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Caderno de exercício 2013 CDC

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Caderno de exercício 2013 CDC\
Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
Matéria: Direito do Consumidor
Semana 01 
Caso Concreto 01 
Márcia, ao desembarcar no aeroporto do Rio de Janeiro, chegando da Suíça, constata que sua mala foi extraviada. Inconformada, propõe ação de indenização por danos materiais e morais em face de “Boa Viagem Companhia Aérea”, pleiteando o ressarcimento de danos materiais, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), valor correspondente exatamente aos bens contidos na mala, e de 100 salários mínimos por danos morais. Em contestação, a Ré invoca aplicação da Convenção de Montreal, sustentando que a indenização deve corresponder ao limite ali estipulado. Argumenta que a convenção, por ser lei especial e de hierarquia superior, prevalece em relação ao CDC.
Resolva a questão, indicando os dispositivos legais pertinentes. 
No que se refere ao campo de aplicação do Código de Defesa do Consumidor (CDC), assinale a opção correta: 
a) O conceito de consumidor restringe-se às pessoas físicas que adquirem produtos como destinatários finais da comercialização de bens no mercado de consumo.
b) O conceito de fornecedor envolve o fabricante, o construtor, o produtor, o importador e o comerciante, os quais responderão solidariamente sempre que ocorrer dano indenizável do consumidor. 
c) Produto é definido como o conjunto de bens corpóreos, móveis ou imóveis, que sejam oferecidos pelos fornecedores para consumo pelos adquirentes.
d) O conceito de serviço engloba atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista. art. art. 3º §2º do CDC-------------------------------------------------
Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
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Matéria: Direito do Consumidor semana 02
Semana 02 
Antonio comprou um veículo no final de 2009 modelo 2010. Posteriormente, descobriu que o modelo adquirido sairia de linha e que a fábrica, naquele mesmo ano de 2010, lançará outro modelo totalmente diferente do anterior. Sentindo-se prejudicado, Antonio quer ser indenizado pela desvalorização do seu veículo. Há algum princípio do CDC que pode ser invocado nesse pleito indenizatório? 
Segundo Sergio Cavalieri Filho, vulnerabilidade é gênero sempre presente na relação de consumo, trata-se de presunção legal de que os consumidores são vulneráveis, são mais fracos que os fornecedores art.4,I CDC.
Hipossuficiência : é uma marca pessoal, limitada a alguns tratamentos diferenciados ex: inversão do ônus da prova, no entendimento do autor vulneraveis todos são, mas nem todos são hipossuficiente, uma vez que ahipossuficiencia tera que ser analisada caso a caso.
Em relação à vulnerabilidade é incorreto afirmar: 
a) As normas do CDC estão sistematizadas a partir da ideia básica de proteção do consumidor, por ser ele vulnerável; 
b) Vulnerabilidade e hipossuficiência são a mesma coisa porque ambas indicam a fragilidade e a situação de desigualdade do consumidor; 
c) Vulnerabilidade é qualidade intrínseca, imanente e universal de todos que se encontram na posição de consumidor;
d) Todos os consumidores são vulneráveis por presunção absoluta, mas nem todos são hipossuficientes; 
e) Hipossuficiência é um agravamento da situação de vulnerabilidade ligada a aspectos processuais.
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Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
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Matéria: Direito do Consumidor semana 03
Karmen Comércio de Roupas Ltda, cujo objeto social é o comércio varejista de artigos do vestuário e complementos, adquiriu de Manchete Confecções Ltda cerca de 30 peças variadas de vestuário. Alegando defeito em várias peças adquiridas, a compradora (Karmen Comércio de Roupas Ltda) recusa-se a pagar o restante do preço ajustado, invocando em seu favor a proteção do Código do Consumidor, principalmente o da inversão do ônus da prova e do foro domicílio do consumidor, já que é estabelecida no Rio e a vendedora em São Paulo – Capital. 
Indique se há relação de consumo no caso, fundamentando a sua resposta no entendimento jurisprudencial dominante no Superior Tribunal de Justiça.
Resposta ; não ha vulnerabilidade no caso apresentado como objeto social da empresa Carmem Comercio de Roupas e o comercio varejista de artigo de vestuario e complementos, não há no que se falar em relação de consume devendo a empresa invocar as regras da lei do codigo civil, não há em que se falar em relação de consume.
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Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
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Matéria: Direito do Consumidor semana 04
Foi veiculada nos principais meios de comunicação a decisão de um Laboratório Farmacêutico quanto à retirada de um anti-inflamatório do mercado, em virtude da constatação de que pode causar danos aos consumidores que o utilizarem deforma contínua, dobrando a probabilidade de a pessoa sofrer infarto e outras complicações cardio-respiratórias. A decisão deste laboratório obedece algum dispositivo do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90)? Fundamente sua resposta. 
