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Assuntos da Rodada CPC 00 - Estrutura Conceitual para Elaboração das Demonstrações Contábeis. Contabilidade: conceituação, objetivos, campo de atuação e usuários da informação contábil. Princípios e normas contábeis brasileiras emanadas pelo CFC - Conselho Federal de Contabilidade. Componentes do patrimônio: ativo, passivo e patrimônio líquido. Variação do patrimônio líquido: receita, despesa, ganhos e perdas. Escrituração contábil: método das partidas dobradas. Contas patrimoniais e de resultado. Avaliação de Ativos e Passivos. CPC 12 – Ajuste a valor presente. CPC 46 – Valor Justo. CPC 01 - Redução do valor recuperável de ativos. Contabilização de operações típicas de empresas mercantis: compra, venda e alterações de valores de compra e venda. Tratamento contábil dos estoques de mercadorias - conceitos e forma de avaliação. Tipos de inventários. Apuração do custo das mercadorias vendidas e do resultado com mercadorias. CPC 16 Estoques. Apuração dos resultados - conceitos, forma de avaliação e evidenciação. CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Balanço Patrimonial. Demonstração do resultado do exercício. Demonstração das mutações do patrimônio líquido. Demonstração do Resultado Abrangente. Demonstração do fluxo de caixa. Demonstração do valor adicionado. Notas explicativas. CPC 27 Imobilizado. Tratamento da depreciação, amortização e exaustão. Contabilização de operações típicas de empresas mercantis. Operações de Duplicatas descontadas. Outras Operações financeiras. Escrituração contábil das operações e prestações sujeitas à incidência do ICMS e/ou ISS. CPC 06 Arrendamento Mercantil. CPC 28 Investimentos. CPC 04 Intangível. Rodada #3 Contabilidade Geral Professor Marcelo Seco CONTABILIDADE GERAL 2 Recados importantes! Não autorizamos a venda de nosso material em qualquer outro site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até três mil vezes o valor do curso, à apreensão das cópias ilegais, à responsabilidade reparatória civil e à persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. Você poderá fazer mais questões sobre os assuntos desta rodada no teste semanal online, liberado ao final da rodada. As metas devem ser cumpridas na ordem determinada. Isso é fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Se tiver qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35) 9106 5456. Esta rodada possui alguns vídeos. O estudo desse material não está incluído nas metas diárias que vocês recebem e os itens neles abordados já foram tratados no PDF. Trata-se de aula de reforço teórico opcional, que poderá ajudar a dirimir algumas dúvidas. CONTABILIDADE GERAL 3 a. Teoria em Tópicos 1 – Patrimônio O patrimônio de uma entidade é composto pelo conjunto de seus bens, direitos e obrigações, como já vimos. Os bens e direitos são representados no Ativo, que também pode ser encontrado com a denominação de capital total. As obrigações são representadas no passivo, também chamado de capital de terceiros e no patrimônio líquido, que doravante chamaremos de PL. Professor, você está dizendo que o PL é uma obrigação? Sim, meus caros. O PL, embora represente o capital próprio da entidade, a sua riqueza, é, na teoria, uma obrigação. Uma obrigação da entidade para com os sócios. Isso ficará mais claro no decorrer do curso. Você também poderá encontrar o PL sendo designado por outros nomes como: Situação Líquida, Capital Próprio, Passivo não Exigível. E como se forma o patrimônio? Ora, o patrimônio inicial de uma entidade é formado a partir dos aportes de recursos dos sócios; recursos que são direcionados para atividades produtivas e, no mais das vezes, terminam por gerar resultados positivos, engordando o patrimônio. Veremos em aulas futuras, em detalhes, a estrutura do balanço patrimonial, ou BP, que é a demonstração contábil que representa graficamente a situação patrimonial. Do lado direito, no Passivo e no PL, temos as Origens de recursos. Do lado esquerdo, no Ativo, temos as Aplicações de recursos. Guardem esses dois conceitos, pois além de serem eventualmente cobrados nas provas, serão úteis em aulas futuras, no aprendizado da sistemática de débitos e créditos. Para termos uma ideia melhor do que se trata, e possamos montar a equação fundamental do patrimônio, vamos rever a nossa conhecida estrutura do BP. De novo? Sim, até não aguentarmos mais... CONTABILIDADE GERAL 4 Balanço Patrimonial Ativo (A) Passivo (P) Circulante Circulante Não Circulante Não Circulante Patrimônio Líquido (PL) Realizável Longo Prazo - RLP Capital Social Imobilizado Reservas de Capital Investimentos Reservas de Lucros Intangível Ajustes Avaliação Patrimonial (+ ou -) Ações em Tesouraria (Retif) Lucros/Prejuízos Acumulados 1.1 - Equação do Patrimônio Com base no BP, montamos a seguinte equação patrimonial (origens = aplicações): A = P + PL A = Ativo ou Capital Total P = Passivo ou Capital de Terceiros PL = Patrimônio Líquido, Situação Líquida, Capital Próprio ou Passivo Não Exigível A partir dessa igualdade podemos isolar os termos referentes aos elementos e achar o valor de qualquer um deles. 1.2 - Situações Patrimoniais A > P Situação Líquida Positiva ou Superavitária PL > 0 A < P Situação Líquida Negativa ou Deficitária PL < 0 Também chamada de Passivo a Descoberto A = P Situação Líquida Nula PL = 0 CONTABILIDADE GERAL 5 Em qualquer das três situações o PL será representado graficamente como na figura do BP: do lado direito, abaixo do Passivo. Outrora havia representações que colocavam o PL, quando em situação negativa, do lado esquerdo, abaixo do Ativo. Não se faz mais isso. 1.3 - Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido; Já sabemos, pela aula inicial, que os elementos da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Ao longo do curso teremos muitos exemplos de contas e de seu tratamento. Ativos Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade. O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou de equivalentes de caixa da entidade. Transações previstas para o futuro não dão origem, hoje, a ativos. A intenção de adquirir estoques, por exemplo, não atende, por si só, à definição de ativo. Passivos Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente, resultante de eventos passados. Obrigações podem ser legais ou oriundas de práticas usuais do negócio, de usos e costumes. Um exemplo de obrigação não legal é o passivo que se registra ao fazer uma provisão para troca de produtos cujos defeitos apareçam mesmo depois de finda a garantia. Obrigação presente é diferente de compromisso futuro. A intenção da entidade de adquirir ativos no futuro não dá origem, por si só, a uma obrigação presente. A obrigação surge somente quando o ativo é entregue ou contratos de aquisição são assinados. CONTABILIDADE GERAL 6 Patrimônio líquido (PL) Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. O PL, embora definido como algo residual, pode ter(e tem) subclassificações no balanço patrimonial. Eis algumas delas: Positivas Capital Social Reservas de Capital Reservas de Lucros Ajustes de Avaliação Patrimonial Negativas (Retificadoras) Capital a Integralizar Ações em Tesouraria Prejuízos Acumulados Ajustes de Avaliação Patrimonial 2 – Lançamentos contábeis: débito e crédito Muito bem! Em primeiro lugar, temos que saber que a contabilidade segue obrigatoriamente o método das partidas dobradas, ou seja, no registro de cada fato contábil, o valor dos débitos do lançamento deve ser igual ao valor dos créditos. Sempre!!! O lançamento é a forma pela qual se dá o registro das informações contábeis com vistas a cumprir os controles estabelecidos preparar as demonstrações contábeis exigidas pela legislação. Um lançamento simples deve conter, minimamente: data, descrição do evento, valor, conta creditada e conta debitada. Mas os lançamentos podem envolver mais de duas contas. Vejamos quais são os tipos (fórmulas) de lançamentos possíveis. Lançamento de 1ª Fórmula (1 - 1) Envolve uma conta debitada e uma creditada. Exemplo: Compra de um carro a vista por 100. Carros a Caixa 100 CONTABILIDADE GERAL 7 Lançamento de 2ª Fórmula (1 - 2 ou 1 - n) Envolve uma conta debitada e duas ou mais creditadas. Exemplo: Compra de um carro por 100, com 50 de entrada e 50 financiados Carros a Diversos 100 Caixa 50 Financiamento 50 Lançamento de 3ª Fórmula (2 - 1 ou n - 1) Envolve duas ou mais contas debitadas e uma creditada. Exemplo: Tomada de empréstimo de 100, com desconto de juros de 20 no ato da operação. Diversos Caixa 80 Juros Passivos a Transcorrer 20 a Empréstimo 100 Lançamento de 4ª Fórmula (2 – 2 ou n - n) Envolve duas ou mais contas debitadas e duas ou mais creditadas. Exemplo: Compra de um trator por 100 e de adubos por 50, com 10 de entrada e 140 financiados. Diversos a Diversos Trator 100 Estoques 50 a Caixa 10 a Duplicatas a Pagar 140 Vale a pena lançar mão de um mnemônico para as fórmulas: Considere D e C, e, na ordem, 11, 12, 21, 22, correspondem às quatro fórmulas. 