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FATORES QUE INFLUÊNCIAM NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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FATORES QUE INFLUÊNCIAM NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA - ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN
Franciani Aparecida Telles da Fonseca
Prof. Vanderlei Feltrin
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Matemática (FIL0065) – Educação inclusiva 
26/09/2016
Resumo
A sociedade cria automaticamente uma visão diferente das pessoas que possuem alguma deficiência, contudo a escola inclusiva agrega seus cuidados, e gerencia ações educativas, atuando assim como mediador e mostrando uma transformação na vida social das pessoas, trazendo à tona que pessoas com deficiências, seja ela qual for, podem sim fazer parte do cotidiano auxiliando a todos com atividades que são consideradas “normais” pela população. Hoje em nosso meio é muito comum vermos pessoas com síndrome de Down exercendo funções diversas, lutando para ocupar um lugar que é seu de direito. A educação é direito de todos e nela não deve haver distinção ou preconceitos. 
Palavras-chaves: Educação Inclusiva. Deficiências. Síndrome de Down.
1 Introdução
Diversos fatores podem afetar o desenvolvimento normal de uma criança, dentre elas fatores biológicos (alterações congênitas ou cromossômicas, doenças maternas, prematuridade, hipóxia) e ambientais (desnutrição, acidentes e infecções), que estão associados ao diagnóstico de deficiência intelectual e atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. 
O desenvolvimento neuropsicomotor é um processo contínuo relacionado com o crescimento da criança, momento onde se desenvolve habilidades não somente para a função motora, mas também para as demais como a sensorial (visão, audição), cognitiva, psíquica, social e linguagem. Os principais fatores de riscos para problemas no desenvolvimento normal de uma criança são os que ocorrem nos períodos pré, peri e no pós-natais que podem resultar em danos que aumentam a probabilidade de prejuízo no desenvolvimento.
A importância do diagnóstico precoce é fundamental de modo a minimizar os efeitos negativos, assim as intervenções da equipe multidisciplinar ajudaram na diminuição dos impactos no decorrer da vida futura da criança e auxiliando as famílias. Mas alguns diagnósticos somente são observados no decorrer do desenvolvimento da criança, quando esta começa a apresentar algum tipo de dificuldade em realizar coisas do dia a dia. Geralmente os testes rotineiros podem ajudar na identificação desses diagnósticos, observando suas habilidades motoras grossas e finas e no desenvolvimento da fala.
A partir dessa necessidade criaram-se as escolas especializadas, as APAES (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). No dia 11 de dezembro de 1954, foi fundada a primeira APAE do Brasil na cidade do Rio de Janeiro, por intermédio de uma mãe de uma criança com síndrome de Down. A APAE é uma sociedade civil de caráter filantrópico, trabalha com o objetivo de auxiliar de forma integral os alunos, através do atendimento especializado da educação, áreas da saúde e assistência social. Desempenha um trabalho de apoio intensivo com os alunos a fim de repara-los para conviver na sociedade atual, desenvolvendo trabalhos na defesa dos direitos, prevenção da incidência de deficiências, área da educação profissional, saúde, assistência social e apoio a família. 
Neste trabalho buscou-se identificar os principais fatores que influenciam na educação inclusiva e o que está sendo feito para melhorar o desenvolvimento da criança com Síndrome de Down em relação à educação, lembrando que ainda hoje na sociedade desenvolvida que temos o preconceito é comum e a sociedade ainda não sabe lidar com as diferenças. Diferenças estas que não são encontradas somente em crianças, adolescentes ou adultos com deficiência intelectual, são encontradas em qualquer ser, pois somos todos diferentes, pensamos, aprendemos, enxergamos, falamos, entendemos, nos emocionamos tudo de forma diferente, todos temos uma história diferente, aí entra o ditado que deveria ser usado e entendido “ser diferente é normal”.
Tentamos todos os dias resistir ao diferente, mas a realidade é que lidamos com ele todos os dias.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
A educação inclusiva sempre foi um desafio, desde os primórdios até os dias de hoje. Sabe-se que até a década de 50 a educação especial era praticamente desconhecida. Esta passou a ser discutida e conhecida a partir do ano de 1960 onde começaram a surgir instituições públicas e privadas com o intuito de preparar as pessoas com necessidades especiais para a sociedade, pois acreditavam que essas pessoas deveriam ser mudadas e não a sociedade em si.
No início as crianças que nasciam com deficiência eram eliminadas conforme ocorriam na Roma antiga ou lançadas em abismos conforme aconteciam em Esparta, fatos estes que para época eram normais, as crianças nascidas diferentes aparentavam não ser fortes para a república, não trariam benefícios para a sociedade. Foi no período do Renascimento que surgiram os direitos universais, neste período começaram a ser construídos locais para atendimento às pessoas com deficiência.
