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Princípios Contratuais Direito Civil Rosalino de Miranda

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UNIÃO BANDEIRANTES ANHANGUERA-SC
DIREITO CIVIL
Rosalino de Miranda
 Teoria dos Contratos 
“Princípios Contratuais”
São José - SC
2018
Rosalino de Miranda
Teoria dos Contratos
“Princípios Contratuais”
Trabalho acadêmico apresentado a Escola UNIÃO BANDEIRANTES ANHANGUERA, como requisito parcial para a obtenção do curso DIREITO CIVIL, sob a orientação do (a) Prof.(a) Titulação Agaide Zimmermann.
São José - SC
2018
Rosalino de Miranda
Teoria dos Contratos
 “Princípios Contratuais”
Trabalho acadêmico apresentado às Faculdades União Bandeirantes Anhanguera, com requisito parcial para o curso Direito Civil, sob a orientação do Prof.
Nota:______
_______________________________
Prof. AGAIDE ZIMMERMANN
SÃO JOSÉ – SC, 09 DE ABRIL DE 2018 .
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.................................................................................................5
1.DIREITO CONTRATUAL................................................................................................5 
2. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE......................................................................................................6
	2.1 PRINCÍPIO DO CONSENSUALISMO.....................................................................................7
	2.2 PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA CONVENÇÃO...............................................................................................8
	2.3 PRINCÍPIO DA REALIDADE DOS EFEITOS.....................................................................................................8
	2.4 PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA....................................................................................................9
	2.5 PRINCÍPIO DO EQUILIBRIO DOS CONTRATOS...........................................................................................10 
	2.6 PRINCÍPIO DA BOA-FÉ.............................................................................................................11 
3. TIPOS DE CONTRATOS...........................................................................................12
CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................................13 
REFERÊNCIAS........................................................................................14 
INTRODUÇÃO
	O presente trabalho trás a importância dos princípios fundamentais do Direito Contratual observará ao longo do trabalho que o negócio jurídico esta presente dês da antiguidade na vida em sociedade. 
	Podemos analisar em nosso cotidiano as inúmeras vezes que nos deparamos com um contrato, sendo ele de compra e venda aluguel, troca, entre outros, não importa a forma que seja elaborada este contrato sempre será um negócio jurídico firmado entre as partes, os contratos surgiram a parti do Direito das obrigações, como todo contrato bilateral e oneroso, atribui ás partes direitos, mais também deveres. 
	Abordaremos principalmente os princípios que rege o Direito contratual e alguns pontos sobre Direito das coisas que cuida dos direitos reais e os direitos contratuais tratando das relações obrigacionais.
	Vejamos que o legislador cria tais regras para facilitar o andamento da relação entre credor e devedor, proporcionar cada individuo o que é seu por direito, trazendo o contrato como um instrumento que garante o cumprimento das obrigações firmada entre as partes presente no contrato. O Código Civil trata das relações contratuais disposições gerais do artigo 421 aos 480.
1. Direito Contratual 
O Direito Contratual é um conjunto de regras firmada pelo legislador que regula as declarações de vontade entre as pessoas, estabelecendo um vinculo jurídico com a finalidade de resguarda, modificar ou ainda extinguir os direitos e obrigações. Assim como os demais ramos do Direito, o Direito contratual também tem suas fontes fundamentais em princípios. O contrato sempre será um ato jurídico bilateral entre duas pessoas ou mais, e claramente envolvido com o Direito das Obrigações, que por finalidade produzirá conseqüências jurídicas. Todos os ramos do Direito evoluem com o passar do tempo e com o Direito Contratual não foi diferente, temos como exemplo o direito Romano onde o simples acordo não gerava obrigações, para que houvesse um liame jurídico era necessária uma fundamentação jurídica, atualmente em nosso ordenamento jurídico esta fundamentação não é mais ponto essencial para a validade de um vinculo jurídico, passando ser essencial para a formação do contrato a vontade e o comum acorda entre as partes.
2.Principio da Autonomia da Vontade
Principio da Autonomia da vontade: tal princípio assim como nome já diz “vontade” rege a relação de liberdade na busca pelo vinculo jurídico através do contrato, ou seja, cada pessoa capazes de exerce atos cíveis pode fazer as escolha de forma livre para elaborar seu contrato, com quem quer firma o vinculo ou ainda qual objeto ou forma ira contratar, não podendo olvidar que tais atos devem ser lícitos e respeitar os limites que o ordenamento jurídico propõe. 
