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17/02/2017 1 Origem, evolução e classificação dos eqüídeos. Dr, Rodrigo Martins Ribeiro ORIGEM A evolução do cavalo: Provável início na América, Território norte-americano: Zonas adjacentes a Wyoming e Novo México ORIGEM Seus descendentes imigraram ao continente Asiático através do atual estreito de Bering: Sobreviveram às mudanças climáticas e topográficas produzidas na época quaternária; DISSEMINAÇÃO DO EQUUS ORIGEM Ásia central: planície elevada rodeada por desertos e a barreira montanhosa mais alta do mundo, a do Himalaia, os descendentes dos cavalos primitivos evoluíram lentamente, sofrendo sucessivas transformações, crescendo em tamanho e modificando a sua estrutura, As suas extremidades, O cavalo atual segundo paleontólogos, seria um esboço final de uma evolução iniciada há mais de 60 milhões de anos. ORIGEM Expansão além da Ásia: Quase toda a Europa; Norte da África; Em cada ambiente, adaptou-se: ao clima, solo, água e outros fatores inerentes à natureza. Simultaneamente obrigou-se a desenvolver a sua velocidade; 17/02/2017 2 EVOLUÇÃO Tem início a cerca de 60 milhões de anos. Estudos mostram que foi um animal primitivo com cerca de 25 cm de altura da família Eohippus, o ancestral do cavalo, Originalmente habitando o norte da América e Europa. Depois migraram para a Ásia e daí para outros continentes. Com a evolução ganharam tamanho e sofreram mudanças pelo corpo inteiro. EVOLUÇÃO Divisão em quatro fases: baseadas na evolução das suas patas para um só dedo: tornando-se portanto um solípede; Eohippus, Mesohippus, Merychippus Pliohippus: Este último como sendo o indiscutível solípede. ÁRVORE GENEALÓGICA ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Hyrachoterium América Central/Sul 60 milhões de anos – Eoceno Altura: 30 cm Dorso arqueado, pescoço curto e uma longa cauda 17/02/2017 3 Hyrachoterium Pântanos e florestas 4 dedos em cada M. Torácico 3 dedos em cada M. Pélvico Frutas e folhagens Dentição - brachyodont Evolução – dentes moedores ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Hyrachoterium ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Orohippus ½ Eoceno Evolução Mais um dente “moedor” Último pré-molar Crista dos dentes mais pronunciadas ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Epihippus Evolução Cinco dentes moedores (3 molares e 2 pré-molares) ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Cor e textura: - Camuflar-se EOHIPPUS O primeiro eqüídeo de que há registros foi classificado pelo nome de Hyracotherium; Foi conhecido pelo nome de Eohippus, que significa “cavalo do amanhecer” Era um animal pequeno de floresta nos primórdios do Eoceno; Altura máxima de 30 cm ao garrote; EOHIPPUS Aparência próxima com um cão: dorso arqueado, pescoço curto, pernas curtas e uma longa cauda, facilidade em saltar como um veado, sendo apenas mais lento e um pouco menos ágil. 17/02/2017 4 EOHIPPUS Sua alimentação era à base de: frutas e folhagem de árvores. À medida que os eqüídeos começavam a comer mais plantas e menos frutas, começaram a desenvolver mais dentes de moer, para melhor lidar com o novo tipo de alimentação EOHIPPUS Características: Animal de floresta/pântano: possuía 4 dedos em cada membro anterior; 3 dedos em cada membro posterior; Aquilo que é atualmente o casco era uma das unhas, estando ainda presente em alguns cavalos a segunda unha vestigial; A forma como apoiava as patas era semelhante á dos cães; Cérebro pequeno, com lobos frontais especialmente pequenos. EOHIPPUS Baixa inserção dos dentes, sendo a dentição composta por: 3 incisivos, 1 canino, 4 pré-molares distintos e 3 molares “moedores” em cada lado de cada mandíbula, As cúspides dos molares foram ligeiramente unidas em cristas baixas, dentição típica de um animal onívoro. FIM