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2_.Classificaçãod_so_resíduos__quanto_a_origem,_naturez a_quimica,_fisica_e_risco_potencial_a_saúde

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Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS SÓLIDOS: 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A 
ORIGEM, NATUREZA FÍSICA E 
QUÍMICA E RISCO EM 
POTENCIAL AO MEIO 
AMBIENTE 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Módulo I 
Resíduos Sólidos: origem, definição e 
características 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 DEFINIÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
Dicionário Aurélio 
 
Lixo é tudo aquilo que não se quer mais e se joga 
fora; coisas inúteis, velhas e sem valor. 
 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
 
Restos das atividades humanas, considerados pelos 
geradores como inúteis, indesejáveis ou 
descartáveis, podendo-se apresentar no estado 
sólido, semi-sólido ou líquido, desde que não seja 
passível de tratamento convencional. 
 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 DEFINIÇÃO DE LIXO E RESÍDUOS SÓLIDOS 
Política Nacional de Resíduos Sólidos 
(Lei 12.305/2010) 
Resíduos: material, substância, objeto ou bem descartado, 
resultante de atividades humanas em sociedade, a cuja 
destinação final se procede, se propõe proceder ou se está 
obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem 
como gases contidos em recipientes e líquidos cujas 
particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede 
pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso 
soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor 
tecnologia disponível. 
 
Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as 
possibilidades de tratamento e recuperação por processos 
tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não 
apresentem outra possibilidade que não a disposição final 
ambientalmente adequada. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
 
 
 Quanto aos riscos potenciais de 
contaminação do meio ambiente; 
 
 Quanto à sua natureza ou origem. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE 
CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 
ABNT NBR 10.004:2004 
CLASSE I (PERIGOSOS) 
São aqueles que apresentam periculosidade ou uma 
das seguintes características: inflamabilidade, 
corrosividade, reatividade, toxicidade ou 
patogenicidade, portanto, apresentam riscos à saúde 
pública e provocam efeitos adversos no meio ambiente 
quando manuseados ou dispostos de forma 
inadequada. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CLASSE II A (NÃO – INERTES) 
 
São os resíduos que não se enquadram nas 
classificações Classe I (Perigosos) ou Classe II B 
(Inertes). Podem ter propriedades tais como: 
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade 
em água. 
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE 
CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 
ABNT NBR 10.004:2004 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CLASSE II B (INERTES) 
São aqueles que quando amostrados de forma 
representativa, segundo a ABNT NBR 10007, e submetidos 
a um contato dinâmico e estático com água destilada ou 
deionizada, à temperatura ambiente, conforme a ABNT NBR 
10006, não tiverem nenhum de seus constituintes 
solubilizados a concentrações superiores aos padrões de 
potabilidade da água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, 
dureza e sabor. 
QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE 
CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 
ABNT NBR 10.004:2004 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Classificação dos RSUs quanto à sua natureza 
ou origem segundo CEMPRE e IPT: 
Fonte: D’almeida e Vilhena (2000). 
A origem é o principal elemento para a 
caracterização dos resíduos sólidos. 
Segundo este critério, os diferentes tipos 
de resíduos podem ser agrupados em 
cinco classes, a saber: 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS 
(RSU) 
DOMICILIAR 
COMERCIAL 
PÚBLICO 
SERVIÇO DE SAÚDE E HOSPITALAR 
PORTOS, AEROPORTOS, TERMINAIS 
RODOVIÁRIO E FERROVIÁRIO 
INDUSTRIAL 
AGRÍCOLA 
RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO 
(RCD) 
Classificação dos RSUs quanto à sua natureza 
ou origem segundo CEMPRE e IPT: 
Fonte: D’almeida e Vilhena (2000). 
RESÍDUOS DE FONTES ESPECIAIS 
DOMICILIAR ESPECIAL 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
QUANTO À SUA NATUREZA 
OU ORIGEM 
Resíduo domiciliar 
Resíduo comercial 
Resíduo público 
Resíduo domiciliar especial: 
• Pilhas e baterias 
• Lâmpadas fluorescentes 
• Pneus 
Resíduos de fontes especiais 
• industrial 
• radioativo 
• de portos, aeroportos e terminais rodo ferroviários 
• agrícola 
• Resíduos de serviços de saúde 
 
Lixo eletrônico 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DOMÉSTICO OU RESIDENCIAL 
 
São os resíduos gerados nas atividades diárias 
em casas, apartamentos, condomínios e demais 
edificações residenciais. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO COMERCIAL 
 
São os resíduos gerados em estabelecimentos 
comerciais, cujas características dependem da 
atividade ali desenvolvida. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO PÚBLICO 
 
São os resíduos presentes nos logradouros públicos, 
em geral resultantes da natureza, tais como folhas, 
galhadas, poeira, terra e areia, e também aqueles 
descartados irregularmente pela população, como 
entulho, bens considerados inservíveis, papéis, restos 
de embalagens e alimentos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DOMICILIAR ESPECIAL 
PILHAS E BATERIAS 
 
As pilhas e baterias têm como princípio básico 
converter energia química em energia elétrica 
utilizando um metal como combustível. Podem conter 
um ou mais dos seguintes metais: chumbo (Pb), 
cádmio (Cd), mercúrio (Hg), níquel (Ni), prata (Ag), 
lítio (Li), zinco (Zn), manganês (Mn) e seus 
compostos. 
 
