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SARAMPO

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
GLACE KELLI DA SILVA ARAÚJO
MATRICULA 201202442323
SARAMPO
RIO DE JANEIRO
2014
SARAMPO
Sarampo é o nome de uma doença viral e uma infecção do sistema respiratório, causada por um paramixovírus do gênero Morbillivirus. É altamente contagiosa e afeta principalmente crianças. É transmitida através de gotículas expelidas pelo nariz, boca ou garganta de pessoas infectadas. Os sintomas iniciais, que geralmente aparecem 8-12 dias após a infecção, incluem febre alta, coriza, olhos vermelhos, e pequenas manchas brancas na parte interna da boca. Vários dias depois, uma erupção se desenvolve, geralmente começando no pescoço e na face e gradualmente se espalhando pelo corpo.1
A maioria das pessoas se recuperam mesmo sem tratamento dentro de 2-3 semanas. Contudo, principalmente as crianças desnutridas e pessoas com imunidade reduzida, o sarampo pode causar complicações sérias, incluindo dor de cabeça, cegueira, diarréia grave, infecção do ouvido e pneumonia. O sarampo pode ser prevenido através da vacinação. O sarampo, embora seja uma doença viral, pode apresentar diversas complicações bacterianas, além dos riscos de uma mãe passar para o filho durante a gestação, fazendo assim que o feto se desenvolva já com problemas no crescimento e ainda depois no nascimento.
História
Em 2008, ocorreram 164.000 mortes por sarampo no mundo, cerca de 450 mortes por dia ou 18 mortes a cada hora.
O sarampo hoje é uma doença de infância pouco perigosa, mas não foi sempre assim. A alta mortalidade que provocou nos ameríndios sem defesas imunológicas ou genéticas quando foi introduzido na América, logo após a descoberta de Colombo, indica que a sua introdução na Europa pode ter sido igualmente traumática, e teria provavelmente ocorrido nos últimos séculos da existência do Império Romano - em cujo declínio e queda as suas epidemias combinadas com as da varíolateriam sido fatores importantes.
A doença era desconhecida antes da era cristã; Hipócrates não descreve nada parecido. A epidemia pode ter surgido na Europa nos séculos II e III d.C., matando grande proporção da população totalmente não imune do Império Romano, como mais tarde faria na América, e sendo um fator principal do declínio dessa civilização. Segundo alguns autores conceituados (o historiador William McNeil entre outros) pode ter sido a queda da população de Roma e do seu império devido às doenças antes desconhecidas varíola, sarampo e varicela que diminuiu a população do império ao ponto de leis serem decretadas da hereditariedade das profissões, postos oficiais e redução à servidão dos agricultores antes livres, dando origem ao feudalismo. Nesse caso a Nesta situação de debilidade, os povos germânicos e outros encontraram a oportunidade de se estabelecer nas terras quase vazias devido à epidemia no império, de início com a aquisciência dos oficiais romanos, desesperados com a queda dos rendimentos fiscais. Só depois desta época a varíola e o sarampo se tornaram frequentes na Europa, e naturalmente atingindo as crianças não imunes, ao contrário das epidemias raras, que matam os adultos. A infecção das crianças, com morte das suscetíveis mas imunidade para as sobreviventes, é menos danosa para uma civilização que a de adultos já formados e economicamente ativos - o que explica os graves problemas criados em Roma pela morte de adultos que não tinham encontrado a doença na infância.
Na China o panorama pode ter sido semelhante, e também aí caiu pela mesma altura o Império Han. Julga-se que estas doenças foram importadas simultaneamente nessa altura da Índia para as duas grandes civilizações dos extremos da Eurásia, e talvez não por coincidência que foi precisamente nos século I e século II DC que as rotas comerciais para a Índia e a rota da seda para a China foram estabelecidas pela primeira vez, ligando as três regiões com grande débito de mercadorias e comerciantes.
O sarampo foi um dos principais responsáveis pela destruição das populações nativas da América após a sua importação da Europa com Colombo. Juntamente com a Varíola, Varicela e outras doenças, ela matou mais de 90% da população do continente, derrotando e destruindo as civilizações Asteca e Inca muito mais que Hernán Cortés e Francisco Pizarro alguma vez seriam capazes.
A primeira descrição reconhecível do sarampo é atribuída ao médico árabe Ibn Razi (860-932) (conhecido como Rhazes na Europa). O vírus foi isolado apenas em 1954, e a vacina foi desenvolvida em 1963.
Recentemente (2007 e 2011) ocorreram surtos por vários países da Europa, em Israel e no Canadá. Religiosos que se recusaram a ser vacinados foram os mais afetados.
