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CONTABILIDADE

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Na aula 01 bloco 01
��� 		 Tradução 	� Lei 6404/76 -> Lei das SA
Órgão internacional		Norma internacional
Contabilidade não é uma arte, nem ciência exata. Contabilidade é uma ciência social.
Definição Oficial (1º Congresso de contabilidade no RJ-1924)- "Contabilidade é uma Ciência Social que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relacionados à administração econômica."
Objeto da contabilidade-> patrimônio;
Definição de Patrimônio = bens + direitos + obrigações.
Finalidade da contabilidade-> Controlar o patrimônio e fornecer informações úteis para a tomada de decisões/ planejamento.
Campo de aplicação da Contabilidade -> AZIENDAS= entidades econômico administrativas= patrimônio administrado.
Classificação principal das Aziendas
Quanto à finalidade
	- Econômicas: visam lucro (empresas)
	- Socioeconômicas: visam superávit (associações)
	- Sociais: não visam o lucro (prefeituras, igrejas).
2 funções da contabilidade:
administrativa = controlar o patrimônio;
econômica = apurar o resultado = rédito (confrontar receitas x despesas)
Na aula 01 bloco 02:
Principais usuários da contabilidade: investidores, credores por empréstimos, outros credores (fornecedores), adm da empresa, clientes, empregados, governo.
-> Demonstrações contábeis: preparadas para os usuários externos.
-> Usuários primários (financiam a empresa): investidores, credores por empréstimos, outros credores (fornecedores).
-> 4 técnicas contábeis: Escrituração, Demonstrações contábeis, Auditoria e Análise de balanços.
1) Escrituração (art. 177 da lei das S/A): registro dos fatos que alteram o patrimônio.
2) Demonstrações contábeis: 
Balanço Patrimonial (BP), 
Demonstração do resultado do exercício (DRE), 
Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), 
Demonstrações dos Fluxos de Caixa (DFC) e 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA). 
	S/A (nome CIA......... ou .........S/A)
	LTDA (nome .........LTDA)
	- Mais propícia a sociedade de maior porte;
	- Mais propícia a sociedade de menor porte;
	- CAPITAL é dividido em ações;
	- CAPITAL é dividido em quotas; 
	- Documento de constituição é o ESTATUTO;
	- Documento de constituição é o CONTRATO SOCIAL; 
	- Sua administração compete ao CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO ou a DIRETORIA, ou somente a DIRETORIA, conforme dispuser o estatuto;
	- A administração é exercida por um SÓCIO-ADMINISTRADOR, indicado no Contrato Social; 
	- São sempre "Mercantis" independente do objeto; 
	- Podem ser sociedades civis ou comerciais dependendo do objeto desenvolvido; 
	- Controles internos são mais rígidos;
	- Controles internos são menos rígidos;
	- Maior qualidade e menor agilidade na tomada de decisões;
	- Menor qualidade e maior agilidade na tomada de decisões; 
	- Custo de manutenção é maior do que as LTDA's;
	- Custo de manutenção é menor do que as S/A's; 
	S/A capital fechado
	S/A capital aberto.
	- Obedecem as RESOLUÇÕES do CFC;
	- Além de tudo, obedecem as RESOLUÇÕES da CVM;
	- Regidas pela lei 6404/ 76.
	- Devem ser auditadas, obrigatoriamente, por auditores da CVM;
	- NÃO permite a compra de ações por qualquer pessoa;
	- Permite a compra de ações por qualquer pessoa; 
	
	- Tem suas ações negociadas em bolsas, em mercado de balcão;
Na aula 01 bloco 03
Sociedades de Grande Porte (Ativo > 240 Mi ou Receita Bruta Anual > 300Mi) também são regidas pela Lei das S.A no que tange à Demonstrações Contábeis e Escrituração, ainda que não sejam S.A. Não precisam publicar suas demonstrações.
Técnicas contábeis:
Auditoria: Técnica para verificar a integridade dos registros contábeis.
Análise de balanços: Decomposição e interpretação dos itens do patrimônio.
Exercício Social (art. 175 da lei das S/A): 1 ano. Normalmente coincide com ano civil (mas não é obrigatório). Atentar para as 2 situações em que o exercício social será diferente de 1 ano: Constituição da companhia e alteração estatutária.
Na aula 02 bloco 01
Bens: satisfazem a necessidade humana e estão sujeitos à avaliação econômica. Ex: dinheiro, carros, máquinas.
Classificação dos bens (2º sua destinação):
-Numerários: bens que são utilizados para fazer pagto. Ex.: dinheiro.
-de uso: bens que a empresa usa em sua manutenção. Ex.: imóvel, veículo.
-de renda: bens que empresa destina aquele bem para gerar renda. Ex.: imóvel que a empresa aluga.
-destinados à venda: bens que a empresa compra (mercadoria) ou produz (produto) para vender/revender.
Classificação dos bens (2º sua tangibilidade):
Tangível: bem material, corpóreo. Ex.: imóvel, máq.
Intangível: bem imaterial, incorpóreo. Ex.: Marca, patente, direito de concessão.
Direitos: valores a receber de terceiros. Ex: duplicatas a receber, promissória a receber.
Obrigações: valores a pagar a terceiros. Ex: duplicatas a pagar, promissória a pagar.
Patrimônio: 2 aspectos = qualitativo e quantitativo
Qualitativo: dar nome (qualificar) 
Quantitativo: dar valores (quantificar)
	ATIVO ou PATRIMÔNIO BRUTO ou CAPITAL APLICADO ou CAPITAL INVESTIDO
	PASSIVO
	Bens e Direitos
	Obrigações ou PASSIVO REAL
	