2.1 - Formas de representação do lançamento CONTABILIDADE GERAL 8 Nos exemplos acima, utilizei uma das formas comuns de representar o lançamento, que é a seguinte: Conta debitada a Conta creditada $$$ Vamos agora ver os mesmos exemplos representados de mais duas formas. Uma delas é simplesmente relacionando as contas e indicando D ou C na frente delas. As debitadas vêm antes de creditadas, sempre. Compra de um carro a vista por 100. D Carros 100 C Caixa 100 Compra de um carro por 100, com 50 de entrada e 50 financiados. D Carros 100 C Caixa 50 C Financiamento 50 Tomada de empréstimo de 100, com desconto de juros de 20 no ato da operação. D Caixa 80 D Juros Passivos a Transcorrer 20 C Empréstimo 100 Compra de um trator por 100 e de adubos por 50, com 10 de entrada e 140 financiados. D Trator 100 D Estoques 50 C Caixa 10 C Duplicatas a Pagar 140 Agora vamos ver a forma que eu considero a melhor para o aprendizado e a fixação das informações, que é a utilização dos razonetes. O razonete é esta CONTABILIDADE GERAL 9 estrutura abaixo, na qual os débitos são lançados do lado esquerdo e os créditos são lançados do lado direito. No fechamento você passa uma linha e apura o saldo. Gosto de trabalhar com eles, pois o fator gráfico facilita o entendimento do lançamento. Nome da Conta D C Vamos aos exemplos de utilização do razonete: Compra de um carro a vista por 100. Ativo Passivo Caixa 100 Carros 100 Compra de um carro por 100, com 50 de entrada e 50 financiados. Ativo Passivo Caixa Financiamento 50 50 Carros 100 Tomada de empréstimo de 100, com desconto de juros de 20 no ato da operação. CONTABILIDADE GERAL 10 Ativo Passivo Caixa Financiamento 80 100 Juros Transcorrer (Retificadora) 20 Compra de um trator por 100 e de adubos por 50, com 10 de entrada e 140 financiados. Ativo Passivo Caixa Dupl a Pagar 10 140 Estoques Trator 50 100 A identificação do passivo e ativo é por minha conta. Você não precisa fazer assim se não quiser, mas acho que isso ajuda a entender e facilita a conferência dos totais dos valores lançados. Trabalhar com razonetes é cansativo e toma algum tempo, mas pode ajudá-lo a entender algum caso mais complexo ou algum lançamento no qual esteja com dificuldades. CONTABILIDADE GERAL 11 3 - Balancete de Verificação O balancete de verificação é uma ferramenta utilizada para verificar se o total de débitos está igual ao total de créditos, ou seja, se as partidas dobradas foram obedecidas e se os lançamentos foram feitos corretamente do ponto de vista dos valores lançados. Atenção: não se trata de uma demonstração exigida pelas normas, e algumas bancas costumam colocá-lo nas alternativas como se fosse. O balancete não tem uma forma obrigatória. Mas é comum que tenha colunas com o nome da conta, seu saldo inicial, total da movimentação lançada a débito e a crédito, o saldo final e a indicações da natureza do saldo. Temos o balancete inicial, que é feito no encerramento das contas de resultado, mas antes da apuração do resultado, e o balancete final, feito após a apuração e distribuição do resultado do exercício. Quando os valores referentes aos totais dos saldos credores e devedores se igualam, dizemos que temos um balancete fechado, batido ou zerado. Se a questão falar em balancete final de verificação fechado, podemos entender que o valor total dos saldos credores está igual ao valor total dos saldos devedores. Essa situação é bastante explorada em provas, e pode facilitar a resolução da questão. 4 – Contas patrimoniais e de resultado As contas são a representação dos elementos patrimoniais (Ativo, Passivo e PL) e de resultado (Despesas e Receitas). De maneira geral, as contas de ativo e despesa possuem saldo devedor (natureza devedora) e as contas de passivo, PL e receita, possuem saldo credor (natureza credora). Mas não são todas que seguem essa regra. Temos uma classe de contas chamada de retificadoras (podem ser de ativo, passivo, ou PL), que funcionam da forma oposta, ou seja, possuem saldo e comportamento inverso ao das contas do grupo em que se encontram. Uma conta retificadora, via de regra, altera o saldo de sua conta mãe, a retificada, diminuindo-o. Lembrando que não existem retificadoras para receita e despesa. CONTABILIDADE GERAL 12 Saldo das Contas Normais Saldo das Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO Devedor Credor Credor Devedor PATRIMÔNIO LÍQUIDO RET PATR LÍQUIDO Credor Devedor DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS Devedor Credor Não há Não há Ainda a esse respeito, as contas podem ser classificadas em contas de origem de recurso (de onde vem o dinheiro da entidade) e contas de aplicação de recurso (para onde vai o dinheiro da entidade). Saber isso vai ajudá-lo na hora em que surgir uma dúvida sobre a natureza do saldo das contas e o tipo de lançamento. As contas de origem possuem sempre saldo credor, e as de aplicação possuem saldo devedor. Assim, além de dizer que o total de débitos é igual ao total de créditos, podemos afirmar também que o total das origens é igual ao total das aplicações de recursos. Vamosa mais um quadro: CONTABILIDADE GERAL 13 Origem / Aplicação - Contas Normais Origem / Aplicação – Contas Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO Aplicação Origem Origem Aplicação PATRIMÔNIO LÍQUIDO RET PATR LÍQUIDO Origem Aplicação DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS Aplicação Origem Não há Não há 5 - Funções e estrutura das contas Se este é o seu primeiro contato com a contabilidade, utilize uma forma simples de entender o assunto. Pense na sua conta no banco. Saldo credor significa que você tem dinheiro lá, não é mesmo? Um crédito na sua conta significa que seu saldo aumentou, e um débito significa que seu saldo diminuiu. Muito bem. A sua conta é um direito seu, logo, para você ela é um ativo. Então é muito fácil de estabelecer um ponto de partida: nos lançamentos contábeis tudo isso acontece da maneira inversa. Imagine um ativo da entidade: tudo que acontecer com ele será o contrário do que acontecer com sua conta. E tudo que acontecer com o passivo da entidade será igual ao que acontecer com sua conta. Essa é uma boa forma de iniciar o entendimento da sistemática. Em poucas palavras, a explicação por trás disso é que a sua conta faz parte da contabilidade do banco, e, para ele (banco) a sua conta é um passivo, pois você pôs seu dinheiro lá, e agora ele deve esse dinheiro para você. Isso se sua conta estiver no azul... Vamos em frente! CONTABILIDADE GERAL 14 E como o saldo de uma conta se modifica? A questão do débito e do crédito tem que ficar bastante clara para vocês, principalmente para quem está iniciando o estudo em Contabilidade, e é a seguinte: Contas do Ativo e contas de despesa: O saldo aumenta quando lançamos um débito e diminui quando lançamos um crédito. Contas do Passivo, do PL e de receita: O saldo aumenta quando lançamos um crédito e diminui quando lançamos um débito. Então vamos analisar um caso, e vocês devem guardá-lo como exemplo. A partir dele vocês fazem associações e matam qualquer outro lançamento. Compra de um carro à vista por 200 Vai sair dinheiro do banco, diminuindo o valor da conta, e vai entrar um valor correspondente no ativo, aumentando o saldo da conta carros. Conta do ativo aumenta por débito, então: D Carros Conta do ativo diminui por crédito, então: C Banco Lançamento: D Carros C Banco 200 Voltando ao caso da sua conta no banco Quando pensa na sua conta no banco, você acha que algo está errado nesse lançamento, pois débito e crédito, lá na sua conta, não funcionam assim. Ocorre que a sua conta no banco, embora possa ser encarada como um de seus ativos, não é sua. Ela é, em termos contábeis, uma conta que representa um passivo para o banco, uma dívida que ele tem com você, porque você deixou lá o seu dinheiro. CONTABILIDADE GERAL 15 Modificando o saldo Cada lançamento, com seus débitos e créditos, altera o saldo das contas envolvidas, da seguinte forma (D e C correspondem a débito e