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1. Curso Inspetor N1 Módulo 4 Consumíveis de Soldagem

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Módulo 4 
Consumíveis de Soldagem
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis de soldagem são todos os materiais empregados na deposição ou proteção da solda, tais como eletrodos revestidos, varetas, arames sólidos e tubulares, fluxos, gases e anéis consumíveis. 
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para Soldagem a Gás
a) Gases Combustíveis – Acetileno, Propano
b) Gases Comburentes – Oxigênio, Ar atmosférico
c) Varetas
d) Fluxos (Fundentes)
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem TIG 
a) Gás (Argônio, Hélio)
b) Vareta (TIG Manual) e arame (TIG Mecanizado)
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com Eletrodo Revestido 
a) Eletrodo Revestido
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com Arco Submerso 
a) Eletrodos (nus e compostos)
b) Fluxo
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com MIG
a) Eletrodo nu
b) Gases (Argônio e/ou Hélio) 
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com MAG
a) Eletrodo nu
b) Gases (C02 ou mistura de CO2 , Argônio e Hélio) 
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com Arame Tubular com proteção gasosa 
a) Eletrodo Tubular 
b) Gases (C02 ou mistura de CO2 , Argônio e Hélio) 
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Consumíveis de Soldagem
Consumíveis para soldagem com Arame Tubular sem proteção gasosa 
a) Eletrodo Tubular Autoprotegido 
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Consumíveis de Soldagem
Gases de proteção 
Os gases de proteção para soldagem são de dois tipos: Inertes e Reativos.
Os gases inertes mais utilizados são o argônio e o hélio.
Os gases reativos se subdividem em ativos e redutores. 
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Consumíveis de Soldagem
Gases de proteção 
Gases Inertes
	  Argônio (Ar)
	  Hélio (He)
	  Argônio + 1% a 5% de Oxigênio (O2)
Gases Reativos 
	  Ativos
		 Dióxido de carbono (CO2 )
		 Dióxido de carbono (CO2 ) + Argônio
		 Dióxido de carbono (CO2 ) + Hélio
		 Oxigênio (O2) + Argônio
		 Oxigênio (O2) + Dióxido de carbono (CO2 ) + Argônio
	  Redutores
		 Hidrogênio (H2) + Argônio
		 Hidrogênio (H2) + Hélio
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Consumíveis de Soldagem
Gases Inertes
Argônio 
O argônio possui elevado poder ionizante que favorece a abertura e estabilidade do arco. 
O argônio é muito utilizado na soldagem de material de fina e média espessura e em ligas de alumínio, cobre, titânio e zircônio. Em metais ferrosos, o argônio, no estado puro, deve ser evitado, devido, principalmente, à baixa fluidez da poça de fusão. Procura-se, então, adicionar um gás ativo como, por exemplo, o oxigênio e/ou CO2 (dióxido de carbono) para superar essa dificuldade.
O Argônio, misturado em pequenas quantidades de oxigênio, melhora a estabilidade do arco e a fluidez dando, como resultado final, um bom cordão de solda.
O argônio misturado ao CO2 proporciona maior estabilidade do arco, sendo muito utilizado na soldagem (MAG) de aço carbono. O CO2 é misturado ao argônio em percentagens variáveis de 8 a 25% melhorando sensivelmente as propriedades mecânicas da junta soldada. A mistura 75% de Ar + 25% CO2 é empregada no processo arame tubular, pois proporciona excepcional estabilidade do arco e acelera a solidificação da poça de fusão.
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Composições da Mistura Ar + O2 usuais 
em função dos Metais de Base 
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Consumíveis de Soldagem
Gases Inertes
Hélio 
O hélio possui uma condutibilidade térmica elevada e exige uma tensão no arco mais alta do que o argônio, favorecendo, portanto, maiores velocidades de soldagem. Tem como vantagem o maior rendimento, porém, seu uso é limitado a soldagens que utilizem corrente contínua.
Devido ao seu maior custo em relação ao argônio, o gás hélio é mais empregado na soldagem MIG, onde há interesse em soldar alumínio e cobre com grandes espessuras e soldagens com altas correntes. 
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Consumíveis de Soldagem
Gases Reativos
Os gases reativos são aqueles que reagem com o metal líquido da poça de fusão, podendo alterar as propriedades mecânicas do metal depositado. 
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Consumíveis de Soldagem
Gases Reativos
Gases Ativos
O gás ativo mais empregado na soldagem é o CO2, que além de poder ser utilizado sozinho para a proteção da poça de fusão, pode também ser utilizado com o argônio na soldagem dos aços carbono e baixa liga. O oxigênio também é um gás ativo, mas nunca é utilizado sozinho. Este geralmente é combinado com o argônio (mistura binária) ou com o argônio mais CO2 (mistura tríplice).
O CO2 se dissocia no interior do arco, sob forma de CO (monóxido de carbono) e oxigênio atômico, produzindo uma proteção oxidante. Devido a esta atmosfera altamente oxidante, o metal líquido tende a se oxidar, gerando FeO. Como o carbono do aço é mais ávido pelo oxigênio que o Fe, tem-se a seguinte reação: 
C + FeO → Fe + CO  
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Consumíveis de Soldagem
Gases Reativos
Gases Ativos (continuação)
Como a solidificação do metal líquido ocorre em uma velocidade muito elevada, isto faz com que o CO fique retido no interior do cordão de solda sob a forma de poro. Com o objetivo de eliminar ao máximo a formação dessa descontinuidade, faz-se necessário a adição de elementos desoxidantes na composição química do consumível de soldagem, tais como: Mn e Si, que reagem com o FeO através das seguintes reações:
Si + 2FeO → 2Fe + SiO2 
Mn + FeO → Fe + MnO
Elementos como Al, Ti e Zr também podem ser introduzidos na composição do consumível na função de “desoxidantes”.
A maior desvantagem do uso do CO2 é a tendência em produzir um arco violento, podendo gerar, desta forma, uma grande quantidade de respingos.
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Consumíveis de Soldagem
Gases Reativos
Gases Redutores 
O hidrogênio (H2) pode ser adicionado ao Ar ou He, para aumentar a temperatura do arco e produzir uma atmosfera levemente redutora. É comum na Europa a utilização de adições de até 15% H2, mas o risco desta quantidade produzir poros no metal de solda é muito grande.
A explicação para o aumento da temperatura do arco, quando da utilização do H2, é a seguinte: o hidrogênio (em sua forma molecular), ao passar pelo arco elétrico a elevadas temperaturas, se dissocia tornando-se hidrogênio atômico; no momento em que estes atingem as regiões mais frias do arco, os átomos de hidrogênio reagem entre si, formando novamente o hidrogênio molecular (H2), reação essa que é acompanhada de uma grande liberação de energia.
Deve ser notado que o uso de hidrogênio pode causar trinca nos aços carbono e aços-liga; como também pode causar porosidade no metal de solda de aços ferríticos, alumínio, cobre e nas soldas multi-passes de níquel e aços inoxidáveis austeníticos.
