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Ciclo Lítico e Lisogênico de Vírus

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FAGOTERAPIA
1
Entendendo como funciona o ciclo lítico
Dentro do ciclo lítico o vírus infecta as células passando a assumir suas funções, mesclando seu material genético com o da sua hospedeira. O genoma viral é inserido na célula após a penetração do seu núcleo, o que faz com que as reações químicas dentro da célula começam a trabalhar para o vírus, desenvolvendo e construindo novas partículas virais no lado interno da célula.
Durante essa fase, chamada de montagem, quando a célula começa a organizar os componentes virais em novos parasitas, a membrana celular é rompida por uma enzima chamada lisozima. Quando ocorre o rompimento a célula é destruída e os novos vírus produzidos internamente são espalhados no organismo possibilitando a infecção de novas células dando continuidade ao ciclo viral de reprodução lítico.
 
Entendendo como funciona o ciclo lisogênico
Como o ciclo lítico, o vírus dependente do ciclo lisígeno necessita exclusivamente da infecção da célula para poder se reproduzir, mas diferentemente do primeiro, ele não destrói o organismo para depois se espalhar pelo corpo. Dentro do ciclo lisogênico o vírus mistura seu material genético ao genoma da célula, possibilitando assim sua reprodução.
Quando o vírus de ciclo lisogênico infecta uma célula, a mesma não perde o controle de suas funções, muito pelo contrário, é fundamental que a célula mantenha seu metabolismo reprodutor intacto, pois é a partir disso que o vírus vai se multiplicar no corpo.
Ao infectar o genoma da célula, o vírus de característica lisogênico passa a fazer parte da mesma, como um legitimo parasita. Com isso, durante a mitose (o ciclo de reprodução celular), todas as novas células produzidas já estarão infectadas pelo vírus que foi reproduzido em conjunto a mitose.
 
 
Conclusão: o ciclo lítico e ciclo lisogênico
As reações negativas dentro do corpo humano provocadas por um vírus variam de cada tipo de vírus. Geralmente o tipo de ciclo reprodutivo é indiferente ao nível de problema que o mesmo pode provocar dentro do corpo. Ou seja, independente do ciclo lítico e ciclo lisogênico, existem vírus perigosos e menos nocivo em ambos os casos. Porém, é constatado que aqueles que se multiplicam com ciclo lisogênico possuem uma taxa de cura menor, com o nível de estrago no corpo dependendo de uma série de fatores e características.
LINHA DO TEMPO. 
º ( 1915 ) Edward Twort e ( 1917 ) Felix d’Herelle, descobriram os fagos independentemente.
 
