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1 ACENTUAÇÃO GRÁFICA Acento tônico – É o fato fonético de uma sílaba ser emitida com maior intensidade que outra. Acentos gráficos – São o circunflexo , o agudo e o grave (que indica a ocorrência da crase com a letra a) Prosódia – É a parte da Fonologia que estuda e fixa a posição da sílaba tônica. Regras de acentuação I – Proparoxítonas: todas são acentuadas. Ex.: médico, máquina, fábrica... II – Paroxítonas: são acentuados os vocábulos paroxítonos terminados em: I(s): júri, júris, lápis, tênis; Us: vírus, bônus; Um/uns: álbum, álbuns; R: caráter, mártir, revólver; X: tórax, ônix, látex; N: hífen, pólen, próton; L: fácil, amável, indelével; Ditongo: Itália, Áustria, memória, cárie, róseo, Ásia, Cássia, fáceis, imóveis, fósseis, jérsei; ÃO(s): órgão(s), sótão (s), órfão (s), bênção (s); Ã (s): órfã(s), ímã (s); PS: bíceps, fórceps. III – Oxítonas: são acentuados os vocábulos terminados em: a(s), e(s), o(s), em, ens. Ex.: vatapá, jacarés, avô, parabéns etc. Os ditongos abertos éi, ói, éu continuam sendo acentuados quando surgem nas palavras oxítonas. Ex.: chapéu, constrói... Não mais se faz distinção, para fins de acentuação entre monossílaba tônica e oxítona. (José Almir Fontella Dornelles) IV - Acentuam-se o “I” e o “U” dos hiatos quando sozinhos ou seguidos de “S”, desde que não estejam precedidos de ditongos ou seguidos de “NH”. Ex.: gaúcho, saída, faísca, bainha, feiura, juiz, raiz ... Acentuação diferencial I – Verbos ter e vir – Acentua-se a terceira pessoa do plural do presente do indicativo para diferenciar-se da terceira pessoa do singular. Ex.: Ele tem – Eles têm / Ele vem – Eles vêm. II – Derivados dos verbos ter e vir (conter, deter, convir, advir etc.) – A terceira pessoa do plural do presente do indicativo recebe acento circunflexo para diferenciar da terceira pessoa do singular, que recebe acento agudo. Ex.: Ele contém - Eles contêm / Ele retém – Eles retêm. III – Pôde (pretérito) para diferenciar de pode (presente). IV – Pôr (verbo) para diferenciar de pode (preposição). Observação: essas foram as únicas situações em que o acento diferencial foi mantido. 01 - São acentuadas pela mesma razão as palavras da alternativa: a) ciúme, egoísta, saída b) hífen, armazém, herói c) bíceps, metáfora, história d) pólen, médico, bênção e) dominó, avô, tênis 02 – Assinale a alternativa em que ambos os vocábulos não são acentuados: a) apogeu, ceu b) rubrica, gratuito c) ausencia, melancia d) hifen, item e) raiz, raízes 03 –Indique a alternativa em que todas as palavras são acentuadas: a) salario, urgencia, cinico, sabado, prejuizo b) impossivel, comercio, apos, gramatical, economica c) inteligencia, proposito, tambem, viavel, rubrica d) apoio, ceus, pagina, fiel, hifen e) ideais, minimo, comicio, eletrica, itens 04 - Considerando a palavra “sociólogo”, assinale a palavra que obedece à mesma regra de acentuação gráfica. a) Química b) Porém c) Descartável d) Avós e) polonês 05 - Assinale a alternativa em que as palavras devem, respectivamente, ser acentuadas pelas mesmas regras válidas para “obrigatório”, “política” e “juízo”. a) ministério, polícia, comício b) óbvia, autônomo, política c) público, matéria, júri d) polícia, pública, saúde e) inquérito, câmara, polícia 06 – “... e que a ferramenta vem se consolidando como instrumento necessário...” Se pluralizarmos essa frase a forma verbal “vem” ficará: A) vêem B) vinham C) vieram D) vêm E) venham 07 – Os dois vocábulos de cada item devem ser acentuados graficamente, exceto: a) Herbivoro – ridiculo b) Logaritmo – urubu c) Miudo – sacrifcio d) Carnauba – torax e) Biblia – hífen 2 08 – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas corretamente e pela mesma regra. a) juíza, médico, friíssimo. b) mistérios, agrícola, circuíto. c) faísca, câncer, míster. d) pôde, pôr, têm. e) juízo, último, chapéu. 09 – Quanto à acentuação, assinale a opção incorreta. a) A carta, o ofício, o telegrama tem suas secretas consolações. b) Confissões difíceis pedem folha branca. Escreve memórias futuras. c) Escreve romances, relatórios, cartas de suicídio, exposições de motivos, mas escreve. d) Telefone, já és poesia. Preto e patético ficas entre coisas. e) O parlamentar pôde participar da assembleia anterior e vai emitir agora um juízo sobre o tema. 10 – Assinale a sequência em que todas as palavras são acentuadas em obediência à mesma regra. a) alguém, afável, açúcar, também. b) chapéu, herói, último, próximo. c) egoísta, faísca, cafeína, viúvo. d) país, família, imóvel, espontâneo. e) prática, ofício, político, saúde. GABARITO 1 –A / 2-B / 3-A / 4-A / 5-D / 6-D / 7-B / 8-D / 9-A / 10-C ORTOGRAFIA OFICIAL ADIAMENTO DA VIGÊNCIA DO ACORDO ORTOGRÁFICO Os brasileiros terão mais três anos para adaptar-se às novas normas da língua portuguesa. O adiamento, estabelecido por meio do Decreto 7875/2012, assinado pela presidente Dilma Rousseff e publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (28), contou com o apoio e o estímulo de senadores da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A implantação definitiva do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, firmado em 1990 por todos os países de expressão portuguesa, deveria ocorrer no Brasil a partir de 1º de janeiro de 2013, segundo decreto presidencial de 2008. O novo decreto publicado nesta sexta-feira ampliou o período de transição até 31 de dezembro de 2015. Até lá, coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida por meio do acordo. A partir da adoção definitiva pelo Brasil das normas estabelecidas pelo acordo, os concursos públicos e as provas escolares deverão cobrar o uso correto da nova ortografia. Documentos e publicações deverão também circular perfeitamente adaptados às novas regras. Fonte: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/12/28/adiamento- da-vigencia-do-acordo-ortografico-teve-apoio-de-senadores Mudanças no alfabeto O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser: A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V WX Y Z As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo: a) Na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt); b) Na escrita de palavras estrangeiras (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano. TREMA Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui. Como era Como fica agüentar aguentar argüir arguir bilíngüe bilíngue cinqüenta cinquenta delinqüente delinquente eloqüente eloquente ensangüentado ensanguentado eqüestre equestre freqüente frequente lingüeta lingueta lingüiça linguiça quinqüênio quinquênio sagüi sagui seqüência sequência seqüestro sequestro tranqüilo tranquilo Atenção! O trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano. Mudanças nas regras de acentuação 1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônicona penúltima sílaba). Como era Como fica alcalóide alcaloide alcatéia alcateia andróide androide apóia (verbo apoiar) apoia apóio (verbo apoiar) apoio asteróide asteroide bóia boia celulóide celuloide clarabóia claraboia colméia colmeia Coréia Coreia Debilóide debiloide Epopeia epopeia Estóico estoico Estréia estreia estréio (verbo estrear) estreio Geléia geleia Heroico heroico Ide ia ideia Jibóia jiboia Jóia joia Odisseia odisseia Paranoia paranoia Paranoico paranoico Plateia plateia Tramoia tramoia 3 Atenção! Essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc. 2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo decrescente. Como era Como fica baiúca baiuca bocaiúva bocaiuva* cauíla cauila** feiúra feiura * bocaiuva = certo tipo de palmeira **cauila = avarento Atenção! 1. Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí; 2. Se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra. 3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s). Como era Como fica Abençôo abençoo crêem (verbo crer) creem dêem (verbo dar) deem dôo (verbo doar) doo Enjôo enjoo lêem (verbo ler) leem magôo (verbo magoar) magoo perdôo (verbo perdoar) perdoo povôo (verbo povoar) povoo vêem (verbo ver) veem Vôos voos Zôo zoo 4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera. Como era Como fica Ele pára o carro. Ele para o carro. Ele foi ao pólo Norte. Ele foi ao polo Norte. Ele gosta de jogar pólo. Ele gosta de jogar polo. Esse gato tem pêlos brancos. / Esse gato tem pelos brancos. Comi uma pêra. / Comi uma pera. Atenção! • Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3.ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.ª pessoa do singular. Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode. • Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim. • Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos: Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros. Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba. Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra. Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes. Ele detém o poder. / Eles detêm o poder. Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas. • É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma / fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo? 5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo do verbo arguir. O mesmo vale para o seu composto redarguir. 6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja: a) Se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos: • verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem. • verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam. b) Se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas. Exemplos: • verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem. • verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam. Atenção! No Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos. USO DO HÍFEN COM COMPOSTOS 1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca * Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo. 2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. 4 Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique- taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue- zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre 3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra. Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima- roupa. 4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d’água, pé-d’água 5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos: Belo Horizonte — belo-horizontino; Porto Alegre — porto-alegrense; Mato Grosso do Sul — mato- grossense-do-sul; Rio Grande do Norte — rio- grandense-do-norte; África do Sul — sul-africano. 6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão- dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva- doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do- campo, cravo-da-índia Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares: a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras). b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal). USO DO HÍFEN COM PREFIXOS As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (aero, agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.). Casos gerais 1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos: anti-higiênico, anti-histórico, macro-história, mini-hotel, proto-história, sobre-humano, super-homem, ultra-humano. 2. Usa-se o hífen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se iniciaa outra palavra. Exemplos: micro-ondas, anti-inflacionário, sub-bibliotecário, inter-regional. 3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos: autoescola, antiaéreo, intermunicipal, supersônico, superinteressante, agroindustrial, aeroespacial, semicírculo. * Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos: minissaia, antirracismo, ultrassom, semirreta Casos particulares 1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos: sub-região, sub-reitor, sub-regional, sob-roda. 2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos: circum-murado, circum-navegação, pan-americano. 3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos: além-mar, além-túmulo, aquém-mar, ex-aluno, ex-diretor, ex-hospedeiro, ex-prefeito, ex-presidente, pós- graduação, pré-história, pré-vestibular, pró-europeu, recém- casado, recém-nascido, sem-terra, vice-rei. 4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta- se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram- se essas letras. Exemplos: coobrigação, coedição, coeducar, cofundador, coabitação, coerdeiro, corréu, corresponsável, cosseno. 5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos: preexistente, preelaborar, reescrever, reedição. 6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos: ad-digital, ad-renal, ob-rogar, ab-rogar. OUTROS CASOS DO USO DO HÍFEN 1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos: (acordo de) não agressão (isto é um) quase delito. 2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos: mal-entendido, mal-estar, mal-humorado, mal- limpo. * Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias. 3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos: capim-açu, amoré-guaçu, anajá-mirim. 4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente 5 vocábulos, mas encadeamento. Ex.: ponte Rio-Niterói eixo Rio-São Paulo. 5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos: Na cidade, conta-se que ele foi viajar. / O diretor foi receber os ex-alunos. REGRAS PRÁTICAS PARA O EMPREGO DE LETRAS 1. PALAVRAS DERIVADAS As palavras derivadas mantêm a grafia da primitiva. Exemplos: Paz: apaziguamento; Vez: revezamento; Deslize: deslizamento; Ferrugem: ferruginoso; Privilégio: privilegiado; Loja: lojista; Nojo: nojento; Laje: lajeado; Pretensão: pretensioso; Charco: encharcado; Atrás: atrasado 2. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /Z/ a) Dependendo da sílaba inicial da palavra, pode ser representado pelas letras z, x, s: Sílaba inicial a > usa-se z - azar, azia, azedo, azorrague, azêmola... Exceções: Ásia, asa, asilo, asinino. Sílaba inicial e > usa-se x - exame, exemplo, exímio, êxodo, exumar... Exceções: esôfago, esotérico. Sílaba inicial i > usa-se s - isento, isolado, Isabel, Isaura, Isidoro... Sílaba inicial o > usa-se s - hosana, Osório, Osíris, Oséias... Exceção: ozônio Sílaba inicial u > usa-se s - usar, usina, usura, usufruto... b) No segmento final da palavra (sílaba ou sufixo) pode ser representado pelas letras z e s: 1) letra z - se o fonema /z/ não vier entre vogais: az, oz - (adj. oxítonos) audaz, loquaz, veloz, atroz... iz, uz - (pal. oxítonas) cicatriz, matriz, cuscuz, mastruz... Exceções: anis, abatis, obus. ez, eza- (subst. abstratos) maciez, embriaguez, avareza... 2) letra s - se o fonema /z/ vier entre vogais: asa — casa, brasa... ase - frase, crase... aso - vaso, caso... Exceções: gaze, prazo. ês(a) - camponês, marquesa... ese- tese, catequese... esia- maresia, burguesia... eso - ileso, obeso, indefeso... isa - poetisa, pesquisa... Exceções: baliza, coriza, ojeriza. ise - valise, análise, hemoptise... Exceção: deslize. iso - aviso, liso, riso, síso... Exceções: guizo, granizo. oso(a) - gostoso, jeitoso, meloso... Exceção: gozo. ose - hipnose, sacarose, apoteose... uso(a) - fuso, musa, medusa... Exceção: cafuzo(a). c)Verbos: Terminação izar - derivados de nomes sem "s" na última sílaba: utilizar, avalizar, dinamizar, centralizar... - Cognatos (derivados com mesmo radical) com sufixo "ismo": (batismo) batizar - (catecismo) catequizar... Terminação isar - derivados de nomes com "s"na última sílaba: avisar, analisar, pesquisar, alisar, bisar... Verbos pôr e querer - com "s" em todas as flexões: pus, pusesse, pusera, quis, quisesse, quisera... d) Nas derivações sufixais: letra z - se não houver "s" na última sílaba da palavra primitiva: marzinho, canzarrão, balázio, bambuzal, pobrezinho... letra s - se houver "s" na última sílaba da palavra primitiva: japonesinho, braseiro, parafusinho, camiseiro, extasiado... e) Depois de ditongos: letras s- lousa, coisa, aplauso, clausura, ma/sena, Creusa... 3. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /X/ Emprego da letra X a) Depois das sílabas iniciais: me - mexerico, mexicano, mexer... Exceção: mecha la - laxante... li - lixa... Iu - luxo... gra- graxa... bru - bruxa... en- enxame, enxoval, enxurrada... Exceção: enchova. Observação: Quando en for prefixo, prevalece a grafia da palavra primitiva: encharcar, enchapelar, encher, enxadrista... b) Depois de ditongos: caixa, ameixa, frouxo, queixo... Exceção: recauchutar. 