As substâncias das pilhas que contêm esses metais 
possuem características de corrosividade, reatividade 
e toxicidade e são classificadas como Resíduos 
Perigosos Classe I. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DOMICILIAR ESPECIAL 
LÂMPADAS FLUORESCENTES 
 
As lâmpadas fluorescentes liberam mercúrio quando são 
quebradas, queimadas ou enterradas em aterros sanitários, 
o que as transforma em resíduos perigosos Classe I, uma 
vez que o mercúrio é tóxico para o sistema nervoso humano 
e, quando inalado ou ingerido, pode causar uma enorme 
variedade de problemas fisiológicos. Uma vez lançado no 
meio ambiente, ocorre bioacumulação. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 Deixados em ambiente aberto, sujeito a chuvas, os pneus 
acumulam água, servindo como local para a proliferação de 
vetores de doenças. 
 
 Encaminhados para aterros de lixo convencionais, provocam 
"ocos" na massa de resíduos, causando a instabilidade do 
aterro. 
 
 Destinados em unidades de incineração, a queima da 
borracha gera enormes quantidades de material particulado e 
gases tóxicos, necessitando de um sistema de tratamento de 
gases extremamente eficiente e caro. 
RESÍDUO DOMICILIAR 
ESPECIAL 
PNEUS 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DE FONTES ESPECIAIS 
RESÍDUO INDUSTRIAL 
Composto por resíduos muito variados e apresentam 
características diversificadas que dependem do tipo 
de produto manufaturado. Devem, portanto, ser 
estudados caso a caso. Adota-se a ABNT NBR 10004 
para classificar os resíduos industriais em Classe I 
(Perigosos), Classe II A (Não-Inertes) e Classe II B 
(Inertes). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DE FONTES ESPECIAIS 
RESÍDUO RADIOATIVO 
Assim considerados os resíduos que emitem 
radiações acima doslimites permitidos pelas 
normas ambientais. No Brasil, o manuseio, 
acondicionamento e disposição final do lixo 
radioativo está a cargo da Comissão Nacional 
de Energia Nuclear (CNEN). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Nas usinas de Angra, os rejeitos classificados como de 
baixa radioatividade são materiais utilizados na 
operação das usinas, como luvas, sapatilhas, roupas 
especiais, equipamentos e até fitas crepes. Depois de 
coletados e separados, estes materiais sofrem um 
processo de descontaminação para reduzir seus níveis 
de radioatividade. Alguns materiais são triturados e 
prensados, para ocuparem menos espaço e 
acondicionados em recipientes que bloqueiam a 
passagem dessa radiação. 
 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
. 
 
Os resíduos de média radioatividade, compostos de 
filtros, efluentes líquidos solidificados e resinas são 
acondicionados em uma matriz sólida de cimento e 
mantidos dentro de recipientes de aço apropriados. 
Com o passar do tempo, esse material perde a 
radioatividade, mas até lá tem de ser encapsulado e 
armazenado em depósitos isolados e monitorados. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Os rejeitos de alta radioatividade 
são os elementos combustíveis 
usados na geração de energia 
termonuclear. Como podem ser 
reaproveitados no futuro, depois 
de reprocessados, não chegam a 
ser propriamente rejeitos. 
 
Mas, enquanto isso não ocorre, 
os elementos combustíveis já 
utilizados na geração de energia 
ficam armazenados em piscinas 
especiais dentro dos prédios de 
segurança das usinas. 
Fonte: http://www.eletronuclear.gov.br/meio_ambiente/index.php?idSecao=6&idCategoria=33 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUOS DE FONTES ESPECIAIS 
RESÍDUOS DE PORTOS, AEROPORTOS E 
TERMINAIS RODOFERROVIÁRIOS 
 
Resíduos gerados tanto nos terminais, como dentro dos 
navios, aviões e veículos de transporte. Os resíduos 
dos portos e aeroportos são decorrentes do consumo 
de passageiros em veículos e aeronaves e sua 
periculosidade está no risco de transmissão de doenças 
já erradicadas no país. A transmissão também pode se 
dar através de cargas eventualmente contaminadas, 
tais como animais, carnes e plantas. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 RESÍDUO DE FONTES ESPECIAIS 
 RESÍDUO AGRÍCOLA 
 
Formado basicamente pelos restos de embalagens 
impregnados com pesticidas e fertilizantes químicos, 
utilizados na agricultura, que são perigosos. Portanto, o 
manuseio destes resíduos segue as mesmas rotinas e 
se utiliza dos mesmos recipientes e processos 
empregados para os resíduos industriais Classe I. 
 
