetivos pessoais à frente dos objetivos empresariais. Forças de mercado, tanto as oriundas dos acionistas, particularmente de grandes investidores institucionais, como as ameaças de compras hostis (takeovers), tendem a prevenir ou a minimizar o problema de agency. 7.0 - ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL 7.1 - . ANÁLISE VERTICAL A análise vertical facilita a avaliação da estrutura do Ativo e do Passivo bem como a participação de cada item da Demonstração de Resultado na formação do lucro ou prejuízo. O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, pois esta é considerada como base. (Ex. no final) Outras constatações podem ser extraídas, mas a utilidade aumenta sensivelmente se a análise vertical for utilizada conjuntamente com a análise horizontal. 7.2 - ANÁLISE HORIZONTAL ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 9 A análise horizontal tem a finalidade de evidenciar a evolução dos itens das demonstrações contábeis, por meio dos períodos. Calculam-se os números-índices estabelecendo o exercício mais antigo como índice-base 100. Podem ser calculados, também, aumentos anuais. As técnicas utilizadas em análise horizontal apresentam algumas limitações: a. quando o valor do item correspondente no exercício-base for nulo, número- índice não pode ser calculado pela forma proposta, pois os números são divisíveis pelo número zero. Nesses casos, podem ser analisadas variações em valores absolutos; b. quando o exercício-base apresenta um número negativo e no exercício seguinte o número fica positivo ( e vice-versa), matematicamente, é calculável, mas o resultado deve ser tratado com bastante cuidado, para não ocorrerem interpretações equivocadas da evolução. 7.3 - ANÁLISE POR MEIO DE ÍNDICES A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa. O analista pode trabalhar com índices ou percentual. A classificação dos índices pela empresa pode ser como ótimo, bom, satisfatório ou deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou porte.. Esta comparação é possível através das publicações em revistas especializadas. Seguem abaixo alguns indicadores da situação econômico-financeira: ÍNDICES FÓRMULAS Estrutura de Capital Exigível total Participação dos Capitais de Terceiros (PCT) Exigível + Patrimônio Líquido Passivo circulante Composição do endividamento (CE) Exigível total ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 10 Ativo permanente Imobilização do capital próprio (ICP) Patrimônio líquido Ativo permanente Imobilização dos Recursos não correntes (IRNC) Patrimônio líquido + Exigível a L.P. Liquidez Ativo Circulante + Ativo real. L.P. Liquidez Geral (LG) Passivo Circ. + Passivo exig. L.P. Ativo circulante Liquidez corrente (LC) Passivo circulante Ativo circ. –Estoques – Desp.exerc.seguinte Liquidez seca (LS) passivo circulante D i s p o n í v e l Liquidez imediata (LI) Passivo Circulante Rotação Custo dos produtos vendidos Giro dos estoques (GE) Saldo médio dos estoques Receita operacional bruta – Devol./abatimentos Giro das contas a receber (GCR) Saldo médio das contas a receber Receita operacional líquida Giro do ativo operacional (GAOP) Saldo médio do ativo operacionalPrazo médio ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 11 Saldo médio dos estoques Prazo médio de estocagem (PME) Custo dos prod. vendidos / 365 dias Saldo médio das constas a receber Prazo médio das contas a receber (PMCR) (Rec. Oper.Bruta – Devol. e abatim.) / 365 dias Saldo médio de fornecedores Prazo médio de pagamento a fornecedores (PMPF) Compras brutas / 365 dias Rentabilidade Lucro bruto Margem bruta (MB) Receita Oper. líquida Lucro líquido Margem líquida (ML) Receita Oper. líquida Lucro líquido Rentabilidade do capital próprio (RCP) Saldo médio do Patr. líquido 7.4 - ÍNDICES DE ESTRUTURA DE CAPITAL Esses índices indicam o grau de dependência da empresa com relação a capital de terceiros e o nível de imobilização do capital. Quanto menor o índice, melhor. 7.5 - ÍNDICES DE LIQUIDEZ Os índices de liquidez mostram a situação financeira da empresa. Quanto maior o índice, melhor. Um aspecto importante que deve ser considerado é que a empresa precisa "repor" os ativos circulantes que converter em dinheiro, para não interromper sua atividade operacional. Nessas condições, os ativos circulantes passam a ter características permanentes. Portanto, os índices de liquidez são válidos para os casos em que a empresa é "liquidada". ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 12 7.6 - ÍNDICES DE ROTAÇÃO Os índices de rotação (giros) evidenciam o prazo de renovação dos elementos patrimoniais, dentro de determinado período de tempo. A análise do giro dos ativos fornece informações sobre aspectos de gestão da empresa, tais como as políticas de estocagem, financiamento de compras e financiamento de clientes. Com relação ao giro dos estoques (e prazo médio de estocagem), as empresas procuram aumentar, pois quanto mais rápido vender o produto, mais o lucro aumentará. Esse raciocínio é válido desde que a margem de contribuição seja positiva e o aumento do giro não implique "custos extras" em volume superior ao ganho obtido pelo aumento do giro. O mesmo é válido, também, em relação ao giro das contas a receber (e prazo médio das contas a receber), em termos de quanto mais rápido a empresa receber, melhor. Já em relação ao prazo médio de pagamento a fornecedores, quanto maior, melhor, ou seja, quanto mais tempo para pagar, melhor. Freqüentemente, o prazo médio de pagamento a fornecedores é comparado com o prazo médio das contas a receber. Por exemplo, a empresa compra com prazo de 81 dias e vende com prazo de 68 dias, ela tem condições de recomprar antes mesmo de totalizar o pagamento aos fornecedores. 7.7 - ÍNDICES DE RENTABILIDADE Esses índices medem quanto está rendendo os capitais investidos. São indicadores muito importantes, pois evidenciam o sucesso ( ou insucesso) empresarial. São calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas, porém, em alguns casos, pode ser interessante calcular sobre as receitas brutas deduzidas somente das vendas canceladas (devoluções) e abatimentos. Como pode ser observado, este índice quanto maior, melhor. ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA BÁSICA – CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S CONCURSOS 2007/2008 – V_RG_S 13 Resumo A função financeira corresponde os esforços despendidos objetivando a formulação de um esquema que seja adequado à maximização dos retornos dos proprietários das ações ordinárias da empresa, ao mesmo te em que possa propiciar a manutenção de um certo grau de liquidez. Na verdade a função financeira dentro de uma empresa esta diretamente relacionada com a decisão de se fazer um investimento e à decisão de se fazer um financiamento, sem esquecer que estas duas funções principais estão interligadas. Além disso, a função financeira abrange numerosos outros aspectos, além do indicado até agora. Se fossemos distinguir finanças das outras funções nas empresas, a característica escolhida para diferenciar seria o tempo, pois os dias, meses, anos ou décadas. Na realidade todas as outras funções dentro de uma empresa com fins lucrativos visam um maior rendimento, maior aproveitamento, lucro, investimento, etc., tudo necessita de um certo cálculo financeiro. Bibliografia Lima Netto, R. P. “Curso Básico de Finanças” São Paulo:Saraiva, 1978 Sanvicente, A. Z. “Administração Financeira” São Paulo:Atlas, 1987 Robichek, A. A., Myers, S. C. “Otimização das Decisões Financeiras” São Paulo: Atlas, 1971
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