3.OUTROS CASOS DE ORTOGRAFIA 1.Letra g Palavras terminadas em: 6 ágio - presságio égio - privilégio ígio - vestígio ágio - relógio úgio - refúgio agem - viagem ege - herege igem - vertigem oge - paragoge ugem - penugem Exceções: pajem, lajem, lambujem. 2. Letra c (ç) a) nos sufixos: barcaça, viração, cansaço, bonança, roliço. b) depois de ditongos: louça, foice, beiço, afeição. c) cognatas com "t": exceto> exceção, isento > isenção. d) derivações do verbo "ter": deter> detenção, obter > obtenção. 3. Letra s / ss Nas derivações, a partir das terminações verbais: Ender pretender> pretensão; ascender>ascensão. Ergir imergir> imersão; submergir> submersão. Erter inverter> inversão; perverter> perversão. Pelir repelir> repulsa; compelir> compulsão. Correr discorrer> discurso; percorrer> percurso. Ceder ceder> cessão; conceder> concessão. Gredir agredir> agressão; regredir> regresso. Primir exprimir> expressão; comprimir> compressa Tir permitir> permissão discutir> discussão MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS Emprega-se a inicial maiúscula: a) nas citações diretas: Como escreveu Rui Barbosa: "A pátria é a família amplificada." b) nos substantivospróprios e siglas: Antônio, Brasil, Rio de Janeiro, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço)... c) em nomes de vias e lugares públicos: Avenida Beira- Rio, Esplanada dos Ministérios, Praça dos Três Poderes, Rodovia dos Imigrantes... d) altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas: a Igreja, o Estado, a Nação, a República, o Senado, a Capital... e) nomes de artes, ciências e disciplinas: a Música, a Ma- temática, a Pintura, o Português... f) nomes de obras: Os Lusíadas, Os Sertões, a Nona Sin- fonia, a Divina Comédia, o Diário... g) nomes de altos cargos, dignidades ou postos: Papa, Presidente, Governador, Ministro... h) nomes de expressões de tratamento: Dom, Senhor, Vossa Excelência, Ilustríssimo Senhor... i) nomes de épocas e fatos históricos: a Revolução Fran- cesa, a Renascença, o Fico, Descobrimento do' Brasil, a Idade Média... j) nomes de atos de autoridades políticas: o Decreto-Lei n° 200, a Lei n° 7.625, o Aviso n° 12... Emprega-se inicial minúscula: a) nomes de povos: gaúchos, cariocas, chilenos, aimorés, capixabas, porto-alegranse, potiguara... b) nomes dos meses e dias da semana: janeiro, fevereiro, março... segunda-feira, sábado... c) partículas átonas no interior de locuções ou expressões com iniciais maiúsculas: Memorial de Aires, Uma Jangada para Ulisses, Vestida para Matar... d) nomes comuns que acompanham os geográficos: o rio Amazonas, o oceano Pacífico, a baía da Guanabara, o canal de Suez... e) nomes de festas pagãs ou populares: o carnaval, a vaquejada, o rodeio... f) nomes próprios formando compostos: agrião-do-brasil, joão-ninguém, deus-nos-acuda... 01. Em uma das alternativas há erro de grafia em suas palavras. Assinale-a. a) nojento, Moçoró, empecilho, cabra. b) arriar, despensa, descriminar, muralha. c) mexericana, disenteria, piscina, êxito. d) enchurrada, empreza, atraz, ganipapo. e) aristocracia, dinheiro, discípulo, piscina. 02. Com referência à ortografia oficial e às regras de acentuação de palavras, assinale a opção incorreta: a) Os vocábulos lágrima e Gênesis seguem a mesma regra de acentuação. b) As palavras oásis e lápis são acentuadas pelo mesmo motivo. c) A grafia correta do verbo correspondente a ressurreição é ressucitar. d) Apesar de a grafia correta do verbo poetizar exigir o emprego da letra "z", o feminino de poeta é grafado com s. e) O vocábulo traz corresponde apenas a uma das formas do verbo trazer; a forma trás é empregada na indicação de lugar (equivale a parte posterior). 03. A ______ solene do Centro Cívico Escolar realizou- se na _______ térrea do estabelecimento. Discutiu-se a _____ das máquinas para o curso de computação. a) Sessão – secção – seção; b) Sessão – seção – cessão; c) Cessão – seção – sessão; d) Cessão – secção – cessão; e) Sessão – cessão – sessão. 7 04. Está correta a grafia de todas as palavras na frase: a) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos: também o homem regozija- se em atender a muitos deles. b) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade. c) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos instintos naturais e a força da razão. d) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos, devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós. e) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de modo que a cada delito corresponda uma justa punição. 05. Aponte a alternativa correta. a) assessor, adolescente, recisão. b) piscina, sucesso, decendente. c) discente, consciência, assessor. d) pespicaz, privilégio, discente. e) destilaria, deslizar, dismistificar. VERBO É a palavra que exprime: ● Ação: Os peregrinos percorreram terras distantes. ● Estado: Não sou alegre nem sou triste: sou poeta. ● Fenômenos: Trovejou muito; mas, felizmente, não choveu. FLEXÃO VERBAL O verbo é a classe gramatical que mais se flexiona, indicando tempo, modo, número, pessoa e voz. Sempre vendíamos fiado. Tempo: pretérito imperfeito. Modo: indicativo Número: plural Pessoa: primeira Voz: ativa CLASSIFICAÇÃO DOS VERBOS 1. Auxiliares - os que indicam a flexão de um verbo principal e emprestam novo matiz à ação, formando as locuções verbais. Amanhã poderá chover em Brasília. 3ª pes. sing. / fut. pres. indic. ação possível. 2. Principais verbos auxiliares a) Ser, estar, ficar (+ particípio) - formam a voz passiva. A cidade foi/esteve/ficou cercada pelos inimigos. b) Ter e haver (+ particípio) - formam os tempos compostos. Nós tínhamos/havíamos falado, (pret. m.-q.-perf. composto) c) Ir, vir, estar, poder,dever, querer, parecer e outros (+ gerúndio ou infinitivo) - indicam matizes da ação (os aspectos verbais). O dia vinha chegando. (ação progressiva) Os alunos estavam estudando. (ação continuada) O tempo parecia voar. (ação aparente) Todos queriam estudar muito. (ação pretendida) A prova poderia ser fácil. (ação possível) Observação: Quando o infinitivo puder ser desenvolvido em oração, não haverá locução verbal e, portanto, o primeiro verbo não será auxiliar. Penso estar com sono. Que estou com sono. 3. Verbos regulares - os que não modificam seus radicais durante a conjugação e seguem integralmente o modelo de sua conjugação. Observação: Obtém-se o radical de um verbo, a partir do infinitivo, retirando-se as terminações -ar, -er, -ir: >fal -ar, chov -er, possu -ir. 4. Verbos irregulares - os que, em algumas flexões, apresentam modificações nos radicais e afastam-se do paradigma da conjugação. 5. Verbos anômalos - assim são classificados os verbos ir e ser, em função das profundas modificações que se verificam em seus radicais. verbos pres. indic. pret. perf. indic. ser sou, és, é... fui, foste, foi... ir vou, vais, vai... fui, foste, foi... 6. Verbos defectivos - aqueles que não apresentam de- terminadas flexões de pessoa, tempo ou modo. Exemplos: abolir, brandir, carpir, colorir, falir, demolir, esculpir... (que não se conjugam na Ia pes. sing. do pres. indic. e tempos derivados, como será visto). EMPREGOS DOS MODOS E TEMPOS VERBAIS EMPREGO DOS MODOS VERBAIS MODO - indica a relação entre o emissor e o fato expresso. 1.Modo indicativo - fato real, certo: Amanhã estudarei verbos 2.Modo subjuntivo - fato duvidoso, possível: Quando estudares. 3.Modo imperativo - ordem, proibição, pedido: Estudem mais. EMPREGO DOS TEMPOS VERBAIS TEMPO - posiciona o fato em relação ao momento efetivo da comunicação: presente, passado, futuro. No modo indicativo Presente: fato atual, habitual, definições. Os concursandos trabalham cuidadosamente. 