DO PERÍODO EOCENO INÍCIO DO OLIGOCENO 36 – 23 MILHÕES DE ANOS ATRÁS Alterações climáticas na América do Norte Clima seco Desenvolvimento das ervas Diminuição das vastas florestas Adaptação dos animais Desenvolvimento de uma dentição mais resistente Alargamento do corpo Aparecimento de animais mais altos e com membros que lhes permitiam a fuga Dixon - BEVA Dentistry Mesohippus América do Norte 60 milhões de anos – Eoceno Altura: 50 cm Características 3 dedos M. pélvico 4º dedo do M. torácico – unha vestigial 6 dentes moedores (3 M e 3 PM) Cristas próprias para vegetação mais resistente ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Mesohippus 3 dedos nos M. Pélvicos 3 dedos nos M. Torácicos 4º dedo – unha vestigial 17/02/2017 5 MESOHIPPUS A espécie Mesohippus celer surgiu “repentinamente” no ultimo período do Eoceno. Este animal era ligeiramente mais largo e mais alto que o Epihippus, medindo cerca de 50 cm ao garrote. MESOHIPPUS Já não era tão semelhante a um cão: Tinha o dorso menos arqueado, os membros mais compridos, o pescoço mais longo e mais fino, o chanfro estava também mais largo e mais comprido. MESOHIPPUS Características: Tinha três dedos nos seus posteriores e nos anteriores, O que era o quarto dedo estava agora reduzido a uma unha vestigial que com o passar do tempo acabaria por desaparecer. Hemisférios cerebrais notoriamente mais largos. Os últimos 3 pré-molares eram semelhantes aos molares, Proporcionando ao Mesohippus um conjunto de seis “dentes de moer” semelhantes, com apenas um pré-molar na frente. Cristas de dente, bem-formadas e agudas, mais próprias para moer a vegetação mais resistente. Parahippus Início do Mioceno Características Um pouco mais largo que o Miohippus Manutenção dos 3 dígitos Desenvolvimento dos ligamentos elásticos Estabelecimento permanente da crista extra Evolução rápida – cavalo rápido e ágil ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Merychippus 55 milhões de anos – Mioceno Altura: 80 cm Mudanças na dentição Triturar e mastigar Cabeça longa e afinada Olhos mais separados Desenvolvimento dos membros Cérebro maior Neocórtex fissurado Maior cerebelo CAVALO MAIS INTELIGENTE E MAIS ÁGIL 3 falanges Peso sobre único casco Ligamentos bastante elásticos e resistentes MAIS VELOCIDADE E AGILIDADE EM TERRENOS DIFÍCEIS ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO FIM DO MIOCENO Merychippus Rápida evolução Originou 19 espécies de cavalos divididas em 3 grupos 1. Herbívoros de 3 falanges Extremamente resistente 4 gêneros e 16 espécies Distribuição do Novo até o Velho mundo 2. Linha de cavalos menores Protohippus e Calippus 3. “Verdadeiros equinos” Diminuição das falanges laterais M. sejunctus e M. isonesus M. intermontanus, M. stylodontus e M. carrizoensis 17/02/2017 6 O CAVALO COMO ANIMAL DE PLANÍCIE À medida que a terceira linha de cavalos do Miocenio começava a se alimentar unicamente de ervas, Diversas alterações começaram a ocorrer, começando pela dentição: As pequenas saliências nos dentes começaram a alargar e a formar uma espécie de cristas: Que ajudavam a moer a comida. Um aumento na altura das coroas dos dentes: Para que estes pudessem continuar a crescer depois do desgaste do topo do dente, Desgaste esse que era provocado pelo movimento continuo de mastigar. O CAVALO COMO ANIMAL DE PLANÍCIE Estes cavalos tornaram-se exímios corredores. Houve um aumento no tamanhodo corpo: No comprimento dos membros e no comprimento do chanfro, Alguns ossos que antes estavam unidos por ligamentos começaram a fundir-se O CAVALO COMO ANIMAL DE PLANÍCIE A musculatura das pernas tornou-se ideal para os movimentos de andar para a frente e recuar. O cavalo começou a manter-se na “pontas dos pés”: Em vez de apoiar todos os dígitos no chão (como um cão), Passou a apoiar o peso de cada membro