	Patrimônio Líquido
	APLICAÇÃO DE RECURSOS
FONTES INVESTIMENTO
	ORIGEM DE RECURSOS
FONTES DE FINANCIAMENTO
A = PE + PL
Na aula 02 bloco 02
Situações patrimoniais possíveis:
A > PE => PL > 0 : Situação Superavitária
A = PE => PL = 0 : Situação nula = inexistência de recursos próprios
A < PE => PL < 0 : Situação deficitária = passivo a descoberto.
CPC 00
Definição de Ativo (A) -> Recursos controlados pela entidade decorrente de eventos passados que se espera que resulte futuros benefícios econômicos para a entidade.
Passivo (PE) -> Obrigações presentes da entidade derivadas de eventos passados cuja liquidação se espera que resulte em uma saída de recursos capazes de gerar benefícios.
Patrimônio Líquido (PL) -> É o interesse residual do Ativo depois de deduzidos todos os Passivos.
Na aula 02 bloco 03
Elementos que evidenciam a situação patrimonial e financeira da empresa: A, PE e PL.
Contas de Resultado:
Receita -> São aumentos dos benefícios econômicos, durante o período contábil, sob a forma de entrada de recursos ou aumento de Ativos ou diminuição de Passivos, que resultam em aumentos do PL e que não sejam provenientes de aportes dos proprietários da entidade.
Despesa -> São decréscimos nos benefícios econômicos, durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos ou aumento de Passivos ou diminuição de Ativos, que resultam em decréscimo do PL e que não sejam provenientes de distribuição aos proprietários da entidade.
Na aula 02 bloco 04
Se o passivo diminui + que o ativo = PL aumenta = receita. Ex: pagamento de dívida com desconto.
Se o ativo diminui + que o passivo = PL diminui = despesa. Ex: pagamento de dívida com juros.
Se trocarmos um ativo por outro de maior valor = PL aumenta = receita. Ex: recebimento de duplicatas com juros.
Se trocarmos um ativo por outro de menor valor = PL diminui = despesa. Ex: recebimento de duplicatas com desconto.
Extinção de passivo s/ alterar ativo = Receita
Extinção de ativo s/ alterar passivo = Despesa
Toda receita = temos aumento do PL
Mas nem todo aumento do PL é receita. Ex: aumento do capital pelos sócios.
Toda despesa = temos redução do PL.
Mas nem toda redução do PL é despesa. Ex: distribuição de lucros p/ os sócios (dividendos).
Aula 03 blocos 01
Ativo é dividido em 2 grupos: Ativo Circulante (AC) e Ativo não circulante (ANC);
Passivo é dividido em 3 grupos: Passivo circulante (PC), não circulante (PNC) e o PL.
diferença entre ativo circulante e não circulante prazo de realização.
As contas do ativo ficam em ordem decrescente de liquidez.
Como se dá a classificação no circulante ou não circulante. Tudo o que está pra ser recebido até o término do exercício social subsequente estará no circulante.O que será recebido após o término do exercício social subsequente será classificado no não circulante (atente para as 2 exceções).
1ª exceção: empresa com ciclo operacional > 1 ano. Prazo de realização se baseia neste ciclo e não no exercício social – obs.: não interfere no exercício social, somente interfere na classificação de circulante e não circulante. O professor dá um exemplo bem esclarecedor.
2ª exceção (3 requisitos cumulativos) que deve ser classificada no ANC independente do prazo de realização. VENDAS/ EMPRÉSTIMOS/ ADIANTAMENTOS + PESSOAS LIGADAS/ COLIGADAS/ DIRETORES + DECORRENTE DE ATIVIDADE NÃO USUAL DA CIA. 
->Empréstimo a coligadas, mesmo se a questão não falar que é não usual, deve ser classificado no ANC.
1) ativo circulante
2) ativo não circulante, dividido em:
Ativo realizável a longo prazo
Investimento
Imobilizado
Intangível
Contas de AC, classificadas no disponível:
Caixa
Banco Conta Movimento (dinheiro de livre movimentação)
Aplicações de Liquidez Imediata
Contas de AC, classificadas como direitos realizáveis no curso exercício social subsequente:
	- Duplicatas a receber = duplicatas emitidas = clientes = duplicatas aceitas por terceiros
	- Notas promissórias a receber = NP aceita = NP emitida por terceiros Impostos a recuperar
	- Estoques (mercadoria, matéria prima, material consumo, etc)
-> Despesas antecipadas. A despesa antecipada gera um direito, ou seja, gera um ATIVO. 
	- Seguros antecipados = seguros a vencer (direito)
	- Juros antecipados = juros a vencer (direito)
Na aula 03 bloco 02:
Divisão do ANC: ARLP, Investimentos, Imobilizado e Intangível.
No ARLP teremos as mesmas contas do circulante, com exceção das contas do disponível.
Contas classificadas como investimento:
	*Participações no capital de outra empresa 
	Obras de arte
	Ações de outras companhias 
	Imóveis alugados
Atenção: Imóveis em uso na atividade da empresa serão classificados no Imobilizado.
Contas classificadas como imobilizado (bens corpóreos utilizados pela companhia, inclusive os que transfiram à companhia os benefícios e o controle, não precisando ser de propriedade da empresa, e com vida útil > 1 ano):
					Máquinas
					Equipamentos Veículos
					(-) depreciação acumulada
Contas classificadas no Intangível (bens incorpóreos, destinados à manutenção da atividade da companhia, inclusive o fundo de comércio adquirido).
								Marcas Patentes
								Direitos de concessão e exploração 
								Franquia
								(-) amortização acumulada
Atenção: Imóvel, marca e patente fora de uso-> investimento.
Contas retificadoras, que podem ser do Ativo, Passivo e PL. 
Diminuem o saldo do grupo. Ex.: 
					(-)PECLD- Provisão para crédito de liquidação duvidosa
					(-) depreciação acumulada
Lei 6040/76: O passivo é dividido em 3 grupos: Circulante (PC), Não circulante (PNC) e Patrimônio Líquido (PL).
- Passivo Exigível (somente) = PC + PNC (ordem decrescente de exigibilidade)
- Passivo não exigível = PL
Obs.: A classificação do passivo em circulante e não circulante obedece às mesmas regras da classificação do ativo (até o término do exercício social subsequente = circulante). O ciclo operacional maior que 1 ano muda a classificação tanto do ativo quando do passivo. Porém, no passivo, não temos a regra para operações com pessoas ligadas, nesse caso depende somente do prazo.
Principais contas do passivo (PC e PNC):
		Fornecedores
		Duplicatas a pagar = duplicatas aceitas = duplicatas emitidas por terceiros 
		Nota promissória a pagar = nota promissória emitida = aceita por terceiros Empréstimos
		Financiamento
		Impostos a recolher
	ATIVO
	PASSIVO
	Créditos de Funcionamento
- ICMS a Recolher
- Dup a PG
Créditos de Financiamento
- NP a Rec crédito de natureza financeira
Devedores de Funcionamento
Devedores de Financiamento
	Débitos de Funcionamento
Débitos de Financiamento 
Credores de Funcionamento
Credores de Financiamento
de funcionamento: decorrentes da atividade normal da empresa
de financiamento: decorrentes da atividade não usual
Principais contas do PL:
		Capital Social (valor que os sócios se comprometeram a entregar à sociedade). 
		(-) Capital a integralizar
		Reservas
		(-) Ações em tesouraria
		(-) Prejuízos acumulados (hoje em dia não pode haver saldo na conta Lucro acumulado) 
		(+/-) Ajustes de avaliação patrimonial
Diferença entre Receitas e Despesas:
Receita: aumenta o A ou diminui o P Aumenta o PL 
Despesa: aumenta o P ou diminui o A Diminui o PL
As contas patrimoniais (Ativo, Passivo e PL) são ditas contas permanentes. Já as contas de Resultado (Receita e despesa) são contas transitórias (1 exercício social). As contas transitórias são encerradas ao fim do exercício social para apuração do resultado do exercício. Atente para a explicação a respeito das contas permanentes e transitórias.
Classificação das contas:
Teoria Personalista
Contas do proprietário = contas do PL, Receita e Despesa.
Contas dos agentes consignatários = bens da empresa.
Contas dos agentes correspondentes = direitos e obrigações para com terceiros
Teoria Materialista
Contas diferenciais = PL, receita e despesa.
Contas integrais = Bens, Direitos e obrigações para com terceiros.
Teoria Patrimonialista
->tem o patrimônio como objeto da contabilidade.
Contas patrimoniais = Ativo, Passivo e PL.
Contas de resultado = Receita e despesa.
Na aula 03 bloco 03
Plano de contas = elenco de contas(ROL DE CONTAS) + manual de contas;
Manual das contas: função da conta e o funcionamento da conta.(SALDO DEVEDOR E SALDO CREDOR)
Codificação das contas e para a diferença entre contas sintéticas (ex.: banco conta movimento) e contas analíticas (ex.: banco do brasil, CEF). As contas sintéticas admitem desdobramentos e as analíticas não admitem mais desdobramentos.
Aula 04 blocos 01
Atentar para a explicação sobre saldos devedores e credores no conceito econômico e saber diferenciá-los dos débitos e créditos das contas patrimoniais (se abstrair do conceito econômico). No ativo estão os devedores da empresa e no passivo estão os credores. 
�
Ativo (parte +) 
Duplicatas a receber = crédito (direito) da empresa = conta de saldo devedor (devedores da empresa)
Passivo (parte -) 
Fornecedores = débito (obrigação) da empresa = conta de saldo credor (credores da empresa)
�
Significado de debitar (lançar do lado esquerdo) e creditar (lançar do lado direito) uma conta. Isso vale tanto pra contas de A qto pra contas de P. 
Contas com saldo devedor (Ativo) aumentam se debitadas e diminuem se creditadas.
Contas com saldo credor (Passivo) aumentam se creditadas e diminuem se debitadas.
Contas do PL (saldo credor) aumentam se creditadas e diminuem se debitadas.
Na aula 04 bloco 02
Contas retificadoras. Elas diminuem o saldo do grupo que se encontra. Possuem saldo contrário ao grupo que se encontra.
Contas do A- saldo devedor.
Conta retificadora do A- saldo credor
Contas do P e PL- saldo credor
Contas retificadoras do P e PL- saldo devedor
As contas de Ativo, Passivo e PL são chamadas contas patrimoniais. As contas de resultado são contas de receita e despesa. Essas contas de resultado são contas temporárias porque são encerradas no fim do exercício social e servem para apurar o resultado final do exercício.
Contas de Despesa tem saldo devedor / Contas de Receita tem saldo credor
Razonete ou Conta T-> representação simplificada do Livro Razão. Para cada conta temos uma representação por razonete.
6 elementos da conta (livro razão):
Título da Conta / Data/ Histórico/ Débito/ Crédito/ Saldo 
Contas que recebem lançamento tanto a crédito quanto a débito contas BILATERAIS. Ex: conta caixa e fornecedor. As contas que, em regra, só recebem lançamento de um lado (ou a crédito ou a débito) contas UNILATERAIS.Ex.: receita, despesa e capital social.
Contas estáveis saldo sempre o mesmo (credor ou devedor). Ex: conta caixa terá saldo sempre devedor. Conta fornecedor terá saldo sempre credor.
Contas instáveis o saldo pode ser credor ou devedor. Exs.: Resultado com mercadoria (RCM), Apuração do resultado do exercício (ARE) ora têm saldo credor, ora devedor.
Na aula 04 bloco 03
Tudo em contabilidade é débito e crédito. Se eu credito de um lado, devo debitar do outro e vice-versa. 
		 Aplicações = origens
débitos (A + Desp.) = créditos (P + PL + Receitas)
Aula 05 blocos 01
atente para as explicações sobre os tipos de contas presentes no AC. 
Duplicata a receber = duplicata aceita por 3º = duplicata emitida = clientes Títulos de Crédito comerciais (ATIVO). 		
*Quem emite a duplicata Credor (quem vai receber)
Nota promissória a receber = nota promissória aceita = nota promissória emitida por 3º Título de crédito financeiro (ATIVO)
Nota promissória a pagar = nota promissória emitida (PASSIVO) 
*Quem emite a NP Devedor (quem vai pagar)
Conta retificadora do Ativo: PCLD = PDD.
Minuto 23:05: Estoques de mercadoria, material de consumo, MP, Prod. em elaboração e prod. acabados. Atentar para a outra conta retificadora do Ativo: PEAE = PAM.
Conta: Banco conta vinculada Banco conta movimento (disponível)
Despesas antecipadas: despesas ainda não incorridas. Fato gerador dessa despesa ainda não ocorreu. Consiste em um Direito (ATIVO). Ex.: Aluguéis a vencer; Seguros a vencer = seguros pagos antecipadamente = seguros passivos a vencer = prêmio de seguros a vencer.
Outras contas importantes:
Despesa a vencer = ativo	(despesa antecipada)
Despesa a pagar = passivo
Receita a vencer = passivo (receita antecipada)
Receita a receber = ativo
Na aula 05 bloco 02
contas do ANC, o qual é composto pelos seguintes grupos: ARLP, INVESTIMENTO, IMOBILIZADO e INTANGÍVEL.
ARLP composto por quase todas as contas do AC, exceto conta caixa e conta bancos c/ movimento (Disponíveis). ARLP: Direitos realizáveis e despesas antecipadas (conforme o prazo de realização).
INVESTIMENTOS: Ações de coligadas, Ações de controladas, Imóveis alugados, imóveis fora de uso, obras de arte… Atentar para a conta retificadora ligada ao investimento: Perdas estimadas com investimento (PPI).
IMOBILIZADO (sempre em em uso): Máquinas, Móveis, Veículos, Imóveis, Ferramentas, *Benfeitoria em propriedade de 3º. Atentar para as contas retificadoras ligadas ao Imobilizado: Depreciação Acumulada, Amortização acumulada e Exaustão acumulada.
Benfeitorias em propriedades de 3º: a classificação vai depender da natureza. Se receber em R$ após o fim do contrato (reembolso) AC ou ANC (direito). Caso não receba ANC (imobilizado). Caso seja por conta de uma necessidade (benfeitoria útil) Despesa. A regra (caso não fale mais nada na questão) é ser classificada como Ativo Imobilizado.
Recursos minerais: Minas, florestas PRÓPRIAS IMOBILIZADO. Se for só o direito de exploração INTANGÍVEL.
INTANGÍVEL: Marcas e Patentes (em uso), Direitos de exploração, Software (em regra: quando a questão não falar mais nada). Sujeitos à amortização (conta retificadora).
Perda estimada com teste de recuperabilidade (PETR): para saber se tem parte do valor do intangível que não seja recuperável (seja pelo uso ou venda). Não se preocupar com o Teste de recuperabilidade porque será visto mais detalhadamente à frente.
Contas do Passivo (P): PC, PNC e PL.
PC e PNC: Fornecedor, Empréstimo, Duplicatas a pagar, NP a pagar, Impostos a recolher.
PL: Capital Social*, Reserva de Lucros, Reservas de Capital, Reservas de Reavaliação* (atentar para a obs feita pelo professor), Ajuste de Avaliação Patrimonial (conta instável), Ações em Tesouraria (ações da própria empresa: conta retificadora), Prejuízos Acumulados.
Denominações do capital.
	-Capital subscrito = capital social = capital nominal (capital que os sócios se comprometeram a entregar). Pode ser em dinheiro ou bens.
	