8 Ela sempre vai ao cinema. O átomo é uma partícula da matéria. Pretérito perfeito: fato totalmente concluído. O deputado terminou sua árdua tarefa. Pretérito imperfeito: fato que ainda não foi concluído. O Presidente descia a rampa quando chegamos ao palácio. Pretérito mais-que-perfeito: fato concluído e anterior a outro. O filme já começara quando cheguei ao cinema. Futuro do presente: fato que ainda irá realizar-se. Os bons alunos passarão neste concurso.f. Futuro do pretérito: fato futuro, condicionado ao passado. Se estudássemos mais, teríamos sucesso nas provas. No modo subjuntivo a. Presente: fato que pode ocorrer no momento presente. É preciso que te dediques com afinco e seriedade. b. Imperfeito: expressa uma condição, uma hipótese. Se cada um fizesse sua parte, teríamos mais facilidade. c. Futuro: fato que pode ocorrer num momento futuro. Quando você vier a Brasília e vir suas belas avenidas... No modo imperativo a. Imperativo afirmativo: ordens, pedidos, vontades. Estuda e não te arrependerás. b. Imperativo negativo: proibições. Não faças a outrem o que não queres para ti. VALOR E EMPREGO DAS FORMAS NOMINAIS O verbo apresenta três formas nominais: o infinitivo, o gerúndio e o particípio. Essas formas são chamadas nominais porque podem ter comportamento de nomes em certas situações. Infinitivo: apresenta o processo verbal em si mesmo, sem nenhuma noção de tempo ou modo. É a forma utilizada para nomear os verbos: É proibido conversar com o motorista. Estudar é um direito de qualquer cidadão. Quero ver você daqui a dez anos. I – É normal a transformação do infinitivo em substantivo pelo uso de um determinante: “Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver.” Quando usado como substantivo, o infinitivo pode apresentar flexão de número: São muitos os falares brasileiros. II – Em português, o infinitivo pode ser pessoal ou impessoal. Quando se emprega o pessoal, o processo verbal é relacionado a algum ser: Perguntei-lhe se havia algo para eu ler. Com o impessoal, o processo verbal é restrito a um ser em particular: Ler é obrigação de qualquer cidadão. III – O infinitivo pessoal pode flexionar-se para concordar em número e pessoa com o ser a que se refere: Ela deseja saber se há algo para lermos. IV – Em sua forma composta, o infinitivo tem valor de passado, indicando um processo já concluído no momento em que se fala ou escreve: Ter trabalhado duro permitiu-nos belas viagens à Itália. Particípio: forma nominal que tem, simultaneamente, características de verbo e de adjetivo. I – Sua natureza verbal se manifesta nas locuções verbais, nos tempos compostos e em orações reduzidas: Se ele tivesse avisado, teria conseguido resolver a situação. Terminada a festa, o abatimento tomará conta de todos. Calado num canto, ele nos observava atentamente. Aberta as portas, entramos (Quando as portas foram abertas) II – O particípio assume função de adjetivo quando caracteriza substantivos: Tem comportamento destacado no dia-a-dia do Congresso. Tem atuação destacada no dia-a-dia do Congresso. Gerúndio: além da natureza verbal, pode desempenhar função de advérbio e de adjetivo. I – Atua como verbo nas locuções verbais e orações reduzidas. Indica normalmente um processo em curso ou prolongado: Estou ouvindo o disco que você me deu. Está estudando para melhorar profissionalmente. Havia crianças pedindo esmolas. (que pediam esmolas) II – Sua característica de advérbio pode ser percebida em frases em que indica circunstância de modo: O atleta cruzou sorrindo a linha de chegada. III – A forma composta do gerúndio tem valor de pretérito e indica processo já concluído no momento em que se fala ou escreve. Tendo feito, por telefone, várias reclamações que não foram atendidas, resolvi ir à Administração Regional. VOZES DO VERBO Ativa - sujeito agente. O deputado apresentou um novo projeto. (sujeito) Passiva - sujeito paciente. O muro foi derrubado pela liberdade. (sujeito) 9 Reflexiva - sujeito agente e paciente. A menina via-se no espelho. (sujeito) A voz reflexiva é obtida com os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos. Observação: Uma variante da voz reflexiva no plural denota reciprocidade (ação mútua). Ex.: Os irmãos abraçaram-se e cumprimentaram-se com alegria. PASSAGEM DA VOZ ATIVA PARA A VOZ PASSIVA ANALÍTICA Condição essencial: verbo transitivo direto 1º Esquema - voz passiva analítica (com um verbo) VOZ ATIVA O fogo destruía o jardim. Sujeito v.t.d. Objeto direto VOZ PASSIVA O jardim era destruído pelo fogo. sujeito paciente verbo ser (no mesmo tempo e modo do verbo na voz ativa) particípio ag. da passiva 2º Esquema - voz passiva analítica (com locução verbal ou tempo composto) VOZ ATIVA Os alunos estavam assinalando as respostas. sujeito v. aux. v. principal v. t. d. obj. direito VOZ PASSIVA As respostas estavam sendo assinaladas pelos alunos. suj. paciente v. aux. verbo ser particípio ag. da passiva PASSAGEM DA VOZ PASSIVA ANALÍTICA PARA A VOZ ATIVA E o processo inverso: VOZ PASSIVA A prova seria corrigida pela professora. Suj. paciente ag. da passiva VOZ ATIVA A professora corrigiria a prova. suj. agente (1) fut. pret. (3) obj. direto (2) Observações: 1) O ag. da passiva volta a ser o sujeito agente. 2) O sujeito paciente volta a ser o objeto direto. 3) Elimina-se o verbo ser, conjugando-se o verbo principal no mesmo tempo em que se encontrar o verbo ser. 01 - Se o diretor ________ exatamente do que se trata, por certo _______ o projeto cuja aprovação vocês __________. a) saber – reverá – requiseram. b) saber – revirá – requereram. c) souber – reverá – requereram. d) souber – reverá – requiseram. e) souber – revirá – requereram. 02 – Ante que _________ o desastre, o motorista _________ rapidamente o carro. a) sobrevisse – freiou. b) sobrevisse – freou. c) sobreviesse – freou. d) sobreviesse – freiou. e) sobrevesse – freou. 03 – Em qual das opções há a forma verbal correspondente à voz passiva analítica de “Não se conhecem pesquisas semelhantes?” a) são conhecidas. b) conhecem. c) temos conhecido. d) é conhecido. e) temos conhecido. 04 – Assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das frases: Se o governo _________ a sua parte, o povo fará a dele. / O povo, se ________, mudaria o rumo da nação. a) fazer, quisesse. b) fizer, queresse. c) fizer, quisesse. d) fizesse, quisesse. e) fazerá, quiser. 05 - O particípio verbal está corretamente empregado em: a) Não estaríamos salvados sem a ajuda dos barcos. b) O criminoso foi pego na noite seguinte à do crime. c) Os garis tinham chego às ruas às dezessete horas. d) O rapaz já tinha abrido as portas quando chegamos. e) A faxineira tinha refazido a limpeza da casa toda. GABARITO 1 - C / 2 - C / 3 - A / 4 - C / 5 - B COLOCAÇÃO PRONOMINAL Os pronomes oblíquos átonos podem ser colocados em três posições: Próclise - (antes do verbo) Jamais me esquecerei de você. Ênclise - (depois do verbo) O gerente lembrou-lhe o dia do contrato. Mesóclise - (no meio do verbo) Avisar-lhe-ei a hora da partida. PRINCÍPIOS BÁSICOS 1. Desde que não inicie oração, a colocação do pronome antes do verbo estará, quase sempre, correta. As competições se iniciaram na hora marcada. Observação: O pronome átono pode iniciar orações interferentes. As férias de julho, me diziam as crianças, foram as melhores. 2. Depois dos infinitivos invariáveis, a colocação será correta, mas não obrigatória. 10 Não dizer-lhe a verdade, será pior.Não lhe dizer a verdade, será pior. 3. E proibida a colocação do pronome depois de verbos no particípio, no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Tenho dedicado-me ao trabalho.(incorreto) Tenho-me dedicado ao trabalho. (correto) Avisarei-te assim que chegarem. (incorreto) Avisar-te-ei assim que chegarem. (correto) PRÓCLISE CASOS OBRIGATÓRIOS 1. Orações negativas, exclamativas, interrogativas e optativas. Ninguém o chamou aqui. Como te iludes! meu amigo. Onde nos informarão a hora certa? Bons ventos o levem.(!) 2. Orações subordinadas com a conjunção clara ou subentendida. O resultado será divulgado hoje, segundo me informaram. Solicitamos nos informem o resultado. (que nos informem) 3. Com pronomes substantivos. a) indefinidos - Todos nos elogiavam, mas ninguém nos defendia. b) relativos - O "artista" a quem te referes é o Tiririca . c) interrogativos - Quando me convencerás desta necessidade? 