º ( 1921 ) Bruynogh e Maisin, primeiro caso reportado de sucesso na fagoterapia. Uso de fagos para tentar Staphylococos de infecções na pele. 
º ( 1922 ) Estudos intensos usando a fagoterapia contra Vibrio cholerae, porém a eficácia do vírus era maior in vitro do que in vivo.
º ( 1917-1956 ) 800 artigos publicados sobre fagoterapia, porém muitos dos estudos foram pouco controlados, muitas das falhas eram previstas e relatos de sucesso não tinham sentido cientifico. 
º ( 1940 ) Antibióticos como penicilina, se tornou disponível e a fagoterapia foi abandonada no mundo ocidental. 
USO DOS FAGOS 
º Podem ser colocados diretamente nas lesões.
º Via oral e respiratória. 
º Aplicando direto em edemas.
º Injeções- intradérmicas intravascular, intramuscular, intraduodenal, intraperitonial, até mesmo no pulmão, artéria carótida e pericárdica. 
º Na academia de Ciência Polonesa 550 pacientes submetidos de 1 a 86 anos com infecção persistente, em média 92% de pacientes atingiram uma marca considerada saudável, sendo que 84% apresentaram total eliminação do processo infeccioso.
º No Instituto de Microbiologia da Geórgia o uso intenso da fagoterapia na pediatria é utilização uma misturas de fagos com diferentes receptores específicos de cada bactéria, por isso a resistência foi contornada.
º 
A alternativa da fagoterapia
27 de outubro de 2006
Por Washington Castilhos, do Rio de Janeiro Agência FAPESP - Uma vez que as bactérias estão cada vez mais resistentes aos antimicrobianos, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) propõe a fagoterapia como alternativa às drogas para as quais os microrganismos oferecem resistência.
Nessa abordagem, comumente usada em países como Polônia e Geórgia, são utilizados bacteriófagos, vírus que se nutrem de bactérias e coexistem com elas em seu hábitat natural, nos dejetos animais e humanos, no oceano ou em plantas.
"Eles estão em todos os ambientes. Para cada espécie de bactéria, existe um vírus específico", disse Marcos Gomes, professor de microbiologia clínica-veterinária da Faculdade de Veterinária da UFRGS, à Agência FAPESP.
Nesta sexta-feira (27/10), o chefe do grupo de pesquisa gaúcho fará uma apresentação sobre o assunto no 3º Simpósio de Resistência aos Antimicrobianos, que está sendo realizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), no Rio de Janeiro.
No Brasil, a equipe da UFRGS não está sozinha no estudo da fagoterapia como opção aos medicamentos tradicionais. Grupos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, da Universidade Estadual de Campinas e outros também avaliam o método.
"Primeiro, isolamos o vírus, depois o purificamos. Como trabalhamos com esgoto, há a necessidade de cuidados especiais. Depois disso, podemos aplicá-lo experimentalmente", explicou Gomes.
Segundo o pesquisador, as bactérias também oferecem resistência aos fagos. A diferença da alternativa dos fagos para os medicamentos é que os primeiros evoluem naturalmente, na mesma medida em que suas "inimigas", as bactérias, também oferecem resistência para poder continuar a evoluir.
"Quando uma bactéria se torna resistente a um determinado remédio, vai levar algum tempo até que se desenvolva uma nova droga capaz de combatê-la. Por outro lado, ao oferecer resistência a um fago, este precisa continuar parasitando. É uma relação dinâmica: para cada bactéria resistente, surge um novo fago na natureza que também resiste a ela", explicou Rachel Pilla Silva, da equipe da UFRGS.
Foi o pesquisador franco-canadense Felix Hubert d’Herelle quem, em 1917, primeiro descobriu e isolou um fago. Em seguida, fez uma experimentação clínica em um menino de 12 anos que tinha disenteria, causada pela bactéria Sighella. Apesar do sucesso do experimento, quase um século depois, com exceção de alguns países, o método continua pouco utilizado.
"A fagoterapia ainda não é muito usada porque faltam estudos. 
Para usar um fago, o veterinário, dentista ou médico precisa dar um diagnóstico preciso, identificando com precisão o agente causador da doença, e saber se o vírus é lítico, ou seja, se ele vai destruir aquela mostra de bactéria, diferentemente dos antimicrobianos, que funcionam para várias doenças", alertou Gomes.
O pesquisador enumerou outros pontos positivos da fagoterapia. "Não há risco de efeitos colaterais, como quando se usa antimicrobianos, pois o fago vai atacar a bactéria especificamente. Ao aplicar o fago, atingimos um alvo, damos o tiro certo, não mexemos em mais nada no organismo", explicou.
Segundo ele, a administração pode ser feita via oral – como fez d’Herelle pela primeira vez – subcutânea, intramuscular ou tópica. "A aplicação mais importante é a tópica, porque não envolve sistema orgânico", alertou Rachel
Marcos Gomes lembrou ainda a necessidade de uma cooperação entre os poucos grupos que estudam a terapia alternativa no país. "É importante juntar esforços. Isso facilitaria a obtenção de financiamento para pesquisas, que é uma de nossas maiores dificuldades atualmente", disse. 
http://agencia.fapesp.br/a_alternativa_da_fagoterapia/6276/

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