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Fenilbutazona em equinos (Farmacologia)

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Seminário Farmacologia Veterinária – VET 123
Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos
Paula Nalon - 54099
Adam Widmer - 74481
Debora Costa - 75917
Sergiane Silva - 79061
Ana Paula Prueza - 79063
Natalia Campos - 79048
Introdução 
Derivados pirazolônicos
1949; artrite reumatóide e doenças relacionadas
Agente anti-inflamatório eficaz
Efeitos tóxicos
Fenilbutazona
Introdução
Absorvida rápida e completamente pelo trato gastrintestinal
Ligação à proteínas plasmáticas (~ 98%)
Meia vida no plasma muito longa
Deslocamento de outros medicamentos da sua ligação à proteínas plasmáticas
Farmacocinética e metabolismo
Fenilbutazona
Age inibindo a síntese de prostanóides derivados do acido araquidônico, por meio da enzima ciclooxigenase, diminuindo os sinais da inflamação
Inibição da síntese de prostaglandina
Inibição da produção de PGI-E2 (efeito analgésico)
Mecanismo de ação
Fenilbutazona
Fenilbutazona
AINE mais utilizado em equinos
Usada no tratamento rotineiro em lesões articulares menos consideráveis
Insatisfatória em relação à redução de edema (retenção de água e eletrólitos)
Animais idosos ou debilitados (menos metabolizada e eliminada)
Uso terapêutico
Fenilbutazona
Febre do cavalo do Potomac (doenças causadas por riquetsia). Tratamento curto (AINEs) auxilia no manejo dos sinais clínicos. 
Otite média (doença vestibular periférica): auxilia no alivio da inflamação
Vasculite (distúrbios hemostáticos): reduz a inflamação vascular e proporciona analgesia.
Doença extratireoidea: administração da fenilbutazona diminui os níveis de hormônio tireóideos em equinos
Efeitos tóxicos
Fenilbutazona
Altamente documentados nos seres humanos 
Pouco relatado em equinos
Principais: ulceração oral e/ou gastrointestinal, apatia, anorexia, diarréia e eventualmente morte
Efeitos da fenilbutazona na cicatrização de feridas cutâneas experimentais em equinos
Objetivo
Feridas cutâneas em equinos possuem alta ocorrência, o que gera perdas econômicas e funcionais do animal, por isso várias pesquisas são feitas visando a reparação de tais danos
Regeneração x Cicatrização
Cicatrização : 4 fases (inflamatória, debridamento, reparativa e maturação)
Fenilbutazona no tratamento
Introdução
Materiais e métodos
Número de animais
Processo de contenção e tranquilização
Formação das feridas e tricotomia e antisepsia em seguida
Foram formados dois grupos, cada um com 5 animais, o grupo C (controle) e o grupo F (fenilbutazona)
Grupo C - água bidestilada 2,2 mL/100Kg IV a cada 12 hrs por 5 dias 
Grupo F - mesma coisa do grupo C, porem com fenilbutazona na dose 4,4 mg/kg
As feridas foram tratadas diariamente com Dakin
Realização de exames
Análise estatística
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão
GRUPO F
GRUPO C
Edema perilesional : 1 cm largura	
Ausência de edema ao 6º dia
Feridas (2º dia em diante):
Secas
Sem exsudações
Crostas finas
Amareladas
Translúcidas e não removíveis 
Tecido de granulação ( 6º ao 24º dia)
Edema perilesional : 2 cm largura	
Edema discreto ao 6º dia
Feridas (2º ao 12º dia):
Secreção sero-fibrinosa (purulenta)
Vermelho escuras
Crostas espessas
Opacas 
Facilmente removíveis
Tecido de granulação ( 6º ao 18º dia)
Resultados e Discussão
Ferida lombar de ambos os grupos aumentou no 3º dia e regrediu no 6º dia 
Ferida torácica de ambos não aumentou no 3º dia
Diferença significativa no tempo de cicatrização entre os grupos
Resultados e Discussão
GRUPO F
GRUPO C
Neovascularização mais acentuada	
Fibroblastos mais acentuado
Ausência de neutrófilos
Presença variável de neutrófilos	
Presença de epitelização nas feridas
Exames Histopatológicos (6º dia)
Resultados e Discussão
GRUPO F
GRUPO C
Neovascularização acentuada	
Ausência de fibroblastos
Ausência deposição de colágeno
Presença moderada de colágeno	
Presença moderada de fibroblastos
Exames Histopatológicos (15º dia)
Neovascularização acentuada	
Presença acentuada de fibra conjuntiva
Predomínio da regeneração epitelial
Epitelização tardia
Resultados e Discussão
Inibe a síntese de prostaglandinas 
Inflamação
Diminuição da formação de exsudato
Efeito significativo retardando a cicatrização por segunda intenção ~ 12 dias
 Alterações nos exames histopatológicos
Sem diferenças na cicatrização entre lesões nas regiões torácica e lombar
Conclusões
Bibliografia
 	SPINOZA, H. S.; GORNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada à medicina veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002 
 	GOODMAN, L. S; GILMAN, A. (eds.). As Bases farmacológicas da terapêutica. Rio de Janeiro: Editora McGraw Hill, 1996. 
 	STASHAK, Ted S. Claudicação em Equinos Segundo Adams. 5ª edição. São Paulo/ SP. Editora Roca. 2006. 
 	BAYLY, W. M.; REED, S. M. Medicina Interna Equina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
 	MELO, P. UBIRATAN Intoxicação por Fenilbutazona em Equino: Relato de Caso. 2009.
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