4. Com advérbios de qualquer tipo. Talvez lhe interesse este produto. Lá nos acusam de fraqueza. Depois o informaremos do objetivo da reunião. 5. Com o gerúndio preposicionado (preposição "em"). O zagueiro adversário, em se defendendo, cortou- lhe a frente. 6. Com verbos no infinitivo flexionado. Não serás criticado por me dizeres a verdade. PRÓCLISE FACULTATIVA 1. Estando o sujeito expresso Os alunos se arrependeram / arrependeram-se de não terem estudado. 2. Com infinitivos invariáveis O meu propósito era não lhe obedecer / obedecer-lhe mais. 3. Com as orações coordenadas sindéticas Ela chegou e me perguntou /perguntou-me pelo filho. ÊNCLISE CASOS OBRIGATÓRIOS 1. Períodos iniciados por verbo "Vai-se a primeira pomba despertada!" 2. Pronomes o, a, os, as - seguidos de infinitivos com a preposições "a" e "por" Sabe ele se tornará a vê-los algum dia? Encontrei a madrasta a maltratá-las. Ansiava por encontrá-lo. 3. Orações imperativas afirmativas Procure suas amigas e convide-as. MESÓCLISE A mesóclise será obrigatória com verbos no futuro do indicativo, desde que não haja caso de próclise obrigatória. Por este processo, ter-se-ão obtido os melhores resultados. Sua atitude é serena, poder-se-ia dizer hierática, quase ritual. COLOCAÇÃO PRONOMINAL NOS TEMPOS COMPOSTOS Os pronomes juntam-se ao verbo auxiliar e não aos particípios. * Os presos tinham-se revoltado. Haviam-no declarado vencedor. COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS 1) Não havendo caso de próclise. Será livre a colocação. O diretor nos deve oferecer o prêmio. O diretor deve-nos oferecer o prêmio. O diretor deve oferecer-nos o prêmio. 2) Havendo caso de próclise. O pronome será colocado antes ou depois da locução verbal, isto é, não poderá ficar entre os verbos. O rapaz não se deve casar hoje. O rapaz não deve casar-se hoje. OBSERVAÇÃO: A SINTAXE BRASILEIRA, isto é, a colocação do pronome oblíquo "solto" entre os verbos, mesmo havendo fatores de próclise, vem sendo consagrada por escritores e gramáticos de renome, mas ainda não foi definitivamente aceita pelos padrões clássicos da língua. Os alunos ainda não tinham nos informado a data. O concursando, numa prova, deve optar pela colocação tradicional: "Os alunos ainda não nos tinham informado a data". ANÁLISE SINTÁTICA A ORAÇÃO TERMOS ESSENCIAIS SUJEITO É o termo com o qual o verbo concorda. O avião decolou rapidamente. Ninguém o conhecia na cidade. Todos os povos do mundo têm problemas. CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO 1. Simples (um só núcleo) O professor de Português chegou atrasado. Todos têm, ou julgam ter, bom senso. José Almir Fontella Dornelles é um grande nome. Convém que estudem muito. 2. Composto (mais de um núcleo) Eles e seus amigos chegaram para vencer. 3.Elíptico 11 (Sujeito oculto, elíptico ou desinencial) é o sujeito simples ou composto que não vem diretamente expresso na oração: está implícito na desinência verbal ou elíptico. Saímos muito cedo para curtir o sol. -Sujeito: (nós) - implícito na desinência verbal Tico e Teco vieram à festa e comeram todas as nozes. -Sujeito: (Tico e Teco) – elíptico 4.Indeterminado (não pode ser identificado) Casos em que ocorre o sujeito indeterminado: Verbos na 3ª pessoa do plural Roubaram a mulher do Rui. Falaram muito mal de vocês. Observação: Os verbos no imperativo não apresentam sujeito indeterminado: Saiam já da sala. (vocês). Verbos na 3ª pessoa do singular Quando acompanhados pela partícula se (I.I.S.) - índice de indeterminação do sujeito. Todos os verbos, exceto os transitivos diretos (v.t.d.) Respondeu-se a todas as cartas. v.t.i Vive-se bem em Brasília. v.i. Nem sempre se está feliz. v. lig. Observação: Com V.T.D. + objeto direto preposicionado Ofendeu-se a todos indistintamente. v.t.d. / i.i.s./ o.d. prep. Verbos no infinitivo impessoal (nas orações reduzidas) Convém salvar as baleias. Or. subord. subst. subjetiva - reduzida de infinitivo Observação: Essas, quando desenvolvidas, levam o verbo para a 3ª pessoa do plural. Convém que salvem as baleias. 5. Oração sem sujeito (sujeito inexistente) Ocorre nos seguintes casos: a) Com verbos de fenômeno meteorológico - chover, nevar, relampejar, gear, ventar, escurecer etc. Choveu muito ontem. Neste inverno, poderá nevar no Sul. Atenção: No sentido "conotativo" não serão impessoais: terão sujeito. Choveram dólares lá em casa. O professor trovejava exemplos e, depois, choviam os exercícios. b) Com o verbo HAVER Significando existir: Ontem houve muitas faltas. Amanhã poderá haver muitas mais. Indicando tempo decorrido: O concurso foi realizado há dias. c) Com o verbo FAZER Indicando tempo cronológico ou meteorológico: Faz séculos que não vou ao cinema. Deve fazer seis meses que não a vejo. Fez noites frias naquele mês. Pode fazer calor nas montanhas. d) Com o verbo SER Indicando tempo e distância: Eram seis horas da tarde. Daqui à cidade são dez quilômetros. Hoje são vinte de maio. e) Com os seguintes verbos: passar (indicando tempo) Passava de quatro horas. bastar e chegar (indicando cessamento) Basta de problemas. Chega de miséria. parecer e ficar Parece domingo! De repente, ficou muito escuro. estar (indicando tempo) Como está quente hoje! PREDICADO É a declaração que se faz a respeito do sujeito. O avião decolou rapidamente Sujeito(o ser) Predicado (a declaração) CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO 1. PREDICADO NOMINAL Declara-se estado, qualidade ou característica — com núcleo nominal. Maria está apaixonada. No predicado nominal, aparecem os "VERBOS DE LIGAÇÃO": -Ser, estar, ficar, parecer, permanecer, continuar, andar... -Viver - indicando aspecto permanente. 12 -Todos os verbos que indicam mudança ou transformação: tornar-se, acabar, cair, fazer-se, virar, converter-se, meter-se, eleger-se, passar a, chegar etc. Os vizinhos vivem preocupados. O fazendeiro caiu de cama. O vereador chegará a deputado. O gato virou tamborim. Observação: Um verbo será de ligação somente quando ligar o predicativo(estado, qualidade ou característica) ao sujeito. João ficou aborrecido. João ficou em casa. v. lig. Predicativo v. i. a.adv. Lugar Predicativo - é o núcleo do predicado nominal. Os alunos permaneceram calados. (predicativo) No predicado nominal, o predicativo sempre se refere ao sujeito. O juiz, acabou muito nervoso. (predicativo do sujeito) 2. PREDICADO VERBAL A declaração, no predicado verbal, tem como núcleo o próprio verbo que, geralmente, expressa ação. Classificação dos verbos: Intransitivos: Verbos de sentido completo porque expressam ação que se realiza no próprio sujeito (às vezes necessitam de adjuntos adverbiais). O bandido morreu. O aluno procedeu bem. Os cães latiam. Transitivos: Verbos de sentido incompleto, necessitam de com- plementos, pois expressam ação que se realiza fora do sujeito. Os operários construíram as casas. v.t.d. O pai perdoou aos filhos. v.t.i Ela ofereceu um presente ao namorado. v.t.d.i. o.d. o.i. 3. Predicado verbo-nominal A declaração apresenta-se em dois núcleos: um verbal, outro nominal. Observação: o predicado verbo-nominal resulta da combinação de duas orações: O trem chegou ontem. O trem estava atrasado ontem. a+b=c O trem chegou atrasado ontem. O predicado verbo-nominal pode acontecer com os seguintes verbos: verbo intransitivo O aluno chegou atrasado. v. i. pred. suj. verbo transitivo direto Considero a vida difícil. v. t. d. o.d. pred. o. d. verbo transitivo indireto Nós lhe chamamos de sábio. o.i.v.t.i. pred. o.i. verbo na voz passiva O preso foi encontrado morto. (voz passiva) pred. suj. verbo transitivo direto e indireto A diretora, esperta, ofereceu prêmios aos alunos. pred. suj. o. d. o. i. TERMOS INTEGRANTES OBJETO DIRETO Complemento de V.T.D. (normalmente sem preposição) O pedreiro construiu a casa. o.d. Maria conheceu Paulo. o. d. Morfossintaxe: O núcleo do objeto direto pode ser: Substantivo Já resolvemos o seu problema. Pronomes oblíquos (exceto lhe) Tua riqueza separou-nos para sempre. Chamei-o imediatamente. Qualquer pronome substantivo Sua preocupação não comove ninguém. Oração substantiva Não quero que você ande preocupado. OBJETO DIREITO