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Consumíveis de Soldagem
Comparação entre Argônio e CO2, quando utilizados isoladamente 
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Consumíveis de Soldagem
NOÇÕES SOBRE ESPECIFICAÇÕES DE CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM DA AMERICAN WELDING SOCIETY – AWS 
Os metais de adição são agrupados em função da composição química do metal depositado ou do consumível e do processo de soldagem. A especificação AWS indica os requisitos para os consumíveis de acordo com seu emprego.
Para se enquadrarem numa especificação AWS, os consumíveis devem atender a requisitos específicos, tais como:
	a) Propriedades mecânicas do metal depositado;
	b) Composição química do metal depositado;
	c) Sanidade do metal depositado, verificada por meio de exame radiográfico.
Com exceção dos gases, todos os consumíveis comumente usados estão cobertos pela especificação AWS. Esta não prevê todos os tipos de metais de adição disponíveis pois alguns têm formulação recente e outros têm suas características mantidas como segredo dos fabricantes. O código ASME (American Society of Mechanical Engineers) utiliza-se da especificação AWS empregando a abreviatura SF (do inglês, Specification) antes do código de especificação
AWS. Exemplo: AWS A5.1 equivale a ASME SFA-5.1.
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Consumíveis de Soldagem
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Consumíveis de Soldagem
Diferença entre “Especificação” e “Classificação” 
A especificação AWS estabelece as condições de testes para os consumíveis a serem realizados pelo fabricante, a fim de verificar se a solda produzida apresenta as propriedades mecânicas mínimas exigidas.
A especificação, além de classificar os consumíveis, determina que os mesmos atendam a requisitos de:
		a) Fabricação;
		b) Critérios de aceitação;
		c) Composição química do metal depositado;
		d) Propriedades mecânicas do metal depositado;
		e) Exame radiográfico do metal depositado;
		f) Embalagem;
		g) Identificação;
		h) Garantia, etc.
Por outro lado, a classificação AWS refere-se a um consumível e a respeito do mesmo, fornece em valores aproximados, algumas de suas propriedades mecânicas (limite de resistência, impacto), como também sua composição química e particularidades relativas ao revestimento, ou seja, fornecendo ao consumível uma designação lógica, que permita identificá-lo mais facilmente e suas características principais.
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Consumíveis de Soldagem
Diferença entre “Especificação” e “Classificação” (continuação)
Conclusão:
A especificação AWS determina de maneira exata as características de um consumível e dá garantias sobre suas propriedades.
Enquanto que:
A classificação AWS apresenta uma maneira lógica de designar um consumível.
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Consumíveis de Soldagem
Diferença entre “Especificação” e “Classificação” (continuação)
Exemplo 1:
Dentre todos os consumíveis listados na especificação AWS – A5.1-91 podemos encontrar as classificações AWS E 6010, AWS E 6013, AWS E 7016, AWS E 7018, etc.
Exemplo 2:
O eletrodo AWS E7018 produz um limite de resistência do metal de solda de aproximadamente 70.000 psi, pode ser utilizado em todas as posições de soldagem e seu revestimento é de baixo hidrogênio. Entretanto, quando nos referimos ao eletrodo E7018 não significa que ele esteja de acordo com alguma especificação. Para ele pertencer a uma determinada especificação AWS, ele deverá atender a todas as exigências estipuladas por esta. Uma delas, por exemplo, seria conter na embalagem a seguinte notação: “Eletrodo de Especificação AWS A5.1-91 E7018”. Atendendo todas as exigências da norma este poderá ser certificado, ou seja, receber certificado de qualificação, conforme exigências da especificação AWS.
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Consumíveis de Soldagem
FAMILIARIZAÇÃO COM AS CLASSIFICAÇÕES AWS DE CONSUMÍVEIS
Nas especificações AWS, os consumíveis são designados por um conjunto de algarismos e letras com um dos seguintes prefixos:
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Consumíveis de Soldagem
DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE ELETRODOS REVESTIDOS
O eletrodo revestido é composto de duas partes: uma metálica (alma) e outra na forma de massa (revestimento).
A alma é comum aos diferentes tipos de eletrodos e são aplicados a todos os materiais, tanto para os aços carbono ou baixa-liga, como para os inoxidáveis sintéticos. Trata-se de um aço de baixo carbono do tipo efervescente. No revestimento, estão contidos os elementos para a estabilização do arco, desoxidante, formadores de escória que podem aumentar a resistência mecânica e/ou ductilidade do metal de solda.
A expansão dos gases contidos no aço efervescente da alma, mais outros elementos que integram o revestimento do eletrodo, favorecem a transferência do metal durante a sua fusão, sobretudo na posição sobre-cabeça e vertical.
Para a fabricação dos eletrodos, primeiro misturam-se os diferentes elementos que compõem a massa do revestimento. A seguir, de acordo com tipo de eletrodo que se deseja elaborar, se agrega o aglomerante, que pode ser silicato de sódio (Na) ou de potássio (K). Esta massa é colocada em prensas de extrusão, onde o revestimento é prensado em torno da alma metálica, obtendo-se o eletrodo. Após esta etapa, procede-se a secagem a temperaturas que variam de acordo com o tipo de revestimento. 
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Consumíveis de Soldagem
FUNÇÕES DO REVESTIMENTO 
O revestimento deve cumprir, fundamentalmente, três funções a saber:
a) Função elétrica: abertura e estabilidade do arco elétrico, tanto em corrente contínua como em alternada. Para esse fim utiliza-se silicato de sódio (Na) e potássio (K).
b) Função física: formação de fumos mais densos que o ar para proteger tanto o metal em transferência durante a soldagem como o banho de metal fundido, da contaminação pelo hidrogênio (H2), nitrogênio (N2) e oxigênio (O2) encontrados no ar atmosférico. Os fumos contribuem também na transferência metálica nas posições de soldagem desfavorecida pelo efeito da gravidade. A escória que cobre o metal fundido, recentemente depositado, dá sustento aos cordões de solda depositados tanto na posição vertical como na sobre-cabeça.
c) Função metalúrgica: refinar a estrutura do metal depositado retirando as impurezas em forma de escórias, provenientes do metal de base e do próprio metal de adição, assim como os óxidos originados durante a operação de soldagem. Prover de elementos de liga o metal de solda, com o objetivo de manter a composição química desejada.
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Consumíveis de Soldagem
TIPOS DE REVESTIMENTO 
	Em função da constituição química do revestimento, podem-se distinguir os seguintes tipos de eletrodos revestidos:
Ácido;
Celulósico;
Rutílico;
Básico.
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Consumíveis de Soldagem
Revestimento ácido
Este revestimento é constituído, principalmente, por óxido de ferro (Fe2O3) mais elementos escorificantes à base de sílica (SiO2), na forma de caulim, feldspato e quartzo. Pode ter pó de ferro no revestimento, com o que aumenta o rendimento. É de fácil manuseio, principalmente nas posições plana e filete horizontal. O depósito com este eletrodo tem boas propriedades mecânicas, sempre que utilizado em aços de boa qualidade, do contrário são suscetíveis a formar trincas. 