A falta de fiscalização e de penalidades mais rigorosas 
para o manuseio inadequado destes resíduos faz com 
que sejam misturados aos resíduos comuns e dispostos 
nos vazadouros das municipalidades, ou, o que é pior, 
sejam queimados nas fazendas e sítios mais afastados, 
gerando gases tóxicos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Fonte: http://www.es.gov.br/site/noticias/show.aspx?noticiaId=99673287 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
RESÍDUO DE FONTES ESPECIAIS 
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE (RSS) 
 
Compreende todos os resíduos gerados nas 
instituições destinadas à preservação da 
saúde da população. Os resíduos de serviços 
de saúde seguem a classificação do 
RESOLUÇÃO DA ANVISA E CONAMA. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 RESÍDUO ELETRÔNICO 
 E-LIXO 
 
Resíduos resultantes da rápida obsolescência de 
equipamentos eletrônicos (televisores, computadores, 
geladeiras e outros dispositivos). 
 
Descartados em lixões, constituem-se num sério risco 
para o meio ambiente, pois possuem em sua 
composição metais pesados altamente tóxicos, tais 
como: mercúrio, cádmio, berílio e chumbo. 
 
Em contato com o solo, estes produtos contaminam o 
lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, 
causam doenças graves em catadores que sobrevivem 
da venda de materiais coletados nos lixões. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CARACTERÍSTICAS DOS RESÍDUOS 
SÓLIDOS 
 
 
 Físicas; 
 
 Químicas; 
 
 Biológicas. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Características físicas 
 
• Geração per capita; 
• Composição gravimétrica; 
• Peso específico aparente; 
• Teor de umidade; 
• Compressividade. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
GERAÇÃO PER CAPITA 
Relaciona a quantidade de resíduos urbanos gerada 
diariamente e o número de habitantes de determinada região. 
Faixa de variação média para o Brasil: de 0,5 a 
0,8kg/hab./dia 
Importância: 
 
• Fundamental para projetar as quantidades de resíduos a coletar e a dispor. 
• Importante no dimensionamento de veículos. 
• Elemento básico para a determinação da taxa de coleta, bem como para o correto 
dimensionamento de todas as unidades que compõem o Sistema de Limpeza Urbana. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 COMPOSIÇÃO GRAVIMÉTRICA 
 
Traduz o percentual de cada componente em relação 
ao peso total da amostra de lixo analisada. 
A escolha dos componentes da composição gravimétrica é 
função direta do tipo de estudo que se pretende realizar e deve 
ser cuidadosamente feita para não acarretar distorções. 
Importância: 
Indica a possibilidade de aproveitamento das frações recicláveis para comercialização 
e da matéria orgânica para a produção de composto orgânico. Quando realizada por 
regiões da cidade, ajuda a se efetuar um cálculo mais justo da tarifa de coleta e 
destinação final. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PESO ESPECÍFICO APARENTE 
 
É o peso do lixo solto em função do volume 
ocupado livremente, sem qualquer 
compactação, expresso em kg/m³. 
Importância: 
Fundamental para o correto dimensionamento de 
equipamentos e instalações e da frota de coleta, assim 
como de contêineres e caçambas estacionárias. Como 
também para projetos de aterros sanitários, local de 
tratamento e disposição final dos RS. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
TEOR DE UMIDADE 
 
Representa a quantidade de água presente no lixo, medida em 
percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em função das 
estações do ano e da incidência de chuvas, podendo-se estimar 
um teor de umidade variando em torno de 40 a 60%. 
Importância: 
 
• Afeta diretamente a velocidade de decomposição da matéria 
orgânica no processo de compostagem. 
 
• Influencia diretamente o poder calorífico e o peso específico 
aparente do lixo, concorrendo de forma indireta para o correto 
dimensionamento de incineradores e usinas de compostagem. 
 