PREPOSICIONADO Objeto direto que vem regido de preposição (não exigida pelo verbo) Verbos que denotam sentimento e o O.D. indica pessoa Os romanos adoravam a Júpter. Nunca desprezes aos amigos. Pronomes substantivos Ofenderam a mim, não a ele. (Preposição exigida pelo pronome) Pronomes substantivos Aprecio mais a este. 13 Magoou a todos indistintamente. Conheci a pessoa a quem admiras. Quando antecipado Aos maus, não os temo. Com o numeral "ambos" A chuva molhou a ambos. Construções enfáticas Expressões idiomáticas Comeu do pão. Beber do vinho. Cumpriu com o dever. OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO Quando vier repetido na forma de pronome. Estas palavras, não as proferi. o.d. o.d. pleonástico O seu desejo, não o realizarei. o.d. o.d. pleonástico. OBJETO INDIRETO Complemento de V.T.I. - com preposição (a, de, em, para, com, por) exigida pelo verbo. Gosto muito de crianças. preposição clara. Comuniquei-lhe nossa decisão. (a ele) prep. subentendida. Morfossintaxe: O núcleo do objeto indireto pode ser: a)Substantivo Penso constantemente em meus pais. b) Pronomes oblíquos (exceto o, a, os, as) Obedeçam-me. Ofereceram-nos belos presentes. c) Pronomes substantivos Eles não desconfiaram de nada. d) Oração substantiva Duvido de que saibam toda a história. OBJETO INDIRETO PLEONÁSTICO Quando vier repetido, na forma de pronome. Aos ricos, nada lhes devo: o.i. o.i. pleonástico. COMPLEMENTO NOMINAL Termo preposicionado que completa o sentido de "nomes". Substantivos abstratos Recebemos a notícia do incêndio. Adjetivos Sempre fora muito obediente à lei. Advérbios Reagiu satisfatoriamente ao infortúnio. Problemas do complemento nominal a) Confusão com o O.I. Necessitamos de paz. (verbo) o. i. Temos necessidade de paz. (nome) c. n. Os filhos obedecem aos pais. (verbo) o. i. Os filhos são obedientes aos pais. (nome) c. n. Conclusão: Objeto indireto (termo preposicionado complementando verbo). Complemento nominal (termo preposicionado complementando nome). b) Confusão com adjunto adnominal (loc. adjetiva) Locução adjetiva ("qualifica" o substantivo). Não devemos queimar lenha da floresta. adj. adn. Complemento Nominal ("completa" o sentido de advérbios, adjetivos e substantivos abstratos). Tenho gosto por futebol. c. n. AGENTE DA PASSIVA Indica o ser que pratica a ação expressa pelo verbo na voz passiva. A cidade estava cercada pelo exército. O agente da passiva corresponde ao sujeito da voz ativa. O fogo Destruiu o jardim. suj. (agente) v.t.d. o.d. (paciente) O jardim foi destruído pelo fogo. suj. (paciente) v.t.d. agente da passiva Observação: A voz passiva sintética provém de uma oração com o sujeito indeterminado e por isso não tem agente da passiva. Anularam todas as provas, (voz ativa) * Sujeito indeterminado. Anularam-se todas as provas. (voz passiva) Sujeito TERMOS ACESSÓRIOS ADJUNTO ADNOMINAL Especifica ou delimita o significado de um nome. 14 Esse assunto delicado pede outra conversa. Morfossintaxe: Serão sempre adjuntos adnominais: artigos, pro- nomes adjetivos e numerais adjetivos. Os nossos dois alunos passaram. ADJUNTO ADVERBIAL Indica circunstância ao fato relatado pelo verbo. Talvez possa chover amanhã. Morfossintaxe: Adjuntos adverbiais: advérbios e locuções adverbiais. Observação: Embora o adjunto adverbial seja termo ligado ao verbo, os advérbios de intensidade modificam, também, adjetivos e outros advérbios. Os concursandos estudam muito. Os meninos falam muito alto. Aquela mulher era muito bonita. APOSTO Termo ou expressão de função esclarecedora. Única irmã de mamãe, Marcela morreu cedo. Morfossintaxe: o núcleo é substantivo, pronome substantivo ou oração substantiva. TIPOS DE APOSTO a) Explicativo: A palavra, mensageira das ideias, é a profunda expressão da alma. b) Enumerativo: O homem, para ver a si mesmo, necessita de três coisas: olhos, luz e espelho. c) Resumitivo (recapitulativo): Dinheiro, poder, glória, nada o seduzia mais. d) Distributivo: Carlos e José são ótimos alunos; este em Física e aquele em Biologia. VOCATIVO Termo isolado (chamamento), indica com quem se fala. Meninos, estudem para a prova. Estudem para a prova, meninos. Estudem,meninos, para a prova. Atenção: Aposto: fala do ser. Vocativo: fala com o ser. 01 - Observe o trecho “Máquinas fotográficas eram artigos de luxo.” Assinale a alternativa na qual o texto tem destaque tem classificação sintática igual a do idem sublinhado no período anterior. A) Ela comprou um celular. B) Ela não se lembra de seu passado. C) Os dados foram divulgados em setembro. D) A máquina com defeito foi trocada na loja. E) Atualmente, as possibilidades de registro são maiores. 02 - “O amor tornou-se um produto descartável.” A alternativa correta quanto à sintaxe da oração anterior é: A) “produto descartável” é predicativo do sujeito. B) o predicado é verbal. C) o verbo da oração é transitivo direto. D) “o amor” é agente da passiva. E) o sujeito é indeterminado. 03 - “É sempre quieta a casa materna, mesmo aos domingos, quando as mãos filiais se pousam sobre a mesa farta do almoço, repetindo um antiga imagem. [...]” O adjetivo quieta exerce função sintática de: a) adjunto adverbial b) predicativo do objeto c) núcleo do sujeito d) predicativo do sujeito e) objeto direto 04 - Só num caso a oração é sem sujeito. Identifique-a: a) Faltavam três dias para o batismo. b) Foi improcedente a reclamação do aluno. c) Só me resta esperança. d) Havia tempo suficiente para as comemorações. e) Vive-se bem em apartamento. 05 - Assinale a alternativa em que o termo destacado é complemento nominal. a) A enchente alagou a cidade. b) Precisamos de mais informações. c) A resposta ao aluno não foi convincente. d) O professor não quis responder ao aluno. e) Um bom livro também ajuda a relaxar. 06 - Observe os dois trechos a seguir: I – O retrato, às oito e meia da noite daquela segunda- feira, era desolador. II – São Paulo, quarta maior metrópole do mundo, estava vazia. Os termos desolador e vazia, sintaticamente, exercem função de: a) sujeito b) vocativo c) complemento nominal d) objeto indireto e) predicativo do sujeito 07 – Empregam-se vírgulas em I e II, respectivamente, para intercalar a) aposto e aposto 15 b) adjunto adverbial e aposto c) adjunto adverbial e vocativo d) aposto e adjunto adverbial e) adjunto adverbial e adjunto adverbial 08 - A pesquisa do MIT, que analisou a intersecção da propriedade intelectual com a biologia, coincide com o 25º aniversário de uma decisão-marco da suprema Corte americana, determinando que coisas vivas são patenteáveis – contanto que tenham sido “feitas” por humanos. Os núcleos dos sujeitos das formas verbais coincide e determinando são, respectivamente: a) MIT e Suprema Corte. b) pesquisa e Suprema Corte. c) pesquisa e decisão-marco. d) MIT e americana. e) intersecção e aniversário. 09 – O termo patenteáveis, sintaticamente, é: a) predicativo do sujeito coisas vivas. b) adjunto adnominal da expressão decisão-marco. c) complemento da forma verbal são. d) objeto direto da forma verbal são. e) aposto da expressão coisas vivas. 10 – O termo – contato – estabelece entre as orações uma relação de: a) condição. b) conformidade. c) concessão. d) comparação. e) condição. GABARITO 1 – D / 2 – A / 3 – D / 4 – D / 5 – C / 6 – E / 7 – B / 8 – C / 9 – A / 10 – E FRASE, ORAÇÃO, PERÍODO Frase: todo enunciado de sentido completo, com ou sem verbo. Bom dia! Respeite a natureza. Oração: qualquer enunciado que contenha verbo. Pode ter sentido completo ou não. Esperamos... Hoje ela voltou mais cedo. Período: é uma frase constituída de uma ou mais orações. Gosto muito de vocês. Vim, vi e venci. Esperamos que todos voltem alegres. Ela passou no concurso porque estudou muito. CLASSIFICAÇÃO DO PERÍODO 1. PERÍODO SIMPLES: só uma oração, chamada "absoluta". Você estuda muito. Algumas rádios de Brasília transmitem de seus estúdios, diariamente, excelentes programas musicais e esportivos. 