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Direito Constitucional III

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Direito Constitucional III
Organização da competência dos órgãos do Estado.
Organização do sistema jurídico 
Fundamento e Validade no Sistema Jurídico.
Pressuposto de validade: Existência, Vigência, Vaidade e Eficácia.
Obs: Uma norma abstrata só pode ser aplicada no caso concreto se ela possuir existência, vigência, validade e eficácia.
Controle de Constitucionalidade.
Verifica a adequação ou compatibilidade de uma norma ou ato normativo.
Formais: procedimento
Materiais: conteúdo 
Esse controle pode ser PREVENTIVO ou REPRESSIVO.
No controle Preventivo se dá antes da Lei se tornar vigente, esse controle pode se dar através de discussões, debates e estudos, competência do legislativo e do executivo.
No controle Repressivo é competência do Poder Judiciário. Podendo ser classificado como DIFUSO e CONCENTRADO.
No DIFUSO: Verifica a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo em um caso concreto, possui efeito ex tunc (Retroage). Com a resolução do senado passará ter efeito Ex. Nunc.
No Concentrado: Independe do caso concreto, almeja retirar do sistema normas contraditórias e pode ser realizado por meio das seguintes ações :
ADIN
ADECON 
ADPF.
ADIN ( Ação Declaratória de Inconstitucionalidade)
Declara que a Lei ou parte dela é inconstitucional, sendo competência do STJ.
As pessoas legitimadas para propor a ação estão no art. 103 CF
 Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade 
 I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º - O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
Em caso de medida cautelar o pedido só poderá ser realizado por maioria absoluta. Não se admite desistência depois que a ação foi proposta. A decisão é valida para todos e ocorrem efeitos retroativos a sua aprovação depende de 2/3 dos ministros.
ADECON – Ação Direta de Constitucionalidade.
Essa ação tem a finalidade de confirmar a constitucionalidade de uma Lei Federal.
Ocorre nos mesmos moldes na Adin, os mesmos legitimados para propor a ação.
Os efeitos retroagem e são Erga Omnes.
ADO- Ação de inconstitucionalidade por Omissão.
 Essa ação se dá pela ausência de norma regulamentadora.
O objetivo é a regulamentação da norma para que o direito atinja todos. A Competência é do STF.
Ocorre nos mesmos moldes na Adin, os mesmos legitimados para propor a ação.
Ação Direta de Inconstitucionalidade Interventiva.
É a consequente intervenção Estatal, ela possui dupla finalidade que seria a declaração inconstitucionalidade e política, intervenção federal com o intuito de conservação do sistema republicano e autonomia. Competência do STF.
É exclusiva a propositura dessa ação pelo PGR ( Procurador Geral da Republica)
ADPF – Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental
Com objetivo de evitar ou reparar lesão referente ao preceito natural resultante de ato do Poder Público (União, estados, Distrito Federal e municípios), incluídos atos anteriores à promulgação da constituição.
Ocorre nos mesmos moldes na Adin, os mesmos legitimados para propor a ação.
Competência para julgamento STF.
Admite a presença do Amicus Curiae (terceiros são chamados a participar de uma ação com o fim de auxiliar a tomada de decisão pelo juiz ou corte)
 A decisão da ADPF produz efeito Erga Omnes sendo vinculantes em relação aos demais órgãos do poder público.Poderá o STF restringir os efeitos da decisão, sendo uma escolha a partir do trânsito em julgado ou de outro momento futuro em relação a segurança jurídica.
Súmula Vinculante
É o entendimento majoritário do Tribunal a respeito de alguma matéria 
Na prática, adquire força de lei, criando um grande vínculo jurídico produzindo assim efeito Erga Omnes.
As pessoas legitimadas para propor súmula vinculante estão na 
Art. 3o  São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – o Procurador-Geral da República;
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - o Defensor Público-Geral da União;
VII – partido político com representação no Congresso Nacional;
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;
IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares.
Remédios Constitucionais.