Tal princípio surgiu através do individualismo na revolução francesa, onde surge à característica de homem livre, os produtores passam realizar suas escolhas de compra e troca de produtos com os mercadores, passando a propor suas vontades de negociação, á sociedade deixa de ser escravos da burguesia e passa a optar por seus desejos pessoais.
O titulo V do capitulo I do Código Civil em seu artigo 421, trás claramente o principio da autonomia da vontade ou ainda conhecida como autonomia privada. 
Art.421- A liberdade de contratar será exercida em razão e nos limites da função social do contrato.
	Simplificando este princípio nós asseguramos que sem a nossa vontade de firma um negócio jurídico não há o que falar em contrato como cita a Jurisprudência do Tribunal Justiça do Rio Grande do sul:
RECURSO INOMINADO. CONSUMIDOR. CORSAN. PEDIDO DE PARCELAMENTO DA DÍVIDA. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DA AUTONOMIA DA VONTADE DO CREDOR. APLICABILIDADE DO ART. 314, CCB. RECURSO DA RÉ PROVIDO E RECURSO DA AUTORA JULGADO PREJUDICADO. (Recurso Cível Nº 71004203022, Primeira Turma Recursal Cível, Turmas Recursais, Relator: Marta Borges Ortiz, Julgado em 23/07/2013)
(TJ-RS - Recurso Cível: 71004203022 RS, Relator: Marta Borges Ortiz, Data de Julgamento: 23/07/2013, Primeira Turma Recursal Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 25/07/2013)
Não podemos ser obrigados a fazer nada a não ser em virtude da lei. 
Art. 5, inciso II- Ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude da lei.
 
2.1. Princípios do consensualismo
	Este princípio esta ligada a forma de contratos (verbal, telefone, e-mail, etc) para a legislação qualquer forma que haja consentimento e acordo entre as partes é valida, porém a forma mais usada quando se fala de contrato é a escrita, em haver uma segurança maior em provar o acordo firmado.
LIQUIDACAO DE SENTENCA. ARBITRAMENTO. PRETENSAO DE PAGAMENTO POR CASCA DE ACACIA, POR PESO E NAO POR VOLUME, INVIABILIZADA, PORQUANTO O CONTRATO INCLUIA, NO MESMO PRECO, O VOLUME DA MADEIRA E A PRODUCAO DE CASCA VERDE OU SECA. PRINCIPIO DA SIMETRIA QUE DEVE PREVALECER ENTRE A EXECUÇÃO CONSENSUAL DO CONTRATO E A EXECUÇÃO COMPULSORIA, ESTA VIA JUDICIAL. PROVIMENTO DENEGADO. (Apelação Cível Nº 588076505, Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Manoel Celeste dos Santos, Julgado em 15/02/1989)
(TJ-RS - AC: 588076505 RS, Relator: Manoel Celeste dos Santos, Data de Julgamento: 15/02/1989, Segunda Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia)
	Porém devemos olvidar que alguns casos de contratos trazem formas previstas em lei com doação e fiança, devendo ser respeitado todas as regras que a legislação ordena. 
Art. 541. A doação far-se-á por escritura pública ou instrumento particular.
Parágrafo único. A doação verbal será válida, se, versando sobre bens móveis e de pequenovalor, se lhe seguir incontinenti a tradição.
2.2.Principio da Obrigatoriedade da Convenção
O contrato uma vez elaborado e aceito pelas partes se torna uma obrigação de direitos e deveres, tal princípio protege as partes de uma eventual desistência do contrato sem uma fundamentação justa, ou seja, se desligar do contrato sem motivos causando ainda prejuízo a parte contraria, “pacta Sunt Servanda”.Segundo Orlando Gomes: 
O princípio da força obrigatória dos contratos consubstancia-se na regra de que o contrato é lei entre as partes. Tendo sido celebrado com observância de todos os pressupostos e requisitos, deve ser executado pelas partes como se suas cláusulas fossem preceitos imperativos (GOMES. P.40).
O Código Civil é rígido em seguir este principio, protegendo a parte que foi prejudicada sem dar causa a quebra de contrato, uma vez o contrato firmado se deve cumprir as clausulas de ambas as partes.
2.4. Princípios da Realidade dos Efeitos 
Este princípio exclui a idéia que as conseqüências e efeitos do vinculo jurídico formalizado pelo contrato, seja ele efeitos positivos ou negativo , já mais ira se expandir para terceiros. 
Art. 436. O que estipula em favor de terceiro pode exigir o cumprimento da obrigação.
Parágrafo único. Ao terceiro, em favor de quem se estipulou a obrigação, também é permitido exigi-la, ficando, todavia, sujeito às condições e normas do contrato, se a ele anuir, e o estipulante não o inovar nos termos do art. 438.