	-Capital a integralizar = capital a realizar
	
	-Capital integralizado = capital realizado (capital subscrito - capital a integralizar)
	
	PL
	
	
	Capital Social
	100.000
	
	(-) Capital a integralizar
	(70.000)
	
	Capital Integralizado
	30.000
	
Como descobrir se uma conta é de receita ou despesa:
xxxx ATIVO(A) Receita.
xxxx PASSIVO(A) Despesa.
Contas terminadas no infinitivo (ar, er, ir) NUNCA serão conta de RESULTADO (Receita e Despesa). Ex.: Juros ativos a receber: Ativo. Juros Passivos a pagar: Passivo.
Atenção
Juros ativos = Receita de juros
Aluguéis ativos = Receita de aluguel
Comissões ativas = Receita de comissões
Insubsistência ativa = Receita
Aluguéis passivos = Despesa de aluguel
Juros passivos = Despesa de juros
Seguros passivos = Despesa de seguros
Insubsistência passiva = Despesa
Insubsistência (algo que deixou de existir) Ativa (é bom, pq é uma Receita) 
Receita. Ou seja, algo que deixou de existir e foi bom para a empresa. Ou seja, um passivo que deixou de existir. Também chamada de Insubsistência do Passivo. Ex.: Dívida que prescreveu. Insubsistência ATIVA = Insubsistência DO PASSIVO = RECEITA
Insubsistência Passiva = Despesa. Algo que deixou de existir e foi ruim para a empresa. Ou seja, um ativo que deixou de existir. Também chamado de Insubsistência do Ativo.
Ex.: Imóvel que pegou fogo.
Insubsistência PASSIVA = Insubsistência DO ATIVO = DESPESA
As provisões podiam ser do Ativo e do Passivo. Atualmente, somente existem para o Passivo.
Provisão do Ativo: conta retificadora do ativo (saldo credor). Diminuía o saldo de uma conta do Ativo. Indicava uma provisão para perda. EX: PDD (provisão para devedores duvidosos)
Provisão do Passivo: conta de obrigação (saldo credor também). Aumentava o saldo da conta do passivo.
Embora ainda existam questões envolvendo as provisões do Ativo, o correto é que as provisões só existam para o Passivo. No Ativo, elas foram substituídas pelas contas retificadoras “Perdas Estimadas xxxx”.
Ainda são encontradas algumas provisões no passivo as quais não eram para ser chamadas dessa forma (provisões para férias, para 13º salário, para IR). Isso porque o prazo e valor das mesmas já é certo. O correto é chamar a conta de férias a pagar, 13º a pagar e IR a pagar.
Contas de Resultado (Receita ou Despesa) em sua nomenclatura, a Despesa predomina. Ou seja, as contas de despesa não precisam vir com o termo “despesa” na sua frente. Ex: Aluguel = Despesa de Aluguel Despesa. Receita de Aluguel Receita.
Na aula 06 bloco 01
Escrituração é a técnica contábil que permite o registro de todos os fatos que alteram o patrimônio. A escrituração é posta em prática por meio do lançamento, que é o ato de escriturar, registrar um fato. O lançamento será feito através do método das partidas dobradas.
Artigo 177 da Lei 6404/76 (Lei das S/A) – A escrituração será mantida em registros permanentes.
- livros diário e razão.
- deve obedecer a legislação comercial, a lei 6404/76 e os princípios de contabilidade. - deve adotar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo.
- obediência ao regime de competência = Receitas e despesas escrituradas de acordo com Fato gerador, independente de recebimento ou pagamento.
Método das Partidas dobradas = todo lançamento vai ter dois lados (origem e aplicação). Pra todo débito haverá crédito em igual valor.
 DÉBITOS = CRÉDITOS
 ATIVO + DESPESA = PE + PL + RECEITA
APLICAÇÕES = ORIGENS
Diferença entre os elementos da conta (livro razão) e os elementos do lançamento efetuados no livro Diário:
ELEMENTOS DO LANÇAMENTO:				 ELEMENTOS DA CONTA
�
	- Local e data
	FUNÇÃO HISTÓRICA
	- Histórico
	
	- Conta Devedora (Debitada)
	FUNÇÃO
MONETÁRIA
	- Credora (Creditada)
	