crédito na conta, respectivamente): Comportamento do Saldo – Contas Normais Comportamento do Saldo - Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO D - Diminui D – Aumenta D – Aumenta C - Aumenta D - Diminui C - Diminui C - Diminui PATRIMÔNIO LÍQUIDO C - Aumenta RET PATR LÍQUIDO D - Diminui D – Aumenta C - Aumenta C - Diminui DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS D – Aumenta D - Diminui C - Diminui C - Aumenta Não há Não há Entenda o que acontece no lado esquerdo (Ativo e Despesas) e pronto. O lado direito é o inverso. E as retificadoras têm comportamento inverso dentro do seu grupo. Acostume-se a falar sempre em débito e crédito, nessa ordem. Débito na esquerda, crédito na direita, débito em cima, crédito embaixo, débito a crédito, DC, DC, DC, ... O quadro a seguir resume o que vimos de importante até aqui: CONTABILIDADE GERAL 16 Grupo Origem ou Aplicação? Saldo Natureza Aumenta por Diminui por Ativo Aplicação D D C Retificadora Ativo Origem C C D Despesa Aplicação D D C Passivo Origem C C D Retificadora Passivo Aplicação D D C PL Origem C C D Retificadora PL Aplicação D D C Receita Origem C C D 5.1 - Classificação quanto ao saldo As contas, quanto ao saldo que apresentam, podem ser classificadas em estáveis e instáveis. As estáveis possuem sempre o mesmo tipo de saldo, devedor ou credor. Por exemplo, a conta terrenos terá sempre saldo devedor. A conta capital social terá sempre saldo credor. As instáveis podem variar entre saldos credores e devedores, como a conta de resultado, por exemplo. 5.2 - Teorias das Contas Existem várias formas de encarar e nomear a divisão das contas, vamos às mais difundidas. Teoria Patrimonialista É a teoria adotada hoje no Brasil. Estabelece o patrimônio como objeto da contabilidade e separa as contas em patrimoniais (contas com aspecto estático) e de resultado (aspecto dinâmico). Nela, temos o seguinte: CONTABILIDADE GERAL 17 Contas patrimoniais: representam os bens e direitos (ativo) e as obrigações (passivo e PL). Contas de resultado: representam as variações do patrimônio (receitas e despesas). Teoria Personalista As contas são associadas a pessoas. Contas dos agentes correspondentes: representam os direitos e obrigações (parte do ativo e passivo). Contas dos agentes consignatários: representam os bens (parte do ativo) Contas dos proprietários: representam as variações e o capital próprio (receitas, despesas e PL). Teoria Materialista A conta é encarada como valor material. Contas integrais: representam os bens, direitos e obrigações (ativo e passivo). Contas diferenciais: representam as variações (PL, receitas e despesas). Teoria das Contas Ativo - Bens Ativo - Direitos Passivo Exigível PL Receitas e Despesas Patrimonia lista Patrimonial Patrimonial Patrimonial Patrimonial De resultado Personalista Agentes Consignatários Agentes Correspon dentes Agentes Correspon dentes Proprietários Proprietários Materialista Integrais Integrais Integrais Diferenciais Diferenciais 6 – Conciliação Bancária Turma, esse assunto é muito simples. Trata-se de conciliar, ou seja, encontrar as diferenças apresentadas entre os saldos apresentados na conta bancos na contabilidade e no extrato bancário. A dica para resolver essas questões é a seguinte: escolha um dos lados para acertar o saldo, e veja quais correções devem ser feitas. CONTABILIDADE GERAL 18 Não podemos nos esquecer de que o saldo na contabilidade é devedor, e no extrato do banco é credor. Vamos a um exemplo, para facilitar o entendimento. FCC 2009 TJ - Em 31/12/2008, o extrato bancário da conta corrente que a Cia. Delta mantém junto ao Banco Épsilon demonstrava um saldo credor de R$ 47.600,00. Em sua escrituração contábil, o saldo da mesma conta corrente era devedor em R$ 45.530,00. O auditor independente, por meio da análise do extrato bancário, apurou os seguintes fatos não registrados na contabilidade: I. aviso de lançamento a débito, efetuado pelo banco, de R$ 680,00, relativo a contas de luz e de telefone; II. aviso de lançamento a débito de R$ 2.000,00, em virtude de devolução de duplicata descontada por falta de pagamento do sacado; III. devolução de cheques de terceiros, depositados pela companhia, no valor de R$ 1.450,00, em virtude de insuficiência de fundos; IV. aviso de crédito de duplicata de emissão da companhia em cobrança no banco, no valor de R$ 4.500,00, mais os juros pelo atraso no pagamento de R$ 200,00. No processo de conciliação bancária, o auditor verificou, também, que havia cheques emitidos pela companhia, ainda não descontados junto ao banco, no valor de R$ 2.700,00 e depósitosefetuados em cheque que ainda não tinham sido creditados na conta da sociedade pelo banco, em virtude de sua compensação, no valor de R$ 1.200,00. Logo, o saldo correto da mencionada conta corrente, em 31/12/2008, encontrado pelo auditor após a conciliação bancária, é (em R$) igual a: A) 46.500,00. B) 45.900,00. C) 46.100,00. D) 46.230,00. E) 45.750,00. Veja que a questão pede o saldo correto. Ora, o saldo correto deve ser igual no banco e na contabilidade, não é mesmo? Vamos acertar o lado da contabilidade, levando em conta os itens I a IV, os quais a questão avisa que não foram contabilizados. saldo no extrato: 47 600 saldo na contabilidade: 45 530 CONTABILIDADE GERAL 19 I. aviso de lançamento a débito, efetuado pelo banco, de R$ 680,00, relativo a contas de luz e de telefone; Este valor já está no extrato, e deve ser creditado na conta bancos. II. aviso de lançamento a débito de R$ 2.000,00, em virtude de devolução de duplicata descontada por falta de pagamento do sacado; Este valor já está no extrato, e deve ser creditado na conta bancos. III. devolução de cheques de terceiros, depositados pela companhia, no valor de R$ 1.450,00, em virtude de insuficiência de fundos; Este valor já está no extrato, e deve ser creditado na conta bancos. IV. aviso de crédito de duplicata de emissão da companhia em cobrança no banco, no valor de R$ 4.500,00, mais os juros pelo atraso no pagamento de R$ 200,00. Este valor já está no extrato, e deve ser debitado na conta bancos. Creditar a conta bancos equivale a subtrair o valor de seu saldo, e debitar equivale a somar. Então temos: 45530 – 680 – 2000 – 1450 + 4700 = 46100 Poderíamos parar por aqui. Pois sabemos que esse é o saldo correto, e a o saldo do extrato deve estar igual. Para conferir, vamos acertar o saldo do extrato. cheques emitidos pela companhia, ainda não descontados junto ao banco, no valor de R$ 2.700,00 Este valor já foi contabilizado, mas ainda não consta do extrato. Logo, temos que subtraí-lo do saldo informado. depósitos efetuados em cheque que ainda não tinham sido creditados na conta da sociedade pelo banco, em virtude de sua compensação, no valor de R$ 1.200,00. Este valor já foi contabilizado, mas ainda não consta do extrato. Logo, temos que somá-lo do saldo informado. Então temos: 47600 – 2700 + 1200 = 46100 Viram? É mais uma questão de lógica do que de contabilidade. Basta prestar atenção aos dados e fazer os acertos necessários. CONTABILIDADE GERAL 20 7 – Plano de Contas O plano de contas nada mais é do que uma coletânea organizada e codificada das contas utilizadas por determinada entidade. Fazem parte também do plano a descrição das normas, os procedimentos, a função e o funcionamento de cada conta (essa segunda parte também é conhecida como manual de contas). É necessário que vocês comecem a se familiarizar com algumas das contas que são mais pedidas em concurso, por isso vou relacioná-las. Essa é uma parte essencial do estudo, e com o passar do tempo vai parecer muito natural. Vamos a uma relação das contas retificadoras mais utilizadas. Em cima aparece a conta retificada, embaixo, com sinal negativo, a retificadora. Plano de Contas Retificadoras do Ativo Retificadoras do Passivo Clientes - EPCLD ou PDD Estoques - Provisão para ajuste de estoques Investimentos - Provisão para ajuste a valor de mercado Imobilizado - Depreciação acumulada ou Exaustão acumulada - Perda por recuperabilidade Intangível - Amortização acumulada - Perda por recuperabilidade Financiamentos - Juros a transcorrer Empréstimos - Encargos a transcorrer Retificadoras do PL Atenção: A conta duplicatas a receber, do ativo, tinha como retificadora a conta duplicatas descontadas. Hoje esse entendimento não mais vigora. Duplicatas descontadas deixou de ser retificadora e passou a ser uma conta do passivo. Capital Social - Capital a Integralizar ou a realizar - Prejuízos Acumulados - Ações