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8 semestre Producao Textual Interdisciplinar grupo

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4
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DANIEL de oliveira santos
ELIELZA MARIA ALVES
EVALDO cesar brito cardoso santos
JUANIR DOS ANJOS SANTOS
KAIO lima pinheiro
TÓPICOS AVANÇADOS
Itapetinga - Ba
2016.2
TÓPICOS AVANÇADOS
Trabalho apresentado ao Curso Superior de Ciencias Contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Planejamento Tributário, Perícia e auditoria, Direito tributário e Controladoria, Seminário VII. 
Prof.ª : Alcides Jose da Costa Filho, Agnaldo Pereira, Regis Garcia e Cristiane Mota Leite 
Itapetinga - Ba
2016.2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	 ...................................................................04
2 DESENVOLVIMENTO .................................................................	05
3 CONCLUSÃO	...........................................................................16
4 REFERÊNCIAS	 ..........................................................................17
	INTRODUÇÃO
	
	
	
A contabilidade tinha como objetivo somente dominar-se o patrimônio e considerar a evolução de sua riqueza, através de procedimento simples de controle, que ao extenso do tempo, transformaram-se nos domínios contábeis aproveitar atualmente. A contabilidade é utilizada como conexão aos negócios da empresa, ou seja, estão conectadas espontaneamente as intervenções realizadas dentro da mesma. Dentro de tudo que a contabilidade pode proporcionar para favorecer as operações da empresa, as demonstrações contábeis ministrarem um grupo de elementos para serem observadas. Portanto a contabilidade e as demonstrações contábeis são itens fundamentais para tornar as empresas mais reais e concorrentes. A contabilidade nos traz a análise financeira de balanços como tecnologia de examinar a situação econômica e financeira em que se localiza a empresa, e além da investigação também orienta qual decisão a ser tomada em determinada circunstância.
DESENVOLVIMENTO
PRIMEIRA ETAPA
	
	
	CIA SUCESSO
	
	
	
	
	
	BALANÇO PATRIMONIAL
	Em 31 de março de 2013
	(Valores expressos em Reais - R$)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ATIVO
	
	PASSIVO
	ATIVO CIRCULANTE
	
	 1.090.000,00 
	
	PASSIVO CIRCULANTE
	
	 210.000,00 
	 Disponível
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Disponibilidades
	
	 250.000,00 
	
	Fornecedores
	
	
	
	 110.000,00 
	 Clientes
	
	 440.000,00 
	
	Impostos a Pagar
	
	
	 50.000,00 
	 Estoques
	
	 400.000,00 
	
	Contas a Pagar
	
	
	 50.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	ATIVO NÃO CIRCULANTE
	 400.000,00 
	
	PATRIMONIO LÍQUIDO
	
	 1.280.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Investimento
	
	 150.000,00 
	
	Capital Social
	
	
	
	 700.000,00 
	 Investimento
	
	 350.000,00 
	
	Lucros Acumulados
	
	
	 580.000,00 
	 (-) Depreciação Acumulada
	
	 (100.000,00)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	TOTAL DO ATIVO
	 
	 1.490.000,00 
	
	TOTAL DO PASSIVO
	 
	
	
	 1.490.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	 
	 CONTADORA
	 
	 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CIA GARCIA.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
	
	VALOR
	
	
	
	
	
	
	
	ATIVO
	
	
	DÉBITO: INVESTIMENTOS EM CIA SUCESSO
	 
	 
	 
	 650.000,00 
	DÉBITO: DEPRECIAÇÃO
	 
	 
	 
	 40.000,00 
	
	Lançamentos a débito ......
	 
	 
	 690.000,00 
	
	
	
	
	
	CRÉDITO: DISPONIBILIDADES
	 
	 
	 
	 150.000,00 
	CRÉDITO: CLIENTES
	 
	 
	 
	 240.000,00 
	CRÉDITO: ESTOQUES
	 
	 
	 
	 100.000,00 
	CRÉDITO: INVESTIMENTO
	 
	 
	 
	 50.000,00 
	CRÉDITO: IMOBILIZADO
	 
	 
	 
	 150.000,00 
	
	Lançamentos a crédito ......
	 
	 
	 690.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	PASSIVO
	
	
	DÉBITO: FORNECEDORES
	 
	 
	 
	 60.000,00 
	DÉBITO: IMPOSTOS A PGAR
	 
	 
	 
	 30.000,00 
	DÉBITO: CONTAS A PAGAR
	 
	 
	 
	 20.000,00 
	DÉBITO: CAPITAL SOCIAL
	 
	 
	 
	 200.000,00 
	DÉBITO: LUCROS ACUMULADOS
	 
	 
	 
	 340.000,00 
	
	Lançamentos a débito ......
	 
