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Relatorio-Propriedades do Etanol

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA 
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
PROFA. DRA. ANTÔNIA MARIA DAS GRAÇAS LOPES CITÓ
PROPRIEDADES DO ÁLCOOL ETÍLICO
IARA SOARES ROCHA
TERESINA – PIAUÍ
NOVEMBRO DE 2014
RESUMO
	No experimento realizado foram conhecidas algumas propriedades do álcool etílico, como a solubilidade em substâncias polares e apolares, e as reações que podem ocorrer com o mesmo.
INTRODUÇÃO
	Os alcoóis são compostos que possuem um ou mais grupos hidroxilas (OH) ligados a carbonos saturados. Eles correspondem a uma classe de compostos muito importante, pois apresentam diversas aplicações industriais e farmacológicas. Os alcoóis são muito versáteis, podendo ser transformados em quase todas as demais classes de compostos alifáticos.
	O álcool etílico (CH3CH2OH), ou etanol, é conhecido desde a Antiguidade como um componente essencial de bebidas. Embora utilizado como estimulante, na realidade ele age como depressor do sistema nervoso central e como anestésico. O álcool etílico também é utilizado como antisséptico em vários produtos (líquidos para gargarejo bucal, desodorantes, cremes de barbear, entre outros). Esse composto começou a ser utilizado no Brasil, na década de 1980, como combustível para veículos automotores e hoje se constitui um importante componente da matriz energética do País.
	Quanto à solubilidade, os alcoóis monoidroxilados, com até três átomos de carbono, e o álcool t-butílico, são completamente miscíveis em água. Outros alcoóis são apreciavelmente solúveis, dependendo do número de átomos de carbono e de hidroxilas. A grande solubilidade em água se deve à formação de ligações de hidrogênio. Em geral a presença de uma hidroxila é suficiente para permitir que uma estrutura de três ou quatro carbonos seja solúvel.
	O átomo de oxigênio na molécula polariza ambas as ligações (C--O e O--H) de um álcool, havendo assim possibilidades do composto reagir quando há quebra da ligação O--H e quebra da ligação C—O. Também há reações de alcoóis em que o oxigênio age como base, como também a oxidação, a esterificação, dentre outras.
O objetivo da prática realizada é observar as propriedades de solubilidade e conhecer as principais reações que ocorrem com o álcool etílico.
PARTE EXPERIMENTAL
Materiais e Reagentes
	- bico de bunsen
	
	- vidro de relógio
	
	 - álcool etílico
	- becker de 100 mL
	
	- cadinho de porcelana
	
	- ácido acético 
	- proveta de 10 ml
	
	- Sol. de KMnO4 a 10%
	
	- Acido Sulfúrico
	- pipeta de 5 e 10mL
	
	- tubos de ensaio
	
	- Gasolina
	- Proveta de 25 e 50 mL
	
	- Sol. de K2Cr2O7 1 M
	
	- Sódio
	- bastão de vidro
	
	- tubo em U
	
	-Fenoftaleína
	- pinça de madeira
	
	
	