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Consumíveis de Soldagem
Revestimento celulósico
Este tipo de revestimento é constituído de matérias orgânicas, sobretudo a celulose (C6H10O5). Visto que o volume de escória líquida é pequeno, produz uma escória sólida fina, como também possibilita o uso deste eletrodo na posição vertical descendente. A remoção desta escória é relativamente fácil. Vantagens deste tipo de revestimento: produz um cordão de solda com uma grande penetração e confere ao eletrodo boa facilidade de uso. Dadas as características apresentadas, o eletrodo com revestimento celulósico é o preferido na soldagem de oleodutos e gasodutos. Desvantagem: introduz grande quantidade de hidrogênio no metal de solda e que, por isso, não é indicado na soldagem de juntas de grande responsabilidade. 
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Consumíveis de Soldagem
Revestimento rutílico
O constituinte mais importante na composição deste revestimento é o dióxido de titânio (TiO2), conhecido como “rutilo”. Duas das principais características deste material são: facilitar a abertura do arco elétrico, como também manter o arco estável durante a transferência metálica. Este tipo de revestimento é indicado na união de componentes que apresentam problemas de montagem, ou seja, fornece boas condições em unir componentes que tenham grandes aberturas de raiz. A penetração do arco é relativamente baixa, o que pode acarretar em falta de penetração nas soldas em ângulo. Produz cordões de solda com ótima aparência, sendo por isso indicado para passes de acabamento. O mesmo é de fácil manuseio, podendo ser utilizado em todas as posições. A sua escória não apresenta resistência ao destacamento, principalmente, os eletrodos da classificação AWS E7014, cuja escória pode ser auto destacável . 
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Consumíveis de Soldagem
Revestimento básico
Os principais componentes deste tipo de revestimento são: carbonato de cálcio (c) e fluorita (CaF2), os quais representam, aproximadamente, 80% do peso do revestimento. Fazem parte também da composição do revestimento, elementos desoxidantes e dessulfurizantes,
sob a forma de ferro-ligas (Fe-Mn, Fe-Si), que têm a função de diminuir drasticamente o teor de impurezas do metal de solda. Outra característica deste revestimento é a produção de cordões de solda com baixíssimo teor de hidrogênio. Dada as características anteriormente mencionadas, os cordões de solda obtidos com este revestimento apresentam excelentes propriedades mecânicas (tenacidade), tornando-o o mais indicado na soldagem de aços de alta resistência e de grãos finos. Por serem altamente higroscópicos, ou seja, absorverem com facilidade a umidade do ambiente, estes eletrodos devem ser conservados em ambientes com baixa umidade relativa do ar e devem sofrer um processo de secagem antes de serem utilizados. A soldagem pode ser executada em qualquer posição e o tipo de corrente preferencial para este revestimento é a corrente contínua polaridade inversa (eletrodo ligado ao pólo positivo). Por apresentarem forma de transferência metálica globular, requerem mão-de-obra bem treinada e qualificada.
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Consumíveis de Soldagem
Especificações AWS A5.1 e A5.5 (Critério de Classificação)
Os eletrodos cobertos pela especificação AWS A5.1 são classificados tendo como base o seguinte:
		a) Tipo corrente;
		b) Tipo de revestimento;
		c) Posição de soldagem; 
		d) Propriedades mecânicas do metal depositado na condição
		 “como soldado” ou “envelhecido”.
Os eletrodos que se enquadram na especificação AWS A5.5 são classificados tendo como base o seguinte:
		a) Tipo corrente;
		b) Tipo de revestimento;
		c) Posição de soldagem; 
		d) Composição química do metal depositado;
		e) Propriedades mecânicas do metal depositado na condição
		 “como soldado” ou “como tratado termicamente pós-soldagem”.
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Consumíveis de Soldagem
Especificações AWS A5.1 e A5.5 (Sistema de Classificação)
A classificação genérica de eletrodos que atendem às especificações AWS A5.1 e A5.5 tem a seguinte forma: 
Onde: 
Dígito 1: a letra E designa um eletrodo.
Dígito 2: Estes dígitos, em um número de dois ou três, indicam o limite de resistência à tração mínima de metal de solda em “ksi” 
	(1 ksi = 1.000 psi = 1000 libra-força por polegada quadrada (ou lb/pol2)
Dígito 3: designa a posição de soldagem na qual o eletrodo revestido pode ser empregado com resultados satisfatórios. 
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Consumíveis de Soldagem
Sistemas de de Classificação (continuação)
Dígito 4: este dígito pode variar de 0 (zero) a 9 (nove). A combinação dos dígitos 3 e 4 designam: 
a) O tipo de corrente com o qual o eletrodo pode ser usado;
b) O tipo de revestimento.
Dígito 5: este sufixo só é utilizado na especificação AWS 5.5-96 (Eletrodos Revestidos para a Soldagem a Arco de Aços Baixa Liga), e se compõe de letras e algarismos que indicam a composição química do metal depositado. 
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Consumíveis de Soldagem
Sistemas de de Classificação (continuação)
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Consumíveis de Soldagem
Principais Características dos Diversos Tipos de Eletrodos
E6010 – O revestimento deste eletrodo é constituído de um alto teor de celulose. Outros materiais usados geralmente na composição deste revestimento são TiO2, desoxidantes metálicos (FeMn), vários tipos de silicatos de magnésio e alumínio e, como aglutinante, silicato de sódio. Eletrodo fabricado para ser utilizado com corrente contínua polaridade inversa (eletrodo ligado ao pólo positivo). Produz muitos respingos quando utilizado com altas intensidades de corrente. Eletrodo caracterizado por produzir uma transferência metálica do tipo “spray”, um arco bem penetrante e uma escória fina e de fácil remoção. Eletrodo recomendado para todas as posições, particularmente em técnicas de passes múltiplos, tanto na vertical como sobre cabeça. Eletrodo aplicado na união do aço carbono, principalmente na soldagem de oleodutos e gasodutos; apresenta vantagens na soldagem de aços galvanizados e em aços de baixa-liga.
E6011 – esse eletrodo apresenta uma ação no arco e tipo de escória similar ao E6010. A composição de seu revestimento é muito próxima a do E6010, mudando apenas no tipo de aglutinante (silicato de potássio) e a introdução de pequenas quantidades de compostos de cálcio. Pode ser utilizado tanto com corrente alternada como com corrente contínua polaridade inversa. Com esta última, obtém-se uma penetração do cordão inferior comparado com o E6010.
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Consumíveis de Soldagem
Principais Características dos Diversos Tipos de Eletrodos (cont.)