Com o passar dos anos houve um amadurecimento social, e tivemos muitos avanços em relação à cidadania e os direitos humanos iniciando a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade “normal”.
1. Toda pessoa tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir a artes e de participar do processo cientifico e de seus benefícios. 2. Toda pessoa tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer produção cientifica, literária ou artística da qual seja autor. (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS – adaptada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948)
A integração dessas pessoas na escola foi um movimento que teve grande força para as conquistas subsequentes que vieram a ocorrer na educação inclusiva, porém isso não era satisfatório, pois não agradava as necessidades das pessoas com as deficiências, faltava ainda à sociedade se reorganizar e criar formas de acesso melhorado para estes “indivíduos”, desde estruturas até o próprio preconceito que ainda existia.
A partir da década de 1990 foi que houve uma reformulação tanto educacional quanto de estruturas físicas, visando incluir o aluno com necessidade especial no ensino regular e estudando em salas de aula comum. Foi esta década mesmo que se criou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) o qual refaz direitos previstos na Constituição.
O ano de 1994 foi um marco histórico para as pessoas com necessidades especiais, foi o ano em que foi assinada a Declaração de Salamanca, importante documento que garante os direitos sobre a educação. Esta hoje é utilizada como um apoio pedagógico que garantem igualdade e novos benefícios a crianças com deficiência.
Foi na década de 90 que no Brasil iniciou discussões sobre a inclusão escolar, este seria um processo contrário a integração escolar até então ocorrida. A partir disso o movimento da inclusão no Brasil começou a crescer e chamar a atenção tanto dos educadores quanto de outros profissionais ligados a essas crianças com deficiências, ambos caminhavam juntos com ideias de que incluir mudava a concepção de exclusão.
2.2 DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR
A educação inclusiva deseja compreender e aceitar o outro na sua singularidade. Implica mudança de perspectiva educacional e abre horizontes para o desenvolvimento da sociedade inclusiva (Zimmermann e Strieder 2010). Isso abre uma visão de que a educação inclusiva somente pode ser aceita quando as pessoas começarem a buscar o verdadeiro valor das crianças com deficiência e não tentarem faze-las “normais” para o mundo.
As escolas inclusivas trabalham de forma igual com todos, ela não faz distinção de ninguém, mesmo diante de dificuldades ela deve tentar se adequar para incluir todos no mesmo ambiente. Ela trabalha com a diversidade humana e aceita as diferenças individuais de cada um.
Ainda hoje, em tempos tão desenvolvidos é comum ver escolas totalmente despreparadaspara receber alunos com deficiências. Estão despreparadas tanto no sentido de equipamentos de apoio nas salas de aulas, quanto no preparo dos profissionais que atendem estas crianças, ainda falta auxilio principalmente do governo para o desenvolvimento das escolas para receber estes alunos.
Uma escola só será inclusiva se ela cumprir com todas as necessidades do aluno com deficiência. Para que a inclusão aconteça vários fatores se envolvem e se completam, precisa-se focar na cultura, na política e nas práticas pedagógicas. Com essas três dimensões juntas pode-se viver a escola para todos
2.3 INCLUSÃO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
Para a inclusão do aluno com Síndrome de Down é necessário conhecer as características desta criança, a partir daí pode-se criar ações e desenvolver planos pedagógicos para trabalhar com este aluno.
A Síndrome de Down (SD) ocorre devido à divisão celular irregular e resulta em um material genético extra, encontrado no cromossomo 21(fig. 01). As crianças nascidas com esta deficiência possuem diferença especifica na face, deficiência mental, possui retardo em seu desenvolvimento e pode apresentar doenças ligadas à tireoide e problemas no coração.
FIGURA 01 – ALTERAÇÃO QUE ORIGINA SÍNDROME DE DOWN
FONTE: El país – movimento Down, 2014.
As crianças com SD possuem um atraso motor que interfere em seu desenvolvimento, dificultando assim sua exploração do ambiente, apresentando comportamentos repetitivos e sem sentido.
Criança com Síndrome de Down deve ser desde o seu nascimento, estimulada para superar as suas limitações devido a sua alteração genética. Para isso é muito importante que os pais aceitem e entendam o problema. Toda criança portadora de SD terá seu desenvolvimento mais lento desde a começar a andar até falar e construir frases. Portanto essas crianças devem desde muito cedo conviver e interagir com outras crianças da mesma idade e também frequentar escolas comuns para assim receber apoio pedagógico necessário.
Vale ressaltar que as crianças portadoras de SD no começo da escolarização, provavelmente não irão conseguir acompanhar o ritmo das demais crianças, porem isso não significa que elas não serão escolarizadas, ao contrário, muitas conseguem completar o ensino fundamental, e algumas podem até chegar a cursar faculdade, o que vai influenciar muitas vezes é o QI dos pais e sua formação sociocultural e também as oportunidades recebidas.