RESPOSTA-A decisão do laboratório de retirar do mercado o medicamento (anti-inflamatório) tem por fundamento o princípio da prevenção, que, por sua vez, está previsto nos artigos 8 e 10 da CDC. Para evitar os danos que produtos perigosos poderão causar aos consumidores, o fornecedor tem o dever de tomar providências previstas nos parágrafos 1 a 3 do art. 10 do CDC. |
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Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
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Matéria: Direito do Consumidor
Semana 05
Macedo, usuário dos serviços de energia elétrica prestados pela concessionária LGT S.A, se insurge contra a conduta da prestadora do serviço, no que tange à suposta detecção de irregularidade em seu medidor de energia elétrica, vulgarmente denominado “gato”. Em virtude deste fato, a Concessionária realizou cobrança retroativa que totalizou R$ 4.000,00 (quatro mil reais). Submetido tal caso à apreciação do Poder Judiciário, através do rito ordinário, Macedo pleiteia o deferimento da inversão do ônus da prova, previsto no artigo 6º, inciso VIII do CDC, bem como a produção de prova pericial a fim de solucionar a questão. Pergunta-se: 
a) A inversão do ônus da prova, pelo artigo 6º, inciso VIII do diploma consumerista implica na inversão de seu custeio? 
Resposta : A inversão não é automática e seu custeio não recai sobre a quem cabe provar. 
b) Discorrasobre os requisitos para a inversão do ônus da prova, de acordo com o artigo 6º, inciso VIII do CDC, bem como qual o momento em que deve ocorrer a referida inversão. Justifique sua resposta com base no que preceituam o Código de Processo Civil e o Código de Defesa do Consumidor. 
Resposta : Hipossuficiência e verossimilhança são pressupostos para a inversão do ônus da prova: o melhor momento para inversão do onus da prova e na hora do despacho saneador.
Verossimilhança e hipossuficiência são pressupostos para a inversão do ônus da prova: 
a) tanto para a inversão ope judicis como para a ope legis; 
b) só para a inversão ope legis; 
c) só para a inversão ope judicis; 
d) são pressupostos sempre cumulativos; 
e) são sempre alternativos. Assinale a afirmativa correta.
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Universidade Estácio de Sá Campus Tom Jobim 
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Matéria: Direito do Consumidor
Semana 06
Valdéia firmou contrato para aquisição de um imóvel, no qual assumia a obrigação de pagar 50 prestações de R$ 800,00, além de um valor como entrada. Ocorre que ela foi demitida da empresa em que trabalhava, ficando impossibilitada de honrar a obrigação assumida. Valdéia ingressa com ação revisional, invocando a teoria da imprevisão como forma de rever a cláusula contratualque impõe o pagamento da mensalidade de R$ 800,00. Considerados provados os fatos, responda: 
a) Prosperará o argumento de Valdéia? Justifique sua resposta. 
RESPOSTA – A revisão do contrato só tem lugar no caso de álea extraordinária. O acontecimento que causou o desequilíbrio na economia do contrato tem que serexcepcional, de alcance geral, objetiva e não subjetiva, particular em relação à obrigação em questão. Todo contrato, mesmo o contrato comutativo, tem certo caráter aleatório, que é a instabilidade normal dos contratos. Assim, se o fato superveniente criar uma álea que, embora onerosa, está dentro do risco assumido, não será possível alegar onerosidade excessiva. O desemprego, a morte, o acidente pessoal, valorização do bem etc. não são álea extraordinária. Só justifica a revisão a álea extraordinária que desequilibra o contrato. Logo, Valdeia não faz jus à revisão.
Art.6 inciso V CDC.
b) Poderá invocar a imprevisibilidade de sua demissão para questionar a cláusula contratual referente às prestações do imóvel? 
Resposta O acontecimento que causou o desequilíbrio na economia do contrato tem que ser excepcional, de alcance geral, objetiva e não subjetiva, particular em relação à obrigação em questão. Todo contrato, mesmo o contrato comutativo, tem certo caráter aleatório, que é a instabilidade normal dos contratos. Assim, se o fato superveniente criar uma álea que, embora onerosa, está dentro do risco assumido, não será possível alegar onerosidade excessiva
c) Aplica-se ao caso o direito previsto no artigo 6º, inciso V do CDC? 
Resposta O desemprego, a morte, o acidente pessoal, valorização do bem etc. não são álea extraordinária. Só justifica a revisão a álea extraordinária que desequilibra o contrato. Logo, Valdeia não faz jus à revisão.
É correto dizer que no CDC a revisão de cláusula contratual terá lugar se ocorrer: 
a) fato superveniente; 
b) a álea normal ou ordinária; 
c) fato superveniente imprevisível; 
d) a álea anormal ou extraordinária;
e) fato superveniente de alcance particular do devedor.

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