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Perspectiva Thais Hayek e Tatiana Karpa Perspectiva Cônica Arte e Ciência de descrever volume e relações espaciais t r i d i m e n s i o n a i s e m u m a superfície bidimensional por meio de linhas que convergem conforme re t rocedem na profundidade do desenho. (CHING, 2012, p 223) Elementos da perspectiva Linha do Horizonte; Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 8 Pode-se então concluir que a posição do observador é determinante para o aspecto da perspectiva. A linha do horizonte é, portanto, uma linha imaginária que parece acompanhar os nossos olhos e, quanto mais alta ela se situar, maior é o nosso espaço de visão. Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011 Ainda analisando a figura acima, em qualquer uma das três imagens, verifica-se que a altura da linha do horizonte, corresponde sempre à altura a que se encontram os olhos do observador, sendo X = Y. Em todas as imagens, o ângulo de visão do observador, a posição do cubo e a distância do observador ao objeto, não foram alteradas. A altura Y permanece igual nos três exemplos. Apenas a altura do observador foi modificada. O observador começa por estar sentado a uma altura inferior à do cubo, pelo que não pode observar a sua face superior. Ao mesmo tempo, o seu campo de visão do horizonte (distância Z), é muito reduzido. Aumentando a altura do ponto de vista do observador (distância X), o horizonte torna-se mais vasto em profundidade e o observador já consegue observar a face superior do cubo. No último caso, o campo de visão do horizonte é ainda maior, devido à altura a que se encontra o observador. PONTO DE OBSERVAÇÃO OU PONTO DE VISTA O cone óptico do homem está calculado em aproximadamente 60º, embora o nosso ângulo de visão seja de 180º. Contudo, apenas consegue-se focar com rigor, as formas existentes num ângulo de 60º. Quadro Linha de Terra Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 11 o espaço onde vai ser representada a forma pretendida. Tanto o quadro como o plano geometral são dois planos, os quais são identificados por letras gregas. Assim sendo, o plano geometral é identificado pela letra β e o quadro pela letra α. Assim, o observador visualiza a escultura através do cone de raios visuais identificados pelas linhas a tracejado. A interseção dos raios visuais no plano do quadro (α) produz a perspectiva da escultura. É no quadro que se representam as formas em perspectiva, assim como todas as linhas auxiliares necessárias para a construção. Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011 Tipos de Perspectiva Os pontos de fuga determinam os três tipos de perspectivas. São elas (ver figura abaixo): ! Perspectiva Paralela - contém 01 ponto de fuga (F). As retas e planos dirigem-se, unicamente, para um ponto existente na linha do horizonte (LH); ! Perspectiva Oblíqua - contém 02 pontos de fuga (F e F1). As faces do objeto são oblíquas e dirigem-se para dois pontos situados sobre a linha do horizonte (LH); ! Perspectiva Vista de Cima ou Aérea - geralmente, contém 03 pontos de fuga (F, F1 e F2), sendo o terceiro (F2) colocado abaixo ou acima e fora da linha do horizonte (LH). Este é um caso particular de perspectiva, pouco utilizado. Se associado à perspectiva paralela, poderia ter apenas dois pontos de fuga. Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 14 Tipos de perspectiva – Achando volumes no espaço Os pontos de fuga determinam os três tipos de perspectivas. São elas (ver figura abaixo): Perspectiva Paralela - contém 01 ponto de fuga (F). As retas e planos dirigem-se, unicamente, para um ponto existente na linha do horizonte (LH); Perspectiva Oblíqua - contém 02 pontos de fuga (F e F1). As faces do objeto são oblíquas e dirigem-se para dois pontos situados sobre a linha do horizonte (LH); Perspectiva Vista de Cima - geralmente, contém 03 pontos de fuga (F, F1 e F2), sendo o terceiro (F2) colocado abaixo ou acima e fora da linha do horizonte (LH). Este é um caso particular de perspectiva, pouco utilizado. Se associado à perspectiva paralela, poderia ter apenas dois pontos de fuga. Fonte: http://www.ipb.pt/~luiscano/Perspectivalinear/Nocoesbasicas.pdf, 2011 Perspectiva Paralela Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 15 Perspectiva Paralela DIVISIÓN DE ESPACIOS EN PROFUNDIDAD Y EN PERSPECTIVA Cómo dividir la profundidad de un espacio en partes iguales He aquí en las figuras adjuntas núme- ros 143 y 144 un ejemplo gráfico del pro- blema que vamos a resolver a partir de esta página: dibujar formas que se repi- ten y que fugan al horizonte y cuyo en-. cajado el artista resuelve con ayuda del punto de fuga de diagonales. Llegaremos a fórmulas para resolver ca- sos como éste. Pero de momento vamos a estudiar procesos menos complicados, como el que veremos seguidamente: Suponga usted un espacio dado, fugan- do hacia el infinito. Imagine, por ejem- plo, los travesaños de una vía de ferro- carril, vistos un poco desde encima, con el compromiso de sit1:1arlos y separarlos en correcta perspectiva. Pues mire: Figura 145: éste es el espacio. Empiece usted por calcular el centro de la línea horizontal más próxima (A), trazando desde este punto la línea perpendicular al punto de fuga. ¿Ya está? Pues ahora calcule la profundidad del primer espa- cio (distancia B) trazando la primera ho- rizontal divisoria. Este cálculo ha de ha- cerlo a ojo. - ¿A ojo? - ¡Pues, sí! Afortunadamente no todo es fruto de un cálculo me- cánico en la perspectiva para ar- tistas; porque en éste y en cual- quier caso siempre interviene nuestra capacidad para medir y proporcionar a ojo. Figura 146: trace ahora una línea diago- nal a partir del vértice D, que pasando por el centro anterior E le permita situar el punto F. PF 1 LH 68 144 Perspectiva Oblíqua Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 16 Perspectiva oblíqua DIVISIÓN DE ESPACIOS • plano A y después para el plano B. Pero corno puede usted ver es prácticamente lo mismo, ¿verdad? En la figura siguiente número 168, se re- pite el problema de la división de un es- pacio determinado, operando con la lí- nea de tierra, como en el ejemplo de perspectiva paralela de la figura anterior número 158, pero también duplicando aquí el proceso para resolver los dos pla- nos, A y B de la perspectiva oblicua. 168 169 En fin, la figura 169, ilustra un ejemplo idéntico al del edificio de la página an- terior número 72. De manera que podría- mos dejar esta enseñanza por sabida y pasar a la página siguiente. Con su permiso. Figs. 166 (en la página opuesta), 168 y 169. Como le comento en el texto adjunto, estos pro- cesos de división de es- pacios en perspectiva oblicuason práctica- mente idénticos a los explicados en páginas anteriores sobre pers- pectiva paralela, con la diferencia de que aquí hay que resolver el mis- mo problema por parti- da doble. 75 Perspectiva Vista de Cima Escola Estadual de Educação Profissional [EEEP] Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnico em Design de interiores 17 Perspectiva Vista de Cima Diminuição de tamanho Fonte: http://www.desenhoprojetivo.pro.br/htmlgd/perspec4.htm Altura do Ponto de Observação