A linguagem, segundo SCHWARTZMAN (2003) é a área na qual a criança com Síndrome de Down demonstra, em geral, os maiores atrasos. Outro elemento que influencia é a atenção. Observa-se que o déficit de atenção em pessoa com SD compromete muito seu desenvolvimento em tarefas realizadas. Essas pessoas não conseguem acumular informações adquiridas, afetando assim o processamento de sua linguagem.
Diante disso faz-se necessário, “romper com o determinismo genético e considerar que o desenvolvimento da pessoa com SD resulta não somente de fatores biológicos, mas também das importantes interações com o meio”, segundo VOIVODIC (2004, p. 46). Assim verifica-se que é resultado de sua carga genética, o comportamento, sua personalidade e seu desenvolvimento no meio social, fazendo com que o indivíduo se autoconstrua ao longo da vida.
Ao longo do desenvolvimento do indivíduo é preciso prepara-lo cuidadosamente para que ocorra sua inclusão em meio à sociedade e também nas instituições de ensino. Para que esta inclusão ocorra é preciso que a sociedade veja essas pessoas como elas realmente são. Pessoas que são de certo modo diferentes, mas que podem contribuir e muito com tudo e com todos.
É preciso atualizar e reestruturar nossas escolas, principalmente as de nível básico, para a inclusão dessas crianças com deficiência. Também é preciso que o ensino se modernize e que os professores se aperfeiçoem mais para trabalhar com crianças portadoras de SD. “Não bastam apenas intenções, mas sim uma ressignificação de teorias, práticas e atitudes que fazem parte do movimento que a proposta de inclusão escolar convida a realizar”. CARVALHO (2003).
Hoje ainda há preconceito diante de certas deficiências, mesmo dentro das redes de ensino é possível ver como as diferenças são vistas como problemas, ainda a instituições que negam as matriculas de crianças com deficiências alegando que não possuem estrutura e profissionais qualificados para recebê-los, sendo que isso pode ser facilmente resolvido com devidas adequações no ambiente e contratando profissionais capacitados. Conforme a Constituição Federal artigo 205, a obrigação do atendimento, sobretudo gratuito, é do Estado e do poder público.
Cada portador de Síndrome de Down é diferente, portanto é preciso que os profissionais realmente se qualifiquem para com eles desenvolver um bom trabalho e desenvolver a mente dessas crianças.
É importante que o local em que a criança for inserida seja acolhedor, pois desta forma ela se sentirá acolhida. Se o ambiente for discriminatório está se sentirá discriminada. Vale dizer que quando o assunto é preconceito, este fica presente entre os adultos, pois as crianças são puras, e se adaptam com o diferente, elas ajudam, apoiam e não enxergam os portadores de SD como coitados, as crianças se socializam de forma natural.
Tudo no que se trata a inclusão é importante e deve ser analisada com cuidado. Quando se trata da inclusão de alunos com Síndrome de Down, a organização de materiais e a posição das carteiras em sala de aula contam muito. As carteiras a serem ocupadas por alunos com SD devem ser posicionadas no centro da sala onde este aluno possa interagir com os demais. Os profissionais da educação também contam muito para o processo de inclusão, estes devem ser e estar preparados para trabalhar com estas crianças.
Para o desenvolvimento desses alunos é importante que os profissionais trabalhem com a música, cores, texturas e etc.. Tudo que envolve a arte ajuda a estimular regiões do cérebro que outras atividades não alcançam. Regiões estas que são responsáveis por aumentar a autoestima desses indivíduos fazendo com que eles interajam mais e melhor com a sociedade. 
Nas aulas é importante que as matérias sejam adaptadas de forma a permitirem que as crianças com SD participem das atividades desenvolvidas. Quando essas recebem atividade extraclasse devem receber em casa apoio para fazê-lo, isso ajuda no desenvolvimento de raciocínio da criança, sem contar que muitas vezes a criança deposita toda confiança nos pais. Quando esta se sentir pronta e quando perceber que já pode realizar certas atividades sozinhas, ela se sentira motivada a ir à busca de mais, se sentira pronta para superar suas dificuldades.
O sistema escolar geralmente valoriza o desenvolvimento relacionado a conhecimento de seus aprendizes, este fato acaba ajudando a aumentar a discriminação e termina por excluir o aluno com Síndrome de Down.
A falta de treinamento nas escolas para receber os alunos com SD acabam atrapalhando nos projetos de inclusão. Essa falta pode vir a dificultar suas habilidades para lidar com diversas situações.
É muito importante a interação da criança com SD com outras crianças, para isso é necessário que elas estejam integradas em escolas regulares. Com isso essa criança se desenvolve mais facilmente do que se estivesse em convívio de ambientes protegidos, ou convivendo somente com crianças com deficiências. 