E6012 – eletrodo com revestimento do tipo rutílico, cujo componente principal é o dióxido de titânio (TiO2), também conhecido pelo nome de "rutilo”. Este eletrodo produz um arco elétrico estável, apesar de pouco penetrante, e uma escória densa. Pode ser empregado com corrente alternada e para que também possa ser usado com corrente contínua polaridade direta (eletrodo ligado ao pólo negativo), é acrescentada em sua composição uma pequena quantidade de compostos de cálcio. Este eletrodo produz um cordão de solda com ótima aparência, é capaz de sobrepor grandes aberturas de raiz em condições ruins de montagem e suporta altas intensidades de corrente. Pode ser utilizado em todas as posições de soldagem; na posição vertical, o mesmo está apto a ser usado tanto na progressão ascendente quanto na descendente.
E6013 – eletrodo com revestimento rutílico, sendo um dos mais utilizados na indústria. Outros componentes fazem parte do revestimento, a saber: celulose, ferro-manganês, silicato de potássio (como aglutinante) e outros silicatos; os compostos de potássio permitem que o eletrodo seja operado com corrente alternada com baixa intensidade de corrente e baixa tensão de arco aberto. Este eletrodo também pode ser operado com corrente contínua com polaridade direta (CC-) e polaridade inversa (CC+). Comparando este eletrodo com o E6012, têm-se: sua escória é mais fácil de ser removida; produz um arco mais estável e um cordão de solda quase isento de inclusões de escória e de óxidos; não suporta altas intensidades de correntes, quando utilizado nas posições plana e horizontal. O E-6013 foi desenvolvido especialmente para ser utilizado em chapas finas.
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Consumíveis de Soldagem
Principais Características dos Diversos Tipos de Eletrodos (cont.)
E7014/E7024 – eletrodos com revestimento rutílico, similar aos E6012/ E6013, porém, com adição de pó de ferro no revestimento, para obtenção de maiores taxas de deposição. A percentagem de pó de ferro no E-6014 pode variar entre 25 e 40% do peso do revestimento, enquanto no E7024 esta percentagem pode chegar a 50%. Devido à presença do pó de ferro, é permitido o uso de altas intensidades de corrente. O E7014 pode ser empregado em todas as posições, enquanto que o E7024 é indicado na fabricação de soldas em ângulo nas posições plana e horizontal. Uma característica do E7024 é o perfil das soldas em ângulo, que tende a ser plano ou ligeiramente convexo, sendo a escória de fácil remoção e, em alguns casos, auto-destacável. É ideal para a soldagem por gravidade. Os eletrodos designados E7024-1 têm as mesmas características do uso do que os E7024. Eles são utilizados em situações que exijam maior dutilidade e uma menor temperatura de transição que normalmente é produzida pelo E7024.
E7015, E7016, E7018, E7018M, E7028, E7048 - estes eletrodos fazem parte da família dos eletrodos básicos, também conhecidos como “eletrodos de baixo hidrogênio”. São conhecidos dessa forma, tendo em vista seus revestimentos serem constituídos por materiais inorgânicos, que contém uma quantidade muito pequena de umidade, que por sua vez, produzem metais de solda de baixo teor de hidrogênio. Para manter os eletrodos básicos com um teor de umidade mínimo em seus revestimentos, os mesmos devem ser armazenados e manuseados com muito cuidado. Eletrodos que foram expostos à umidade, podem absorver uma quantidade considerável de umidade, perdendo desta forma suas características de “baixo hidrogênio”. Após a realização de uma ressecagem, conforme estabelecida pelo fabricante do eletrodo ou
por uma norma técnica aplicável, eles podem exibir novamente sua condições de baixo hidrogênio. Outros materiais que fazem parte do revestimento básico: fluorita (CaF2), carbonato de cálcio (CaCO3) e sílica (SiO2). 
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Consumíveis de Soldagem
Principais Características dos Diversos Tipos de Eletrodos (cont.)
E6019 – este eletrodo possui um novo tipo de revestimento à base de TiO2, Fe2O3, mais conhecido pelo nome de ilmenita. Suas características podem se definidas como intermediárias entre um eletrodo E6013 (rutílico) e um E6020 (ácido), apropriado para soldar em passes múltiplos tanto em corrente alternada como contínua, com polaridade direta ou inversa. Pode ser usado em todas as posições exceto na vertical descendente.
E6020/27 – eletrodos de revestimento ácido de fácil operacionalidade tanto em corrente alternada como contínua e, nesta última, preferencialmente com polaridade direta. São usados nas posições plana e filete horizontal. O E6027 se diferencia do E6020 pelo conteúdo de pó de ferro no revestimento, podendo ter este 50% do peso do revestimento, o que lhe confere características de alto rendimento gravimétrico.
E6022 – eletrodo similar ao E6020 recomendado para soldas em passes simples com alta velocidade de deposição em juntas de topo ou sobrepostas nas posições plana, horizontal e filete em chapa fina.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.2 (Critério de Classificação)
Varetas de Aços ao Carbono e Baixa-Liga para Soldagem Oxi-Gás 
As varetas para a soldagem são classificadas tendo como base a resistência à tração do metal depositado. 
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.2 (Sistema de Classificação)
A classificação de uma vareta genérica tem a seguinte forma:
Dígito 1: A letra R designa uma vareta para soldagens a gás;
Dígito 2: Estes dígitos indicam, aproximadamente, o limite de resistência
	 à tração mínima do metal e solda, em ksi (1ksi = 1000 psi).
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.2 (Sistema de Classificação)
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Critério de Classificação)
Eletrodos de Aço Inoxidável para Soldagem Manual a Arco com Eletrodo Revestido 
Os eletrodos revestidos são classificados tendo como base a composição química de metal de solda não diluído (metal depositado em uma “almofada”) tipo de corrente e posição de soldagem.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Sistema de Classificação)
A classificação de um eletrodo genérico tem a seguinte forma:
Onde:
Dígito 1: A letra E designa um eletrodo;
Dígito 2: Estes dígitos, que se referem à composição química do metal depositado, podem ser compostos de três ou mais algarismos ou letras, e indicam uma composição específica. Para os aços inoxidáveis, os dígitos iniciais referem-se à composição química definida de acordo com a classificação (designação) AISI (American Iron and Steel Institute).
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Composição química do metal depositado, percentual em peso, alguns consumíveis enquadrados na especificação AWS A5.4-92
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Consumíveis de Soldagem
Exemplos de consumíveis da especificação AWS A5.4
E-308 – metal depositado com composição média ou nominal de 19,5% de cromo (Cr) e 10,0% de níquel (Ni) para a soldagem dos aços de composição similar tais como os aços 301, 302, 304 e 305 da classificação AISI.
E-309L – eletrodo cuja composição nominal do metal depositado é 23,5% Cr e 13,0% Ni, mas que tem restrições com respeito ao conteúdo de carbono, não podendo exceder 0,04%. Por isso a denominação 309 vai acompanhada da letra “L” que é a inicial de Low, do inglês “baixo”, significando baixo teor de carbono.