Art. 438. O estipulante pode reservar-se o direito de substituir o terceiro designado no contrato, independentemente da sua anuência e da do outro contratante.
Parágrafo único. A substituição pode ser feita por ato entre vivos ou por disposição de última vontade.
	O contrato uma vez firmado faz lei entra as partes, a parte que contratou não pode sofrer o mesmo efeito da parte contratada e vise e versa , tal principio surgi a parti do principio da autonomia, a vontade prevalece , antes do Código Civil 2002, o princípio da realidade dos efeitos era interpretado de forma ao contrária o mesmo não expandia seus efeitos do contrato para terceiros penas para as pessoas que a manifestaram no contrato acordado, a declaração de vontade alheia sem vinculação no contrato não afetaria terceiros alheios aos seus patrimônios.. 
PROCESSUAL CIVIL - AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - DECRETO-LEI Nº 911/69 - CONTRATO ENTRE DEVEDOR FIDUCIÁRIO E ESTACIONAMENTO PARTICULAR NÃO VINCULA CREDOR FIDUCIANTE - INADIMPLEMENTO - RESPONSABILIDADE DA AGRAVADA - PRINCÍPIO DA RELATIVIDADE CONTRATUAL - RECURSO PROVIDO. 
(TJ-MG 200000051386250001 MG 2.0000.00.513862-5/000(1), Relator: LUCAS PEREIRA, Data de Julgamento: 23/06/2005, Data de Publicação: 18/08/2005).
2.5.Princípio da Supremacia da Ordem Pública
Assim como tudo que fazemos tem os seus limites, o princípio da Supremacia da Ordem Pública vem principalmente para limitar o princípio da autonomia da vontade, o legislador se atenda para limitar nossos atos, para que ambas as partes inclusa em um contrato não seja prejudicada, ou seja, a vontade prevaleça acima do direito da outra parte para que não haja desequilíbrio e exploração da parte mais fraca, podemos analisar bem este caso no contrato de trabalho, o empregador deve respeita os limites de sua vontade respeitando as regras trabalhistas, para não prejudicar e retirar direitos do empregado que neste caso é a parte insuficiente do vinculo jurídico. 
JUROS REMUNERATORIOS. CINGEM-SE EM 12%. APLICACAO DA LEI DE USURA, ART. 1 C/C O ART. 1.063 DO CÓDIGO CIVIL. PACTA SUNT SERVANDA. CEDE QUANDO EM CONFRONTO COM O PRINCIPIO DA SUPREMACIA DA ORDEM PÚBLICA. (Apelação Cível Nº 195032024, Quarta Câmara Cível, Tribunal de Alçada do RS, Relator: Cézar Tasso Gomes, Julgado em 18/05/1996)
(TJ-RS - AC: 195032024 RS, Relator: Cézar Tasso Gomes, Data de Julgamento: 18/05/1996, Quarta Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia).
Porém este princípio por ser muito generalizado, cabe aos tribunais a decidir cada caso concreto, pois os limites existem para as duas partes de um contrato.
2.5.Princípio do Equilíbrio dos Contratos 
Os contratos devem manter o equilíbrio entre as partes, cada um ter o seu direito e deveres em igualdade, o ordenamento jurídico busca a igualdade entre as partes, não permitindo que uma das partes tenha vantagem de sua superioridade a parte débil em um determinado contrato, vejamos que os princípios se interligam e busca sempre prevenir os direitos. 
A questão de tal princípio esta ligado aos casos de desigualdade de pessoas ao firmarem contratos, neste caso o judiciário busca proteger a parte mais débil, pois devemos analisar que as pessoas não são iguais e cada um tem a sua necessidade, tais necessidades devem ser respeitadas e busca fornecer a igualdade e dignidade da pessoa humana. 
COMPROMISSO DE COMPRA E VENDA. REVISÃO CONTRATUAL. Julgamento antecipado da lide. Cabimento. Inocorrência de cerceamento defensório diante da existência de elementos suficientes e bastantes para a prolação de sentença. Pretendida revisão parcelas e reajustes relativos a imóvel. Relação de consumo caracterizada. Abuso de cláusula que permite, ao promitente vendedor, a escolha unilateral e à parte de qualquer critério objetivo, do maior índice oficial permissível estabelecido pelo governo. Lesão ao princípio do equilíbrio contratual. Ação improcedente. Sentença reformada. Recurso parcialmente provido.