Habeas Corpus (Liberdade)
Para ser impetrado um Habeas Corpus é necessário que o direito de locomoção esteja restrito e que seja de forma ilegal ou abusiva. Possui Habeas Corpus preventivo que impede que o direito seja violado e o Repressivo que a forma abusiva já esteja acontecendo a privação de forma injusta.
 Não tem forma, pode ser impetrado pela própria pessoa que sofreu o dano, é o único remédio constitucional que não precisa ser impetrado por Advogado.
Habeas Data ( Dados)
É a restrição do direito de informação dos dados cadastrais de banco de dados públicos. Só pode ser impetrado pelo próprio interessado com advogado constituído. Tem a natureza personalíssima. É necessário provar a sua veracidade.
O juiz irá expedir um mandado judicial simplificado, ofício para o responsável que violou o direito do impetrante.
Mandado de Segurança.
O principal requisito para impetrar o mandado de segurança é o direito ser Líquido e Certo que não tenha dúvidas sobre isso, que não precise provar, pois não é permitido a dilação probatória no mandado de segurança, o direito deve ser tão claro . O rito é sumário especial.
O prazo decadencial no mando de segurança repressivo é de 120 dia. No Mandado de segurança preventivo se trata apenas de uma ameaça e pode ser proposto a qualquer tempo.
É possível requerer liminar devendo ser alegado plausibilidade da alegação (Fumus boni juris) e urgência (Periculum in mora).
É necessário advogado para ingressar com a ação, depende de capacidade postulatória 
O Mandado de segurança é utilizado quando o habeas data ou habeas corpus não ampara aquele direito que está sendo discutido.
O procedimento se dá por petição em duas via, pode requerer liminar se houver necessidade. A autoridade coatora é notificada e terá o prazo de 10 dias para se manifestar, sendo a participação do Ministério Público obrigatória.
1.Mandado de Segurança Coletivo.
A legitimidade de propor a ação modifica, sendo assim Partido Político com representação no congresso. A doutrina majoritária entende que o partido político pode defender qualquer cidadão, mesmo sem filiação.
art. 5º,inciso LXX da Constituição Federal, pode ser impetrado por:
a) partido político com representação no Congresso Nacional;
b) organização sindical;
c) entidade de classe; ou
d) associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.
Mandado de Injunção.
É a falta de norma regulamentadora, são direitos que precisam de regulamento, cabe o mandado de injunção 
Houve a corrente não concretista : A decisão não produzia efeitos para que a autoridade competente regularizasse.
Há acorrente concretista hoje : O judiciário faz com que aquele direito não regulamentado seja regulamentado.
Ação Civil Publica
Serve para reprimir, impelir danos ao meio ambiente, consumidor, bens e direitos do valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagismo
São Legitimados para propor essa ação.
Neste sentido, dispõe o artigo 5º da Lei 7.347/85:
o Ministério Público;
a Defensoria Pública;
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
autarquias, empresas públicas, fundações e sociedades de economia mista;
o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei 8.906/94, art. 54, inciso XIV); e
associações que, concomitantemente, estejam constituídas há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil e incluam, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
As entidades e órgãos da administração pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados ao ajuizamento da ação coletiva (art. 82, III, do Cód. do Consumidor, aplicável de maneira integrada ao sistema da ação civil pública cf. art. 21 da Lei n. 7.347/85).
Processo ordinário e pode admitir medida liminar.
A sentença pode condenar o réu com a obrigação de fazer ou não fazer.
A responsabilidade do réu é objetiva.
Ação Popular
Qualquer pessoa cidadã pode propor uma ação popular
Tem o intuito de anular atos lesivos em questão coletiva: Patrimônio Público, histórico, meio ambiente.
Os requisitos são:
1º Ser cidadão brasileiro.
2º Que o ato seja ilegal ou ilegítimo.
3º Que seja algo lesivo ao patrimônio público.
O processo segue o rito ordinário, o juiz ordenará a citação e também a citação do ministério público, o prazo para contestar é de 20 dias prorrogáveis para mais 20. Sendo julgada procedente a ação o juiz devera decretar necessariamente e a invalidade do ato impugnado e as restrições devidas.

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