	 
	 650.000,00 
	
	
	
	
	
	CRÉDITO: INVESTIMENTOS EM CIA SUCESSO
	 
	 
	 
	 650.000,00 
	
	Lançamentos a crédito ......
	 
	 
	 650.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	CIA PROENÇA
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
	
	VALOR
	
	
	
	
	
	
	
	ATIVO
	
	
	DÉBITO: INVESTIMENTOS EM CIA SUCESSO
	 
	 
	 
	 840.000,00 
	DÉBITO: DEPRECIAÇÃO
	 
	 
	 
	 60.000,00 
	
	Lançamentos a débito ......
	 
	 
	 900.000,00 
	
	
	
	
	
	CRÉDITO: DISPONIBILIDADES
	 
	 
	 
	 100.000,00 
	CRÉDITO: CLIENTES
	 
	 
	 
	 200.000,00 
	CRÉDITO: ESTOQUES
	 
	 
	 
	 300.000,00 
	CRÉDITO: INVESTIMENTO
	 
	 
	 
	 100.000,00 
	CRÉDITO: IMOBILIZADO
	 
	 
	 
	 200.000,00 
	
	Lançamentos a crédito ......
	 
	 
	 900.000,00 
	
	
	
	
	
	
	
	PASSIVO
	
	
	DÉBITO: FORNECEDORES
	 
	 
	 
	 50.000,00 
	DÉBITO: IMPOSTOS A PGAR
	 
	 
	 
	 20.000,00 
	DÉBITO: CONTAS A PAGAR
	 
	 
	 
	 30.000,00 
	DÉBITO: CAPITAL SOCIAL
	 
	 
	 
	 500.000,00 
	DÉBITO: LUCROS ACUMULADOS
	 
	 
	 
	 240.000,00 
	
	Lançamentos a débito ......
	 
	 
	 840.000,00 
	
	
	
	
	
	CRÉDITO: INVESTIMENTOS EM CIA SUCESSO
	 
	 
	 
	 840.000,00 
	
	Lançamentos a crédito ......
	 
	 
	 840.000,00 
SEGUNDA ETAPA
Os índices de liquidez são razões entre determinadas variáveis contábeis de uma empresa que visam fornecer um indicador da capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir da comparação entre os direitos realizáveis e as exigibilidades. No geral, a liquidez decorre da capacidade de a empresa ser lucrativa, da administração de seu ciclo financeiro e das suas decisões estratégicas de investimento e financiamento. Em outras palavras, o cálculo dos índices de liquidez iniciam com a comparação entre os direitos e as obrigações da empresa, com objetivo de identificar o grau de liquidez empresarial a partir da sua administração (ciclo financeiro e lucratividade).
INDICE DE LIQUIDEZ CORRENTE
Segundo Iudícibus (2007, p. 91): Este quociente relaciona quantos reais dispomos, imediatamente, disponíveis e conversíveis em curto prazo em dinheiro, com relação às dívidas de curto prazo. É um índice muito divulgado e frequentemente considerado como o melhor indicador da situação de liquidez da empresa. É preciso considerar que no numerador (AC) estão incluídos itens tão diversos como: disponibilidade, valores a receber a curto prazo, estoques e certas despesas pagas antecipadamente. No denominador (PC), estão incluías as dívidas e obrigações vencíveis a curto prazo. Com tal afirmação, pode-se concluir que a liquidez corrente relaciona quanto que a empresa tem disponível e quanto que ela pode converter para pagar suas dívidas a curto prazo.
Segue abaixo a fórmula: Ativo Circulante / Passivo Circulante = Índice de Liquidez 
Corrente.
	
LC=
	
Ativo Circulante 
	
	
	Passivo Circulante 
	
	
LC=
	
900.000,00 
	
1.07
	
	840.000,00 
	
INDICE DE LIQUIDEZ SECA
O índice de liquidez seca objetiva calcular a capacidade de pagamento empresarial desconsiderando os seus estoques. Para Gitman e Madura (2003, p. 195): “O índice seco (quociente ácido) é parecido com o índice de liquidez de curto prazo, exceto por excluir o estoque, em geral é o ativo circulante de menor liquidez.” Entende-se que o índice de Liquidez Seca servepara verificar a tendência financeira da empresa em cumprir, ou não, com as suas obrigações a curto prazo, mas desconsiderando os seus estoques, pois estes podem ser obsoletos e não representar a realidade dos saldos apresentados no Balanço contábil. É importante também observar que se a empresa possui um estoque muito elevado, os analistas ou investidores vão considerar que não existem políticas adequadas de compras e vendas.
Segue abaixo a fórmula: (Ativo Circulante - Estoques) / Passivo Circulante = Índice de Liquidez Seca
	