Áreas mais prejudicadas pelo sarampo em 2002 segundo a OMS. África e sudeste asiático são as áreas mais afetadas.
Vírus do sarampo
Grupo: Grupo V ((-)ssRNA) [ou ARNcs(-)]
Ordem: Mononegavirales
Família: Paramyxoviridae
Gênero: Morbillivirus
Espécie: Vírus do sarampo
O vírus do sarampo é um vírus com genoma de ARN simples de sentido negativo (a sua cópia é que é ADN e serve para síntese proteica). É um vírus envelopado (com membrana lipídica externa) pleomórfico com cerca de 150-300 nanômetros.
Induz a fusão de células infectadas formando células gigantes, o que facilita a sua circulação e multiplicação sem ser reconhecido e inativado por anticorpos circulantes, e é resistente ao complemento. Ele infecta as células fundindo a sua membrana (envelope) com a da célula após acoplagem da sua proteína envelopar, ocorrendo a fusão a receptor específico. Reproduz-se no citoplasma da célula. A sua multiplicação destrói as células exceto nos neurônios. Os eritemas cutâneos são causados mais pela acção do sistema imunitário contra o vírus que por ele próprio. A resolução da doença dá imunidade para toda a vida.
Célula gigante sincicial resultante da fusão de células infectadas pelo vírus do Sarampo.
Sinais e sintomas
No Período Prodrômico: corresponde ao período de tempo entre os primeiros sintomas da doença e o início dos sinais ou sintomas com base no qual o diagnóstico pode ser estabelecido, alguns dos sintomas possíveis são:
Coriza,
Mal estar geral,
Febre alta,
Infecções de garganta,
Infecção no nariz,
Aversão a luz,
Conjuntivite,
Tosse com catarro,
Dificuldade de ingestão e;
Sinal de Koplik (pequenos pontos brancos rodeados de uma zona vermelha, que se agrupam na mucosa interna das bochechas).
Período Exantemático: Ocorre piora dos sintomas do período prodrômico, e as complicações podem incluir:
Erupções cutâneas por todo corpo,
Secreções aumentadas nas vias respiratórias superiores]],
Elevada produção de muco nos pulmões,
Voz rouca,
Faringe e boca inflamadas.
Período descamativo: nesse período as manchas escurecem e surge a descamação fina, febre e tosse diminuem sensivelmente.
Possíveis complicações:
Conjuntivite intensa,
Pneumonia
Infecção no ouvido
Diarreia
Encefalite
raramente pode evoluir para a panencefalite esclerosante subaguda
Transmissão
É espalhada pela tosse, espirros, beijos, pelas gotículas que saem quando se fala e qualquer outra forma de contato com fluidos do nariz de uma pessoa infectada e boca, diretamente ou através de objetos (como copos e talheres). É altamente contagiosa, 90% das pessoas que ainda não possuem imunidade são contaminadas caso compartilhem o mesmo ambiente com uma pessoa infectada por algumas horas por dia (casa, creche, escola, trabalho...). O período contagioso começa 2-4 dias antes do aparecimento das marquinhas pelo corpo e continua até 2-5 dias após o início delas (Infectividade de quatro a nove dias no total).
Mais de 95% das mortes por sarampo ocorrem em países subdesenvolvidos com sistemas de saúde deficientes, apesar da vacina ser barata, segura e muito eficaz. Estima-se que mais de 20 milhões de pessoas foram contaminadas pelo sarampo em 2010.
Diagnóstico
O diagnóstico é clinico devido às características muito típicas, especialmente as manchas de Koplik - manchasbrancas na mucosa da boca-parte interna da bochecha. Pode ser feita detecção de antigênios em amostra de sangue. As técnicas utilizadas no diagnóstico laboratorial para a detecção são: a) (EIE/ELISA) Ensaio imunoenzimático para dosagem de IgM e IgG; b) (HI) Inibição da hemaglutinação para dosagem de Ac totais; c) Imunofluorescência para dosagem de IgM e IgG e d) Neutralização em placa. No Brasil o mais usado é o ELISA.
Possíveis diagnósticos diferenciais incluem outras doenças exantemáticas febris agudas como rubéola, exantema súbito, dengue, enteroviroses, escabiose e sífilis secundária.