E-310H – o metal depositado por este eletrodo é similar ao do E-310, com composição nominal de 26,5% Cr e 21 % Ni. Neste eletrodo o teor de carbono é alto. Por isso a denominação 310 vai acompanhada da letra "H" que é a inicial de High, do inglês “alto”, significando alto teor de carbono em peso. Neste caso o teor de carbono deve estar entre 0,35% a 0,45%.
E-347 – o depósito realizado por este eletrodo, em princípio é similar ao E-308, mas com o objetivo de diminuir a possibilidade de precipitação de carboneto de cromo e o aparecimento de corrosão intergranular, tem incorporado na sua composição química um elemento estabilizante. Neste caso o elemento químico estabilizante é o nióbio, em uma proporção de 8 vezes a percentagem do carbono.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Sistema de Classificação)
Dígito 3 – Este dígito refere-se às posições em que o eletrodo pode ser empregado com resultados satisfatórios.
E-XXX-1X – o número 1 (um) indica que o eletrodo pode ser usado em todas as posições, porém na prática, os eletrodos apresentam desempenho satisfatório para soldagem em todas as posições apenas para os diâmetros até 4 mm. Para diâmetros superiores a 4 mm o desempenho só é satisfatório nas posições horizontal (apenas para solda em ângulo) e plana. Isto realmente acontece com a grande maioria dos eletrodos revestidos.
E-XXX-2X – o número 2 (dois) indica que o desempenho do eletrodo só é satisfatório na posição horizontal (apenas para solda em ângulo) e plana.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Sistema de Classificação)
Dígito 4 – Este dígito refere-se ao tipo de corrente em que o eletrodo deve ser utilizado, e em combinação com o anterior indica os tipos e/ou características do revestimento.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Sistema de Classificação)
E-XXX-15 – este eletrodo deve ser utilizado em corrente contínua polaridade inversa (CC+). Os elementos químicos da composição destes eletrodos estão totalmente incorporados na alma e o revestimento está constituído por elementos calcários, similar ao E-7015 da especificação AWS A5.1-91.
E-XXX-16 – este eletrodo pode ser utilizado em corrente alternada (CA) ou em corrente contínua com polaridade inversa (CC+). Iguais ao anterior estes eletrodos têm elementos químicos totalmente integrados à alma e o revestimento está constituído por dióxido de titânio (TiO2) e silicato de potássio (K), similar ao E-6013 da especificação AWS A5.1-91.
E-XXX-17 – o revestimento destes eletrodos é uma modificação do E-XXX-16, onde parte do dióxido de titânio é substituído por sílica (SiO2), similar ao E-6019 da especificação AWS A5.1-91. Operam com corrente alternada (CA) e contínua com polaridade inversa (CC+) e, embora sejam recomendados para uso em todas as posições, os eletrodos de diâmetros maiores de 4,8mm não são recomendados para as posições vertical e sobre-cabeça.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.4 (Sistema de Classificação)
E-XXX-25 – as características operacionais e o tipo de revestimento deste eletrodo é similar à designação 15, só que a alma está constituída por um arame de aço doce e os elementos de liga se encontram no revestimento. Estes eletrodos são recomendados para soldar somente nas posições plana e horizontal.
E-XXX-26 – tanto o tipo de revestimento como as características operativas destes eletrodos são similares às dos eletrodos com sufixo 16, só que a alma está constituída por um aço doce e os elementos de liga estão no revestimento. Estes eletrodos são recomendados para soldar nas posições plana e horizontal.
NOTA: Os eletrodos E-XXX-25 e E-XXX-26, por não terem todos os elementos químicos que farão parte do metal de solda totalmente integrados à alma, também são denominados de eletrodos sintéticos.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.9 
Eletrodos Nus e Varetas de Aço Inoxidável para Soldagem 
Estas especificações apresentam as exigências para classificação dos seguintes consumíveis de aço inoxidável:
Eletrodo nu (arame);
Vareta;
Fita;
Metal cored (tipo de arame tubular que possui núcleo metálico sem fluxo não metálico).
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.9 (Critério de Classificação)
Os consumíveis
do tipo arame, vareta e fita enquadrados nesta especificação são classificados tendo como base a composição química do próprio consumível.
Para o consumível “metal cored”, este é classificado tendo como base a composição química do metal depositado.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.9 (Sistema de Classificação)
A classificação de um eletrodo/vareta genérica tem a seguinte forma:
Onde:
Dígito 1 – A letra E designa um eletrodo;
Dígito 2 – A letra R designa uma vareta;
Dígito 1 + 2 – As letras ER, que são utilizadas sempre juntas, referem-se ao consumível na forma de um eletrodo nu ou uma vareta, aplicável em processos de soldagem TIG, MIG, MAG e Arco Submerso. Quando o consumível a ser utilizado for do tipo “metal cored”, a letra “R” deverá ser substituída pela letra “C”: EC.
Dígito 3 – Estes dígitos, normalmente em número de 3, referem-se à composição química do metal de adição definido de acordo com a classificação (designação) AISI. Podem ser seguidos de letras que indicam uma composição específica. A adição de um símbolo após a classificação indica que a composição química deste elemento foi alterada em relação à composição química geral.
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Composição química do metal de adição ou do metal depositado, de alguns consumíveis enquadrados na especificação AWS A5.9
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.9 (Sistema de Classificação)
Exemplos:
ER308 – Composição química conforme tabela anterior.
ER308L – Mesma composição química do ER308, mas com menor teor de carbono.
ER308LMo – Mesma composição química do ER308L, mas com teor de molibdênio de 2 a 3%.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 (Critério de Classificação)
Eletrodos de Aço ao Carbono e Fluxos para Soldagem a Arco Submerso 
Os arames e fluxos cobertos por esta especificação são classificados tendo como base:
a) Propriedades mecânicas do metal depositado, usando o fluxo em combinação com qualquer um dos eletrodos classificados nesta especificação;
b) Condição do tratamento térmico no qual as propriedades mecânicas são obtidas;
c) Composição química do eletrodo para o caso de arames sólidos ou do metal depositado para os eletrodos compostos.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 (Sistema de Classificação)
A classificação de uma combinação genérica de um fluxo com um arame tem a seguinte forma:
Onde: 
Dígito 1 – A letra F designa um fluxo;
Dígito 2 – Este dígito refere-se ao limite de resistência à tração mínima do metal depositado (em 10.000 psi).
Exemplos:
F 6X – EXXX – Faixa do limite de resistência à tração entre 60.000 e 80.000 psi (415 e 550 Mpa).
F 7X – EXXX – Faixa do limite de resistência à tração entre 70.000 e 95.000 psi (480 e 650 Mpa).
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 (Sistema de Classificação)
Dígito 3 – Designa a condição de tratamento térmico na qual os testes foram conduzidos:
A - “como soldado” ("As welded")
P - "tratado térmicamente após a soldagem" ("Postweld heat treated")
O tempo e a temperatura deste tratamento térmico estão contemplados no corpo da especificação A5.17.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 (Sistema de Classificação)
Dígito 4 – Este dígito refere-se à menor temperatura em que se efetuou o ensaio de impacto (ensaio Charpy com entalhe em V), obtendo-se valores de no mínimo 27J para o metal depositado.