LS=
	
Ativo Circulante - Estoque
	
	
	Passivo Circulante 
	
	
LS=
	
900.000,00 – 100.000,00
	
0,95
	
	840.000,00
	
INDICE DE LIQUIDEZ GERAL
Indica a liquidez econômica em longo prazo. Assaf Neto, (2007, p. 191) afirma que, “Esse indicador revela a liquidez, tanto a curto como a longo prazo. De cada $ 1 que a empresa tem de dívida, o quanto existe de direitos e haveres no circulante e no realizável a longo prazo.” Com o relato do autor, entende- se que esse índice aponta quanto a empresa possui em dinheiro, bens e direitos realizáveis a curto e longo prazo. É relevante esclarecer que esses índices são globais, que existe um fator muito importante a ser considerado, quando se avalia a capacidade de pagamento que é a estrutura de prazos (prazos de recebimentos e pagamentos) e do ciclo operacional. Exemplo: um supermercado compra a prazo e vende quase tudo à vista. A mera comparação entre ativo e passivo pode assustar o investidor, mas será um susto infundado: esses números são normais no setor, pois os estoques giram com muita rapidez e os fornecedores são pagos em dia, geralmente. Já nas indústrias de alimentos, a compra e a venda são a prazo. Por isso, é necessário ter-se uma ideia dos prazos médios de pagamento no setor da empresa analisada e o peso do giro dos estoques, para analisar convenientemente a liquidez da empresa.
INDICE DE INDIVIDAMENTO GERAL
	