sobre um único casco que se desenvolveu com essa finalidade. Esta alteração permitia uma maior velocidade em caso de necessidade de fuga. MERYCHIPPUS Media aproximadamente cerca de 80 cm, o maior cavalo daquela altura; O chanfro alongou mais um pouco; O maxilar tornou-se mais profundo; Os olhos do cavalo “moveram-se” um pouco mais para trás, para dar espaço ás grandes raízes dos dentes, MERYCHIPPUS O cérebro aumentou de tamanho tendo: Neocórtex fissurado, Maior cerebelo, O que fazia do Merychippus um cavalo mais inteligente e mais ágil do que os restantes. MERYCHIPPUS Possuía ainda três falanges, No entanto o peso de cada membro já assentava unicamente sobre um casco, Que mantinha o seu movimento através de uma rede de ligamentos bastante elásticos e resistentes. 17/02/2017 7 MERYCHIPPUS O rádio e o cúbito do antebraço fundiram-se, eliminando assim a rotação do membro. Do mesmo modo a fíbula sofreu uma diminuição no seu tamanho. Todas estas mudanças ocorreram para que o cavalo em corrida conseguisse ter mais: Velocidade, Agilidade de movimentos, Mesmo em terrenos difíceis. MERYCHIPPUS CAVALOS COM UMA ÚNICA FALANGE (CASCO) Linha do Merychippus, linha essa que conduziu aos “verdadeiros cavalos”. As últimas espécies desta linha: M. carrizoensis: Eram cavalos largos, Com pequenas unhas vestigiais na lateral do casco, na linha que divide o casco da quartela. Estes deram origem a dois grupos distintos que com o tempo acabaram por perder as unhas vestigiais. CAVALOS COM UMA ÚNICA FALANGE (CASCO) A medida que estas alterações anatômicas ocorriam, Desenvolviam-se ligamentos que tinham como objetivo: Ajudar a manter o casco estável durante a corrida em terreno difícil. Pliohippus 10 milhões de anos – Miocenico Primeiro cavalo com casco Altura: 1,20 m Surgiu com 3 unhas Perda gradual Cavalo com única unha Semelhança com Equus Astrohippus e Dinohippus Atingia grandes velocidades Migrou para Europa, Ásia e África ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO PLIOHIPPUS Surgiu no meio do período Miocênico como um animal ainda com três unhas. A perda gradual das unhas é vista no Pliohippus através de 3 diferentes épocas do Miocênio. 17/02/2017 8 PLIOHIPPUS O Pliohippus era bastante semelhante ao posterior Equus, O que fez com que até recentemente se pensasse que seria o seu antecessor direto. Duas diferenças significativas esclareceram este ponto: O Pliohippus tinha uma fossa nasal bastante funda, Enquanto que a do Equus não era tão funda. Além disso, os dentes do Pliohippus eram mais curvados do que os do Equus. Apesar de o Pliohippus estar relacionado com o Equus não foi uma evolução direta de um para o outro. EQUUS O primeiro Equus media cerca de 90cm/1m; Possuía um corpo de cavalo. Coluna rígida, Pescoço longo, Pernas compridas, Alguns ossos dos membros fundidos e sem nenhuma rotação, Chanfro comprido, curvilhões baixos, O cérebro era um pouco mais baixo do que no Dinohippus. Tal como o Dinohippus, o Equus era (é) um animal com uma única unha (casco), Possuindo ligamentos elásticos que impedem que o casco torça ou saia do sitio Equus Característica Corpo de cavalo Código genético para unhas vestigiais Migração para o Velho Mundo ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO EQUUS Os exemplares da espécie Equus possuem ainda o código genético que faz com que continuem a surgir unhas vestigiais. Por vez acontece que um potro nascer com unhas completamente formadas, mas de tamanho diminuto. EQUUS As mais recentes espécies de Equus conhecidas formavam um grupo de três dígitos: Equus simplicidens: possuíam algumas características primitivas do Dinohippus: como uma ligeira fossa nasal. tinham também listras de zebra e um crânio de burro. tinham provavelmente crinas duras, uma cauda com pouco pêlo, membros listrados e alguma perda de pêlo no corpo. 