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Distrofias e Amiotrofia Cristiane Mattos de Oliveira Doenças Neuromusculares Doenças que afetam um dos elementos da unidade motora Atrofia Muscular Espinhal Distrofia Muscular de Duchennne Distrofia de Becker Unidade Motora Atrofia Muscular Espinhal Amiotrofia Espinhal (AME) Doença Genética Neurônios motores – corno anterior da medula espinhal Autossômica Recessiva–cromossoma 5 Gene da ptn de sobrevivência do neurônio motor (SMN) Incidência: 1:10000 nascidos vivos Doença Progressiva Diagnóstico Quadro clínico Eletroneuromiografia (ENMG) Biópsia Muscular Investigação Genética Sinais clínicos Hipotonia Paresia proximal>distal Membros Inferiores > Membros superiores Arreflexia Atrofia muscular Miofasciculações Perda dos marcos motores adquiridos Classificação da AME Idade de início dos sintomas Função motora máxima adquirida Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo I – Werdnig-Hoffmann Forma Severa Início antes de 6 meses Hipotonia grave Não atinge o sentar sem apoio Complicações respiratórias Óbito – 2 anos de idade Tipo II Forma intermediária Início dos sintomas antes de 18 meses Senta sem apoio Não fica de pé e nem anda de forma independente. Complicações respiratórias Alterações ortopédicas – escoliose Sobrevive até a adolescência ou idade adulta. Tipo III – Kugelberg-Welander Início dos sintomas após os 18 meses Marco motor máximo – marcha independente Curso variável Atinge a idade adulta Tipo IV Início – idade adulta Forma mais branda Expectativa de vida quase normal Existem variações dentro de cada tipo. Tratamento Não há cura,porém existe tratamento Grave problema social – planejamento e execução de programas de saúde, educação, assistência social e direitos sociais. Doença progressiva Óbito secundário a complicações respiratórias Objetivos do tratamento Qualidade de Vida dentro das limitações impostas pela doença Melhorar ou manter a função Dar andamento ao desenvolvimento Prevenção do desenvolvimento de complicações Impacto familiar. Tratamento Fisioterapia Motora Fisioterapia Respiratória Hidroterapia Adaptações Órteses (calhas, andador, CR) Escoliose > 40° - tto cirúrgico Tratamento Aconselhamento genético Medicação em estudo Células Tronco Tratamento Criança e Família Qualidade de Vida e Segurança Home Care – diminui riscos de infecções hospitalares Equipe Fisioterapia Medicina Nutrição – controle de peso e nutricional Psicologia – impacto da doença Fono – fala e deglutição T.O. - adaptações Tratamento Individual Respeitando o momento da doença e do paciente Introdução de dispositivos – que momento? Confiança paciente/família- terapeuta Adesão Contra-Indicação Fadiga Carga Repetição ABRAME Associação Brasileira de Amiotrofia Espinhal www.atrofiaespinhal.org No Brasil – levantamento da ABRAME ? Nas cidades? Vanderson Roso e cols. Arq Neuropsiquiatr 2003;61(3-A):631-638 Distrofia Muscular de Duchenne Miopatia Ausência ou formação inadequada de proteínas essenciais para o funcionamento da fisiologia da célula muscular – Distrofina Degeneração e morte das fibras musculares Doença progressiva DMD Incidência - 1:3500 nascimentos masculinos Hereditária - Acontece por um defeito no gene localizado no braço curto do cromossomo X Acomete meninos Em 2/3 dos casos a mutação é adquirida da mãe e em 1/3 a mutação ocorre no próprio menino afetado. Diagnóstico Sinais clínicos CPK elevada Biópsia Muscular DNA Sinais clínicos Início de 3 a 5 anos Membros inferiores Bilateral e simétrico Quedas freqüentes Dificuldade de subir escadas, correr Dificuldade de levantar do chão Pseudo-hipertrofia de panturrilhas Sinais clínicos Fraqueza muscular progressiva Proximal – distal Hiperlordose Marcha miopática ou anserina Contraturas e deformidades Escoliose Perda da marcha – adolescência Comprometimento do músculo cardíaco e da musculatura ventilatória Sinal de Gower Sinal de Gower FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Apresentação Clínica da DMD Complicações respiratórias e cardíacas Início dos Sintomas Atraso no início da marcha, quedas frequentes Levantar miopático Sinal de Gowers Alteração postural (Perda progressiva de força nos extensores de coxa e coluna) Retrações fibrotendíneas e contraturas musculares Perda da marcha Escoliose Óbito Tratamento Qualidade de Vida Prevenir contraturas e deformidades Prolongar a capacidade funcional Facilitar o desenvolvimento motor Posicionamento adequado Controle de peso Apoio à criança e família Tratamento -Fase I Fase Inicial – Deambulação Atividades funcionais AVD´s Alongamento ativo livre Posicionamento adequado Órteses Fase II – Cadeira de Rodas Atividades Funcionais Posicionamento adequado Órteses Postura ortostática Fisioterapia Respiratória Hidroterapia Fase III - Leito Posicionamento adequado Órteses Postura ortostática Fisioterapia Respiratória Apoio aos Pais Atrofia Muscular Espinhal Distrofia Muscular Sintomas Fraqueza Fraqueza Sinais Atrofia muscular, arreflexia, miofasciculações. Pseudohipertrofia da panturrilha, reflexos profundos podem estar normais, diminuídos ou abolidos de acordo com o maior grau de fraqueza muscular. Exames Complementares Enzima muscular (como a CPK) normal. Eletroneuromiografia neurogênica. Biópsia muscular com aspecto de músculo atrófico. Enzimas musculares muito elevadas. Eletroneuromiografia miopática. Biópsia muscular com aspecto de músculo distrófico. Mecanismo da doença Degeneração (morte precoce) das células nervosas localizadas na medula espinhal. Degeneração das células musculares. Herança As formas mais comuns tem herança autossômica recessiva (pode acontecer a doença tanto em meninos quanto em meninas, os pais são sadios e ambos portadores, com risco de novos filhos terem a doença de 25 %). As formas mais comuns tem herança ligada ao X (a doença aparece em meninos, as mães são portadoras e tem um risco de ter outros filhos homens com a doença de 50 %, sendo este mesmo risco para que suas filhas sejam portadoras). Tratamento O principal é a fisioterapia. Podem ser utilizadas determinadas vitaminas. O principal é a fisioterapia. Pode ser utilizado o corticóide. Complicações mais comuns Problemas respiratórios, escoliose, contraturas. Problemas respiratórios, escoliose, contraturas, problemas cardíacos. Evolução natural da doença É uma doença progressiva, piora com o passar do tempo. É uma doença progressiva, piora com o passar do tempo. Distrofia de Becker Indivíduos do sexo masculino Ligadaao cromossomo X Incidência:1:30000 nascimentos masculinos. Sinais e sintomas semelhantes a DMD, com início mais tardio e evolução clínica mais lenta. Distrofia de Becker Perda da marcha ao 20 anos podendo ser aos 40 em alguns casos. Óbito raro antes de 21 anos
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