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3a Prova de Ca´lculo III – 05/02/2014 – Turma NOME: MATRI´CULA: Atenc¸a˜o: Cada questa˜o vale 25 pontos. Justifique todas as suas respostas de maneira leg´ıvel. Q1 Q2 Q3 Q4 NOTA 1. Calcule ∫ C ~f · d~r onde C e´ a fronteira da regia˜o em R2 delimitada pelas retas y = √3/3x e y = x e pelas circunfereˆncias x2 + y2 = 1 e x2 + y2 = 4 e contida no primeiro quadrante, orientada no sentido hora´rio e ~f(x, y) = (cos(x2) + y, esin y + 2x). Soluc¸a˜o: Sejam D a regia˜o em R2 delimitada por C e C− a curva orientada no sentido antihora´rio. Como C−corresponde a` orientac¸a˜o positiva com relac¸a˜o a` D, pelo Teorema de Green, temos que∮ C− ~f · d~r = ∫∫ D ∂f2 ∂x − ∂f1 ∂y dA = ∫∫ D dA = a(D) = 1 24 a(D˜) = 1 24 (3pi) = pi 8 onde D˜ e´ a regia˜o limitada pelas circunfereˆncias x2 + y2 = 1 e x2 + y2 = 4 sendo que a regia˜o compreendida entre as retas y = √ 3/3x e y = x forma um aˆngulo de 15o de modo que a a´rea de D e´ 15 360 = 1 24 da a´rea de D˜ que e´ 3pi. Alternativamente, em coordenadas polares, temos: a(D) = ∫ 2 1 ∫ pi/4 pi/6 rdθdr = (pi 4 − pi 6 ) r2 2 |21 = pi 8 . Portanto, ∫ C ~f · d~r = − ∫ C− ~f · d~r = −pi 8 . 1 2. Calcule ∫∫ S ~f · ~ndS, onde S e´ a parte exterior do cilindro x2 + (y − 1)2 = 1 contida no primeiro octante e limitada pelo plano y = z e ~f(x, y, z) = (y, 1, xz). Soluc¸a˜o: A superf´ıcie S pode ser parametrizada por ~r(θ, z) = (cos θ, sin θ + 1, z), para 0 ≤ θ ≤ pi , 0 ≤ z ≤ sin θ + 1. onde θ e´ o aˆngulo formado entre a semireta paralela ao eixo x passando por (0, 1) e o segmento de reta que liga o ponto (x, y) a (0, 1). Neste caso, o vetor normal sera´ dado por ∂~r ∂θ = (sin θ, cos θ, 0) ∂~r ∂z = (0, 0, 1) ∂~r ∂θ × ∂~r ∂z = (cos θ, sin θ, 0) Pela definic¸a˜o, temos que I = ∫ pi 0 ∫ sin θ+1 0 ~f(~r(θ, z)) · ∂~r ∂θ × ∂~r ∂z dzdθ = ∫ pi 0 ∫ sin θ+1 0 ((sin θ + 1), 1, z cos θ) · (cos θ, sin θ, 0)dzdθ = ∫ pi 0 ∫ sin θ+1 0 (sin θ + 1) cos θ + sin θdzdθ = ∫ pi 0 ((sin θ + 1) cos θ + sin θ)(sin θ + 1)dθ = pi + 4 2 . 2 3. Calcule a integral I = ∮ C ~f · d~r, onde C e´ a curva dada pela intersec¸a˜o do plano x+ y + z = 9 e do cilindro x2 + y2 = 4 e ~f(x, y, z) = z2~i + x2~j + y2~k. Escolha uma orientac¸ao para C apresentando atrave´s de um esboc¸o. Soluc¸a˜o: Pelo Teorema de Stokes, I = ∮ C ~f · d~r = ∫∫ S rot~f · ~n dS onde S e´ a parte do plano x+ y+ z = 9 interior ao cilindro x2 + y2 = 4 e C deve ser orientada positivamente com respeito a escolha do vetor normal de S. Parametrizando S, temos: ~r(x, y) = (x, y, 9− x− y), para x2 + y2 ≤ 4. Neste caso, o vetor normal e´ dado por ∂~r ∂x = (1, 0,−1) ∂~r ∂y = (0, 1,−1) ∂~r ∂x × ∂~r ∂y = (1, 1, 1). Se adotarmos este campo de vetores normais, enta˜o a projec¸a˜o de C no plano xy e´ percorrida no sentido anti-hora´rio. Como rot~f = (2y, 2z, 2x) segue, pela definic¸a˜o, que I = ∫∫ x2+y2≤4 (2y, 2(9− x− y), 2x) · (1, 1, 1)dxdy = ∫∫ x2+y2≤4 18dxdy = 18pi(2)2 = 72pi. 3 4. Calcule a integral I = ∫∫ S ~f(x, y, z) · ~n dS para o campo vetorial ~f(x, y, z) = 3x− x3 + ln(y2 + z2 + 1) 3 ~i + ln(x2 + z2 + 1)− y3 3 ~j, onde S e´ o hemisfe´rio superior da esfera x2 + y2 + z2 = 1 com normal exterior. Soluc¸a˜o: Para aplicar o Teorema de Gauss, tome T a parte do plano z = 0, x2 + y2 ≤ 1, com normal inferior. Como pelo teorema de Gauss, I = I = ∫∫ S ~f(x, y, z) · ~n dS = ∫∫∫ W div ~fdV − ∫∫ T ~f(x, y, z) · ~n dS, onde W e´ a regia˜o acima do plano z = 0 e abaixo da esfera x2 + y2 + z2 = 1. Uma vez que ~f na˜o tem componente na direc¸a˜o ~k, e´ fa´cil ver que ∫∫ T ~f(x, y, z) · ~n dS = 0. Como div ~f(x, y, z) = 1 − x2 − y2, basta calcular I = ∫∫∫ W 1− x2 − y2 dV Em coordenadas cil´ındricas: I = ∫ 1 0 ∫ 2pi 0 ∫ √1−r2 0 (1− r2)rdzdθdr = ∫ 1 0 ∫ 2pi 0 (1− r2)3/2rdθdr = 2pi 5 . 4
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