FXXZ – EXXX – A letra Z refere-se a ensaio de impacto não requerido;
FXX0 – EXXX – O número 0 (zero) refere-se à temperatura mínima de -18ºC para o ensaio;
FXX2 – EXXX – O número 2 refere-se à temperatura mínima de -29ºC para o ensaio;
FXX4 – EXXX – O número 4 refere-se à temperatura mínima de -40ºC para o ensaio;
FXX5 – EXXX – O número 5 refere-se à temperatura mínima de -46ºC para o ensaio;
FXX6 – EXXX – O número 6 refere-se à temperatura mínima de -51ºC para o ensaio;
FXX8 – EXXX – O número 8 refere-se à temperatura mínima de -62ºC para o ensaio.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 (Sistema de Classificação)
Dígito 5 – A letra E designa um eletrodo, e as letras EC indicam eletrodo composto;
	Nota: Eletrodo composto são arames tubulares para aplicações serem
 		usados na soldagem a arco submerso.
Dígito 6 – As letras L, M e H que podem aparecer neste campo, referem-se a:
	L – Eletrodo de baixo teor de manganês (máx. 0,60%);
	M – Eletrodo de médio teor de manganês (máx. 1,40%);
	H – Eletrodo de alto teor de manganês (máx. 2,20%).
Dígito 7 – Estes dígitos (em número de dois a quatro) referem-se à composição química do eletrodo conforme Tabela 4.14;
Dígito 8 – A letra K indica que o eletrodo foi fabricado com aço acalmado ao silício.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 - Eletrodos
 A especificação A5.17-97 prevê 14 tipos de eletrodos sólidos agrupados em 3 classes como mostrado na tabela abaixo.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 - Eletrodos
 A especificação A5.17-97 prevê também 2 tipos de eletrodos compostos como mostrado na tabela abaixo.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 - Fluxos
 Os fluxos são compostos basicamente de aluminato-rutilo, aluminato-básico ou fluoreto básico. São homogeneizados e granulometricamente controlados. As misturas variam segundo formulação de cada fabricante. As funções básicas dos fluxos são: proteger a poça de fusão do contato com a atmosfera pela cobertura do metal depositado e influenciar no acabamento do cordão de solda e em suas propriedades mecânicas.
A especificação AWS diferencia 4 (quatro) tipos de fluxos, de acordo com o seu processo de fabricação. São eles:
	a) fundidos (fused fluxes);
	b) aglutinados (bonded fluxes);
	c) aglomerados (agglomerated fluxes);
	d) misturados mecanicamente (mechanically mixed fluxes).
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.17 - Fluxos
Desses, os mais utilizados são os fluxos aglomerados e, os menos empregados, os misturados.
Como já visto, há uma flexibilidade no critério de classificação dos fluxos, pois essa classificação depende de condições específicas de testes, resultante da avaliação do desempenho do fluxo, em combinação com um determinado tipo de arame. Alguns dos fatores de avaliação de desempenho são:
	a) Controle da composição química do metal depositado;
	b) Controle da tenacidade ao entalhe do metal depositado;
	c) Capacidade de conduzir altas correntes e com isto
	 soldar juntas de grande espessura em apenas um só passe;
	d) Capacidade de soldar pequenas espessuras a
	 altas velocidades. 
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.18 (Critério de Classificação)
Metais de Adição de Aços ao Carbono para Soldagem a Arco com Gás de Proteção 
Os metais de adição desta especificação, arame sólido e varetas, são classificados com base na composição química dos mesmos e, conforme as propriedades mecânicas do metal depositado.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.18 (Sistema de Classificação)
A classificação genérica de um arame para soldagem a arco com gás de proteção de aços ao carbono tem a seguinte forma:
Onde:
Dígito 1: As letras ER, quando utilizadas juntas, referem-se ao consumível na 	forma de eletrodo, vareta ou arame, aplicável em processos de 	soldagem MAG, MIG, TIG e Plasma;
Dígito 2: Estes dígitos indicam o limite de resistência à tração do metal 	depositado, em Ksi (1 KSI = 1000 psi).
	Exemplo: ER 70 S - X = 72.000 Lbs/pol2 = 500 MPa.
Dígito 3: A letra S designa vareta ou arame sólido;
Dígito 4: Este sufixo indica a composição química.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.18 (Sistema de Classificação)
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.20 (Critério de Classificação)
Eletrodos de Aço ao Carbono para Soldagem a Arco com Arame Tubular
Os eletrodos tubulares para soldagem a arco de aço-carbono estão classificados com base os seguintes fatores:
	a) Propriedades mecânicas do metal soldado, na 		 condição de como depositado;
	b) Posição de soldagem;
	c) Uso ou não de proteção gasosa externa;
	d) A adequabilidade para aplicações de um único 		 passe ou passes múltiplos;
	e) Tipo de corrente.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.20 (Sistema de Classificação)
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aços carbono tem a seguinte forma: 
Onde:
Dígito 1: A letra E designa um eletrodo;
Dígito 2: Este dígito indica o limite de resistência à tração mínima do metal 	depositado em 10.000 psi. (1 ksi = 1000 psi) nas condições de como 	soldado;
Dígito 3: Este dígito indica a posição de soldagem para o qual o eletrodo é 	recomendado:
	0 – Posição plana e horizontal
	1 – Todas as posições;
Dígito 4: Indica um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
Dígito 5: Indica a utilização e a característica de desempenho, ver Tabela 4.18.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.20 (Sistema de Classificação)
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.20 (Sistema de Classificação)
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.22 (Critério de Classificação)
Eletrodos de Aço Inoxidável para a Soldagem a Arco com Arame Tubular e Varetas com Núcleo Fluxado de Aço Inoxidável para Soldagem TIG
Os eletrodos tubulares, arame tubular e varetas de núcleo fluxado, para soldagem de aços resistentes à corrosão, ao cromo e ao cromo-níquel, estão classificados com base nos seguintes fatores:
	a) Composição química do metal depositado;
	b) Meio de proteção empregado durante a soldagem;
	c) Posição de soldagem;
	d) Tipo de corrente utilizada.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.22 (Sistema de Classificação)
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aço cromo e aço como-níquel tem a seguinte forma:
Onde:
Dígito 1 – A letra E designa um eletrodo;
Dígito 2 – Estes dígitos, normalmente em número de três a cinco, referem-se à 	classificação de acordo com a composição química do metal depositado, 	definida de acordo com a especificação (designação) AISI;
Dígito 3 – Indica se tratar de um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
Dígito 4 – Refere-se à posição de soldagem: 1 – Todas as posições; 0 – Posição 	plana e horizontal.
Dígito 5 – Indica o meio de proteção, a corrente e polaridade empregadas durante a soldagem e o processo de soldagem. 