em Tesouraria - Ajustes Avaliação Patrimonial negativos CONTABILIDADE GERAL 21 Plano de Contas Ativo Passivo Ações de Coligadas Ações de Outras Empresas Adiantamentos a Fornecedores Adiantamentos de Salários Ágio na Aquisição de Ações Alugueis Passivos a Vencer Aplicações Financeiras Bancos Conta Movimento Benfeitorias em imóveis de terceiros Caixa Clientes Contas a Receber Créditos de Financiamento Débitos de Coligadas Despesas a Vencer Despesas do Período Seguinte. Devedores Diversos Dinheiro em Tesouraria Direitos de Exploração Direitos de Uso Direitos de Concessão Disponibilidades Dividendos a receber Duplicatas a Receber Duplicatas a Vencer Duplicatas Emitidas Duplicatas Protestadas Edificações Empréstimos a Sócios e Diretores (ANC) Empréstimos Concedidos Equipamentos Estoques Fundo de Comercio Imobilizado Impostos A Recuperar Intangível Investimentos IR Diferido Juros a Vencer Juros Ativos a Receber Juros Passivos a Vencer Máquinas e Equipamentos Marcas e Patentes Matéria Prima Material de Consumo Móveis e Utensílios Notas Promissórias Aceitas Participações em Outras Empresas Receitas a Receber Seguros a Vencer (antecipados) Serviços a Faturar Serviços Prestados a Prazo Valores Mobiliários Veículos Vendas a Faturar Adiantamento de Clientes Alugueis Ativos a Vencer Contas a pagar Contingência Créditos de Acionistas Créditos de Coligadas Credores Hipotecários Credores por Duplicatas Debêntures a Resgatar Debêntures Conversíveis em Ação Débitos de Financiamento Despesas a pagar Dividendos a Pagar Duplicatas a Pagar Duplicatas Aceitas Duplicatas Descontadas Empréstimos Obtidos Encargos a Transcorrer Faturamento Antecipado Financiamento Por Debêntures Financiamentos Fornecedores Imposto a Recolher Impostos Atrasados Juros Ativos a Vencer Juros Passivos a pagar Notas Promissórias Descontadas Notas promissórias Emitidas Obrigações Financeiras Obrigações Tributárias Participações de Empregados a Pagar Pessoal e Encargos a Pagar Prêmio Pago na Emissão de Debêntures Provisão Provisão de Férias 13 Provisões para Contingências Receitas a vencer Receitas antecipadas Receitas Diferidas Salários a Pagar Tributos a Pagar PL Capital Social Lucros ou Prejuízos Acumulados Reservas de Lucros: Reserva Legal Reserva de Contingências Reservas de Capital Ajustes Avaliação Patrimonial positivos CONTABILIDADE GERAL 22 Plano de Contas Despesas Receitas Água Esgoto Alugueis Aluguéis Pagos Alugueis Passivos Amortização Amortização de Ágio CMV Combustíveis Comissões Passivas Comunicação. Contribuições Previdenciárias CPV Créditos de Liquidação Duvidosa CSV Décimo Terceiro Depreciação Descontos Concedidos Despesa Depreciação Despesas Bancárias Despesas Financeiras Devedores Duvidosos Encargos com Pessoal Encargos Sociais Energia Elétrica Exaustão Férias Fretes e Carretos Impostos Juros Pagos Juros Passivos Participações de Empregados Perdas Em Investimento Prêmio de Seguros Pró-Labore Salários Seguros Variações Cambiais Passivas Aluguéis Ativos Alugueis Recebidos Amortizações de Deságio Comissões Ativas Descontos Obtidos Juros Ativos Juros Recebidos Receita Bruta de Vendas Receitas de Serviços Receitas de Vendas Receitas Financeiras Receitas Operacionais Reversão de Despesas Reversão de Provisões Subvenção para Custeio Variações Cambiais Ativas Vendas de Mercadorias 7.1 – Contas de juros Ainda vamos estudar o tratamento dos juros em detalhes, mas vou adiantar alguma coisa. Juros Passivos - são juros pagos pela empresa. Juros Ativos - são juros recebidos pela empresa. A partir disso, podemos ter essas duas contas em3 situações: no resultado, como ativo ou passivo, como receita ou despesa antecipada. CONTABILIDADE GERAL 23 É importante considerar o seguinte: quando aparecer a conta de juros, sem nenhuma identificação a respeito de ela ser passiva ou ativa, devemos encarar como juros contra a empresa (passivos). Vamos ver as contas que você citou: Juros a vencer ou juros passivos a vencer- juros que já foram pagos, mas ainda não reconhecidos, conta de despesa antecipada, no ativo. Juros ativos a vencer - juros que já foram recebidos, mas ainda não reconhecidos, conta de receita antecipada, no passivo. Juros a receber ou juros ativos a receber - juros que a empresa tem direito a receber em algum momento, mas ainda não foram pagos a ela. Conta do ativo. Juros a pagar ou juros passivos a pagar - juros que a empresa tem obrigação de pagar em algum momento, mas ainda não foram pagos por ela. Conta do passivo. Juros, juros pagos, juros passivos, despesa de juros - são todos a mesma conta: despesas de juros, conta de resultado. Juros recebidos, juros ativos, receita de juros - são todos a mesma conta: receita de juros, conta de resultado. Temos ainda a conta de juros a transcorrer (despesa de juros a ser reconhecida), retificadora do passivo e juros a apropriar (receita de juros a ser reconhecida), retificadora do ativo. Vamos estudar isso mais para frente. Enfim, a nomenclatura da banca pode variar bastante, mas a essência é sempre a mesma. 8 – Apuração do resultado A apuração é o momento no qual são encerradas as contas de resultado e aferido o resultado econômico da entidade. É nesse processo que a mágica do lucro (ou do prejuízo) se faz presente na contabilidade. Estudaremos o resultado em detalhes na aula sobre a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Por ora, vamos demonstrar de forma simples o processo da apuração. CONTABILIDADE GERAL 24 Suponhamos uma sociedade comercial na qual tenham ocorrido os seguintes eventos: Integralização parcial do capital A empresa é constituída com um capital social de 1000, mas apenas 800 são integralizados. Ativo Passivo Caixa 800 PL Capital Social Capital a Integralizar 1000 200 Lembram-se das retificadoras? Pois bem. Se a empresa tem um capital social de 1000, mas os sócios só compareceram com 800, eu tenho que lançar a diferença em Capital a Integralizar, que é uma retificadora do PL, pois diminui o seu valor. Compra de instalações A empresa resolveu comprar instalações para a sua loja por 50, pagando à vista. Ativo Passivo Caixa 800 50 Instalações 50 CONTABILIDADE GERAL 25 Compra de estoque A loja já está pronta, e a empresa resolveu comprar mercadorias para revender no valor de 100. Negociou com o fornecedor e resolveu pagar a prazo. Ativo Passivo Duplicatas a Pagar 100 Estoques 100 Pagamento de aluguel Segundo o contrato da nossa empresa, o aluguel do mês corrente deve ser pago no dia 15 do mês seguinte. No encerramento do mês, seguindo o princípio da competência, a empresa contabiliza a despesa incorrida (lançamento a). Chegada a data do vencimento, o pagamento é feito em dinheiro. (lançamento b). O valor do aluguel é 15. Ativo Passivo Caixa Aluguel a Pagar 800 50 (b) 15 15 (a) 15 (b) Despesas Aluguel (a) 15 CONTABILIDADE GERAL 26 Venda de mercadorias É efetuada uma venda à vista de mercadorias no valor de 190. O custo dessa mercadoria havia sido de 80. Vamos lançar a venda e a baixa nos estoques. Ativo Passivo Caixa Estoques 800 50 100 80 190 15 (b) PL Lucro 110 Despesas Receitas CMV Receita de Vendas 80 190 Repare que a diferença entre o valor recebido pela venda e o valor baixado do estoque foi de 110. Professor, desse jeito o balanço vai fechar? De imediato não. Mas, vejam, o balanço patrimonial deve estar fechado no dia do encerramento. Antes disso, a diferença que possa existir entre ativo e passivo deve estar nas receitas e despesas. Percebam que houve lucro de 110 na operação de venda. Onde está esse lucro? Teoricamente está no resultado, na diferença entre a receita de vendas e o custo das mercadorias vendidas (CMV, que é uma despesa). Quando fazemos a apuração do resultado, lançamos esse valor de 110 como lucro, aumentando imediatamente o valor do PL, e deixando o balanço fechado, pois dessa forma o lado do ativo aumenta em 110 e o lado do passivo aumenta em 110 também. Aqui fizemos um lançamento direto para facilitar a didática. No processo de apuração do resultado, as contas de despesa e receita são encerradas e o valor vai para a conta resultado, e depois para lucros ou prejuízos acumulados. A conta lucro acumulado só existe de forma transitória, no fechamento do exercício o lucro deve ser destinado e a conta encerrada. CONTABILIDADE GERAL 27 Integralização do restante do capital Os sócios resolvem integralizar os 200 restantes do capital (lançamento c). Ativo Passivo Caixa 800 50 190 15 (b) PL (c) 200 Capital Social Capital a Integralizar 1000 200 200 (c) Apuração do resultado