2. PERÍODO COMPOSTO: mais de uma oração. a) Por coordenação: reúne orações independentes, isto é, uma não é função sintática da outra. Você estuda em Brasília e trabalha em Taguatinga. (a) (b) Observação: As orações existem independentemente. (a)Você estuda em Brasília. (b)Você trabalha em Taguatinga. As orações possuem, internamente, todos os termos necessários à sua estrutura sintática. b) Por subordinação: reúne orações dependentes, isto é, uma é função sintática da outra. Desejo que você seja feliz. (a) (b) Observação: As orações não existem separadamente. (a)Desejo (o quê?) (b)que você seja feliz. - objeto direto de (a) Uma oração não possui todos os termos necessários à sua estrutura sintática. A outra não tem nexo isoladamente. c) Por coordenação e subordinação: combinação dos dois tipos de período. Desejo e espero que sejas feliz. coordenação subordinação Espero que estudes e faças boa prova. Subordinação coordenação CLASSIFICAÇAO DAS ORAÇÕES 1. NO PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO a) Orações coordenadas assindéticas: sem conjunção. Aquela moça estuda, trabalha, brinca. b) Orações coordenadas sindéticas: com conjunção coordenativa. Você estuda e trabalha. CONJUNÇÕES COORDENATIVAS Aditivas: e, nem, mas também, que, mas ainda, como também, bem como; Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, e; Alternativas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja; Conclusivas: logo, portanto, senão, por isso, por seguinte, pois; Explicativas: porque, que, porquanto, pois (antes do verbo) ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS 16 As assindéticas aparecem, principalmente, nos se- guintes casos: 1) Nas orações iniciais da coordenação Você correu muito, deve estar muito cansado. 2) Nas orações com a conjunção "e" subentendida O torcedor chorava, lamentava a derrota de seu time. 3) Nas orações com a conjunção "pois" subentendida Não zombes dele: está apaixonado. ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS 1. Aditiva - estabelece uma relação de soma, adição. Vou e já volto. Não trabalha, nem estuda. Canto, mas também danço. Fala que fala, mas nada diz. 2. Adversativa- estabelece uma relação de contradição, oposição. A ignorância é um mal, porém não é contagioso. Estudei muito, no entanto não passei. 3. Alternativa - estabelece uma relação de alternância (uma opção implica a recusa da outra). Siga o mapa ou peça informações. Irei à praia ou viajarei para Santos. 4. Conclusiva - estabelece uma relação em que um ato é conclusão de outro, pressuposto. São todos pobres, portanto não podem ter luxo. Sou mulher, logo só posso falar palavrão em língua estrangeira. 5. Explicativa - estabelece uma relação de explicação (uma confirmação da oração anterior ou argumentação em relação aos imperativos). Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado. (confirmação). Não chore, porque melhores dias virão. (argumentação). 2. NO PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO Desejo que você seja feliz. or. principal or. subordinada a) Oração principal - é aquela que é completada por outra. Desejo que você seja feliz. b) Oração subordinada - é aquela que completa a principal. Desejo que você seja feliz. AS ORAÇÕES SUBORDINADAS 1. Substantivas - têm função equivalentea um substantivo. Ela deseja a sua recuperação. substantivo Ela deseja que você se recupere. or. subord. substantiva 2. Adjetivas - têm função equivalente a um adjetivo. Gosto de mulheres livres. adjetivo Gosto de mulheres que sejam livres. or. subord. adjetiva 3. Adverbiais - têm função equivalente a um advérbio. Todos saíram às dez horas. loc. adv. Todos saíram quando soaram dez horas. or. subord. adverbial 4. Orações Reduzidas – chama-se reduzidas as orações que por não possuírem conectivo, ou conjunção, apresentam-se sem flexão, isto é, aparecem nas formas nominais do verbo: infinitivo, gerúndio e particípio. Ex.: É proibido fumar. Reduzida Não é bom Elisa ficar só. reduzida ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS Método prático para analisar orações subordinadas substantivas. 1.Toda oração que possa ser substituída pelo pronome "isso" é substantiva. 2. O tipo da oração subordinada substantiva corresponde à função sintática do pronome "isso". Não sabia que chegara sua hora. Não sabia isso. objeto direto Portanto: Não sabia que sua hora chegara. or. subord. subst. objetiva direta Observação: Normalmente introduzidas pelas conjunções integrantes que e se. CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS 1. Subjetivas Convinha a todos que você partisse. Convinha a todos isso. suj. Convinha a todos que você partisse. or. subord. subst. subjetiva 2. Predicativas O problema foi que chegaste tarde. O problema foi isso. predic. O problema foi que chegaste tarde. or. subord. subst. predicativa 3. Objetivas diretas 17 Ela viu que o dinheiro terminara. Ela viu isso. o.d. Ela viu que o dinheiro terminara. or. subord. subst. objetiva direta 4. Objetivas indiretas Todos gostaram de que estivesses lá. Todos gostaram disso. o.i. Todos gostaram de que estivesses lá. or. subord. subst. objetiva indireta 5. Completivas nominais Tive a impressão de que algo explodiu. Tive a impressão disso. c.n. Tive a impressão de que algo explodiu. or. subord. subst. compl. nominal 6. Apositivas Disse-me algo terrível: que ia casar. Disse-me algo terrível: isso. aposto Disse-me algo terrível: que ia casar. or. subord. subst. apositiva ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS 1. Restritivas Os técnicos preferem jogadores que obedecem a esquemas. Nem todos os jogadores obedecem a esquemas. A oração adjetiva está restringindo um subconjunto. As regiões que produzem laranjas tiveram problemas com o frio. Oração subordinada adjetiva restritiva não vem separada por vírgula. 2. Explicativas Vozes d'África, que é um poema épico, é um raro momento da poesia. A oração explicativa traz uma qualidade ou característica inerente ao ser ou ao conjunto a que se refere. O homem, que é um simples mortal, julga-se eterno. A oração explicativa vem separada por vírgula. Método prático para analisar orações subordinadas adjetivas: 1.Toda oração introduzida por pronome relativo (que, quem, o qual, onde, quantos, cujo) é adjetiva; 2.Estando separada por vírgula é adjetiva explicativa; caso contrário, restritiva. ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS Indicam a circunstância em que ocorre a ação verbal São introduzidas pelas conjunções subordinativas (exceto as integrantes). CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS Integrantes: (or. subord. substantivas) que, se. Causais: porque, visto que, pois, que, como. Comparativas: como, (mais) que, (menos) que, assim como, tal qual. Concessivas: embora, ainda que, se bem que, conquanto, mesmo que. Condicionais: se, caso, uma vez que, posto que, salvo se, sem que. Conformativas: conforme, segundo, consoante, como. Consecutivas: tão...que, tal...que, tanto...que, de modo que, de forma que. Finais: para que, a fim de que, de sorte que, de modo que, porque. Proporcionais: à medida que, à proporção que, quanto mais...menos. Temporais: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que. CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS 1. Causais: indicam a causa do fato expresso na oração principal. A aula foi interrompida porque faltou giz. or. subord. adv. causal 2. Comparativas: uma relação de comparação entre os fatos expressos. Nada dói tanto como um sorriso triste de criança. or. subord. adv. comparativa 3. Consecutivas: indicam consequência da oração principal. O professor falou tanto que ficou rouco. or. subord. adv. consecutiva 4. Condicionais: condição sob a qual se realiza a oração principal. Iremos ao clube se não chover. or. subord. adv. condicional 5. Concessivas: concedem ou admitem uma condição contrária. Amanhã haverá aula embora seja sábado. or. subord. adv. concessiva 6. Conformativas: adequação ou conformidade com a oração principal. Tudo terminou conforme tínhamos visto. or. subord. adv. conformativa 7. Finais: a finalidade para a qual se destina a oração principal. Estudou muito para que fosse aprovado. or. subord. adv final 8. Proporcionais: fatos direta ou inversamente pro- porcionais. A inundação aumentava à medida que subiam as águas. or. subord. adv. proporcional 18 9. Temporais: indicam em que tempo ocorreu a oração principal. O rapaz ficou pálido quando viu a noiva. or. subord. adv. Temporal Observações: As orações subordinadas adverbiais podem vir antes, no meio ou depois da principal. Embora seja possível, é pouco provável uma terceira guerra. É pouco provável, embora seja possível, uma terceira guerra. É pouco provável uma terceira guerra, embora seja possível. ORAÇÕES REDUZIDAS Não constituem novos tipos de orações. São assim chamadas aquelas que apresentam verbos em formas nominais e não se iniciam por conjunções. Diziam acreditar na sorte. Método prático para analisar orações reduzidas: Diziam acreditar na sorte. 