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Introdução à Fisiologia Cardiovascular O CORAÇÃO Lado DIREITO Com duas câmaras Lado ESQUERDO Com duas câmaras Como uma bomba tetracavitária Fisiologia do Músculo Cardíaco 3 tipos principais de músculos: l Músculo Atrial l Músculo Ventricular l Músculo especializado em fibras excitatórias e condutoras Fisiologia do Músculo Cardíaco o Diferenças entre os tipos musculares n M. atrial e m. ventricular: Contração semelhante ao músculo esquelético, mas com uma duração de contração bem maior. n As fibras excitatórias e condutoras: contraem-se de modo muito fraco, pois possuem poucas fibrilas. Ø Formam um sistema excitatório para o coração Fisiologia do Músculo Cardíaco o Presença dos Discos intercalares ò Fibras interconectadas: o potencial de ação se propaga por toda massa mu s c u l a r a um s ó tempo. ò SINCÍCIO Fisiologia do Músculo Cardíaco o Características de sincício: n quando uma célula é e x c i t a d a , o P A propaga-se para todas permitindo a contração ao mesmo tempo. o Dois sincícios: n Atrial e Ventricular Origem e Propagação da Excitação pelo Coração o Ativação do músculo cardíaco se deve ao POTENCIAL DE AÇÃO que normalmente é gerado no Nodo Sinoatrial (AS) ê Seqüência ORDENADA E TEMPORALMENTE DEFINIDA Sistema de Condução O sistema intrínseco de condução coordena os rítmos básicos do batimento cardíaco. É composto por células nodais ou autorritmicas que iniciam e distribuem o impulso (Potencial de Ação) Sistema de Condução Nodo Sinuatrial (SA) (MARCAPASSO) Feixes Internodais Nodo Atrioventricular (Nó AV) Feixe Atrioventricular (Hiss) Sistema de Purkinje Sistema de Condução Despolarização e Contração As células nodais geram potencias de ação que se espalham pelo coração e ativam a contração das células contráteis. Potenciais de ação criam ondas de despolarização que alcançam as células contráteis via junções abertas. Propriedades do Músculo Cardíaco o AUTOMATISMO: Nodo Sinuatrial ( Marcapasso cardíaco) o CONDUTIBILIDADE: PA se propaga a toda musculatura cardíaca; o EXCITABILIDADE: O coração é EXCITÁVEL e responde a estímulos naturais e a estímulos externos. o CONTRATILIDADE: Deslizamento dos filamentos (miosina e actina). o RITMICIDADE: Potenciais de ação rítmicos Regulação do Bombeamento Cardíaco 1. Regulação Intrínseca do Bombeamento Cardíaco – Mecanismo de Frank-Starling 2. Regulação Extrínseca- Controle pelo Sistema Neurovegetativo: (Simpático e Parassimpático) Regulação do Bombeamento Cardíaco 1 - Regulação Intrínseca do Bombeamento Cardíaco – Mecanismo de Frank-Starling: n Capacidade intrínseca do coração para se adaptar a volumes variáveis de sangue. n Quanto maior for a distensão do miocárdio, maior a força de contração e maior a quantidade de sangue bombeada para a aorta. ü Distensibilidade das fibras cardíacas Regulação do Bombeamento Cardíaco 1 - Regulação Intrínseca do Bombeamento Cardíaco – Mecanismo de Frank-Starling: q Pré- carga ü É a pressão relacionada ao VDF (tensão na parede ventricular ao final da diástole). q Pós- carga ü É a pressão relacionado a ejeção do sangue nas artérias (tensão na parede ventricular ao final da sístole). Controle do Sistema Cardiovascular - Em repouso: ü Sistema Parassimpático (n. vago) - Efeito: ü ò FC ü ò Força de contração ü ò Velocidade de condução (acetilcolina) 2 - Regulação Extrínseca do Bombeamento Cardíaco Controle do Sistema Cardiovascular - Sistema Simpático - Efeito: ü ñ FC ü ñ Força de contração ü ñ Velocidade de condução (adrenalina) 2 - Regulação Extrínseca do Bombeamento Cardíaco Ciclo cardíaco Conjunto de movimentos encadeados entre si, que ocorrem no coração desde o momento que é iniciada a atividade atrial até o momento em que começa a sístole do batimento seguinte. Ciclo Cardíaco o O ciclo cardíaco consiste de uma sístole (contração) e uma diástole (relaxamento) das câmaras do coração. o Diástole – Relaxamento do músculo cardíaco Ø Enchimento de sangue nas cavidades Ø Pressão 80 mmHg o Sístole – Contração do músculo cardíaco Ø Ejeção do sangue Ø Pressão 120 mmHg Ciclo Cardíaco: Fases Compõem-se de três fases características: o SÍSTOLE ATRIAL o SÍSTOLE VENTRICULAR o DIÁSTOLE VENTRICULAR q FASE 1: Enchimento Passivo (75% sangue chega ao átrio) q FASE 2: Contração Atrial (Sístole Atrial) q FASE 3: Contração ventricular isovolumétrica q 1º Bulha Cardíaca: fechamento da valva atrioventricular q Valvas atrioventricular e semilunares fechadas q FASE 4: Contração Ventricular (Sístole Ventricular) q Valvas semilunares abertas (P VE > P aorta) q a) Período de ejeção rápida – 70% sanque q b) Período de ejeção lenta – 30% sangue q FASE 5: Relaxamento ventricular isovolumétrico (Diástole Ventricular) q 2º Bulha Cardíaca: fechamento da valva aórtica q Período : nutrição do coração pela artérias coronárias Ciclo Cardíaco: Fases Débito Cardíaco (Q) Q = FC X VS (ml/min ou l/min) É o volume de sangue bombeado pelo coração para a aorta em um minuto. q Para homens jovens sadios, o DC em repouso é em média 5,6 l/min q Mulheres – DC é cerca de 10 a 20% menor. Débito Cardíaco (Q) Volume Diastólico final (VDf) Volume total de sangue no final da diástole (110 – 120 ml) Volume Sistólico final (VSf) Volume total de sangue remanescente nos ventrículos após a sístole (50ml) Volume Sistólico (VS ou Vejeção) Volume total de sangue ejetado durante o ciclo cardíaco (70ml) V ejeção= VDf - VSf Débito Cardíaco (Q) q Fatores que alteram o Débito Cardíaco: q Posição Corporal q Exercício Físico (pode chegar até 20 a 25 litros/min). q Idade da pessoa q RETORNO VENOSO: é a quantidade de sangue que retorna ao átrio direito a cada minuto, e seu valor deve ser igual ao débito cardíaco. POR HOJE...
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