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AD1 Linguística II

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AD1 Linguística II
Nome: Sheila Fernanda Silva Candido Leontino 2° Período
Matricula: 14113120102
O gerativismo surgiu nos anos cinqüenta com Noam Chomsky. Segundo ele, a nossa mente é capaz de “gerar” as frases e palavras que produzimos e compreendemos. Essa hipótese foi um grande avanço na linguística, pois até meados do século XX a ocupação da Linguística era com o aspecto histórico e sociocultural da linguagem humana. Para os estruturalistas, a linguagem era adquirida por meio da influência mútua de um determinado indivíduo, com o meio social em que vive, desde o seu nascimento. Para os gerativistas a linguagem era a capacidade inata do ser humano. Com o gerativismo os linguistas passaram a estudar a forma que a mente humana processava as estruturas das línguas.
A teoria linguística trabalha com a elaboração de hipóteses abstratas sobre o funcionamento da linguagem na mente humana. A psicolinguística faz um estudo empírico de como os adultos conseguem compreender e produzir palavras em seu cotidiano e como as crianças adquire uma língua natural. Diferente da psicolinguística que estuda a parte cognitiva do cérebro, a neurolinguística vai se preocupar com o cérebro, juntamente com as sinapses e os neurônios, ou seja, os sistemas físicos, químicos e biológicos do cérebro. Essas ciências cognitivas procuram encontrar resposta sobre o funcionamento da linguagem cognitiva. As pesquisas de cada uma dessas ciências são geridas de uma forma particular respeitando a realidade de cada uma delas. A teoria lingüística fundamenta suas pesquisas em conceitos e abstração, a psicolinguística e a neurolinguística dirigem suas descobertas a partir de estudos científicos. 
Os animais, quando bem treinados, imitam gestos semelhantes aos humanos. No caso dos papagaios, eles possuem um aparelho fonador que facilita a repetição das palavras. Alguns macacos podem aprender vários gestos, porém nada chega perto da linguagem humana. A aquisição da linguagem nos seres humanos é natural porque a criatividade (recursividade) capacita-os na produção e compreensão de frases e discursos diferentes, sem estimulação constante como os animais.
O funcionamento dos módulos e os submódulos da mente são de maneira associada e interdependente. A descrição dos módulos nos faz entender a função de cada um deles. A hipótese da modularidade da mente descreve a anatomia da mente e a comunicação entre os módulos cognitivos define-se fisiologia da mente. O módulo da memória é usado quando se lembra de um acontecimento, que remete ao módulo de interação sociocultural e o módulo linguístico, através de uma frase, ativando também o módulo da emoção. Os módulos e submódulos da linguagem também interagem uns com os outros. Quando usamos os fonemas, criamos os morfemas e respectivamente as palavras, que combinadas formam sintagmas e frases, expressando assim um significado. Todas as vezes que a linguagem for usada, os submódulos da linguísticos serão recrutados.
O erro que o homem cometeu está relacionado ao desempenho, pois, ele sabia a pronúncia certa, mas durante o processamento cognitivo da informação os sintagmas foram trocados. Chamamos esse processo de deslize lingüístico que acontece casualmente durante o desempenho linguístico. Os deslizes não estão relacionados à competência dos falantes, porque logo percebem o equívoco e os retifica em seguida. Quando uma pessoa diz “Vou colocar o copo na água” ela quis dizer “água no copo”, corrigindo a fala imediatamente.

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