1. Desenvolver a oração, isto é, colocar conjunção ou pronome relativo e flexionar o verbo: Diziam que acreditavam na sorte. 2. Analisar a oração desenvolvida: que acreditavam na sorte. (or. subord. subst. objetiva direta) TIPOS DE ORAÇÕES REDUZIDAS 1. De infinitivo É necessário terem paciência. (= que tenham paciência) or. subord. subst. Subjetiva reduzida de infinitivo 2. De particípio Abertas as portas, entramos (= quando as portas foram abertas) or. sub. temporal, reduzida de particípio 3. De gerúndio O vaso caiu da mesa despedaçando-se. (= e despedaçou-se) or. coord. assindética, reduzida de gerúndio 01 –No período: “Ainda que fosse bom jogador, não ganharia a partida.”, a oração destacada possui ideia de: a) causa. b) concessão. c) condição. d) proporção. e) adição. 02 – No período: “Paredes ficaram tortas, animais enlouqueceram e as plantas caíram.”, temos: a) duas orações coordenadas assindéticas e uma oração subordinada substantiva. b) uma oração principal e duas orações subordinadas. c) três orações coordenadas. d) quatro orações coordenadas. e) três orações subordinadas substantivas. ERRO DE PORTUGUÊS Quando o português chegou / Debaixo de uma bruta chuva / Vestiu o índio / Que pena! / Fosse um manhã de sol / O índio tinha despido / O português Oswald de Andrade 03 - Assinale a alternativa em que a oração destacada apresenta circunstância de tempo. a) Chegou o português e vestiu o índio. b) Quando o português chegou, vestiu o índio. c) Se fosse uma manhã de sol, o índio tinha despido o português. d) Como estivesse chovendo, o índio foi vestido. e) O índio foi despido, embora o português não quisesse. 04 - A oração em destaque em “[...] o meu amor me chamou pra ver a banda passar” pode ser substituída por outra de sentido equivalente, na alternativa: a) porque viu a banda passar. b) quando viu a banda passar. c) a fim de eu visse a banda passar. d) assim que a banda passou. e) embora tivesse visto a banda passar. 05 - Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias fez de tudo para sobreviver. A oração em destaque é: a) subordinada adverbial final, exprimindo uma ideia de finalidade. b) coordenada explicativa, exprimindo uma ideia de explicação. c) subordinada adjetiva restritiva, exprimindo uma ideia de restrição. d) coordenada adversativa, exprimindo uma ideia de oposição. e) subordinada adverbial consecutiva, exprimindo uma ideia de consequência. 06 - No período “Não só estudamos as lições, mas também fizemos os exercícios”, a oração sublinhada é: a) coordenada sindética adversativa. b) coordenada sindética explicativa. c) coordenada sindética aditiva. d) coordenada assindética. e) coordenada sindética conclusiva. 07 - “Se houvesse tempo, eu terminaria o trabalho.” A oração grifada é: a) oração principal. b) oração subordinada substantiva. c) oração subordinada adjetiva. d) oração coordenada. e) oração subordinada adverbial. 08 - No período “Aí eu tive o desejo de que ele carecesse de minha proteção toda a vida”, a oração grifada é: a) subordinada substantiva apositiva. b) subordinada substantiva objetiva direta. c) subordinada substantiva objetiva indireta. d) subordinada substantiva completiva nominal. e) subordinada adverbial. 09 - Classifique a oração que se encontra sublinhada no seguinte período: Nininha foi mandada para o convento, para não mais se encontrar com o namorado. 19 a) apositiva. b) adverbial final. c) objetiva direta. d) objetiva indireta. e) sindética aditiva. 10 - Aponte a classificação correta do período: “A máquina calou-se, dobraram-se as pastas, o juiz levantou-se.” (Graciliano Ramos) a) período simples (oração absoluta). b) período composto por coordenação. c) período composto por subordinação. d) período misto. e) Nenhuma das anteriores. GABARITO 1 – B / 2 – C / 3 – B / 4 – C / 5 – A / 6 – C / 7 – E / 8 – D / 9 – B / 10 – B REGÊNCIA VERBAL E NOMINAL Regula a complementação verbal ou nominal e suas preposições. Trata da relação de dependência entre verbos e nomes. REGÊNCIA VERBAL É a maneira de o verbo relacionar-se com seus com- plementos. VERBO COM MAIS DE UM SIGNIFICADO Agradar (v.t.d. - fazer agrados, carinhos). Não agrade os meninos com doces. Não os agrade com doces. Agradar a (v.t.i. - ser agradável, satisfazer) O resultado não agradou ao time. Desagradar a O resultado não agradou aos concursandos. O resultado não lhes agradou. Aspirar (v.t.d. - sorver, respirar). Como é gostoso aspirar seu perfume. Como é gostoso aspirá-lo. Há máquinas que aspiram o pó. Há máquinas que o aspiram. Aspirar a (v.t.i. - pretender, almejar). Quem não aspira a uma vida saudável? Quem não aspira a ela. Observação: O pronome lhe é normalmente usado quando o objeto indireto for palavra que indique pessoa e com verbos que exijam a preposição "a"; caso contrário, na maioria das vezes, usa-se o pronome ele com a respectiva preposição. Principais verbos que repelem o pronome lhe: aludir, anuir, visar, aspirar, referir-se, assistir. Assistir (a) - (v.t.d. ou v.t.i.) - dar assistência. O Governo assiste as populações carentes. O Governo assiste-as. O Governo assiste às populações carentes. O Governo assiste a elas. Observação: Se ocorrer ambiguidade, deve ser usado apenas como v.t.d. A enfermeira assistiu ao transplante. (viu ou deu assistência?) A enfermeira assistiu o transplante. Assistir a - (v.t.i. - ver, estar presente; ou caber, ter direitos, deveres.) Queremos assistir ao jogo. Queremos assistir a ele. Esse direito só assistia ao Presidente. Esse direito só lhe assistia. Assistir em - (v.i. - morar, residir). D. Pedro assistia em Petrópolis. (a. adv. lugar) Atender- (v.t.d. - deferir um pedido, conceder algo). Deus atenderá nossas súplicas. Deus as atenderá. Atender (a) - (v.t.d. ou v.t.i. - dar atenção - complemento "pessoa") O professor atende os / aos alunos. O professor atende-os / lhes. Observação: Alguns gramáticos dão preferência ao uso do pronome "o". Atender a - (v.t.i. - dar atenção - complemento "coisa") Por favor, atenda ao telefone. Atenda a ele. Chamar - (v.t.d. - convidar, convocar, atrair, ) Chamei meus amigos e pedi discrição. Chamei-os e pedi discrição. Aquele fato chamou a atenção da polícia. Chamar por - (v.t.i. - invocar, chamamento veemente). O Negrinha chamou por sua madrinha, a Virgem. Chamou por ela. Chamar a - (v.t.d.i. - repreender). Chamei à atenção os alunos. Chamei-os à atenção. Chamar (a) - (v.t.d. ou v.t.i. + predicativo - tachar, considerar). Chamaram o aluno, inteligente. 20 Chamaram-no inteligente. Chamaram o aluno de inteligente. Chamaram-no de inteligente. Chamaram ao aluno, inteligente. Chamaram-lhe inteligente. Chamaram ao aluno de inteligente. Chamaram-lhe de inteligente. Comparecer a - (v.t.i. - complemento "atividade"). Os magistrados não compareceram ao júri. Comparecer a (em) - (v.i. - complemento "lugar"). Os concursandos compareceram ao / no local na hora prevista. Constar - (v.i. - dizer-se, passar por certo). Consta que Cristo fez maravilhosos portentos. Constar de- (v.t.i. - ser composto ou formado, constituir-se). Esta obra consta de dois volumes. Constar em - (v.i. - estar registrado, escrito). Algumas palavras nem constam no dicionário. Custar - (v.t.d.i. - acarretar). O remorso custava lágrimas ao pecador. O remorso custou-lhas. Custar a - (v.t.i. - ser custoso, difícil, demorado). Custa aos alunos entender tais assuntos. Observação: Como
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