Nesse momento são somadas e encerradas as contas de despesa e receita, e o resultado é apurado. Apurando o Resultado Despesas Receitas Resultado 15 190 95 (a) 190 (b) 80 95 (c) 95 (a) 190 (b) Lucro 95 (c) Vamos entender o que aconteceu? Lançamento a: Credita e encerra a conta de despesas e passa o seu saldo para o resultado. Lançamento b: Debita e encerra a conta de receitas e passa o seu saldo para o resultado. Como as despesas foram menores do que as receitas, o resultado ficou com saldo credor, o que indica lucro. Para encerrá-la precisaremos de um débito. CONTABILIDADE GERAL 28 Lançamento c: Debita e encerra o resultado, passando seu saldo para a conta de lucros. Destinação do resultado No encerramento do exercício a empresa apurou um resultado positivo de 95, e tem que destinar o lucro acumulado. Resolve aumentar o capital em 60 e destinar 35 para reservas. Ativo Passivo PL Lucro 35 95 60 Capital Social Reservas 1000 35 60 9 - Destinação do resultado A conta de lucros acumulados não pode existir no balanço. Como já dissemos, ele pode existir nos balancetes intermediários, durante o exercício. Se em uma questão você se deparar com um balanço, ou com uma relação de contas de um exercício encerrado, em que exista a conta “Lucros ou prejuízos acumulados”, trate-a como prejuízo, pois lucro não pode estar ali. Os lucros eventualmente não destinados deverão ser distribuídos como dividendos aos acionistas. 6404 - Art. 202 ... § 6o Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos. CONTABILIDADE GERAL 29 O que deve ser feito com o lucro, além de pagar dividendos? A combinação dos comandos da 6404 nos diz que os lucros podem ter a seguinte destinação: Absorção de prejuízos Reservas de Lucros Aumento de Capital Distribuição de Dividendos A absorção de prejuízos é obrigatória e precede qualquer outra destinação. 6404 - Art. 189 Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquerparticipação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem. Não se preocupem agora com a questão das reservas e dos dividendos, pois serão tratados em aulas futuras. 10 - Escrituração A escrituração contábil segue normas dispersas em vários dispositivos. Vamos dar uma passada pelos principais. 6404 - Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de competência. As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos. CONTABILIDADE GERAL 30 A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores independentes nela registrados. As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados. As normas expedidas pela CVM deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela CVM para as companhias abertas. Código civil O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. São exceção a essa determinação: empresário rural empresário de pequeno porte Os optantes pelo Simples Nacional poderão, opcionalmente, adotar contabilidade simplificada para os registros e controles das suas operações. Caso o façam terão obrigatoriamente que manter o livro caixa com toda a escrituração financeira, incluindo movimento em bancos. CONTABILIDADE GERAL 31 Livros Obrigatórios caixa (para Simples Nacional e lucro presumido) diário (exigido pelo código civil) lalur (legislação do IR) registros de ações razão outros exigidos pela administração tributária 10.1 - Livro Diário – registra todos os eventos obrigatório principal (completo) cronológico pode ser substituído por escrituração mecanizada (fichas) ou eletrônica No diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa. Admite-se a escrituração resumida do diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. O BP e a DRE serão lançados no diário. 10.2 - Livro razão – registra todas as contas Facultativo pelo código civil Obrigatório pela legislação do IR para Lucro Real e pelo CFC Principal – registra todos os fatos contábeis Sistemático – separação por conta e data Dispensado de registros e autenticações nos órgãos competentes Todas as contas do lançamento são discriminadas CONTABILIDADE GERAL 32 10.3 - Livro Caixa Facultativo, exceto para optantes pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido que não queiram manter escrituração específica para o IR. Deverá conter toda a movimentação financeira, inclusive bancária. 10.4 - Características da escrituração Formalidades intrínsecas (escrita): em idioma e em moeda corrente nacionais; em forma contábil; em ordem cronológica de dia, mês e ano; com ausência de espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; e com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. Formalidades extrínsecas (apresentação): Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o livro diário e o livro razão, em forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: serem encadernados; terem suas folhas numeradas sequencialmente; conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no conselho regional de contabilidade. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o livro diário e o livro razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado; serem autenticados no registro público competente. CONTABILIDADE GERAL 33 Vamos esclarecer uma contradição no que diz respeito ao Livro Razão! A legislação do IR dispensa qualquer tipo de autenticação para o Lalur e o Razão. Porém, temos que atentar para os dispositivos do código civil e da resolução 1330 do CFC. Vamos vê-los: Código Civil - Art. 1181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. Logo, como o IR dispensou, Lalur e Razão, embora obrigatórios, fogem da obrigatoriedade da autenticação. Ocorre que o CFC, na resolução 1330/2011, que trata da escrituração, traz uma informação diferente: Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma não digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: serem encadernados; terem suas folhas numeradas sequencialmente; conterem termo de abertura e de encerramento assinados pelo titular ou representante legal da entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado no Conselho Regional de Contabilidade. Os livros contábeis obrigatórios, entre eles o Livro Diário e o Livro Razão, em forma digital, devem revestir-se de formalidades extrínsecas, tais como: serem assinados digitalmente pela entidade e pelo profissional da contabilidade regularmente habilitado; serem autenticados no registro público competente. Em caso de escrituração contábil em forma digital, não há necessidade de impressão e encadernação em forma de livro, porém o arquivo magnético autenticado pelo registro público competente deve ser mantido pela entidade. CONTABILIDADE GERAL 34 Logo, segundo entendimento do CFC, o razão, quando em formato digital, deve, sim, ser autenticado. Levemos as duas informações para a prova e, caso haja tal questão, veremos na hora o que está sendo pedido. 10.5 - Erros e correções da escrituração Erros comuns Valor - Lançamento de valor errado Título – Utilização da conta errada Inversão – Troca da natureza do lançamento. Débito onde era crédito e vice versa. Duplicidade – Lançar duas vezes a mesma coisa. Omissão – Falta do lançamento. Histórico – Registro incorreto do histórico. Formas de correção Estorno – anulação do lançamento errado por intermédio de um lançamento invertido. Complementação – Novo lançamento para complementar o que foi lançado a menor (complementação positiva) ou a maior (complementação negativa ou estorno parcial). Transferência – Quando se erra a conta, faz-se um novo lançamento transferindo o valor para a conta correta. Ressalva – correção de erro de histórico. Muito bem! Por hoje, basta de teoria. Vamos treinar! Vamos treinar? CONTABILIDADE GERAL 35 b. Mapas Mentais CONTABILIDADE GERAL 36 CONTABILIDADE GERAL 37 Natureza do Saldo Saldo das Contas Normais Saldo das Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO Devedor Credor Credor Devedor PATRIMÔNIO LÍQUIDO RET PATR LÍQUIDO Credor Devedor DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS Devedor Credor Não há Não há CONTABILIDADE GERAL 38 Origem ou Aplicação Origem / Aplicação - Contas Normais Origem / Aplicação – Contas Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO Aplicação Origem Origem Aplicação PATRIMÔNIO LÍQUIDO RET PATR LÍQUIDO Origem Aplicação DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS Aplicação Origem Não há Não há CONTABILIDADE GERAL 39 Comportamento do Saldo Comportamento do Saldo – Contas Normais Comportamento do Saldo - Retificadoras ATIVO PASSIVO RET ATIVO RET PASSIVO D - Diminui D – Aumenta D – Aumenta C - Aumenta D - Diminui C - Diminui C - Diminui PATRIMÔNIO LÍQUIDO C - Aumenta RET PATR LÍQUIDO D - Diminui D – Aumenta C - Aumenta C - Diminui DESPESAS RECEITAS DESPESAS RECEITAS D – Aumenta D - Diminui C - Diminui C - Aumenta Não há Não há CONTABILIDADE GERAL 40 Teoria das Contas Ativo - Bens Ativo - Direitos Passivo Exigível PL Receitas e Despesas Patrimonia lista Patrimonial Patrimonial Patrimonial Patrimonial De resultado Personalista Agentes Consignatários Agentes Correspon dentes Agentes Correspon dentes Proprietários Proprietários Materialista Integrais Integrais Integrais Diferenciais Diferenciais Resumindo Grupo Origem ou Aplicação? Saldo Natureza Aumenta por Diminui por Ativo Aplicação D D C Retificadora Ativo Origem C C D Despesa Aplicação D D C Passivo Origem C C D Retificadora Passivo Aplicação D D C PL Origem C C D Retificadora PL Aplicação D D C Receita Origem C C D CONTABILIDADE GERAL 41 c. Revisão 1 Questão 1 – FGV 2013 FPS SP - No exame das demonstrações contábeis de uma entidade para o ano de 2012, em que a contabilidade atendeu integralmente ao princípio de competência para as despesas públicas, o auditor identificou que a conta despesa com pessoal ativo estava superavaliada em razão do registro indevido em dezembro de 2012, da provisão da folha de pagamento de janeiro de 2013. Tal fato ocasionou A) uma subavaliação no orçamento de 2013. B) uma subavaliação no ativo circulante de 2012. C) uma subavaliação no passivo circulante de 2012. D) uma superavaliação no passivo circulante de 2012. E) uma superavaliação no orçamento de 2012. Questão 2 – FGV 2010 Badesc - Assinale a alternativa que apresenta contas com saldo credor. a) Fornecedores, salário a pagar e clientes. b) Provisão para férias, adiantamento a fornecedores e impostos a recolher. c) Empréstimos bancários, juros ativos e capital. d) Juros passivos, mercadorias e estoques. e) Contas a pagar, depreciação acumulada e imóveis para uso. Questão 3 – FGV 2010 Badesc - Assinale a afirmativa incorreta. a) A conta adiantamento a fornecedores é do ativo. b) A conta seguros a vencer é do ativo. c) A conta duplicatas a receber é do passivo. d) A conta ações em tesouraria é do ativo. e) a conta ações de coligadas é do patrimônio líquido. CONTABILIDADE GERAL 42 Questão 4 – FGV 2010 Badesc - Assinale a alternativa em que todas as contas são redutoras de ativo. a) depreciação e amortização acumulada, ICMS a recuperar e dividendos a receber. b) exaustão acumulada, provisão para perdas em estoque e duplicatas descontadas. c) provisão para redução ao valor de mercado, obras de arte e provisão para créditos de liquidação duvidosa. d) numerários em trânsito, depreciação acumulada e IPI a recuperar. e) obras de arte, amortização acumulada e benfeitorias em bens de terceiros. Questão 5 – FGV 2010 Badesc - Assinale a alternativa que apresente apenas contas de resultado. a) ICMS sobre vendas, juros ativos e custos dos serviços prestados. b) ICMS a recuperar, ICMS sobre vendas e FGTS a recolher. c) Receitas diferidas, reservas de incentivos fiscais e custos dos serviços prestados. d) Despesas de organização, receitas diferidas e ações em tesouraria. e) Duplicatas descontadas, juros ativos e depreciação. Questão 6 – FGV 2010 Badesc - Os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades de uma empresa, devem ser contabilizados no: a) investimento. b) ativo circulante. c) patrimônio líquido. d) intangível. e) imobilizado. Questão 7 – FGV 2010 Badesc - Assinale a alternativa que indique a conta que constitui um componente passivo. a) provisão para ajuste ao valor de mercado. b) provisão para perda de investimentos. c) provisão para créditos de liquidação duvidosa. d) provisão para 13º salário. e) Juros passivos a vencer. CONTABILIDADE GERAL 43 Questão 8 – FGV 2010 Detran RN - “Tanto no aspecto quantitativo quanto no qualitativo, cada elemento patrimonial participa do patrimônio, quando é registrado um lançamento contábil.” As contas que compõem o patrimônio de qualquer empresa são oriundas de: a) Ativo e Passivo. b) Ativo e Patrimônio Líquido. c) Débitos e Créditos. d) Patrimônio Líquido e Passivo. e) Ativo e Créditos do Passivo Exigível. Questão 9 – FGV 2009 Sefaz RJ - O contador da Cia. Quartzo Rosa incorreu em um erro no reconhecimento da apropriação da receita de juros sobre o investimento em debêntures, deixando de contabilizar a receita de juros no ano corrente. Antes que qualquer ajuste seja efetuado, esse erro gera o seguinte efeito no patrimônio da empresa: a) subavaliação do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido. b) subavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido. c) superavaliação do ativo, do lucro líquido e do patrimônio líquido. d) superavaliação do passivo, do patrimônio líquido e do lucro líquido. e) subavaliação do ativo e do resultado e superavaliação do patrimônio líquido. Questão 10 – FGV 2010 Badesc - De acordo com a Resolução CFC n.º 750/93, assinale a alternativa que caracteriza, respectivamente, uma receita realizada e uma despesa incorrida. a) A geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros / pela extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior. b) O recebimento efetivo de doações e subvenções / nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de efetivá-lo. c) Quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro / pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo. d) O surgimento de um passivo, sem o correspondenteativo / pela geração natural de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros. CONTABILIDADE GERAL 44 e) A extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior / quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro. Questão 11 – Vunesp 2012 Fesc - De acordo com as Normas de Contabilidade, a escrituração contábil deve ser realizada com observância aos Princípios de Contabilidade. O nível de detalhamento da escrituração contábil deve estar alinhado às necessidades de informação de seus usuários. Nesse sentido, esta interpretação não estabelece o nível de detalhe ou mesmo sugere um plano de contas a ser observado. O detalhamento dos registros contábeis é diretamente proporcional à complexidade das operações da entidade e dos requisitos de informação a ela aplicáveis e, exceto nos casos em que uma autoridade reguladora assim o requeira, não devem necessariamente observar um padrão pré-definido. Nesse sentido, a escrituração contábil deve ser executada I. em idioma e em moeda corrente nacionais, exceto se filial de empresa multinacional; II. em forma contábil; III. em ordem cronológica de dia, mês e ano; IV. com espaços em branco, entrelinhas, borrões, rasuras ou emendas; V. com base em documentos de origem externa ou interna ou, na sua falta, em elementos que comprovem ou evidenciem fatos contábeis. Está correto o contido em A) I, II, III e V, apenas. B) I, IV e V, apenas. C) III, IV e V, apenas. D) II, III e V, apenas. E) I, II, III, IV e V. CONTABILIDADE GERAL 45 Questão 12 – Vunesp 2012 Fesc - A documentação contábil é aquela que comprova os fatos que originam lançamentos na escrituração da entidade e compreende todos os documentos, livros, papéis, registros e outras peças, de origem interna ou externa, que apoiam ou componham a escrituração. A documentação contábil é hábil quando revestida das características essenciais____________, definidas na legislação, na técnica contábil ou aceitas pelos “usos e costumes”. Assinale a alternativa que completa, corretamente, o texto. A) contábeis e fiscais B) contábeis e por princípios C) internas e externas D) públicas e privadas E) intrínsecas ou extrínsecas Questão 13 – Vunesp 2012 Prefeitura Rosana - De acordo com a resolução n.o 1.330/11 do CFC que aprova o TG 2000 – Escrituração Contábil –, a escrituração contábil e a emissão de relatórios, peças, análises, demonstrativos e demonstrações contábeis são de atribuição e de responsabilidade exclusivas do profissional da contabilidade legalmente habilitado. No Livro Diário, devem ser lançadas, em ordem cronológica, com individualização, clareza e referência ao documento probante, todas as operações ocorridas, e quaisquer outros fatos que provoquem ___________. Quando o Livro Diário e o Livro Razão forem gerados por processo que utilize fichas ou folhas soltas, deve ser adotado o registro ____________. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto. A) impacto no fluxo de caixa … de apuração individual de fichas B) variações de resultado … de consolidado de fichas individuais ou soltas C) variações do ativo ou do passivo … de fichas tríplices D) variações do PL … balancetes e conciliações E) variações patrimoniais … balancetes diários e balanços CONTABILIDADE GERAL 46 d. Revisão 2 Questão 14 – Vunesp 2012 Prefeitura Rosana - Retificação de lançamento contábil é o processo técnico de correção de registro realizado com erro na escrituração contábil da entidade e pode ser feito por meio de A) estorno, transferência e complementação. B) estorno, ratificação e complementação. C) correção, estorno e retificação. D) estorno, transferência e adaptação. E) ratificação, retificação ou estorno e definitivo. Questão 15 – Vunesp 2012 Prefeitura São Carlos - Entendendo por Ativo Circulante (AC), Ativo Não Circulante (ANC), Passivo Circulante (PC), Passivo Não Circulante (PNC) e Patrimônio Líquido (PL), ter-se-á Situação Líquida (SL) nula, quando A) (AC + ANC) – (PC + PNC) ≠ (PL) B) (AC + ANC) – (PC + PNC) = (Zero) C) (AC + ANC) – (PC + PNC) > (Zero) D) (AC + ANC) – (PC + PNC) < (Zero) E) (AC + ANC) + (PC + PNC) = (SL) Questão 16 – Vunesp 2013 CTA - O princípio de que, para cada débito em uma conta, há, simultaneamente, o crédito em outra conta refere-se ao A) método das partidas dobradas. B) ponto de equilíbrio da empresa. C) método da equivalência de pagamentos. D) regime de competência. E) regime de caixa. CONTABILIDADE GERAL 47 Questão 17 - Esaf 2016 Funai - A empresa Pé Grande Sapatos Ltda. antecipou o pagamento de uma conta no valor de R$ 16.000,00, obtendo um desconto de 5%. Assinale a opção com a forma correta do registro contábil a ser lançado: a) Caixa, a débito R$ 16.000,00 Contas a pagar, a crédito R$ 15.200,00 Receita, a crédito R$ 800,00 b) Contas a pagar, a débito R$ 16.000,00 Caixa, a crédito R$ 15.200,00 Descontos concedidos, a crédito R$ 800,00 c) Contas a pagar, a débito R$ 16.000,00 Caixa, a crédito R$ 15.200,00 Receita, a crédito R$ 800,00 d) Caixa, a débito R$ 15.200,00 Receita, a débito R$ 800,00 Contas a pagar, a crédito R$ 16.000,00 e) Caixa, a débito R$ 15.200,00 Descontos concedidos, a débito R$ 800,00 Contas a pagar, a crédito R$ 16.000,00 Questão 18 - Esaf 2016 Anac - Classifique as contas abaixo como bens, direitos ou obrigações, de acordo com o definido na Lei n. 6.404/1976 e alterações posteriores. I. Adiantamento a Fornecedores. II. Adiantamento de Clientes. III. Adiantamento de Salários. Após procedida a classificação, é correto afirmar que: a) todas as contas se referem a bens. b) todas as contas se referem a direitos. c) todas as contas se referem a obrigações. d) a conta referente ao item II trata de uma obrigação. e) as contas referentes aos itens I e III se referem a bens. CONTABILIDADE GERAL 48 Questão 19 – Esaf 2013 MF Contador - Considerando que a movimentação contábil sempre ocorre em forma de equação, para que as origens de recursos sejam iguais à sua aplicação, organize os seguintes elementos segundo os critérios de débito e crédito. Aumentos de ativo R$ 1.000,00 Aumentos de passivo R$ 1.200,00 Bens existentes R$ 2.000,00 Consumos realizados R$ 700,00 Direitos a receber R$ 1.500,00 Ganhos e rendas obtidos R$ 950,00 Obrigações a pagar R$ 2.150,00 Reduções de ativo R$ 450,00 Reduções de passivo R$ 800,00 Situação Líquida anterior R$ 1.350,00 Considerando que todo o movimento contábil dessa entidade está expresso na relação acima, pode-se dizer que o item que a completará será a) débito no valor de R$ 100,00. b) crédito no valor de R$ 100,00. c) débito no valor de R$ 50,00. d) crédito no valor de R$ 50,00. e) redução de caixa no valor de R$ 50,00. Questão 20 – Esaf 2012 MDIC - O lançamento de terceira fórmula é chamado de lançamento composto porque é formado de: a) duas contas devedoras e duas contas credoras. b) duas contas devedoras e uma conta credora. c) uma conta devedora e duas ou mais contas credoras. d) duas ou mais contas devedoras e duas ou mais contas credoras. e) duas ou mais contas devedoras e uma conta credora. CONTABILIDADE GERAL 49 Questão 21 – Esaf 2012 MDIC - O lançamento contábil apropriado para registrar o pagamento de duplicatas no valor de R$ 2.800,00, com descontos de 15%, é o que segue abaixo: a) Diversos a Caixa Duplicatas a Pagar 2.380,00 Descontos Ativos 420,00 2.800,00 b) Caixa a Diversos a Duplicatas a Pagar 2.380,00 a Descontos Ativos 420,00 2.800,00 c) Diversos a Duplicatasa Pagar Caixa 2.380,00 Descontos Passivos 420,00 2.800,00 d) Duplicatas a Pagar a Diversos a Caixa 2.380,00 a Descontos Ativos 420,00 2.800,00 e) Duplicatas a Pagar a Diversos a Caixa 2.380,00 a Descontos Passivos 420,00 2.800,00 Questão 22 – FCC 2013 TRT - Quando a soma do Passivo Circulante com o Passivo Não Circulante for superior ao total dos ativos, verifica-se a presença de: A) uma riqueza própria. B) um ativo negativo. C) um PL negativo. D) um ativo inferior ao PL. E) um PL nulo. CONTABILIDADE GERAL 50 Questão 23 – IBFC 2016 Ebserh - Com base no CPC, assinale a alternativa incorreta. a) As despesas que surgem no curso das atividades ordinárias da entidade incluem, por exemplo, o custo das vendas, salários e depreciação. Geralmente, tomam a forma de um desembolso ou redução de ativos como caixa e equivalentes de caixa, estoques e ativo imobilizado b) A definição de receita abrange tanto receitas propriamente ditas como ganhos. A receita surge no curso das atividades ordinárias de uma entidade e é designada por uma variedade de nomes, tais como vendas, honorários, juros, dividendos, royalties e aluguéis c) Um ativo não é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que benefícios econômicos futuros dele provenientes fluirão para a entidade e seu custo ou valor puder ser determinado em bases confiáveis d) Um passivo é reconhecido no balanço patrimonial quando for provável que uma saída de recursos envolvendo benefícios econômicos seja exigida em liquidação de uma obrigação presente e o valor pelo qual essa liquidação se dará possa ser determinado em bases confiáveis e) As despesas são reconhecidas na demonstração do resultado quando surge um decréscimo, que possa ser determinado em bases confiáveis, nos futuros benefícios econômicos provenientes da diminuição de um ativo ou do aumento de um passivo Questão 24 - IBFC 2016 Ebserh - Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou, Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo. ( ) ao se falar em juros, é comum classificar como somente Despesa. No entanto, o juro pode ser Receita, para quem empresta o dinheiro, ou Despesa, para quem toma emprestado o dinheiro. ( ) sempre que uma empresa for pagar obrigações com atraso, poderá estar sujeita ao pagamento de juros. O mesmo ocorre quando for receber Direitos com atraso, neste caso, a empresa poderá cobrar juros de seus clientes. ( ) Juros Passivos é o mesmo que Despesas de Juros. a) V, F, V b) V, F, F c) F, F, F d) F, V, F e) V, V, V CONTABILIDADE GERAL 51 Questão 25 – IBFC 2016 SES PR - Determinada empresa está com a seguinte situação patrimonial: Ativo = R$ 500.000,00 e Passivo Exigível = 500.000,00 Esta empresa apresenta situação líquida: a) Negativa. b) Positiva c) Nula. d) Descoberta. Questão 26 - FCC 2011 TRT - Contas cujos saldos no Balanço Patrimonial são devedores: A) Capital Social Subscrito e ICMS a Recolher. B) Fornecedores e Honorários a Pagar. C) Duplicatas a Receber e Móveis e Utensílios. D) Lucros Acumulados e Contas a Pagar. E) Duplicatas a Pagar e Aluguéis a Pagar. Questão 27 – IBFC 2016 MGS - O lançamento contábil deve ter como origem um único fato contábil e conter: I. um registro a débito e um registro a crédito; ou II. um registro a débito e vários registros a crédito; ou III. vários registros a débito e um registro a crédito; ou IV. vários registros a débito e vários registros a crédito, quando relativos ao mesmo fato contábil. Estão corretas: a) I, II e III apenas. b) I, III e IV apenas. c) I, II, III e IV. d) II e IV apenas. Questão 28 – IBFC 2016 MGS - Analise as movimentações abaixo de determinada empresa e responda a alternativa que apresenta um lançamento contábil gerador de diminuição no Ativo e no Passivo, simultaneamente: a) Pagamento com cheque de um financiamento de veículos. b) Compra de um veículo a prazo. c) Lançamento de despesas antecipada de juros. d) Registro da depreciação de um bem tangível. CONTABILIDADE GERAL 52 e. Revisão 3 Questão 29 – IBFC 2015 MGS - Indique a natureza das contas abaixo, utilizando a letra “A" para devedora e a letra “B" para credora na sequência correta. ( ) Aplicações Financeiras. ( ) Imóveis. ( ) Fornecedores. ( ) Lucros Acumulados. ( ) Contas a receber. a) A, A, B, B, B. b) B, B, A, A, B. c) B, A, B, A, A. d) A, A, B, B, A. Questão 30 – IBFC 2015 MGS - A apresentação dos elementos no balanço patrimonial e na demonstração do resultado envolve um processo de subclassificação. Por exemplo, ativos e passivos podem ser classificados por sua natureza ou função nos negócios da entidade, a fim de mostrar as informações da maneira mais útil aos usuários para fins de tomada de decisões econômicas. Os elementos diretamente relacionados com a mensuração da posição patrimonial e financeira são os ativos, os passivos e o patrimônio líquido. Estes são definidos como segue: I. Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade; II. Passivo é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos passados, cuja liquidação se espera que resulte na saída de recursos da entidade capazes de gerar benefícios econômicos; III. Patrimônio Líquido é o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos. Estão corretas: a) I e II. b) II e III. c) I, II e III. d) I e III. CONTABILIDADE GERAL 53 Questão 31 – Cesgranrio 2013 BNDES - A técnica contábil usada no registro dos fatos contábeis e no controle do patrimônio, e das variações desse patrimônio, através de lançamentos destinados ao registro das operações que o afetam, é a: a) avaliação b) classificação c) demonstração d) escrituração e) provisão Questão 32 – Cesgranrio 2013 BNDES - No patrimônio da empresa, qual dos exemplos abaixo é considerado um direito: a) Caixa b) Estoque c) Contas a receber d) Salários a pagar e) Máquinas e equipamentos Questão 33 – Cesgranrio 2012 Transpetro - O Razão é um livro utilizado para registrar os fatos administrativos da mesma natureza, numa mesma conta, sob uma denominação que os identifique de forma clara e precisa. Nesse contexto, nas sociedades anônimas, o livro Razão é A) facultativo sob o enfoque da legislação fiscal do imposto de renda. B) escriturado por lançamento completo em ordem cronológica rigorosa. C) utilizado para registrar os fatos administrativos na forma de razonete sintético. D) auxiliar sendo o livro de maior valia para a legislação societária. E) o instrumento mais valioso para o desempenho da contabilidade. CONTABILIDADE GERAL 54 Questão 34 – Cesgranrio 2012 Petrobrás - As demonstrações financeiras, no dizer da legislação societária, ou as demonstrações contábeis, na prática, devem ser elaboradas ao final de cada exercício social com fundamento na escrituração mercantil da companhia, nos estritos termos da mesma. Um empresário deve saber que a mesma lei societária, também conhecida como Lei das Sociedades por Ações, estabelece inclusive que tais demonstrações devem ser assinadas somente pelos A) contadores B) contabilistas C) administradores D) administradores e contadores, legalmente habilitados E) administradores e contabilistas legalmente habilitados Questão 35 – Cesgranrio 2012 Liquigas - Uma companhia comercial, constituída sob a forma jurídica de sociedade anônima de capital fechado, que elabora suas demonstrações contábeis em 31 de dezembro, antes de fechar o balanço de 2010, apresentou as seguintes informações parciais retiradas de seus registros contábeis:Ocorrência Valor Vencimento Adiantamento de Salários 8000 28/fev/2011 Adiantamento de Clientes 14000 20/abr/2011 Empréstimo a Diretores 26000 30/jan/2011 Empréstimo a Empregados 10000 30/jun/2011 Considerando exclusivamente as ocorrências e os valores informados acima, no balanço da companhia, em 31 de dezembro de 2010, o total do Ativo Circulante, em reais, é A) 18.000,00 B) 22.000,00 C) 36.000,00 D) 44.000,00 E) 58.000,00 CONTABILIDADE GERAL 55 Questão 36 - FCC-2012 TRF - Em relação à escrituração contábil, é correto afirmar que as contas: A) representativas de ativos da entidade aumentam por crédito, exceto as contas redutoras, que aumentam por débito. B) classificadas no Patrimônio Líquido podem ter saldo devedor ou credor, conforme a sua natureza. C) classificadas no Passivo diminuem por crédito. D) representativas de despesas têm sempre saldo credor. E) do Ativo são estornadas por meio de um lançamento a débito da conta. Questão 37 – Cesgranrio 2011 BNDES - Admita para todos os efeitos fiscais que uma empresa tributada pelo lucro real utilize o benefício fiscal da depreciação acelerada incentivada, nos termos da legislação pertinente. O registro e o controle do aludido benefício fiscal da depreciação acelerada incentivada são feitos no livro A) Diário B) Razão C) LALUR D) Caixa E) de Inventário Questão 38 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Livros auxiliares são aqueles que se destinam ao controle de um determinado componente patrimonial. Embora obrigatórios perante o fisco, alguns livros citados a seguir podem ser utilizados na escrituração contábil como livros auxiliares. Nesse contexto, os chamados Livros Auxiliares são o Livro de Inventário, o A) Livro Diário, o Livro Razão, o Livro Caixa e o Livro de Registro de Duplicatas B) Livro Diário, o Livro de Entradas de Mercadorias, o Livro de Saídas de Mercadorias e o Livro de Registro de Prestação de Serviços C) Livro Razão, o Livro de Entradas de Mercadorias, o Livro de Saídas de Mercadorias e o Livro de Registro de Prestação de Serviços D) Livro Razão, o Livro de Entradas de Mercadorias, o Livro de Saídas de Mercadorias e o Livro de Registro de Duplicatas E) Livro Caixa, o Livro de Entradas de Mercadorias, o Livro de Saídas de Mercadorias e o Livro de Registro de Prestação de Serviços CONTABILIDADE GERAL 56 Questão 39 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - Analise as afirmativas abaixo sobre as normas para escrituração do Livro Diário. I – A escrituração do Livro Diário será completa, em idioma e moeda corrente nacionais e em forma mercantil. II – A escrituração do Livro Diário deve ter indicativo inequívoco do regime de contabilização adotado pela entidade. III – A escrituração do Livro Diário deve apresentar-se com individuação e clareza, por ordem cronológica de dia, mês e ano. IV – A escrituração do Livro Diário deve apresentar-se sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas e transportes para as margens. Está correto o que se afirma em A) I e II, somente. B) I e III, somente. C) I, II e IV, somente. D) I, III e IV, somente. E) I, II, III e IV. Questão 40 – Cesgranrio 2011 Petrobrás - No que se refere ao livro Diário, analise os seguintes itens: I – encadernação com folhas numeradas em sequência, tipograficamente; II – forma mercantil; III – individualização e clareza; IV – ausência de intervalos em branco ou de entrelinhas; V – termo de Abertura; VI – termo de Encerramento. São formalidades intrínsecas ao livro Diário APENAS os itens A) I, II e III. B) I, V e VI. C) II, III e IV. D) II, V e VI. E) III, IV e VI. CONTABILIDADE GERAL 57 f. Normas Comentadas Lei 6404/76 Balanço Patrimonial Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia. § 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: I – ativo circulante; e II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. § 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos: I – passivo circulante; II – passivo não circulante; e ) III – patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. § 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados separadamente. Nesse artigo temos a definição da estrutura básica do BP: os grupos de contas. Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo: I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte; II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia; III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa; IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; CONTABILIDADE GERAL 58 VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. Aqui temos a definição de conteúdo do AC, ANC e seus subgrupos. Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179 desta Lei. Aqui temos a definição de conteúdo do PC e do PNC. Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não realizada. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem: a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias; b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição; § 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado, enquanto não-capitalizado. § 3o Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários,
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