EG=
	Ativo Circulante+ Ativo Realizável a longo prazo
	
X 100
	
	Passivo Circulante+ Passivo Não Circulante
	
	
EG=
	
1.090.000
	
X 100
	
73,0
	
	210.000,00+1.280.000,00
	
	
Estes índices revelam o grau de endividamento da empresa. A análise desse indicador por diversos exercícios mostra a política de obtenção de recursos da empresa. Isto é, se a empresa vem financiando o seu Ativo com Recursos Próprios (Patrimônio Liquido) ou de Terceiros (Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo) e em que proporção.
Na Análise do Endividamento há necessidade de detectar as características deste indicador:
1) Empresas que recorrem a dívidas como um complemento de Capitais
Próprios para realizar aplicações produtivas no seu Ativo(ampliação, expansão, modernização, etc.). Este endividamento é sadio, mesmo sendo um tanto elevado, pois as aplicações produtivas deverão gerar recursos para saldar o compromisso assumido.
2) Empresas que recorrem a dívidas para pagar outras dívidas que estão vencendo. Por não gerarem recursos para saldar os seus compromissos, elas recorrem a empréstimos sucessivos. Permanecendo este círculo vicioso, a empresa será uma séria candidata à insolvência e, consequentemente, à falência.
Índices de Endividamento Geral = Capital de Terceiros x 100 Ativo total
Índices de Endividamento Geral (EG)
Mede a proporção dos ativos totais da empresa financiada por credores.
EG = Passivo Circulante + Passivo Exigível a Longo Prazo X 100 Ativo total (ou Passivo Total)
EG = 1.643 X 100 = 45,7%
3.597
3.597 Indica que a empresa financia 45,7% dos ativos com capital de terceiros.
Para avaliar o risco da empresa = “quanto maior, pior ”. Para a empresa pode ocorrer que o endividamento lhe permita melhor ganho, porém, associado ao maior ganho estará um maior risco.
Do ponto de vista estritamente financeiro, quanto maior a relação Capitais de Terceiros/Patrimônio Liquido menor a liberdade de decisões financeiras da empresa ou maior a dependência a esse terceiros.
Do ponto de vista da obtenção de lucro, pode ser vantajoso para a empresa trabalhar com Capitais de Terceiros, se a remuneração paga a esses capitais for menor do que o lucro conseguido com a sua aplicação nos negócios.
TERCEIRA ETAPA
Em pesquisa realizada com os Contadores Jaillton Dias, da Ethos Contábil em Itapetinga Ba e Irenice de Oliveira Ramos da CONTAF Contabilidade , também em Itapetinga Bahia, ambos concordaram que grandes oportunidades se deram após implantação do SPED foi a procura das empresas para o adequamento nos cumprimentos da obrigações fiscais impostas pelo fisco. Além disso houve uma preocupação com o meio ambiente em relação a redução do uso de papel para o usar de escrituração digital das informações fiscais. Por outro lado, os profissionais em contabilidade buscam diariamente aprofundar seus conhecimentos nas técnicas de lançamentos, prazo e legislação que regem o SPED. Dessa forma os profissionais contábeis passaram a exercer o papel principal em transmitir essas informações quanto ao lançamentos, prazo e obrigações e serem melhor remunerados pelos seus serviços prestados. Dessa forma o sistema fiscal Brasileiro passou a ter um maior controle sobre as informações, sendo que as mesmas ficaram mais transparentes e acessíveis aos usuários, além do cumprimento das legislações impostas que não eram cumpridas. 
Segundo Srº Jailton Dias, o SPED veio para melhorar e agilizar. E que a clareza na entrega das informações otimiza o processo e traz perspectivas positivas para o funcionamento a longo prazo, com benefícios para ambos os lados e reflexos na sociedade como um todo. A conversão para um modelo digital traz mais rigorosidade à fiscalização e, consequentemente, aumenta a arrecadação pública.
Já Drª Irenice de Oliveira Ramos, concluiu que é importante perceber que a evolução e as mudanças das normas contábeis acompanham sempre a necessidade de informação e a capacidade informativa da demonstração contábil.
A evolução dos mercados demanda conteúdo informacional útil refletido nas demonstrações contábeis. Sob esta perspectiva, o fair value se insere como um fator relevante na responsabilidade dos profissionais evidenciarem o valor mais condizente com a realidade (SOUZA; BORBA; UHLMANN, 2011).
O Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) representa um aprimoramento de base tecnológica da relação entre os órgãos ficais e os contribuintes. Quando o Governo evolui os mecanismos de fiscalização, acaba por pressionar indivíduos e empresas a adotar tecnologia e adquirir novas competências para lidar com as modificações à medida que surjam. 
De acordo com as pesquisas realizadas sobre o SPED, obtivemos os seguintes:
- Sobre as Funcionalidades do SPED
O propósito do SPED, cujo processo teve início desde 2007, é transformar os documentos contábeis em documentos digitais. Trabalhar com informações em formato eletrônico contribui para dar maior transparência à entrega dos dados e constitui uma nova forma de relacionamento entre os contribuintes e a Receita Federal.
- Uma nova etapa do SPED: e-Social
A ideia por trás do e-Social é a unificação na entrega de dados. Embora toda essa informatização da relação com o fisco ainda esteja em processo de implementação e seja gradual, é importante que as empresas se adaptem aos novos modelos e logo estejam habituadas a lidar com a plataforma web.
O e-Social é uma nova etapa do SPED, complementando a empreitada do governo na informatização dos processos, uma iniciativa que também envolve outros sistemas, como o SPED Fiscal, a NF-e (Nota Fiscal Eletrônica), por exemplo.
- O que muda para as Pequenas e Médias empresas?
Elas devem ser capazes de lidar com os novos modelos o quanto antes. O fato dos dados agora serem no formato digital não anula a necessidade de validação dos documentos, por isso as empresas devem possuir um certificado digital, procurando uma Autoridade Certificadora para isso. A assinatura digital da empresa é o que valida um documento eletrônico.
A adoção de ferramentasde gestão para as finanças também é recomendada, afinal, dentro de pouco tempo não haverá mais contexto que justifique processos que não tenham agilidade ou não sejam fluidos.
