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ESTUDO DE CASO(ll)

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Antes de qualquer coisa temos que considerar que numa mesma sala tem-se várias realidades e com isso tem-se várias formas de construir a aprendizagem, fazendo com que seja importante que o professor entenda que há alunos com maior facilidade em aprender e outros com dificuldades ou tempo diferente de aprendizagem, mas que isso não os fazem incapazes. Acredito que no caso citado no Estudo de Caso é fundamental que o professor siga o mesmo planejamento em relação aos conteúdos tratados para que não haja diferenciação entre os alunos da sala, porém, é necessário que adote estratégias e metodologias diferenciadas para que todos os alunos compreendam o conteúdo abordado. Para tanto, na visão de Vygotsky, é importante que o professor promova atividades de interação entre os alunos, sendo que dessa forma, todos possam observar e trocar experiências, as quais são resultados do nível de desenvolvimento que cada aluno apresenta, ou seja, a zona de desenvolvimento proximal atingido, e, com isso, possam se desenvolver e aprender de forma coletiva e significativa.
Deve trabalhar com o mesmo planejamento, no entanto as atividades deverão ser diferenciadas, dando ênfase no processo de leitura e escrita. Destaca-se que o professor deve desenvolver as práticas educacionais observando com mais atenção as necessidades desses dois alunos, e adequando as metodologias a serem utilizadas com os mesmos. A zona de desenvolvimento proximal trata-se do momento em que a criança necessita de auxílio para desenvolver determinadas atividades intelectuais, já o conceito de interação social está associado a interações entre os indivíduos, por isso, é importante que o professor utilize técnicas como trabalhos em dupla ou grupo, nos quais será possível os demais alunos da turma auxiliar os alunos com mais dificuldades de aprendizagem.
Em um primeiro olhar sobre o Caso apresentado, acredito que o Professor pode manter o mesmo planejamento, porém, além das atividades já proposta para toda a turma, ele deve trazer mais atividades que norteiem o trabalho de uma maneira mais específica com estes alunos. É óbvio que eles apresentam alguma dificuldade de aprendizagem e que precisam ser trabalhados com mais atenção para que seu desenvolvimento seja alcançado. Separá-los da turma é a pior opção e, sendo assim, deve ser evitada, pois é contrária à necessidade de inclusão escolar que deve ocorrer na sala de aula. É interessante também que o professor relate a situação de seus alunos para a Coordenação (Pedagogo), pois este pode investigar junto às famílias das crianças o que pode estar causando esta dificuldade. O Coordenador tem o papel primordial de aliar a família à escola, e como intermediário proporcionar esta integração para que juntos, escola e família, possam desenvolver um mesmo diálogo visando ao pleno desenvolvimento dos alunos. O papel do professor será fundamental, pois ele irá estar acompanhando os avanços ou as barreiras que estejam acontecendo na sala de aula. Enfim, um mesmo planejamento, mas com atividades diferenciadas (e eu diria até extras) seria o proposto por mim para este Estudo, a princípio.

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