(TJ-SP - APL: 2724642920098260000 SP 0272464-29.2009.8.26.0000, Relator: Francisco Loureiro, Data de Julgamento: 12/01/2012, 6ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 16/01/2012)
2.6.Principio da Boa-fé
Este principio esta presente em qualquer ramo existente no direito , pode se considerar que para o direito Civil é o princípio mais importante , tal principio se espalha por todo ordenamento jurídico , Constituição federal, Direito Penal , trabalhista , Administrativo e etc, pois a boa-fé deve ser o principal elemento para que a sociedade viva em comunhão. 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO DE CONTRATO. RECONVENÇÃO. INSTRUMENTO PARTICULAR DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA. IMÓVEL URBANO. RESCISÃO CONTRATUAL. POSSIBILIDADE. CONSTRIÇÃO DO BEM. PRINCÍPIO DA BOA-FÉ CONTRATUAL. INDENIZAÇÃO PELA OCUPAÇÃO DO IMÓVEL NA FORMA DE ALUGUÉIS DEVIDA. SUCUMBÊNCIA ALTERADA. PROVIDA, EM PARTE, A APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70046483772, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 16/02/2012)
(TJ-RS - AC: 70046483772 RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Data de Julgamento: 16/02/2012, Décima Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 22/02/2012)
3.Tipos de Contratos
Contrato é um termo genérico, que serve para qualquer obrigação que cumpra os requisitos de validade (capacidade, Objeto e forma). Porém, existem alguns tipos de contrato muito utilizados, caracterizando muitas vezes ate um padrão de obrigações a serem realizadas. 
O artigo 481 do Código Civil define o contrato de compra e venda como aquele em que um dos contratantes se responsabiliza em transferir o domínio de um bem certo para outro contratante vinculado no contrato, neste tipo de contrato deve comparecer três elementos principais: o consentimento das partes; o bem negociado e o preço. Algumas regras também devem ser seguidas;
- transferência do imóvel se dar com a tradição da coisa (bem móvel).
- a compra e venda pode ter ainda como objeto um bem atual ou futuro (art.483).
- a fixação do preço não poderá ficar exclusiva somente a vontade de uma das partes.
- nas vendas avista, o vendedor tem o direito de escolher entregar a coisa apenas depois de receber o dinheiro (art.491).
Existem outras varias regras em que o vendedor e comprador deve se atentar, mais em principio estas citadas a cima são as mais usadas.
Há muito outros tipos de contratos que usamos diariamente em nosso cotidiano, porém o mais utilizado é o contrato de compra e venda, um exemplo disso é a compra dopão na padaria etc. 
Mais podemos citar também, o contrato de locação Civil (art. 565) é o famoso aluguel, o proprietário cede a casa para moradia do individuo em troca de dinheiro, por um tempo determinado, mais o contrato de locação Civil , não se restringem apenas na locação de casas, isso pode ocorre em local um DVD, automóvel e etc, além do Código Civil a locação de imóvel é regulada pela Lei nº 8.245/91 – Lei do Inquilino.
 
Considerações Finais 
O presente trabalhou buscou, exemplificar os princípios básicos do Direito Contratual além de sua validade e eficácia, buscando analisar as diferenças entre cada princípio e tipos de contratos existentes, tudo esta ligado na manifestação de vontade das partes, nada pode ser elaborado se as duas partes não aceitarem o acordo firmando.
 Podemos observa que o Estado nos da tanto o Direito de receber como o dever de obedecer a regras previstas em lei, o legislador observou que os atos a serem realizados pelas partes, deveriam ter um ordenamento de regras para que os limites fossem respeitados e assim não deixando a parte mais débil no contrato em desvantagem.
A sociedade se modifica constantemente, e o ordenamento jurídico deve seguir estas evoluções, assim como as obrigações de cada pessoa modifica a cada novo contrato, as leis que regulam estes direitos devem ser modificadas e se adequarem as mudanças para que cada um tenha seu direito resguardado de acordo com sua necessidade. 
REFERÊNCIAS 
CAMPOS, Nelson Palaia. Noções Essenciais de Direito. ED Especial Anhanguera. São Paulo: Saraiva 2011.
CERQUEIRA, Tarcisio Queiroz. Software: Direito Autoral e Contratos. Rio de Janeiro: Polar, 1993. 
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil. Parte Geral. 9º Ed. São Paulo: Saraiva 2002, Vol.1.
GOMES, Orlando. Contratos, 7ª ed. Forense, Rio de Janeiro, 1979.
SERRETE, Caio Flávio. Noções de Direito. 3º Ed, ver, ampl. e atual. De acordo com o novo código Civil. São Paulo: Textonovo 2005.
Site https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia acesso: 07 de Abril. 2018 ás 14hs. 
Site http://www.stj.jus.br/ acesso: 07 de Abril. 2018 ás 15hs25min.