	- Valor
	
�
Na aula 06 bloco 02:
2 formas de representar o lançamento no diário.Ex: Compra de mercadorias a prazo:
�
D – Mercadorias 
C – Fornecedores 
Outra forma:
Mercadorias
a Fornecedores ( o “a” antes da conta indica que a conta foi creditada).�
A expressão “diversos” e seu significado na escrituração do fato contábil mais de uma conta (debitada ou creditada).
Passos a serem seguidos para o lançamento de um fato contábil:
Identificar as contas envolvidas.
verificar os grupos (ativo, passivo, PL, receita, despesa)
efeito
consultar quadro resumo (minuto 09:30)
efetuar o lançamento.
Quadro resumo de débito e crédito conforme os grupos:
	D -
	A,
	P,
	PL, D
	Aplicações
	C -
	A,
	P,
	PL, R
	Origens
Características dos livros diário e razão.
�
Diário:
obrigatório
principal
cronológico
Razão:
facultativo (pela legislação comercial), mas obrigatório pela legislação fiscal para as empresas tributadas pelo lucro real.
principal
	- sistemático (secundariamente também é cronológico) 
�
Formalidades dos livros
�
Formalidade Intrínseca: relacionada à escrituração propriamente. Quando infringida, prejudica o lançamento.
-Ordem cronológica
-Moeda e idioma Nacionais
-Não conter emendas, rasuras, borrões, entrelinhas…
Formalidade Extrínseca: relacionada à apresentação ou aparência. Quando infringida, prejudica toda a escrituração.
- Encadernados
- Folhas numeradas tipograficamente
- Termo de abertura e encerramento
- Registrado - somente o livro diário
�
Fórmulas de lançamento
- 1ª fórmula: 1 débito e 1 crédito
- 2ª fórmula: 1 débito e 2 ou + créditos 
- 3ª fórmula: 2 ou + débitos e 1 crédito
- 4ª fórmula: 2 ou + débitos e 2 ou + créditos 
Na aula 06 bloco 03:
Contabilização da despesa. A despesa antecipada é a parte mais importante e você deve entender muito bem a forma de contabilização. Dê especial atenção aos exemplos 8 e 9.
Contabilização das receitas:
- receita realizada e recebida = resultado (Ex.10)
- receita realizada e não recebida = direito = ativo (Ex.11)
- receita não realizada e recebida = obrigação = passivo (receita antecipada)– Ex.12 
Na aula 06 bloco 04 - TESTES DE LANÇAMENTOS
EX 01: COMPRA DE MERCADORIAS À VISTA POR 100.000,00.
D - Mercadorias
C - Caixa 		- R$ 100000,00					1ª Fórmula
EX 02. COMPRA DE MERCADORIAS A PRAZO POR 50.000,00.
D - Mercadorias
C - Fornecedor/ Dup a Pagar	- R$ 100000,00			1ª Fórmula
EX 03. COMPRA DE MERCADORIAS NO VALOR DE 100.000 COM 30% DE ENTRADA E ACEITANDO DUPLICATAS DO RESTANTE.
D - Mercadorias		- R$ 100000,00
C - Duplicatas a Pagar	- R$ 70000,00
C - Caixa	 		- R$ 30000,00				2ª Fórmula
EX 04. COMPRA MAQUINAS A PRAZO POR 30.000,00.
D - Maquinas		
C - Fornecedor/ Dup a Pagar	 - R$ 30000,00			1ª Fórmula
EX. 05: PAGAMENTO DE DESPESA NO VALOR DE 5.000,00.
D - Despesas		
C - Caixa	 	- R$ 5000,00 					1ª Fórmula
EX. 06: RECONHECIMENTO DE DESPESAS NO VALOR DE 10.000,00 PARA PAGAMENTO POSTERIOR.
D - Despesas		
C - Despesas a pagar	 - R$ 10000,00				1ª Fórmula
EX. 07: PAGAMENTO DE DESPESA RECONHECIDA ANTERIORMENTE.
D - Despesas a Pagar		
C - Caixa	 								1ª Fórmula
EX. 08: PAGAMENTO ANTECIPADO DE DESPESA DE SEGUROS NO VALOR DE 12.000.
D - Despesas Antecipadas de Seguros (Seguros a Vencer)	
C - Caixa	 				- R$ 12000,00		1ª Fórmula
EX. 09: APROPRIAÇÃO DE 3.000 DE DESPESAS DE SEGUROS.
D - Despesas com Seguros (Seguros)		
C - Despesas Antecipadas de Seguros	(Seguros a Vencer)		- R$ 12000,00	1ª Fórmula
EX. 10: PRESTAÇAO DE SERVIÇOS COM RECEBIMENTO À VISTA NO VALOR DE 20.000.
D - Caixa		
C - Receita de Serviços	- R$ 20000,00				1ª Fórmula
EX. 11: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA RECEBIMENTO POSTERIOR NO VALOR DE 40.000.
D - Duplicatas a Receber/ Clientes		
C - Receita de Serviços	- R$ 40000,00				1ª Fórmula
EX. 12: RECEBIMENTO DE 30.000 ANTECIPADO PARA POSTERIOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.
D - Caixa 		
C - Receita a Vencer (Receita antecipada)	- R$ 30000,00	1ª Fórmula
EX. 13: PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CUJO RECEBIMENTO FOI ANTECIPADO.
D - Receita a Vencer		
C - Receita de Serviços			- R$ 30000,00		1ª Fórmula
EX. 15: PAGAMENTO DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00.
D - Duplicatas a Pagar		
C - Caixa		- R$ 20000,00					1ª Fórmula
EX. 16: PAGAMENTO DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00 COM JUROS DE 10% POR ESTAR EM ATRASO.
D - Duplicatas a Pagar		- R$ 20000,00	
D - Juros Passivos 			- R$ 2000,00	
C - Caixa				- R$ 22000,00			3ª Fórmula
EX. 17: PAGAMENTO DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00, COM DESCONTOS DE 5% POR PAGAR ANTES DO VENCIMENTO.
D - Duplicatas a Pagar		- R$ 20000,00	
C - Juros Ativos 			- R$ 1000,00	
C - Caixa				- R$ 19000,00			2ª Fórmula
EX. 18: RECEBIMENTOS DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00.
D - Caixa		
C - Duplicatas a Receber			- R$ 20000,00		1ª Fórmula
EX. 19: RECEBIMENTOS DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00, COM JUROS DE 10% POR ESTAR FORA DO PRAZO.
D - Caixa				- R$ 22000,00	
C - Juros Ativos 			- R$ 2000,00	
C - Duplicatas a Receber		- R$ 20000,00			2ª Fórmula
EX. 20: RECEBIMENTOS DE DUPLICATAS NO VALOR DE 20.000,00, COM DESCONTO DE 20% POR RECEBER ANTES DO VENCIMENTO.
D - Caixa				- R$ 20000,00	
D - Juros Passivos 			- R$ 2000,00	
C - Duplicatas a Receber		- R$ 22000,00			3ª Fórmula
Na aula 07 bloco 01
Só existem 3 formas de retificação de lançamento:
Estorno: anula completamente o lançamento anterior (não existe estorno parcial).
Transferência: transfere a conta correta para o lugar da conta que estava incorreta.
Complementação: complementa o anterior, aumentando ou diminuindo o saldo.
- se houve duplicidade = estorno;
- se houve omissão = lançamento;
- se houve erro na conta debitada ou creditada = transferência;
- se houve inversão de contas = estorna o lançamento e faz corretamente ou já inverte lançando o valor da conta dobrada (forma não usual);
- se houve acerto nas contas, mas erro no valor = complementação.
OBS: Antes de concluir o lançamento, pode-se fazer a correção através da ressalva.
Na aula 07 bloco 02
- fatos administrativos (fatos contábeis) alteram o PAT (serão registrados contabilmente);
- atos administrativos propriamente ditos NÃO alteram o PAT (não registrados contabilmente). 
Fatos administrativos = fatos contábeis (para a prova)
Os fatos contábeis se dividem em 3: 
Permutativos: não alteram quantitativamente o PL. 
Modificativos: alteram quantitativamente o PL.
Mistos: ao mesmo tempo permutativos e modificativos.
Os fatos modificativos podem ser:
Diminutivos: despesa
Aumentativos: receita
Fatos mistos também podem ser diminutivos ou aumentativos
Integralização de Capital e Distribuição de dividendos: paras algumas bancas (FCC. FGV, CETRO…) Fato modificativo (porque teve alteração quantitativa do PL). Para outras bancas
(ESAF, CESPE, FUNCAB…) Fato permutativo (a alteração do PL não foi por intermédio de Receita ou Despesa. Fato modificativo seria só se a alteração do PL fosse por meio de Receita ou Despesa).
Aula 08 blocos 01
Estudos do Capital:
- Ativo = Capital Aplicado = Capital Investido= Capital em Giro
- Passivo = Capital Total
- Passivo Exigível = Capital Exigível = Capital de 3º = Capital Alheio ---- PL = Capital Próprio
- AC = Capital de Giro = Capital Circulante
- Capital de Giro Líquido = Capital Circulante Líquido = Folga Financeira = AC – PC
O Capital Social é desdobrado de forma a se indicar a parcela subscrita e, por dedução, a parcela ainda não realizada.
-Capital subscrito = capital social = capital inicial = capital nominal (capital que os sócios se comprometeram a entregar). Pode ser em dinheiro ou bens.
-Capital a integralizar = capital a realizar (parcela que os sócios ainda não entregaram/realizaram)
-Capital integralizado = CAPITAL CONTÁBIL = capital realizado (capital subscrito - capital a integralizar). É o capital já entregue pelos sócios. Parcela mínima a ser integralizada= 10%.
Capital autorizado. Para o capital social ser alteado é necessária uma autorização contida no Estatuto Social da empresa. Ou seja, o capital social pode ser alterado até o limite indicado no estatuto (capital autorizado) sem que seja necessária uma alteração estatutária.
Capital a subscrever. Capital que a empresa tem direito a subscrever até o limite do capital autorizado, sem que seja necessária uma alteração estatutária.
Capital Social = Capital Autorizado - Capital a subscrever
Na aula 08 bloco 02
�
1º) Subscrição:
D – Capital a Integralizar
C – Capital Social
2º) Integralização:
D – Caixa
C – Capital a integralizar
�
Quando todo o capital é integralizado, pode ser logo debitado caixa e creditado o capital social (lançamento curto), já que não há capital a integralizar:
D – Caixa
C – Capital social
A integralização pode ser efetuada em dinheiro e bens (sujeitos à avaliação em dinheiro). Exemplo de integralização do capital efetuado em dinheiro, máquinas e terreno:
D – Capital a Integralizar	100000,00
D – Caixa			50000,00
D – Maquinas			30000,00
D – Terrenos			120000,00
C – Capital social		300000,00
Conceito de capitalização(sempre PERMUTATIVO, para qualquer banca). Note que às vezes o capital social aumenta sem ser por meio de integralização de capital. O capital social pode aumentar através de um aporte de recursos mediante uma reserva (Reserva de Lucro, por exemplo). Esse fato é chamado de capitalização. E é diferente, como visto, da integralização. 
Outra forma de aumento de capital é a conversão de dívida em capital (DEBÊNTURES).
Aula 09 bloco 01
Balancete de Verificação
Fases do ciclo contábil:
1ª: registro dos fatos contábeis no livro Diário, pelo método das partidas dobradas;
2ª: transposição para o Razão dos lançamentos do Diário, separando-os por contas;
3ª: elaboração do balancete de verificação para verificar a igualdade entre os valores debitados e valores creditados, ou dos saldos devedores e credores;
4ª: elaboração dos lançamentos de ajustes + encerramento das contas de resultado para apuração do resultado do período;
Balancete de verificação (objetivo) - verificar se foi obedecido o método das partidas dobradas, ou seja: soma dos saldos devedores = soma dos saldos credores (exatidão matemática dos lançamento). Atentar para a montagem do balancete a partir dos saldos das contas no razão.
-no denominado 1º balancete de verificação (BALANCETE INICIAL) estarão presentes todas as contas patrimoniais e de resultado.
-no 2º balancete de verificação (BALANCETE FINAL), NÃO haverá contas de receitas e despesas, teremos apenas contas patrimoniais.
Na aula 09 bloco 02
Balancete de verificação pode ser de 1 coluna (saldo final das contas), 2 colunas (saldo das contas no final do período: separado em 1 coluna de débito e 1 de crédito), 4 colunas, 6 colunas, 8 colunas.
Conta transitória ARE (Apuração do Resultado do Exercício).
Transferência do saldo da conta ARE para a conta L/P Acumulados.
Pela lei 6404/76 a conta L/P Acumulados não pode mais ter saldo credor, ou seja, não cabe mais ter Lucros Acumulados, apenas Prejuízos Acumulados. Se houver um resultado positivo no período (Receitas > Despesas), tais valores passam pela conta L/P Acumulados, mas devem ser destinados a outras contas (Dividendos, Reservas de Lucro e Aumento de Capital).
Muito cobrado em provas: saber se o balancete está fechado ou não, saber o total do saldo credor, total do saldo devedor. Atente que o saldo credor = saldo devedor = (saldo total)/2.
Banca ESAF
1º tipo de questão: a questão diz que o balancete está fechado. 
Calcular na seguinte ordem: 
1º) LLE(lucro líquido do exercício); 
2º) PL; 
3º) Passivo.
2º tipo de questão: a questão diz que o balancete não está fechado.
Calcular o saldo credor (ou saldo devedor) primeiro. Em regra, não pode ser Ativo e Passivo por não dar certeza, já que pode estar faltando uma conta de ativo ou uma retificadora do passivo, por exemplo.
3º tipo de questão: a questão diz que o balancete não está fechado e só falta a ARE.
Calcular o saldo credor e o saldo devedor. Se o saldo credor > saldo devedor ARE tem que ser devedor (PREJUÍZO). Se o saldo credor < saldo devedor ARE tem que ser credor (LUCRO).
Aula 10
1. No dia 01/01 - Subscrição do Capital Social no valor de 500.000,00 ,com integralização em dinheiro no valor de R$ 200.000,00.
�
Subscrição:
D- CAPITAL A INTEGRALIZAR	
C- CAPITAL SOCIAL	R$ 500.000,00
Integralização:
D- CAIXA 	
C- CAPITAL A INTEGRALIZAR	R$ 200.000,00
�
	CAIXA
	200000
	
	Capital a Integralizar
	500000
	
200000
	300000
	
 
	Capital Social
	
	500000
�
2. No dia 02/12- Depósito Bancário no valor de 100.000,00.
�
D- BCM	
C- CAIXA	R$ 100.000,00		R$ 500.000,00
	R$ 200.000,00
�
	CAIXA
	
	100000
 
	BCM
	100000
	
�
3. No dia 03/12 - Comprou mercadorias a vista por R$ 50.000,00.
D- MERCADORIAS	
C- CAIXA		R$ 50.000,00�
	MERCADORIAS
	50000
	
 
	CAIXA
	
	50000
�
 4. No dia 04/12 - Comprou de Máquinas e Equipamentos a prazo por R$ 20.000,00.
D- MAQUINAS E EQUIPAMENTOS	
C- DUPLICATAS A PAGAR	R$ 20.000,0
�
	Maquinas e Equipamentos
	20000
	
	 Duplicatas a Pagar
	
	20000
�
 5. No dia 05/12 - Adquiriu um veículo para fazer entregas, no valor de R$ 45.000,00; pagando R$15.000,00 em cheque e aceitou 10 duplicatas do restante.�
D- VEÍCULOS	R$ 45.000,00
C- CAIXA	R$ 15.000,00
C- DUPLICATAS A PAGAR	10 X R$ 300,00�
	VEÍCULOS
	45000
	
	Duplicatas a Pagar
	
	30000
 
	CAIXA
	
	15000
 
�
6. No dia 06/12 - Vendeu mercadorias a vista, no valor de R$ 10.000,00, cujo custo foi de 6.000,00.
�
D- CAIXA	R$ 10.000,00
C- RECEITA COM VENDAS	R$ 10.000,00
D- CMV	R$ 6.000,00
C- MERCADORIAS	R$ 6.000,00
�
	CAIXA
	10000
	
 
	RECEITAS COM VENDAS
	
	10000
 
�
	CMV
	6000
	
 
	MERCADORIAS
	
	6000
 �
7. No dia 07/12 - Vendeu mercadorias a prazo, por R$ 20.000,00, cujo custo foi 14.000.
�
D- DUPLICATAS A RECEBER	R$ 20.000,00
C- RECEITA COM VENDAS	R$ 20.000,00
D- CMV	R$ 14.000,00
C- MERCADORIAS	R$ 14.000,00
�
	DUPLICATAS A RECEBER
	20000
	