A escola inclusiva só terá resultado se o indivíduo com SD for realmente integrado na vida social e inserido quando apto em funções profissionais após seu desenvolvimento em ambientes de ensino.
Para ocorrer à inclusão precisam-se buscar soluções para os atuais problemas encontrados, e construir ideais para lidar com esses indivíduos tanto nas escolas regulares, quanto nas escolas especiais e em casa. É preciso que os pais monitorem e acompanhem o crescimento de seus filhos, e cobrem das escolas ao perceberem que não está havendo desenvolvimento em questões do ensino. Os pais precisam saber dos direitos como cidadãos de seus filhos, para que dessa formanão sofram com ações discriminatórias.
Além do direito que a criança com Síndrome de Down tem de participar de escolas de ensino regular, elas também têm o direito de participar em contra turno de escolas especiais para desenvolver ainda mais suas habilidades.
A frequência dessas crianças em escolas regulares permite que a criança adquira conhecimento cada vez maior, o ensino das crianças com SD deve ocorrer de forma organizada e sistemática, de forma que desperte o interesse da criança e que a agrade. Além do ensino as atividades físicas na escola proporcionam um desenvolvimento global que será usado como base para os demais ensinamentos recebidos na escola.
Pode-se perceber que tudo se complementa, o ensino recebido em casa, nas escolas especiais, nas escolas regulares e na sociedade em si. Tudo se faz necessário para tornar a criança com Síndrome de Down capaz de enfrentar e superar os desafios do dia-a-dia.
FIGURA 02 – PROMOVENDO A INCLUSÃO EM SALA DE AULA
FONTE: GESTÃO escolar – abril
3 CONCLUSÃO
Para as crianças a convivência com as diferenças é um grande ganho para a sua formação. Podendo assim crescer diante das dificuldades se tornando mais dinâmicas, solidarias e compreensivas. Uma boa educação e esta sendo de qualidade é um ponto fundamental para o portador de SD.
Muitas vezes o aluno com SD encontra barreiras que os impedem de participar de escolas “normais” devido aos preconceitos que os professores trazem consigo, ou mesmo de impedimentos criados pelas escolas para que o aluno não se matricule. Muitas vezes esse preconceito é originado pela falta de informações sobre como trabalhar com essas crianças. Por isso é importante à capacitação de profissionais de educação nesta área.
Só se tem a efetivação do processo inclusivo quando os professores conseguem perceber e explorar o potencial do aluno com necessidade especial, quando o próprio docente se sente seguro em explorar o conhecimento adquirido do aluno.
A escola inclusiva ajuda no desenvolvimento motor do portador de necessidade especial, adaptando-o e incluindo-o na sociedade, fazendo com que todos convivam e aprendam a lidar com as diferenças.
Um ensino de qualidade precisa do envolvimento de todos os professores, gestores, especialistas, profissionais da área da necessidade especial, pais e alunos. Para tanto é preciso que se criem novos conceitos e alternativas para as práticas pedagógicas e se desenvolvimento para a inclusão.
Todo comprometimento em torno da criança com Síndrome de Down se faz necessário para o seu crescimento e desenvolvimento mental.
REFERÊNCIAS
Artigos Dr. José Salomão Schwartzman. Disponível em: http://www.schwartzman.com.br. Acesso em 03/09/2016.
Carvalho, Rosita Edler. Educação Inclusiva: com os pingos nos “is”. Disponível em: http://deacoordenacao.blogspot.com.br. Acesso em 17/09/2016.
Declaração Universal dos direitos Humanos. Disponível em: http://www.dudh.org.br/declaracao/. Acesso em 03/09/2016.
El país – movimento Down, 2014.
Gestão escolar – Abril / Promovendo a Inclusão em Sala de Aula. Disponível em: http://gestaoescolar.org.br. Acesso em 10/09/2016.
LIMA, Priscila Augusta. Educação Inclusiva e Igualdade Social. AVERCAMP, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: O que é? Por quê? Como fazer. Moderna, 2006. 64 páginas.
Movimento Down. Disponível em: http://www.movimentodown.org.br. Acesso em 10/09/2016.
Política de educação inclusiva. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/politica-de-educacao-inclusiva. Acesso em 17/09/2016. 
Portal Educar Para Crescer, “10 dicas simples para colaborar com a inclusão escolar”. Disponível em: http://inclusive.org.br/wp-content/uploads/folhetoINCLUSAO_low.pdf. Acesso em 24/09/2016.
Voivodic, Maria Antonieta M.A. Inclusão Escolar de Crianças com Síndrome de Down. Vozes, 2004.
Wikipédia a enciclopédia livre. Educação Inclusiva. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Educação_inclusiva. Acesso em 25/09/2016.

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