• Influencia diretamente no cálculo da produção de chorume e no 
correto dimensionamento do sistema de coleta de percolados. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
COMPRESSIVIDADE 
 
É o grau de compactação ou a redução do volume que 
uma massa de lixo pode sofrer quando compactada. 
Submetido a uma pressão de 4 kg/cm², o volume do lixo 
pode ser reduzido de um terço (1/3) a um quarto (1/4) do 
seu volume original. 
Analogamente à compressão, a massa de lixo tende a se expandir 
quando é extinta a pressão que a compacta, sem, no entanto, voltar ao 
volume anterior. Esse fenômeno chama-se empolação e deve ser 
considerado nas operações de aterro com lixo. 
Importância: 
 
Fundamental parao dimensionamento de veículos coletores, 
estações de transferência com compactação e caçambas 
compactadoras estacionárias. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Características químicas 
 
• Poder calorífico; 
• Potencial hidrogeniônico (pH); 
• Composição química; 
• Relação carbono/nitrogênio (C:N). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
PODER CALORÍFICO 
 
Indica a capacidade potencial de um material 
desprender determinada quantidade de calor quando 
submetido à queima. O poder calorífico médio do lixo 
domiciliar se situa na faixa de 5.000 kcal/kg. 
Importância: 
 
Influencia o dimensionamento das instalações de todos 
os processos de tratamento térmico (incineração, 
pirólise e outros). 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
POTENCIAL HIDROGENIÔNICO (pH) 
 
Indica o teor de acidez ou alcalinidade dos 
resíduos. Em geral, situa-se na faixa de 5 a 7. A 
variação do pH dependerá do ambiente ácido ou 
alcalino, por razões de presença de produtos 
metabólicos de reações microbiológicas. 
Importância: 
 
Indica o grau de corrosividade dos resíduos coletados, servindo 
para estabelecer o tipo de proteção contra a corrosão a ser 
usado em veículos, equipamentos, contêineres e caçambas 
metálicas. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA 
 
Consiste na determinação dos teores de cinzas, matéria 
orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, 
resíduo mineral total, resíduo mineral solúvel e gorduras. 
Importância: 
 
Ajuda a indicar a forma mais adequada de tratamento biológico 
para os resíduos coletados. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
 RELAÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO (C:N) 
 
Indica o grau de decomposição da matéria orgânica 
do lixo nos processos de tratamento e disposição 
final. As magnitudes de Carbono e Nitrogênio são 
metabolizados em proporções diferentes pelos micro-
organismos, e existem proporções ótimas para cada 
fase nos processo biológicos de tratamento. 
Importância: 
 
Fundamental para se estabelecer a qualidade do composto 
produzido. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Características biológicas 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS 
 
São aquelas determinadas pela população microbiana 
entre os quais os agentes patogênicos presentes no lixo 
que, ao lado das suas características químicas, 
permitem que sejam selecionados os métodos de 
tratamento e disposição final mais adequados. 
Importância: 
 
• Fundamentais na fabricação de inibidores de cheiro e de aceleradores e 
retardadores da decomposição da matéria orgânica presente no lixo, 
normalmente aplicados no interior de veículos de coleta para evitar ou 
minimizar problemas com a população ao longo do percurso dos veículos. 
 
• Desenvolvimento de processos de destinação final e de recuperação de 
áreas degradadas com base nas características biológicas dos resíduos. 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Fatores que influenciam as 
características dos resíduos sólidos 
Urbanos 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
4. Socioeconômicos (continuação) 
Profa. Cláudia Mércia Valadares 
BIBLIOGRAFIA 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Resíduos sólidos – 
classificação. Rio de Janeiro: ABNT, 2004. 
 
D’ALMEIDA, Maria Luiza Otero; VILHENA, André (Coords.). Lixo Municipal: manual de 
gerenciamento integrado. 2ª ed. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de 
São Paulo; Compromisso Empresarial Para Reciclagem, 2000. 
 
MONTEIRO, José Henrique Penido et al. Gestão integrada de resíduos sólidos: manual de 
gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. 
 
PINTO, Tarcísio de Paula; GONZÁLES, Juan Luís Rodrigo (Coords.). Manejo e gestão de 
resíduos da construção civil. Volume 1 – Manual de orientação: como implantar um sistema 
de manejo e gestão nos municípios. Brasília: Caixa Econômica Federal, 2005. 
 
PINTO, Tarcísio de Paula. Metodologia para a gestão diferenciada de Resíduos sólidos da 
construção urbana. 1999. 189 f. Tese (Doutorado em Engenharia) – Escola Politécnica da 
Universidade de São Paulo, São Paulo, 1999. 
 
SANTOS, Fernanda. Sousa dos; VEIGA, Rosângela Mendanha da; MELO, Tatiane Medeiros. 
Sistema de gestão ambiental para o setor da construção civil. 2004. 124 f. Trabalho de 
Conclusão (Graduação em Tecnologia em Gestão Ambiental) – Centro Federal de Educação 
Tecnológica de Goiás, Goiânia, 2004.

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