O preenchimento dos documentos digitais exige cuidado e atenção em função do detalhamento. O número de informações a ser entregue é o mesmo, a consequência é um aumento da presença fiscal nas transações de qualquer empresa e a diminuição das possibilidades de manobra, inviabilizando que haja fraudes ou sonegação.
O SPED exigirá que as organizações primem pela qualidade das informações que acumulam ao longo do exercício fiscal. Por mais que PME tenham dificuldades em informatizar seus processos, é urgente que implementem o hábito de recolher dados consistentes sob pena de não alcançarem as exigências na altura do processo de escrituração digital. A mudança deve ser cultural – negligenciar a entrada de dados é correr riscos fiscais.
- As novas tecnologias tributárias vieram para auxiliar ou complicar a vida do empresário?
Na prática, as informações sobre a gestão de estoques, financeira, logística, tributária e de pessoal das empresas estão migrando do suporte físico, o papel; para o digital, por meio de documentos e livros fiscais eletrônicos. Essa mudança de meio de armazenamento do conhecimento empresarial representa um salto positivo gigantesco na história da administração. Empreendedores e gestores agora têm seus atos expostos em registros digitais que trafegam entre fornecedores, clientes, transportadores, organizações contábeis, e, obviamente, o fisco.
- Qual o principal impacto da tecnologia tributária na contabilidade das empresas?
Neste ecossistema fiscal digital que integra empresas e autoridades, por exemplo, a existência de uma economia informal torna-se a cada dia mais difícil e cara. Assim, há uma tendência de uso das informações contábeis como apoio ao processo decisório. Isso só é possível com dados confiáveis e atualizados. Portanto, a integração entre os departamentos contábeis e tributários, terceirizados ou não, com os demais é um passo imprescindível.
O que não faz sentido é como podem ainda muitos empreendedores, gestores, consultores e líderes de entidades desconsiderarem este movimento e suas consequências, que são legalidade, governança empresarial, uso de tecnologia da informação e, sobretudo, comportamento ético.
- Qual é o objetivo do Sped?
O objetivo principal do Sped é combater a sonegação, sem dúvida. Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (Etco), estimou em 18,3% do Produto Interno Bruto o índice de informalidade, valor que teria correspondido a R$ 663,4 bilhões no ano passado. Para se ter uma ideia de como este problema ainda é grande, a economia informal no país equivale a uma Argentina. Estudos indicam que cerca de 30% dos trabalhadores autônomos e empregados domésticos atuam na informalidade, sendo que a própria Receita estima perdas anuais da ordem de R$ 3,5 bilhões. Portanto, ainda falta muito para "amansar" o Leão.
- Por que o empresário deve entender o Sped?
O empresário deve entender bem o Sped não apenas para ficar em sintonia com as exigências legais, mas também porque esse movimento todo é um grande apelo à melhoria da gestão, sob os aspectos organização, controle e planejamento.
Como as informações foram digitalizadas, todas as operações realizadas estão registradas em um gigantesco “Facebook Tributário”, que também poderá auxiliar em muito o dia a dia do próprio empreendedor.
Além disso, essa rede digital forma um ecossistema interconectado de troca de informações entre clientes, fornecedores, transportadoras, organizações contábeis e, obviamente, autoridades tributárias. Em outras palavras, o rei ficou nu. Ou melhor, as empresas ficaram nuas, estão completamente expostas. Principalmente aos olhos do seu sócio principal, o Estado.
Vale destacar que até 2014, mesmo com a entrega do SPED Contábil, DIPJ e F-CONT, o fisco não tinha como cruzar digitalmente todas as informações utilizadas na apuração de IR/CS das empresas, obrigando-a a fiscalizar uma parte do processo com validações manuais e atuações in-loco, o que gerava custos e limitações de tempo e pessoal. Com a criação da ECF, a Receita Federal amarra o último “nó” digital dos grandes tributos federais e obriga as organizações a reverem seus conceitos e ferramentas de apuração destes impostos. A modernização dos processos de fiscalização da Receita Federal exige que as empresas também busquem atualizar seus próprios sistemas, a fim de evitar falhas que provocam penalidades altíssimas.
CONCLUSÃO
Após a realização deste trabalho e adquirirmos conhecimentos na área de Contabilidade Avançada, concluímos então que a contabilidade tem como função central a produção e comunicação de informações úteis para um conjunto de usuários com objetivos informacionais distintos para fins gerenciais. 
Pode se analisar que muita pesquisa indicando que as demonstrações contábil-financeiras abastecem conhecimento extraordinário sobre a importância da empresa. Os analistas e administradores financeiros instruírem-se a reorganizar as demonstrações financeiras para retirar o volume elevado de conhecimento. Em particular, deu a entender que para sintetizar a liquidez, o nível de atividade, o endividamento e a rentabilidade da empresa.
 O usuário deve ter em mente os seguintes pontos, quando estiver procurando interpretar demonstrações financeiras como podemos citar as medidas de rentabilidade ou taxa de retorno a propósito de o patrimônio líquido ou sobre o ativo total , suportar de várias ausências em potencial como indicadores de desempenho que não torcer em conta o risco ou distribuição de fluxos de caixa no tempo que os indicadores econômico-financeiros estão acoplados uns aos outros como por modelo, o retorno sobre o patrimônio líquido é cuidado pelas margens de lucros, pelo apontador de circuito do ativo e pela medida de endividamento.
REFERENCIA:
Iudícibus , Sergio, (2007, p. 91)
Lawrence J. Gitman; Jeff Madura, (2003, p. 195)
Assaf Neto, Alexandre, (2007, p. 191)
Souza; Borba; Uhlmann, 2011.
Passaglia, Marcelo Diogo. A sua empresa está por dentro da ECF? Disponível em: < http://www.jornalcontabil.com.br/?p=3161 >. Acesso em: 19 abr. 2016.

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