 
	RECEITAS COM VENDAS
	
	20000
 
�
	CMV
	14000
	
 
	MERCADORIAS
	
	14000
�
8o. No dia 08/12- Outra venda de mercadorias no valor de R$ 10.000,00; recebendo 60% a vista e ficando o restante para ser recebido posteriormente. A mercadoria teve um custo de 5.000,00.
�
D- CAIXA	R$ 6.000,00
D- DUPLICATAS A RECEBER	R$ 4.000,00
C- RECEITA COM VENDAS	R$ 10.000,00
D- CMV	R$ 5.000,00
C- MERCADORIAS	R$ 5.000,00
�
9. No dia 20/12- Recebimento da conta referente às mercadorias vendidas em 07/12.
D- CAIXA	R$ 20.000,00
C- DUPLICATAS A RECEBER	R$ 20.000,00
10. No dia 21/01 . Compra de mercadoria no valor de 40.000 a prazo.
D- MERCADORIAS	
C- DUPLICATAS A PAGAR	R$ 40.000,00
11. No dia 22/12 – Recebeu antecipadamente 30.000 por uma entrega futura de mercadorias.
D- CAIXA	R$ 30.000,00
C- RECEITA ANTECIPADA	R$ 30.000,00
12. No dia 22/01 - Pagou uma duplicata referente a compra do veículo com desconto de 10%.
D- DUPLICATAS A PAGAR	R$ 30.000,00
C- JUROS ATIVOS 	R$ 3.000,00
C- CAIXA	R$ 27.000,00
�
�
13o. No dia 22/12- Recebimento da conta referente às mercadorias vendidas em 08/12, concedendo um desconto de 25% por antecipação de pagamento.
D- CAIXA	R$ 3.000,00
D- DESCONTO PASSIVO	R$ 1.000,00
C- DUPLICATAS A RECEBER	R$ 4.000,00
14. No dia 23/12 – recebeu antecipadamente 10.000 por um serviço que será prestado no Mês seguinte.
D- CAIXA	R$ 10.000,00
C- RECEITA ANTECIPADA	R$ 10.000,00
15. No dia 24/12 - Pagou despesas de energia referente ao mês no valor de 2.000,00.
D- DESPESAS COM ENERGIA	R$ 2.000,00
C- CAIXA	R$ 2.000,00�
�
16o. No dia 25/12 – Pagou Antecipadamente através de cheque 12.000 de despesas de seguros cuja vigência da apólice será de 01/01/2014 a 31/12/2014.
D- SEGUROS A VENCER	R$ 12.000,00
C- CAIXA	R$ 12.000,00
17. No dia 26/12 - Pagou comissões sobre vendas aos seus vendedores no valor de R$ 2.000,00.
D- COMISSÕES PASSIVAS	R$ 2.000,00
C- CAIXA	R$ 2.000,00
18. No dia 30/12 – Entrega de 50% da mercadorias que havia recebido no dia 22/12 (EXERCÍCIO 11). As mercadorias tiveram um custo de 10.000.
�
D- RECEITA ANTECIPADA	R$ 15.000,00
C- RECEITA COM VENDAS	R$ 15.000,00
D- CMV	R$ 10.000,00
C- MERCADORIAS	R$ 10.000,00�
19. No dia 30/12 -Pagamento correspondente a 50% da dívida com Equipamentos;
D- DUPLICATAS A PAGAR	R$ 10.000,00
C- CAIXA	R$ 10.000,00
20. No dia 31/12 – Reconheceu a despesa de salários no valor de 4.000, para pagamento posterior;
�
D- DESPESA COM SALÁRIOS	R$ 4.000,00
C- SALÁRIOS A PAGAR	R$ 4.000,00
�
Fazer os Lançamentos no Livro Diário;
Classificar os lançamentos quanto a fórmula e o tipo de fato contábil;
Fazer a transposição para o Livro Razão;
Levantar o Balancete de Verificação;
Fazer a apuração do Resultado;
Elaborar o Balanço Patrimonial;
Na aula 11 bloco 01: Princípios de Contabilidade
Os princípios de contabilidade estão previstos na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 750/93. As principais alterações promovidas pela Resolução do CFC n. 1.282 de 2010 foram:
1 – Mudança de nomenclatura: os princípios não são mais denominados princípios fundamentais de contabilidade, mas tão-somente princípios de contabilidade.
2 – Possuíamos 7 princípios, agora são somente 6, a saber: entidade, continuidade, oportunidade, registro pelo valor original, competência e prudência. (PRECOC).
3 – O princípio da atualização monetária foi incorporado ao do registro pelo valor original.
A observância dos princípios é obrigatória e constitui condição de legitimidade para aplicação das normas de contabilidade.
Atentar para o princípio implícito de contabilidade – essência sobre a forma - em situações concretas a essência deve prevalecer sobre a forma.
Princípio da Entidade
- Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial;
- O PAT da empresa não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários;
- O PAT pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de PAT autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.
- O cerne deste princípio: PAT DOS SÓCIOS ≠ PAT DA EMPRESA
Princípio da Continuidade
- pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro (não há prazo determinado); 
- empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade não será extinta, está em funcionamento contínuo, ou seja, a mensuração e apresentação dos elementos patrimoniais deve levar isso em conta.
- Influencia o valor do Ativo e o valor e o vencimento do Passivo. 
Princípio da Oportunidade
- A informação contábil necessita ser TEMPESTIVA E ÍNTEGRA (essas são as duas palavras chaves).
- Deve-se fazer a PONDERAÇÃO entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
Princípio do Registro pelo valor original
- os componentes do patrimônio devem ser INICIALMENTE registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.
Bases de mensuração: 
I – Custo histórico:
II – Variação do custo histórico:
Custo corrente
Valor realizável
Valor presente
Valor justo
Atualização monetária (já foi um Princípio, mas perdeu esse status)
Princípio da Competência
- Determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem (fato gerador), independentemente do recebimento ou pagamento.
- O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas.
Princípio da Prudência
- Determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
- Pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados.
Na aula 12 bloco 01:CPC 00
CPC é Comitê de Pronunciamentos Contábeis e seus pronunciamentos em regra são traduções de Normas Internacionais de Contabilidade. E esse CPC 00 traz a Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro. 
Objetivo do CPC: fazer o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos técnicos sobre procedimentos contábeis. Essas normas não tem força normativa. Só passam a ser obrigatórias se forem normatizadas através do CFC, Bacen, Susep e CVM.
CPC além de emitir Pronunciamentos (atualmente temos 46 pronunciamentos) - obrigatório ter audiência Publica, também emite Interpretações e Orientações.
A CVM, Bacen e a RFB não são órgãos integrantes do CPC.
CPC 00 não é um Pronunciamento Técnico propriamente dito, não definindo normas específicas sobre determinada matéria.
As demonstrações contábeis são elaboradas para os usuários externos em geral. A administração está também interessada em informação contábil-financeira sobre a entidade. Contudo, a administração não precisa apoiar-se em relatórios contábil-financeiros de propósito geral, uma vez que é capaz de obter a informação contábil-financeira de que precisa internamente.
O objetivo das demonstrações contábeis (relatório contábil-financeiro de propósito geral) é fornecer informações contábil-financeiras que sejam úteis aos seus usuários em geral para tomada de decisões. Não tem o propósito de atender necessidade específica de nenhum tipo de usuário, mas sim suas necessidades comuns.
O Alcance do CPC 00:
Objetivos da elaboração e divulgação do relatório contábil financeiro.
Características qualitativas da informação contábil.
definição, reconhecimento e mensuração.
conceito de capital/manutenção do capital.
As demonstrações contábeis chamadas de “relatório contábil-financeiro de propósito geral”, no Pronunciamento.
Objetivo do relatório contábil-financeiro de propósito geral fornecer informações contábil-financeiras a cerca da entidade que reporta a informação que sejam úteis à tomada de decisões pelos usuários externos (investidores, credores por empréstimos e outros credores).
Na aula 12 bloco 02
Investidores, credores por empréstimos e outros credores principais usuários primários: quem financia a empresa (origem dos recursos).
Muitos usuários externos não podem requerer que as empresas prestem a eles diretamente as informações de que necessitam. Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios contábil-financeiros de propósito geral são direcionados.
As informações contábil-financeiras presentes nestes relatórios auxiliam os usuários a estimar, mas não são elaboradas para mostrar o valor econômico da entidade.
Características qualitativas da informação contábil-financeira útil:
- CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS FUNDAMENTAIS: relevância e representação fidedigna.
- CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DE MELHORIA: comparável, verificável, tempestiva e compreensível. Relevância: Informação contábil-financeira relevante é aquela capaz de fazer diferença nas decisões que possam ser tomadas pelos usuários. Ela é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Obs.: A materialidade é um aspecto subjetivo da relevância específico da entidade, baseado na natureza ou na magnitude (materialidade). Ou seja, o que é material para uma empresa pode não ser para outra.
Representação fidedigna: A Representação Fidedignarefere-se a três atributos, precisando ser completa (deve conter o necessário para que o usuário compreenda), neutra (estar livre de viés na seleção ou na apresentação) e livre de erro (não significa total exatidão, mas sim que o processo para obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros).
Na aula 12 bloco 03:
Características qualitativas de melhoria
COMPARABILIDADE - é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
VERIFICABILIDADE - ajuda a assegurar aos usuários que a informação representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar (diferentes observadores podem chegar a um consenso).
TEMPESTIVIDADE - significa ter informação disponível para tomadores de decisão a tempo de poder influenciá-los em suas decisões.
COMPREENSIBILIDADE - significa que a classificação, a caracterização e a apresentação da informação são feitas com clareza e concisão, tornando-a compreensível. Mas não é admissível a exclusão de informação complexa e não facilmente compreensível se isso tornar o relatório incompleto e distorcido.
Existe uma restrição de custo na elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro útil: é necessária a consideração da relação custo-benefício da informação, por parte dos órgãos normatizadores.
Elementos das demonstrações contábeis
Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade;
Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos;
Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos.
Importante: substância física não é essencial à existência de um ativo.
Receitas são aumentos nos benefícios econômicos durante o período contábil sob a forma de entrada de recursos ou aumento de ativos ou diminuição de passivos, que resultam em aumentos do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com a contribuição dos detentores dos instrumentos patrimoniais;
Despesas são decréscimos nos benefícios econômicos durante o período contábil, sob a forma de saída de recursos ou redução de ativos ou assunção de passivos, que resultam em decréscimo do patrimônio líquido e que não estejam relacionados com distribuição aos detentores dos instrumentos patrimoniais.
Atente para o que evidencia cada uma das demonstrações contábeis.
BP (A, P e PL): situação patrimonial e financeira
DRE (Receitas e Despesas): desempenho (Performace)
DFC: mutação na situação financeira
Na aula 12 bloco 04 - Critérios de reconhecimento:
Reconhecimento de ativos:
Probabilidade de geração de benefícios futuros.
Custo ou valor pode ser determinado para a entidade.
- Reconhecimento de passivos: Um passivo deve ser reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos detentores de benefícios econômicos seja exigida em liquidação de obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará puder ser mensurado com confiabilidade.
- Mensuração dos elementos nas demonstrações contábeis: valores que damos àqueles elementos – bases de mensuração: custo histórico (mais comum), custo corrente, valor realizável e valor presente.
Na aula 13 bloco 01
Cobrança Simples
Lançamento a DÉBITO na venda a prazo. Lançamento a CRÉDITO quando forem baixadas (recebimento ou não).
- Envio das duplicatas para o banco cobrar: será cobrada uma despesa bancária pelo banco a qual deve ser paga antes de receber qualquer coisa; Teremos contas de compensação (somente para controle da empresa – não são contas patrimoniais nem de resultado); 
Recebimento no prazo:
 