17/02/2017 9 EQÜINOS MODERNOS Gradualmente foram desaparecendo os cavalos com três unhas. A maioria dos cavalos com uma unha, que habitavam na América do Norte acabaram também por desaparecer à medida que tinha lugar uma era glacial. No entanto, os exemplares da espécie Equus conseguiram resistir até cerca de um milhão de anos atrás. A espécie Equus estava presente por todo o território da: África, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul. D ix o n - B E V A D en tistry ORIGEM E EVOLUÇÃO DO CAVALO Reino Animalia Filo Chordata Classe Mammalia Ordem dos Perissodáctilos Família Equidae Gênero Equus LISTA DE ESPÉCIES DOS EQUÍDEOS Gênero Equus Equus burchelli Equus zebra Equus grevyi Equus caballus Equus hemionus Equus asinus CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA REINO: Animalia FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissodactyla (possui nº impar de dedos) SUB-ORDEM: Hippomorpha FAMÍLIA: Equidae SUB-FAMÍLIA: Equinae GÊNERO: Equus ESPÉCIE: Equus caballus 17/02/2017 10 CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA REINO: Animalia FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissodactyla (possui nº impar de dedos) SUB-ORDEM: Hippomorpha FAMÍLIA: Equidae SUB-FAMÍLIA: Equinae GÊNERO: Equus ESPÉCIE: Equus asinus CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA REINO: Animalia FILO: Chordata CLASSE: Mammalia ORDEM: Perissodactyla (possui nº impar de dedos) SUB-ORDEM: Hippomorpha FAMÍLIA: Equidae SUB-FAMÍLIA: Equinae GÊNERO: Equus ESPÉCIE: Equus mulus Os únicos exemplares do gênero Equus (e de toda a família eqüídea) que sobreviveram são: DIFERENTES ESPÉCIES DE ZEBRA A: Zebra imperial (Equus grevyi), B: Zebra da montanha (Equus zebra), C: Zebra comum (Equus burchelli), D: Quagga (Equus quagga).Bard (1977) EQUUS BURCHELLI A zebra africana: Onde vive: regiões semi-áridas África Quanto pesa: 250 a 320 Kg Inclui as sub-espécies: Zebra de Grant, Zebra de Burchel’s Zebra de Chapman’s, o Quagga. Este tipo de zebra é o que se considera a “zebra típica”, com listras verticais largas e listras horizontais no dorso. EQUUS ZEBRA Zebra da Montanha; Região sul-africana: Desertos e semi desertos Uma espécie menor, Com um padrão diferente da anterior. Características: Comprimento do corpo: 220 cm, Altura da cernelha: 120-130 cm, Comprimento da cauda: 50 cm, Peso: 260-370 kg, Período de gestação: 12 meses potros por Nascimento: 1, Desmame: 10 meses, Maturidade sexual: 2 anos, Espectativa de vida: pelo menos 25 anos. 17/02/2017 11 EQUUS ZEBRA EQUUS GREVYI Distribuição: Semi-desertos do Quênia à Etiópia A maior espécie de zebra, Com listras muito estreitas, E enormes orelhas, Características: Comprimento do corpo: 250-275 cm, Altura da Cernelha: 145-160 cm, Comprimento da cauda: 55-75 cm, Peso: 350-450 kg, Período de gestação: 13 meses, Potros por Nascimento: 1, Desmame: 6-8 meses, Maturidadesexual: 3-4 anos, Expectativa de vida: 20 anos. EQUUS GREVYI EQUUS KIANG Espécies adaptadas ao deserto, Incluindo “onagros”, Equus hemionus Distribuição: Planaltos e estepes doTibete, em altitudes até 5.000 metros Características: Comprimento do corpo: 210 cm, Altura da cernelha: 140 cm, Comprimento da cauda: 50 cm, Peso: 250-400 kg, Período de gestação: cerca de 12 meses, Número de crias: 1, Desmame: Aos 12 meses, Maturidade Sexual: Depois de 1 ano, Expectativa de vida: 20 anos. EQUUS KIANG EQUUS FERUS Tarpan (Equus ferus ferus): Foi um cavalo selvagem que habitou a Eurásia, O último espécime morreu em 1909, em um zoológico de Moscou, Estudos genéticos recentes o apontam como ancestral direto do cavalo- doméstico. 