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MÁQUINAS SÍNCRONAS

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ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL FERREIRA VIANA – FAETEC 
Professora: Margareth N. Silva 
Disciplina: Máquinas Elétricas 
 
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MÁQUINAS SÍNCRONAS 
Uma máquina síncrona, gerador ou motor, é uma máquina de corrente alternada cuja velocidade 
possui uma relação direta constante com a freqüência da tensão induzida. É um dispositivo reversível, isto 
é, sem nenhuma modificação, tanto pode operar como motor ou como gerador. 
O induzido desta máquina, normalmente no estator, é constituído por um enrolamento distribuído, 
normalmente trifásico e com um ou mais pares de pólos e nos quais se efetua a conversão eletromecânica 
de energia. O indutor, normalmente no rotor, é constituído por um enrolamento monofásico alimentado 
por corrente contínua, também designado enrolamento de campo ou de excitação e tem como função a 
criação de um campo magnético intenso. Imãs permanentes são utilizados, em substituição desse 
enrolamento, nas unidades de menor potência. 
O rotor pode ser de duas formas: 
1) Máquinas de rotor cilíndrico, ditas turbo-alternadores ou turbo-motores. Neste caso o enrolamento 
rotórico é distribuído. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 79– Máquina de rotor cilíndrico 
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• Rodam a velocidades elevadas (neste tipo de enrolamento os 2 ou 4 pólos); 
• São compostas de peças com grande resistência mecânica, normalmente rotores maciços em aço. 
• As restrições mecânicas impõem o limite de 1250 mm para o diâmetro a 3000 rpm, o que provoca a forma 
alongada para este tipo de máquinas. 
• As unidades de potência superior a 125 MVA rodam em hidrogênio para reduzir perdas por ventilação e 
aumentar a potência específica. 
• As potências máximas ultrapassam os 1200 MVA a 3000 rpm e os 1650 MVA a 1500 rpm (valores de 
1982). 
2) Máquinas de rotor com pólos salientes, em que o enrolamento é constituído por bobinas 
concentradas em torno de sapatas polares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 80- Máquinas de pólos salientes 
 
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Este tipo de construção é possível para todas as velocidades de rotação síncrona e toda a gama de 
potências. 
Este tipo de máquina é usado, por exemplo, em centrais hidrelétricas, acoplado à turbinas Francis 
ou Kaplan, devido à velocidade ser reduzida, segundo a natureza da queda. Por esse motivo, são máquinas 
com muitos pólos o que as leva a serem maiores em diâmetro do que em profundidade. 
Na maior parte das máquinas síncronas existe ainda um terceiro enrolamento colocado no rotor. 
Este enrolamento é semelhante ao enrolamento tipo gaiola das máquinas assíncronas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 82 – Sapatas polares laminada 
Figura 81 – Enrolamentos amortecedores 
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Figura 83 – Sapatas polares em ferro laminado

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