D- Dup em Cobrança	100000,00	D- DESPESAS BANCÁRIAS	1000,00
C- Endosso para Cobrança	C- BCM
- AVISO DE CRÉDITO: fundamental para que seja contabilizado o recebimento da duplicata (quando o cliente paga para o banco). Lançamentos:
D- BCM
C- Dup a Receber
Recebimento fora do prazo
�
- Antes do prazo: despesa (= Desconto Passivo)
D- BCM
D- Desconto passivo
C- Dup a Receber
- Depois do prazo: receita financeira (=Juros Ativos).
D- BCM
C- Juros Ativos 
C- Dup a Receber
�
Quando a cobrança simples é efetuada pela própria empresa, recebe o nome de cobrança em carteira. No caso da cobrança em carteira não haverá contas de compensação nem despesas bancárias. Não haverá também o aviso de crédito. E o crédito será diretamente na conta Caixa, e não em Banco Conta Movimento.
Atenção: recebimento em cheque pela própria empresa entra na conta “Caixa”. Só vai debitar a conta “Banco conta movimento” quando for feito o depósito no banco.
Sistemática do desconto de duplicatas (duplicatas descontadas). O banco antecipa o valor, cobra juros por esta antecipação, e o dinheiro já entra na conta na empresa no momento do desconto. Porém, caso o cliente não pague a duplicata para o banco, o dinheiro sai da conta da empresa. Atente para o exemplo de contabilização e lançamentos do desconto de duplicatas.
Desconto da Duplicata:
	D- BCM 	94000,00
	D- Juros a Transcorrer (apropriar, a vencer) 	6000,00
	C- Dup Descontadas (conta do passivo) 	100000,00
Importantíssimo: no momento do desconto das duplicatas não é feito nenhum lançamento na conta duplicatas a receber. A conta duplicatas a receber somente será debitada pela venda a prazo ou creditada pelo recebimento das duplicatas.
Na data do vencimento a duplicata descontada vai “desaparecer”. Como é uma conta com saldo credor, ela será debitada na data do vencimento. Temos 2 situações:
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1) cliente pagou:
D - Duplicatas descontadas
C - Duplicatas a receber 	100000
2) cliente não pagou:
D - Duplicatas descontadas 
C - BCM	100000
�
Na aula 13 bloco 02
Classificação de duplicatas descontadas. Houve uma reclassificação dessa conta que antes era classificada como retificadora do ativo. Hoje ela deve ser classificada como conta do PASSIVO.
Lançamento da operação com duplicata descontada depois do prazo de vencimento volta para um COBRANÇA SIMPLES, e não existe aviso de crédito e sim AVISO DE RECEBIMENTO OU AVISO DE NÃO RECEBIMENTO. Se o banco conceder desconto para receber depois do prazo da duplicata descontada é problema do banco (despesa do banco). Depois do prazo (Cobrança simples):
	D- BCM
	C- Dup a Receber
	C- Juros Ativos
Despesa bancária será reconhecida ao longo do tempo. Não se deve reconhecê-la imediatamente. A conta “Juros a transcorrer” passa a ser “Encargos financeiros a transcorrer” (aglutinando: Juros + despesa bancária). Na verdade esses Encargos Financeiros a transcorrer englobarão todos os gastos em consequência daquele desconto de duplicata.
�
D- BCM 94000
D- Juros a Transcorrer 6000
C- Dup Descontadas 100000
D- Despesa Bancária 
C- BCM 				1000
Os encargos vão ser reconhecidos ao longo do tempo. 
D- BCM 			93000
D- Encargos a Transcorrer 	 7000
C- Dup Descontadas 100000
�
Encargos Financeiros a transcorrer: todos os gastos relativos ao desconto da duplicata. Atenção: Atualmente não se reconhece nenhuma despesa no momento do desconto da duplicata. Temos somente lançamento em contas patrimoniais (A e P). A despesa vai sendo reconhecida ao longo do tempo.
 
Contabilização da apropriação ao longo do tempo da despesa (mês a mês), a qual foi computada como despesa antecipada no momento da operação de desconto. Preste atenção se existe a mudança de exercício social antes do vencimento da duplicata.
�
�
	Juros a Vencer
	6000
	200
200
200
	Juros
	200
200
200
	
�
Na aula 14 bloco 01 (folha de pagamentos)
Folha de pagamento é dividida,normalmente, em 3 momentos: adiantamento de parte salário (normalmente no dia 20); fato gerador do salário (dia 30); pagamento do salário ou restante dele (dia 5 do mês subsequente).
Acompanhe o exemplo de contabilização da folha de pagamento e atente para o que são encargos (despesa) e retenções.
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D- Despesa com Salários
C- Salários a Pagar
D- Despesa com INSS (PAT)
C- INSS a Pagar
D- Despesa com FGTS 
C- FGTS a Pagar
D- Salários a Pagar
C- IR a Recolher 
D- Salários a Pagar
C- INSS a Recolher
D- INSS a Pagar 
C- Salário a Pagar (Sal Maternidade) 
D- INSS a Pagar 
C- Salário a Pagar (Sal Família) 
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Encargos (despesa) = INSS (Patronal) + FGTS; 
Retenções = INSS (Empregado) + IR retido fonte.
Valor da despesa = Valor que reduziu o lucro = Valor que alterou o resultado= São os encargos da empresa com a folha de pagamento (despesa de salários + INSS patronal + FGTS).
Valor que aumentou o passivo da empresa com a contabilização da folha de pagamento = Encargos (despesa de salários + INSS patronal + FGTS). Nas retenções, o passivo não aumenta, pois creditamos e debitamos contas de passivo no mesmo valor.
Salário família e Salário maternidade são recebidos da empresa, mas é responsabilidade do INSS. Debitamos INSS a recolher e creditamos Salário família a pagar. Logo, este fato não altera o resultado nem o passivo. Não são encargos da empresa. 
Na aula 14 bloco 02:
Provisão para férias e Provisão para 13º não é mais correto, de acordo com as normas contábeis internacionais, chamar estas contas de provisão para férias e provisão para 13º. O correto hoje é chamar de Férias a pagar e 13º a pagar. Atualmente não vem caindo esse assunto nas provas.
A constituição de uma provisão é sempre uma despesa. 
Na aula 14 bloco 03:
O objetivo da conciliação bancária é fazer com que o saldo do razão fique igual ao saldo do extrato bancário. Acompanhe atentamente os exemplos apresentados onde será necessário o ajuste de conciliação bancária para ajustar o saldo do razão com o saldo do extrato.
Alguns ajustes são feitos no extrato (ajustes extra contábeis), outros são feitos no razão (ajustes contábeis).
Existem fatos que já foram contabilizados na empresa mas ainda não repercutiram no extrato bancário. Nesse caso teremos os chamados ajustes extra contábeis (ajustes no extrato). Exemplos:
1 – cheques emitidos pela empresa ainda não depositados;
2 – depósitos efetuados pela empresa ainda não consignados;
3 – erros bancários.
Os ajustes a serem feitos na contabilidade são de fatos que influenciaram a conta bancária da empresa mas que ainda não foram contabilizados. Os 3 ajustes principais que serão feitos na contabilidade são os seguintes:
1 - despesas ainda não informadas pelo banco;
2 - cheques devolvidos não contabilizados;
3 - duplicatas recebidas não contabilizadas.
Na aula 15 bloco 01 
Antes do CPC 25, tínhamos as provisões do Ativo e as provisões do Passivo. Atualmente só existem provisões no Passivo, embora algumas bancas ainda cobrem provisões no Ativo.
As provisões obedecem, principalmente, aos Princípios da Prudência, Competência e Oportunidade.
Provisão no ativo provisão para perdas. Toda e qualquer provisão terá sempre saldo credor. Constituição da provisão é sempre uma Despesa. Reversão da provisão Receita.
D- Despesa com EPCLD
C- EPCLD
Se for uma provisão do ativo, terá saldo retificador, já que as contas do ativo tem saldo devedor. Atentar para os exemplos de provisões do ativo (PDD, PAM, PPI).
Provisão no passivo obrigações. Atentar para os exemplos de provisões do passivo (para férias, 13º, IR e contingências).
CPC 25: Provisão é todo passivo cujo prazo ou valores são incertos. Logo, conforme o CPC 25, hoje as provisões se restringem ao passivo. O que antes chamávamos de provisões do ativo, hoje são chamadas de perdas estimadas ou estimativa de perdas. Ex: Provisão para Devedores Duvidosos = Estimativas de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (EPCLD). EPEAE= Estimativas de Perdas com Ajuste de Estoque. EPI= Estimativas de Perdas com Investimento. PETR = Perdas Estimadas com Teste de Recuperabilidade.
Provisões que só eram apropriações ao regime de competência e não havia nenhuma incerteza passaram a ser contas de passivo normais. Provisões para férias, 13º e IR passaram a ser contas de passivo normais (férias a pagar, 13º a pagar e IR a pagar).
Estamos falando da PDD = Provisão para Devedores Duvidosos (Perdas Estimadas com Devedores Duvidosos, de acordo com as normas contábeis atuais).
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31/12/2015
Dup a Receber - 100000
(-) EPCLD - (5000)
D- Despesa com EPCLD
C- EPCLD - 5000
Provisões Contingenciais:
- Provisões Trabalhistas
- Provisões Tributárias
- Provisões Cíveis
�
As provisões geram despesa no exercício em que são constituída as receitas. No caso de subavaliação o saldo que ultrapassar o valor da PDD será classificado com Perdas com recebimento de clientes.
31/12/2015
Dup a Receber - 100000
(-) EPCLD - (5000)
D- Despesa com EPCLD
C- EPCLD - 5000
31/12/2016 (subavaliação) 
Nova provisão:
Dup a Receber - 150000
(-) EPCLD - (7500)
	BCM
	