Prevenção
A prevenção é feita por vacinas. Geralmente a criança nasce com algumas células de defesa da mãe protegendo-a e toma a primeira dose de vacina entre o primeiro e o segundo ano de vida, e a segunda dose entre os quatro e os cinco anos. Caso alguma criança seja identificada com a doença é recomendado que todos indivíduos não vacinados da região tomem a vacina imediatamente e os indivíduos contaminados fiquem de repouso em casa longe dos que não tenham a imunidade.
Quando não ocorrem complicações, o doente fica curado em 15 dias, o risco de transmissão se torna nulo apenas depois de 10 dias. Antes disso é recomendado evitar aglomerações.
Graças a vacinação, em todo o mundo o número de casos de sarampo caiu 60% de uma estimativa de 873.000 mortes para 345.000 em 2005. As estimativas para 2008 indicam que o número de mortes caiu para 164.000, com 77% das mortes restantes por sarampo ocorrendo na região do Sudeste Asiático.
Adultos que nunca tomaram a vacina também devem ser vacinados, desde que não tenham condições de risco (imunidade baixa, grávidas, lactantes...). Os riscos de desenvolver complicações e morrer são maiores após os 20 anos. O risco de mortalidade é de cerca de 10-15% para pessoas que desenvolvem complicações em países subdesenvolvidos.
Em 2000, 72% crianças foram vacinadas. Em 2008 esse número já aumentou para 83%. A meta é que 95% delas sejam imunizadas até 2015.
Já foi comprovado, mais de uma vez, que nem a vacina para sarampo, nem a para poliomielite e nem a para rubéolaaumentam as chances de autismo ou qualquer transtorno semelhante.
A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta sobre vacinação contra Sarampo
Publicado em Segunda, 17 Novembro 2014 16:53
Crianças com alguma alergia ou intolerância a componentes do leite devem receber cuidados especiais e serem vacinadas durante a Campanha Nacional de Vacinação contra Sarampo. A recomendação é que, nesses casos, sejam utilizadas apenas com vacinas que não apresentam lactoalbumina ou lactose em sua composição e, por isso, não oferecem risco de reações adversas a esses pacientes. Estas vacinas estão sendo disponibilizadas a todas as Secretarias Municipais de Saúde para atender estes casos específicos.
 
Para segurança à saúde de todos, a Secretaria de Estado de Saúde enviou aos municípios Nota Técnica alertando e os orientando a fazer triagem consultando sobre essas especificidades, assim como intolerância ou alergia a ovo, e a encaminhar crianças com este tipo de alergia em locais especiais, como hospitais, com estrutura para atendimentos de urgência, e nos Centro de Referência para Imunobiológicos e Especiais (CRIE).
 
O alerta foi feito após a notificação de alguns casos de eventos adversos deste tipo no estado do Rio de Janeiro durante a Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo.
Tratamento
A maioria das mortes relacionadas com o sarampo são causadas por complicações associadas com a doença. Muitas pessoas desenvolvem conjuntivite,pneumonia e infecções no ouvido em decorrência do sarampo. Complicações são mais comuns em crianças menores de cinco anos de idade, ou adultos com mais de 20 anos de idade. Indivíduos com sistema imunológico enfraquecido são especialmente vulneráveis a complicações.
Pacientes com sarampo devem descansar, beber bastante água e sucos, ter uma alimentação saudável rica em vitaminas, limpar os olhos com água morna, tomar antitérmicos caso tenham febre alta e evitar coçar as manchas para não deixar feridas e cicatrizes. Pessoas não imunizadas devem passar um tempo
O consumo de vitamina A ajuda a proteger crianças com menos de dois anos de complicações nos olhos e diminui a mortalidade.6 Beber soro fisiológico ajuda a prevenir desidratação causada pela diarreia e vômito.
Recomendações
* Não se descuide do programa de vacinação de seus filhos. A vacina contra o sarampo é a melhor forma de evitar a doença que pode ser grave, especialmente se elas estiverem debilitadas;
* Procure saber a causa da doença de crianças que convivem com seus filhos. O sarampo é uma doença altamente contagiosa e de caráter epidêmico;
* Não deixe de procurar atendimento médico se aparecerem manchas avermelhadas na pele de sua criança, mesmo que ela tenha sido vacinada contra o sarampo;
* Investigue se você teve a doença na infância ou tomou a vacina quando criança. Em caso de dúvida é melhor procurar um centro de vacinação.
A OMS fez um acordo com um grande número de países para reduzir o número de casos em 95% através da vacinação.
Bibliografia:
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/sarampo/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sarampo
http://www.saude.rj.gov.br/imprensa-noticias/27219-a-secretaria-de-estado-de-saude-do-rio-de-janeiro-alerta-sobre-vacinacao-contra-sarampo.html

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