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Consumíveis de Soldagem
Significado do 5º dígito para consumíveis de especificação AWS A5.22-95 
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.29 (Critério de Classificação)
Eletrodos de Aço Baixa Liga para Soldagem a Arco com Arame Tubular 
Os eletrodos tubulares para a soldagem a arco de aços liga estão classificados com base nos seguintes fatores:
	a) propriedades mecânicas do metal depositado;
	b) Posição de soldagem;
	c) Uso de gás para proteção externa;
	d) Tipo de corrente;
	e) Composição química do metal de solda depositado.
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Consumíveis de Soldagem
Especificação AWS A5.29 (Sistema de Classificação)
A classificação genérica de um eletrodo tubular para soldagem de aços baixa liga tem a seguinte forma:
Onde:
Dígito 1 – A letra E designa o eletrodo;
Dígito 2 – Este dígito, em número de um ou dois, se refere à faixa de valores de 	resistência à tração do metal depositado em 10 ksi (1 ksi = 1000 psi) nas 	condições como soldado;
Dígito 3 – Este dígito indica a posição de soldagem para o qual o eletrodo é 	recomendado:
	0 – Posição plana e horizontal
	1 – Todas as posições
Dígito 4 – Indica se tratar de um eletrodo tubular com núcleo fluxado;
Dígito 5 – Indica a utilização e o desempenho do consumível.
Dígito 6 – Este dígito designa a composição química do metal depositado.
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Consumíveis de Soldagem
Significado do 2º dígito para consumíveis de especificação AWS A5.29-80
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Consumíveis de Soldagem
Significado do 5º dígito para consumíveis de especificação AWS A5.29-80
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Consumíveis de Soldagem
AGRUPAMENTO DOS MATERIAIS DE ADIÇÃO (ELETRODOS, ARAMES, FLUXOS, ETC)
O código ASME Seção II Parte C utiliza o mesmo sistema de especificação e classificações da AWS.
Veja no exemplo abaixo as semelhanças e diferenças dos sistemas do ASME Seção II Parte C e da AWS.
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Consumíveis de Soldagem
AGRUPAMENTO DOS MATERIAIS DE ADIÇÃO (ELETRODOS, ARAMES, FLUXOS, ETC)
Utilizando as especificações AWS, o código ASME agrupa os metais de adição e os designa com um número denominado "F-number". 
Esta designação ordena os metais de adição em função da dificuldade que oferecem aos soldadores e operadores de soldagem, quanto à execução de soldas isentas de defeitos.
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Consumíveis de Soldagem
F-number de eletrodos, arames, etc, para a qualificação de soldadores e operadores
* Neste F-number se agrupam todos os outros materiais, tais como arames sólidos e tubulares para soldagem com proteção gasosa ou não, processos MAG, MIG e FCAW; varetas para soldagem TIG; arames e fluxos para soldagem a arco submerso; arames para solda oxigás, etc.
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Consumíveis de Soldagem
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DOS CONSUMÍVEIS
EMBALAGEM
Os eletrodos revestidos são embalados de forma a garantir um certo grau de estanqueidade. Dessa maneira, procura-se adequar a embalagem de maneira que garanta um mínimo de segurança.
As duas formas mais utilizadas de embalagens são as latas em folhas-de-flandres e os cartuchos.
	a) Latas – Devem ser providas de costura longitudinal e tampos providas de emborrachamento na parede interna ao longo das bordas de fechamento a fim de auxiliar na vedação após o fechamento.
	b) Cartuchos – Devem ser de plástico, de polietileno de alta densidade com fita seladora adesiva ou em caixa de papelão. 
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Consumíveis de Soldagem
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DOS CONSUMÍVEIS
IDENTIFICAÇÃO DA EMBALAGEM
Por exigência normativa, as embalagens devem conter as seguintes informações:
	a) Nome do fabricante;
	b) Especificação AWS correspondente;
	c) Diâmetro do eletrodo;
	e) Número do lote ou da corrida.
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Consumíveis de Soldagem
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DOS CONSUMÍVEIS
Identificação típica de eletrodo em tampa de embalagem em folha-de-flandres
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Consumíveis de Soldagem
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DOS CONSUMÍVEIS
CONTROLE NO RECEBIMENTO
O controle no recebimento, pelo usuário, compreende:
	a) verificação do estado da embalagem;
	b) identificação da embalagem;
	c) identificação da classificação do eletrodo;
	d) verificação dos dados do certificado e confronto 	 	 com a especificação correspondente, quando 	 	 solicitado na compra;
	e) exame visual e dimensional dos consumíveis, por 	 	 amostragem;
	f) verificação do peso líquido.
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Consumíveis de Soldagem
INSPEÇÃO VISUAL E DIMENSIONAL DOS CONSUMÍVEIS
EXAME VISUAL
É a inspeção, à vista desarmada, do eletrodo, procurando identificar a eventual existência de oxidação na ponta de pega e ponta de arco, descontinuidades e defeitos na porção revestida e excentricidade aparente do revestimento.
O exame visual é realizado por meio de planos de amostragem simples e a escolha dos eletrodos para a formação do lote de amostra deve ser feita de forma aleatória.
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Principais tipos de defeitos nos eletrodos revestidos
 Redução localizada
 Danos na ponta de arco
Consumíveis de Soldagem
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Principais tipos de defeitos nos eletrodos revestidos (cont.)
Consumíveis de Soldagem
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Principais tipos de defeitos nos eletrodos revestidos (cont.)
Consumíveis de Soldagem
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IDENTIFICAÇÃO
Consumíveis de Soldagem
As especificações da AWS obrigam a que todos os eletrodos revestidos sejam identificados individualmente, definindo claramente a sua classificação. Assim sendo, muitos fabricantes identificam a classificação do eletrodo por ser um quesito obrigatório, porém, acrescentam também a marca comercial do eletrodo.
Exemplo: ESAB
	Eletrodo E 6010 (classificação AWS)
	OK 22.45 P (marca comercial da ESAB)
A identificação da classificação do eletrodo, por exigência normativa, é aplicada por meio de tinta na porção revestida do eletrodo, próximo à ponta de pega, até 65 mm da extremidade. 
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TRANSPORTE
Consumíveis de Soldagem
O transporte interno, não sendo a granel, deve ser conduzido sobre “pallets” (estrados de madeira) através de empilhadeiras, evita assim danos e choques às embalagens.
Cartuchos plásticos devem ser armazenados no sentido horizontal e as latas guardadas na posição vertical, com as pontas de pega voltadas para baixo, a fim de preservar as pontas de arco que é a região mais sensível (Figura 4.4).
Sobre cada estrado de madeira do tipo padrão é possível colocar até uma tonelada de eletrodos embalados, o que corresponde a até sete camadas.
Por medida de segurança, é recomendado posicionar quatro cantoneiras de tábua nos cantos do estrado (para evitar tombamento e queda das latas empilhadas).