	92000
	Duplicatas a Receber
	100000
	92000
5000
3000
	EPCLD
	5000
	5000
7500
	Despesas c/ Perdas c/ recebimento de clientes
	3000
	
Deverá ser feito novo lançamento:
D- Despesa com EPCLD
 C- EPCLD - 7500
Atentar para o caso de superavaliação da PDD. Isso cai muito em prova e temos que ficar atentos às pegadinhas, principalmente da ESAF. Temos 2 formas de proceder com o saldo remanescente da provisão: Método da Reversão ou Método da Complementação. Atente para o método da Reversão no exemplo dado.
31/12/2015
Dup a Receber - 100000
(-) EPCLD - (5000)
D- Despesa com EPCLD
C- EPCLD - 5000
31/12/2016 (superavaliação)
Nova provisão:
Dup a Receber - 150000
(-) EPCLD - (7500)
	BCM
	
	98000
	Duplicatas a Receber
	100000
	98000
2000
	EPCLD
	2000
	5000
	3000
	3000
	
	7500
	Receitas
	
	3000
	Despesa com EPCLD
	7500
	
 
	EPCLD
	2000
	5000
	
	3000
4500
	
	7500
	Despesas com EPCLD
	4500
	
Na aula 15 bloco 02:
O método “mais correto” é o método da reversão. Porém, a ESAF costuma utilizar a complementação nas suas questões. Atente para o exemplo do método da complementação.
Quando recebemos uma duplicata que já foi considerada incobrável e que a empresa já deu baixa, vamos considerar esse recebimento como uma receita com recuperação de créditos.
D- Caixa
C- Receita com Recuperação de Créditos
Atenção à PAM / EPAE. Avaliação do estoque Custo ou mercado (o que for menor). A diferença deve ser lançada como PAM / EPAE. Será visto mais a fundo em operações com mercadorias.
Atenção à PPI / EPI. Perdas com investimentos Diferença entre a avaliação do investimento e o seu valor lançado no balanço. Também será visto a fundo mais à frente.
Atenção para base de cálculo para cálculo da PDD
Clientes = duplicata a receber, entretanto, esta última é garantida por um título. Portanto, temos que considerar essa diferença, em alguns casos (ESAF, principalmente), Se a banca disser que a PDD é em cima dos créditos (base de cálculo = clientes + dup. a receber). Caso ele diga que é em cima das dup. a receber, utilize somente o saldo destas para o cálculo da PDD.
Atenção: A ESAF abate o valor das duplicatas descontadas no cálculo da PDD. Embora não seja o correto, devemos saber disso para as provas elaboradas pela ESAF. Assim como deve se somar Dup Vencidas/ Dup A Vencer/ Protestadas para chegar ao valor das Dup a Receber.Na aula 16 bloco 01
CPC 25 - Provisão é um Passivo de prazo ou valor incerto.
Relembrando a definição de passivo: dívida presente, decorrente de eventos passados, para cuja liquidação seja provável que haja uma saída de recursos.
Reconhecimento de uma provisão no Passivo (Dívida presente + provável saída de recursos + estimativa com segurança).
Reconhecimento de um passivo: Chances de ocorrer determinado fato: 
-> Provável, com mensuração confiável – reconhece um passivo;
-> Possível ou provável sem estimativa confiável – notas explicativas = passivo contingente;
-> Remota – não faz nada.
Atenção: considera-se provável quando a chance de acontecer é maior que a chance de não acontecer. Ou seja, se a questão vier dizendo que existe 52% de chance de acontecer, por exemplo, esse percentual serve para que você saiba que é provável de acontecer por ser maior que 50%.
Só podemos reconhecer uma provisão após o fato gerador ter ocorrido.
Dívida presente: decorre de lei, contrato ou não formalizada (quando criou uma expectativa). Ex: quando a empresa dá 2 anos de garantia para o cliente, no instante da venda ela deve reconhecer uma provisão (contrato, decorre de lei). Ex: Quando a empresa divulga na midia que dará reembolso para cliente insatisfeito (não formalizada). 
Reconhecimento do ativo: Chances de ocorrer determinado fato:
-> Provável (praticamente certo) – reconhece um ativo; 
-> Provável – notas explicativas = ativo contingente;
-> Possível – não faz nada.
REESTRUTURAÇÃO DE EMPRESA: a empresa não comunicou aos clientes e aos empregados logo não tem dívida presente, ela não pode divulgar esta na data do balanço. Mas quando ela comunica ela cria uma expectativa ela pode considerar como dívida presente. Supor que hoje é dia 30/06/2015 -Instalação dos filtros de fumaça no dia até o dia 30/06/2016- quando chegar 30/12/2015 não gerou provisão. Mas no balanço de 2016 pode ter um provisão de uma multa se não foi feito.
Na aula 17 bloco 01
O professor divide essa aula em duas, tratando de 2 assuntos: Instrumentos Financeiros (IF) e Empréstimos. Preste bastante atenção porque teremos uma aula bem teórica, onde vários conceitos deverão ser fixados.
Instrumentos Financeiros (IF) ->Aplicações Financeiras (direitos e títulos de crédito, inclusive derivativos- aplicações que derivam de outras aplicações).
IF serão avaliados a valor justo (valor pelo qual poderão ser negociados) em 2 casos: Destinados à negociação (venda imediata) ou Disponíveis para venda (futura).
Demais IF (mantidos até o vencimento) e os títulos de crédito (recebíveis) avaliados pelo Custo de Aquisição (IF) ou Emissão reduzido a Valor de realização, quando esse for inferior (títulos de crédito).
A redução do valor dos títulos de crédito (recebíveis) ao valor de realização será realizada através do Ajuste de Perdas (EPCLD).
Classificação dos títulos de crédito:
Mantido até o vencimento e os Títulos de Créditos: custo amortizado ou curva valor de aquisição ou emissão, ajustado conforme disposições contratuais e reduzido a valor de realização, se este for menor.
Destinado à negociação: valor justo
Disponíveis para venda: valor justo
Título mantido até o vencimento. O valor justo desse título não vai ser importante. Se for aplicação reconhece uma receita. Se for um empréstimo vamos reconhecer uma despesa.�
	Receita Financeira
	
	500
 				
 
	Título (MAV)
	10000
500
	
	10500
	
01/12/2015 - 10000
30/12/2015 - V.Justo 12000		Rendimento = 5%am
	Rend= 500,00
�
Título destinado à negociação. Para fazer o ajuste ao valor justo devemos fazer a contrapartida com um lançamento no Resultado (Receita ou Despesa Financeira).
�
	Receita Financeira
	
	500
1500
 				
 
	Título (Dest a Neg)
	10000
500
	
	10500
1500
	
	12000
	
01/12/2015 - 10000
30/12/2015 - V.Justo 12000		Rendimento = 5%am
	Rend= 500,00
�
Título disponível para venda (futura). O lançamento é bem semelhante ao título destinado à negociação, entretanto, para se fazer o ajuste ao valor justo devemos fazer a contrapartida com um lançamento a crédito no PL (conta AAP - Ajuste de Avaliação Patrimonial).
�
	Receita Financeira
	
	500
 				
 
	AAP
	
	1500
	Título (Disp Venda)
	10000
500
	
	10500
1500
	
	12000
	
01/12/2015 - 10000
30/12/2015 - V.Justo 12000		Rendimento = 5%am
	Rend= 500,00
�
O professor faz exemplos bem semelhantes aos anteriores, porém com o valor justo menor que o rendimento do título. Títulos destinados à negociação para fazer o ajuste ao valor justo devemos fazer a contrapartida com um lançamento no Resultado (Despesa Financeira). Nesse caso, podemos abater diretamente a Receita Financeira lançada por conta do rendimento mensal do título, diminuindo o valor dessa receita alterando o Resultado.
Títulos Disponíveis para venda 2 lançamentos. A receita financeira normal relativa ao rendimento mensal do título. E também a contrapartida com um lançamento a débito no PL (conta AAP - Ajuste de Avaliação Patrimonial).
As aplicações financeiras poderão ter rendimentos (juros) pré-fixados ou pós-fixados. 
Juros pré-fixados reconhecemos a Receita Financeira (RF) pelo Regime de competência como “RF a apropriar” (retificando a conta Aplicações Financeiras). Isto porque ainda não aconteceu o fato gerador dessa RF. Conforme vai surgindo o Fato gerador (mês a mês, em regra), vamos apropriando essa receita. 
Exemplo: AF=10000,00 e Rend=20%aa. Logo Rend=2000,00
�
D - Aplicação Financeira	12000,00
C - RF a apropriar	2000,00
C - BCM	10000,00
Aplicação Financeira	12000,00
(-) RF a Apropriar	2000,00
�
Na aula 17 bloco 02:
Juros pós-fixados, a RF é reconhecida diretamente no resultado após ocorrer o fato gerador de cada período. Por isso, não temos, nesse caso, a conta RF a apropriar.
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D- Aplicação
C- BCM
D- Aplicação
C- Receita Financeira
Neste caso já se sabe de quanto foi o rendimento.�
Na aula 17 bloco 03 - Empréstimos
Financiamento é vinculado a atividade que foi descrita no contrato. 
Emprestimo não é vinculado. Dinheiro livre. Normalmente feito através de NP.
Nota promissória (NP) = título de crédito de natureza financeira (empréstimo).
NP descontada = NP a pagar = empréstimo tomado pela empresa. Tem saldo credor, assim como a duplicata descontada.
Atente para o lançamento realizado quando a empresa realiza um desconto de de NP. É importante saber que quando você toma o empréstimo, a despesa de juros não ocorre instantaneamente, ou seja, o fato gerador dessa despesa ainda não ocorreu. Por isso, lançamos o valor dos Juros/Encargos na conta “Juros a transcorrer ou Encargos a apropriar”. Conforme vai acontecendo o fato gerador da despesa (mensalmente), nós vamos apropriando esses juros/encargos no resultado (Despesa de Juros/Encargos). Isso tudo ocorre em homenagem ao Princípio da Competência.
D- BCM	78000		22000 de encargos ( se supor Taxa de 20%)
D- Encargos transcorrer(a apropriar)	22000		(esta embutido o custo de transação=2000)
C- Empréstimos a Pagar 	100000	atenção a taxa efetiva será maior que 20%. 
O exemplo dado no qual envolve, além de juros, um custo de transação. Como já vimos anteriormente em duplicatas, Encargos englobam não somente os Juros, mas também outros custos financeiros (custo de transação, ágio…). Isso afeta a taxa efetiva de encargos, a qual será maior que a taxa efetiva de juros.
Empréstimos em moeda estrangeira atentar para as Variações Cambiais Passivas e Ativas. Caso seja um indexador diferente do câmbio, chamamos de Variação Monetária, ao invés de Variação Cambial.
�
	Empréstimos
	