17/02/2017 12 EQUUS FERUS PRZEWALSKII A população mundial desses cavalos são todos descendentes de 9 dos 31 cavalos que estavam em cativeiro em 1945, Destes 9 animais, foram em sua maioria descendentes dos 15 capturados por volta de 1900, A Sociedade Zoológica de Londres e cientistas mongóis reintroduziram esses cavalos de zoológicos em seu habitat natural na Mongolia: Em 2005 há uma população livre: variando de 248 animais em estado selvagem, De um total de 1500 animais Distribuição: Mongólia EQUUS FERUS PRZEWALSKII Características: Altura de cernelha: 132 cm, Comprimento é cerca de 2,1 m, Peso: 300 kg, Pelagem: geralmente de cor parda, Tamanho da cauda: 90 cm Contagem de 66 pares de cromossomos, diferindo do cavalo doméstico que possui 64 pares de cromossomos. EQUUS QUAGGA A extinção dos quaggas deveu-se à caça massiva pelos colonos Boer, que procuravam a sua carne e pele. O fato de se alimentarem nas pastagens que pretendiam para o seu gado foi também um fator que levou ao extermínio. O último animal foi caçado em 1878 e o último exemplar morreu no Jardim Zoológico de Amsterdã em 1883. Estes animais apresentavam listas apenas na metade da frente do corpo, enquanto que os costados eram de cor castanha lisa Distribuição: África do sul, na região do Cabo e de Orange EQUUS ASINUS Distribuição: Campos e semi-desertos da África Oriental Características: Comprimento do corpo: 200 cm, Altura da cernelha: 125-145 cm, Comprimento da cauda: 42 cm, Peso: 275 kg Período de gestação: 11-12 meses, Potros por Nascimento: 1 Desmame: Aos 6-8 meses. Maturidade sexual: 2 anos. Espectativa de vida: Até 40 anos. EQUUS ASINUS EQUUS CABALLUS “O verdadeiro cavalo”, Deu origem a muitas outras sub-espécies. Distribuição: Acompanha o homem em quase toda a superfície terrestre do planeta. Características: Altura média: machos: 1,52 m, fêmeas: 1,47 m na cernelha (com ampla variabilidade racial) Respectivamente 1,90 m e 1,83 m até o alto da cabeça. Comprimento médio: machos: 2,30 m, fêmeas 2,20 m (com ampla variabilidade racial), Tamanho da cauda: 0,75 m a 1,25 m. Peso: machos: 480 kg, fêmeas: 410 kg (com ampla variabilidade racial) 17/02/2017 13 ANIMAIS HÍBRIDOS Hibridação é a união entre indivíduos de espécies diferentes; Para se obter híbridos é preciso que sejam acasalados animais de espécies diferentes; Se forem acasalados animais, embora de diferentes raças, não serão obtidos híbridos, mas apenas mestiços. ANIMAIS HÍBRIDOS Cavalo(Garanhão) x jumento(jumenta)= Bardoto/Bardota Jumento(jumento) x cavalo(égua)= Burro/Mula Zebra x jumento(jumenta)= Zebronkey Zebra x cavalo(égua)= Zebrorse MUARES Ao longo da colonização do Brasil os muares vêm desempenhando um papel sócio econômico em prol do desenvolvimento de todas as regiões brasileiras, principalmente as regiões produtoras: Cana de açúcar, Café, Cacau, Transportes, Atividades agrícolas. MUARES Mula: Indivíduo fêmea resultante do cruzamento de um jumento com uma égua; Muar: Indivíduo masculino resultante do cruzamento de um jumento com uma égua; Bardoto: Indivíduo resultante do cruzamento invertido desses animais (cavalo x jumenta): Um animal de menor porte e imperfeições na cabeça, Provavelmente por falta de espaço no útero materno MUARES Pares de cromossomos: Cavalos: 64 pares, Jumento: 62 pares, Cavalos + Jumento = Muar Muares: 63 pares Quase todos estéreis, Quando ocorre o parto de uma mula, desde 1527 foi iniciado a documentação dos casos de nascimento: Foram registrados 62 nascimentos. 17/02/2017 14 MUARES Cavalo X jumenta = masculino: Bardoto, feminino:Bardota Jumento X égua = masculino: Muar, Mulo; feminino: Mula ZEBRONKEY ZEBRORSE MULA BARDOTO SANGUE QUENTE X SANGUE FRIO Não se refere a temperatura do sangue Temperamento e o tipo de trabalho 17/02/2017 15 SANGUE QUENTE Cavalos leves ou tipo oriental Esbeltos Velozes Fogosos SANGUE QUENTE SANGUE FRIO Cavalos pesados ou tipo ocidental Lentos Calmos SANGUE FRIO DÚVIDAS ? Obrigado
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