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ARMAZENAMENTO
Consumíveis de Soldagem
No local do armazenamento dos estrados, deverá ser adotado um sistema que garanta rotatividade, evitando manutenção prolongada das embalagens no estoque a fim de minimizar o efeito do envelhecimento. Adota-se então a técnica FIFO (“first in-first out”, ou seja, o primeiro que entra é o primeiro que sai) com os eletrodos mais antigos saindo em primeiro lugar do estoque para uso.
O armazenamento adequado requer condições controladas de temperatura e umidade face à não estanqueidade total das embalagens.
A estocagem das embalagens pode ser feita em um compartimento fechado do almoxarifado desde que a temperatura mínima do local não seja inferior a 20 graus Celsius e a umidade relativa do ar seja de no máximo 50%.
Essas condições são atendidas, quase sempre, em ambientes fechados, não requerendo maiores cuidados. Entretanto, face às diversidades de características geográficas de nosso país, existem lugares em que o ar poderá conter maior quantidade de água nas temperaturas mais altas do que nas baixas. Nestes casos, a umidade atmosférica poderá ser mantida pelo uso de um desumidificador.
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ARMAZENAMENTO (cont.)
Consumíveis de Soldagem
Em regiões de baixa temperatura no inverno, como a região Sul, recomenda-se o uso de aquecedor e ventilador para o aquecimento e homogeneização da temperatura. Nessas condições climáticas é imperativo que a temperatura do armazenamento situe-se, pelo menos, a 10ºC acima da temperatura ambiente.
Em decorrência da higroscopicidade dos principais constituintes do revestimento de todos os eletrodos revestidos, todos os eletrodos devem ser armazenados, quando ainda em suas embalagens originais sem uso, nas condições prescritas acima, seja qual for o tipo de revestimento dos mesmos.
O local de estocagem dos eletrodos em suas embalagens originais terá que ser preparado a fim de permitir a manutenção das propriedades originais do produto.
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MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, SECAGEM E MANUTENÇÃO DA SECAGEM
Consumíveis de Soldagem
Resumindo, no que se refira ao manuseio e armazenamento de eletrodos, à secagem e à manutenção da secagem, devem ser observados os seguintes aspectos:
	a) Para efeito de aplicação dos requisitos de secagem, as 	 	 embalagens são consideradas como não estanque;
	b) Os eletrodos, varetas e fluxos em estoque devem ser 	 	 armazenados em estufa;
	c) A ordem de retirada de embalagens do estoque deve evitar a 	 	 utilização preferencial dos materiais recém-chegados e 	 	 conseqüente armazenagem prolongada de alguns lotes;
	d) Os eletrodos devem ser dispostos em prateleiras. Na estufa 		 de secagem em camada não superior a 50 mm e na estufa de 	 manutenção em camada não superior a 150 mm;
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MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, SECAGEM E MANUTENÇÃO DA SECAGEM
Consumíveis de Soldagem
	e) A secagem e manutenção da secagem de fluxos podem ocorrer em 		 dois tipos diferentes de estufas;
		1º) Estufa com bandeja – onde a camada de fluxo na bandeja 			 não deve ser superior a 50 mm;
		2º) Estufa sem bandeja – que deve dispor de dispositivo 			 misturador do fluxo.
	f) A temperatura e o tempo mínimo de secagem e de manutenção das 		 condições de secagem devem estar de acordo com as 	 	 	 recomendações do fabricante. Para os eletrodos de baixo hidrogênio, 	 	 de especificação AWS A5.1 e classificação E7018, recomenda-se 		 uma secagem a 350 ± durante 1 hora; devem ainda ser mantidos em 	 	 estufa de manutenção da secagem em temperatura não inferior a 	 	 150ºC;
	g) Quando houver dúvidas quanto ao tratamento a ser dado aos 		 consumíveis, deve ser sempre consultado o fabricante sobre o 		 manuseio, armazenamento, secagem e manutenção da secagem;
	h) Devem ser elaborados formulários específicos para controle de 		 secagem dos consumíveis.
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EQUIPAMENTO PARA ARMAZENAMENTO, SECAGEM E MANUTENÇÃO DA SECAGEM 
Consumíveis de Soldagem
Pode-se dizer que cada tipo de consumível merece um tratamento específico de manuseio e o que dimensiona este tratamento é o grau de higroscopicidade (tendência de absorver umidade) do revestimento do consumível.
Para executar este serviço é preciso dispor de equipamentos adequados e em perfeito funcionamento para abranger todas as fases de tratamento.
TIPOS DE ESTUFAS
Os tipos de estufas a serem empregadas no tratamento de consumíveis são as seguintes:
Estufa para Armazenamento (Estocagem); 
Estufa para secagem;
Estufa para Manutenção da Secagem; 
Estufa Portátil de Manutenção da Secagem. 
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Estufa para Armazenamento (Estocagem) 
Consumíveis de Soldagem
A estufa de armazenamento pode ser um compartimento fechado de um almoxarifado que deve conter aquecedores elétricos e ventiladores para circulação do ar quente entre as embalagens.
Deve manter a temperatura pelo menos 10ºC acima da temperatura ambiente, porém nunca inferior a 20ºC, e deve também estar dotada de estrados ou prateleiras para estocar as embalagens. 
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Estufa para Secagem 
Consumíveis de Soldagem
É utilizada para a secagem de eletrodos revestidos e fluxos de baixo hidrogênio. Deve dispor de aquecimento controlado por meio de resistência elétrica e renovação do ar, por meio de convecção controlada através de, por exemplo, válvula tipo borboleta.
Deve estar dotada de, pelo menos, dois instrumentos controladores de temperatura como o termostato e o termômetro, assim como de prateleiras furadas ou em forma de grade. Para eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, a estufa de secagem deve manter a temperatura até 400ºC.
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Estufa para Manutenção da Secagem 
Consumíveis de Soldagem
A estufa de manutenção da secagem, normalmente de menor porte que a anterior, deve atender aos mesmos requisitos de funcionamento que a estufa de secagem, exceto quanto à temperatura, que deve atingir até 200ºC.
As estufas de construção cilíndrica, usadas na manutenção da secagem, têm como característica facilitar a circulação do ar e uniformizar a distribuição do calor, evitando que a umidade se concentre em cantos mal ventilados, como nas estufas de formato retangular ou quadrado.
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Estufa para Manutenção da Secagem 
Consumíveis de Soldagem
OBSERVAÇÕES:
1 - As prateleiras devem sempre permitir a livre circulação de ar. Para tanto, devem ser furadas ou em forma de grade.
2 - Devem existir, no mínimo, duas estufas, sendo uma para secagem e outra para manutenção da secagem ou, ainda, cada estufa atendendo alternadamente às duas condições.
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Estufa Portátil para Manutenção da Secagem 
Consumíveis de Soldagem
Como as demais, deve também dispor de aquecimento por meio de resistências elétricas e ter condições de acompanhar cada soldador individualmente. Para eletrodos revestidos de baixo hidrogênio, a estufa portátil deve manter a temperatura entre 80 e 150ºC.
O estado de conservação das estufas portáteis deve ser constantemente verificado, assim como o estado de conexão elétrica com a rede de energia.

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