	150000
50000
	
	200000
 Empréstimo = 100000 dolares
01/04/2015 => 1UD= 1,5 reais
31/12/2015 => 1UD= 2 reais
	VCP (despesa)
	50000
	
�
Na aula 18 bloco 01Imobilizado. Além de ser tratado na Lei 6.404/76, existe um pronunciamento específico sobre imobilizado, o CPC 27. 
Definição de imobilizado na lei 6.404/76:
bens corpóreos (tangíveis).
destinados ao uso/manutenção da cia (se for para venda é estoque e não imobilizado).
vida útil > 1 ano.
Importante: não é necessário ter a propriedade, a empresa só precisa controlar, assumir os riscos e benefícios. Exemplos:
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Máquinas
Equipamentos
Para revenda -> Estoque 
Para ser alugadas -> Investimento
�
Veículos
Ferramentas
Estoque de peças de reposição
Benfeitorias em propriedades de terceiros
Software* (pode ser intangível também)
(-) Depreciação/amortização/exaustão Acumulada
Aluguel a 3ºs onde o objetivo principal não é auferir renda - facilitar a exploração da mina - Imobilizado (e não Investimento). 
Exs.: Aluguel de imóvel para funcionários onde o objetivo principal não é auferir renda, Aluguel para empresa controlada.
Terreno: 
em uso-> Imobilizado; 
fora de uso ou alugado com objetivo de auferir renda-> Investimento.
�
Registro do Imobilizado Valor à VISTA.
Reconhecimento de um imobilizado:
Provável que gere benefícios futuro
custo mensurado com segurança
�
O custo do imobilizado engloba todos os valores envolvidos para colocar ele em utilização: Valor do imobilizado + Tributos não recuperáveis + gastos necessários para ficar em condições de uso (Frete; Seguros; Instalação; Testes; Benefícios a empregados; honorários profissionais) + gastos com retirada/recomposição/reconstrução da área - Descontos incondicionais - Abatimento.
Frete só integra o Imobilizado se a empresa pagou o frete. IPVA atrasado integra o custo do veículo. Os IPVA’s futuros serão Despesas.
Gasto com treinamento com empregado não integra o IMOBILIZADO. 
Na aula 18 bloco 02
Valor Contábil do Imobilizado = Custo de Aquisição - Depreciação Acumulada
Depreciação é a perda de valor que vai sofrer o imobilizado por uso, ação da natureza ou obsolescência. Ou seja, de sua vida útil.
�
Custo de aquisição 			100000,00
(-) Depreciação Acumulada 	(70000,00)
Valor contábil 		30000,00
Vida útil = 5 anos
Depreciação = 100000/5 = 20000,00
�
	D- Despesa com Depreciação	20000,00
	C- Depreciação Acumulada		20000,00
Lançamento anual�
X1
100000,00
(-)20000,00
VC=80000,00
X2
100000,00
(-)40000,00
VC=60000,00
X3
100000,00
(-)60000,00
VC=40000,00
X4
100000,00
(-)80000,00
VC=20000,00
X5
100000,00
(-)100000,00
VC=0 -> mesmo assim, tem lucro�
A despesa força a reduzir o valor do lucro ao longo do tempo. A lógica é obrigar a empresa a comprar outro bem.
Término da depreciação:
1 - valor contábil = zero
2 – bem destinado a venda = ativo não circulante mantido para venda 
3 – só tira do BP quando da venda do bem ou declarado inservível
Depreciação Linear: Todo ano depreciamos pela mesma taxa. Depreciação = Valor depreciável ÷ Vida útil ou Valor depreciável x taxa de depreciação*			Depreciação = (CA - VR)/ Vida útil 
*Taxa de depreciação = 100% ÷ Vida útil do bem
Taxa de depreciação prevalece sobre a taxa fiscal. Essência prevalece sobre a forma. Caso não seja dada a taxa de depreciação na questão, devemos utilizar a taxa fiscal.
�
	VEÍCULOS
	5 ANOS
	20%
	MÁQUINAS
	10 ANOS
	10%
	MÓVEIS
	10 ANOS
	10%
	IMÓVEIS
	25 ANOS
	4%
	
	
	
Atenção: só utilizaremos essas taxas, caso a questão não forneça a vida útil do bem!!!
�
Depreciação acelerada: caso os bens sejam utilizados por mais de 1 turno de 8h.
1 Turno (8h): taxa de depreciação x 1
2 Turnos (16h): taxa de depreciação x 1,5 
3 Turnos (24h): taxa de depreciação x 2
Valor Residual (VR) - valor que o bem vale após o término de sua vida útil. Logo, o Valor Depreciável = Custo de Aquisição ou valor que o substitua - Valor Residual
�
01/01/ 2015
Bem= 100000,00
VR= (-)20000,00
V. Útil= 5 anos
Dep= (100000-20000)/5= 16000,00
D- Despesa com Depreciação
C- Depreciação Acumulada 	16000,00
No final do ano:
Bem= 100000
(-) DA (16000)
VC=	84000
01/01/2016 - após 1 ano de uso foi verificado que houve mudança de estimativa na vida útil e VR
PVR-Perdas com teste de Valor recuperável
VR= (-)24000,00
V. Útil= 6 anos
Dep=(VSA-VR)/Vida útil
Dep= (84000-24000)/6
Dep=10000
No final do ano:
Bem= 100000
(-) DA (26000)
VC=	74000
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Na aula 18 bloco 03:
Método da Soma dos dígitos: Atente para a forma de cálculo deste método. Pode ser crescente ou decrescente. O único aceito pela legislação é o decrescente. Crescente não é aceito pelas normas internacionais.
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Crescente
1-60000,00 x 1/15=4000
2-60000,00 x 2/15=8000
3-60000,00 x 3/15=12000
4-60000,00 x 4/15=16000
5-60000,00 x 5/15=20000
Decrescente
1-60000,00 x 5/15=20000
2-60000,00 x 4/15=16000
3-60000,00 x 3/15=12000
4-60000,00 x 2/15=8000
5-60000,00 x 1/15=4000
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Método das unidades produzidas: Calculado em função da capacidade de produção produzida pelo fabricante. Este método é mais perto da realidade. 1000 Marretas como se fosse a produção útil:
Maquina = 200000,00
1000 MARRETAS	 1º 150 MARRETAS = 15%
			 2º 300 MARRETAS = 30%
O início da depreciação do bem ocorre na data que o bem é colocado em funcionamento. Se não for falado nada, presume-se que o bem foi colocado em funcionamento na data da aquisição. Para depreciação consideramos a fração do ano, mas não a fração do mês. Ou seja, independente de ser adquirido no dia 03/07 ou 30/07, depreciamos o mês 07 por completo. Atenção entre as diferenças de entendimento de entre a ESAF e a FCC. FCC -> 31/12/2014 a 31/12/2015 tem 1 ANO.
Venda (baixa) do imobilizado – formas de contabilizar a baixa do imobilizado no caso de venda (lucro ou prejuízo na venda do imobilizado) tanto no vendedor quanto no comprador, de um bem que ainda não esta totalmente depreciada. 
Venda do bem�
Maquina = 	100000
(-)DA= 	(30000)
VC=		70000
Resultado é o Valor da Venda - VC. Este ultimo é o valor que interessa para saber se houve lucro. �
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Venda por 80000,00
D- Caixa	80000,00
D-Depreciação Acumulada 	30000,00
C-Maquinas 	100000,00
C- Lucro na venda de Imobilizado	10000,00
Venda por 50000,00
D- Prejuízo c/ Venda Imobilizado	20000,00
D- Caixa	50000,00
D- Depreciação Acumulada 	30000,00
C- Maquinas 	100000,00
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Comprador de bem usado
D- Maquinas	80000,00
C- Caixas	80000,00
Aquisição de bens usados – serão depreciados no maior dos 2 prazos a seguir:
1 – metade da vida útil do bem adquirido novo; ou
2 – vida útil restante do bem
Bem totalmente depreciado.
Maquina = 	100000
(-)DA= 	(100000)
VC=		0
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Venda por 20000,00
D- Caixa	20000,00
D-Depreciação Acumulada 	100000,00
C-Maquinas 	100000,00
C- Lucro na venda de Imobilizado	20000,00
Comprador de bem usado
D- Maquinas	20000,00
C- Caixa	20000,00
Vida Útil restante do bem=0, logo o bem será depreciado pela metade da vida útil.
Logo 20000/5= 4000,00 ->Despesa com Depreciação�
Se fosse um bem inservível.
D - Depre Acum 	100000,00
C - Maquinas	100000,00
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Gastos com manutenção - Despesa
-Serviços ou substituição de pequenas peças 
-não aumenta a vida útil do bem 
D - Despesa
C - Caixa
Gasto com reparo- tem que ativar o gasto
-Em regra, aumenta a vida útil do bem
-Se aumentar a vida útil do bem em mais de 1 ano aumenta o valor do bem.�
Ativando o valor do bem no caso de Gasto com reparo.
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D- Imobilizado
C- Caixa	50000,00
	
	ERA
	AGORA
	Vida útil
	10 ANOS
	20 ANOS
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OBS: Os bem do Imobilizado podem ser avaliados pelo CA -DA ou pelo Valor Reavaliado(de acordo com as IFRS-normas internacionais), entretanto no Brasil o metodo da reavaliação é proibido!
Na aula 18 bloco 04:
Contabilização da venda do imobilizado, incluindo a depreciação acumulada.
IMOB	150000,00
(-) DA	(70000,00)
VC	80000,00

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