	
Procedimento
Experimento 1:
Em uma proveta de 50 mL, foi colocado 20 mL de água e adicionado 20 mL de álcool etílico, medido em outra proveta. Agitou-se com um bastão de vidro. Foi registrado o volume final observado.
Em outra proveta de 50 mL foi realizado o mesmo processo, agora com gasolina ao invés de água.
Experimento 2:
Colocou-se cerca de 5 mL de álcool etílico em um becker e 1 gota de fenolftaleína e foi adicionado à solução um pequeno pedaço de sódio e em seguida cobriu o becker com vidro de relógio e anotou-se as observações.
Experimento 3:
Cerca de 2 mL de solução de K2Cr2O7 foi colocada em um tubo de ensaio e juntou-se à ela cerca de 1 mL de H2SO4 1:1 e em seguida 5 gotas de álcool etílico. 
Experimento 4:
Colocou uma gota da solução de KMnO4 em um tubo de ensaio. Juntou 3 mL de H2SO4 1:1 e em seguida 5 gotas de álcool etílico. Agitou-se a solução e em seguida foi aquecida com chama pequena, até ebulição.
Experimento 5:
5 mL de álcool foram colocados em um cadinho de porcelana. Inflamou o álcool. E esperou até que todo álcool se queimasse. O cadinho esfriou e foi observado se ficou resíduo no cadinho.
Experimento 6:
Colocou 5 mL de etanol em um tubo de ensaio e adicionou a ele lentamente 2 mL de H2SO4 concentrado. Em seguida, juntou 5 mL de ácido acético, e adaptou-se um tubo em U para ser aquecido no bico de Bunsen, fazendo passar os vapores do produto formado para um tubo de ensaio contendo água destilada. O odor foi observado.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Experimento 1: 
	Nessa mistura de água e álcool, se observou uma homogeneidade, pois ambos são solventes polares, se misturam em qualquer proporção por apresentarem ligações de hidrogênio. Houve uma diminuição no volume final que ficou em 39 mL, também por causa dessa semelhança entre os mesmos, pois as ligações de hidrogênio são bastante fortes para unir as moléculas, causando o abaixamento no volume.
	Na mistura do álcool com a gasolina, foi observada a formação de uma única fase, isso se deve porque o álcool também apresenta uma parte de sua cadeia sendo apolar, com isso se mistura com a gasolina que é totalmente apolar. O volume registrado ao final foi de 40 mL já que as forças aqui envolvidas são fracas (Forças de London).
Experimento 2:
	Como os alcoóis são ácidos fracos, eles podem reagir como os metais ativos para então, formar os alcóxidos. Nesse experimento, ao colocar o pedaço de sódio, é observado o desprendimento do gás oxigênio e formando o etóxido de sódio, como mostra a reação abaixo.
2 C2H5OH + 2 Na → 2 C2H5ONa + H2 
Nessa solução pode-se observar uma coloração cor de rosa que indica um meio básico, sendo assim o álcool se comportou como uma base aceitando um próton.
Experimento 3:
	Na reação de oxidação de alcoóis (que ocorre nesse experimento e no experimento 4), ocorre uma remoção do hidrogênio que está ligado ao oxigênio da hidroxila, como também a remoção do hidrogênio que se liga ao carbono que está ligado à hidroxila, para formação de uma carbonila. Se for um álcool primário o composto carbonilado que formará será um aldeído, que posteriormente pode ser oxidado para formar um ácido carboxílico.
Ao adicionar o H2SO4 (incolor) ao K2Cr2O7 (alaranjado) apresentou uma coloração avermelhada e logo escureceu. Com a adição do álcool houve borbulho e a coloração agora passou a ter uma cor verde bem escura. Nessa reação houve também um desprendimento de calor (reação exotérmica).
K2Cr2O7 + 4 H2SO4 + 3 CH3CH2OH → Cr2(SO4)3 + 7 H2O + 3 CH3CHO + K2SO4
	Nesta reação aconteceu uma oxidação branda (parcial) que originou um aldeído somente.
Experimento 4:
	Os alcoóis primários sofre oxidação do permanganato de potássio para formar ácidos carboxílicos. 
Nessa adição de H2SO4 (incolor) a KMnO4 (roxo bem escuro), observou uma coloração esverdeada e em seguida, com a adição do álcool, passou para um tom de roxo mais claro que no aquecimento foi desaparecendo até ficar totalmente incolor. Abaixo, a reação que ocorre.
5 C2H5OH + 4 KMnO4 + 6 H2SO4 → 5 CH3COOH + 11 H2O + 2 K2SO4 + 4 MnSO4 
	Nesta reação houve uma oxidação enérgica, ou seja, foi necessária uma temperatura superior ao ponto de ebulição do aldeído para que a reação originada fosse total, havendo formação de um ácido carboxílico.
Experimento 5:
	A reação de combustão é caracterizada pelo consumo de um combustível (etanol) na presença de um comburente, que em geral é o oxigênio. Essas reações precisam de uma energia externa para iniciá-las. Nesse experimento o álcool foi inflamado e tudo que estava no cadinho foi consumido e não ficou nem mesmo a água, ao final. Podemos escrever a reação de combustão do etanol da seguinte forma:
CH3CH2OH + 3 O2 → 2 CO2 + 3 H2O
Experimento 6:
	Quando o H2SO4 foi adicionado ao álcool e ácido acético, uma cor laranja meio fraca foi apresentada. Durante o aquecimento da mistura foi possível observar a formação de duas fases, uma amarelada e outra incolor. Quando os vapores foram passados para o tubo de ensaio que continha a água o produto final ficou em torno de uma coloração marrom, e o tubo com a água apresentou duas fases.
	No produto de coloração marrom e odor que exalava era de vinagre, e no outro tubo ficou um éstere a água com um odor de esmalte.
C2H5OH + CH3COOH → CH3COOC2H5 + H2O
CONCLUSÃO
	Por meio dessa prática foi possível perceber a solubilidade do álcool etílico em compostos tanto polares, como em apolares, devido a estrutura que apresenta essa duas característica, há forças de Van der Walls e ligações de hidrogênio.
	Foi possível também observar como acontecem as principais reações em alcoóis, o que acontece durante as reações, como também os produtos formados em cada uma.
REFERÊNCIAS
ALLINGER, N. L.; CAVA, M. P.; JONGH, D. C. et al. Química Orgânica. 2. ed, Rio de Janeiro: LTC, 2011. 
BARBOSA, L. C. de A. Introdução à química orgânica. 2. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

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