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A PERCEPÇÃO DO LUTO SOB A ÓTICA DA ESPIRITUALIDADE[1: Artigo solicitado pelo Prof. Reinaldo como requisito para conclusão da disciplina Processos Psicológicos Básicos, novembro/2017]
THE PERCEPTION OF MOURNING FROM THE PERSPECTIVE OF SPIRITUALITY
Bruna Mariana de Freitas Camargos[2: Bruna Mariana de Freitas Camargos, Graduanda em Psicologia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), 2º Período.]
Felipe Eustáquio Teixeira[3: Felipe Eustáquio Teixeira, Graduando em Psicologia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), 2º Período.]
Larissa Caldeira Silva[4: Larissa Caldeira Silva, Graduanda em Psicologia na Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), 2º Período.]
RESUMO: Este artigo visa debater acerca da morte e da forma como os indivíduos enfrentam a dor e o sofrimento vivenciados no processo de luto, relacionando-o com a espiritualidade. Tendo em vista a consciência da finitude da vida terrestre do ser humano, entretanto sabendo da dificuldade de se falar sobre a morte, principalmente quando se trata de pessoas próximas, pretendeu-se mostrar a importância do debate acerca do assunto. Por meio de pesquisa teórica, enfatizando o pensamento de Viktor Frankl e seu método terapêutico - a Logoterapia -, trata-se da perda e suas implicações para o indivíduo inserido em uma cultura que evita discursar sobre a morte, mas que busca um sentido, um significado para as circunstâncias e também para as adversidades da vida, incluindo aqui o luto. A aceitação da responsabilidade diante das escolhas e a crença num propósito para a vida levam a compreensão de um sentido para o sofrimento e para a morte.
Palavras-chaves: Luto; Espiritualidade; Sofrimento; Logoterapia.
ABSTRACT: This article discusses death and how individuals deal with pain and sufferance in the process of bereavement, relating it to spirituality. Knowing that the earthly life of the human being is finite, and also knowing the difficulty of talking about death, especially with close people, it is intended to show the importance of debating the subject. Through theoretical research, emphasizing the therapeutic method of Viktor Frankl - the Logotherapy - discusses the loss and its implications for the individual inserted in a culture that does not want to talk about the death, but seeks a meaning for the circumstances and adversities of life, including mourning here. Accepting responsibility for choices and believing a purpose for life leads to an understanding of meaning for suffering and death.
Keywords: Bereavement; Spirituality; Sufferance; Logotherapy.
1- INTRODUÇÃO
A morte é uma constante na vida dos seres humanos. Diariamente ela se faz presente no cotidiano das pessoas por meio de notícias vistas em todo mundo, de tal modo que acaba por se tornar distante da realidade de cada um. Tem-se a ideia de que a morte traz dor e sofrimento, ao mesmo tempo em que ela ainda é vista na sociedade como algo proibido, evita-se ao máximo falar sobre o assunto. Porém, quando a morte ocorre próxima ao indivíduo, qual será a sua reação? Como enfrentar o luto? Como lidar com os sentimentos gerados pela morte de alguém próximo? Desde a pré-história o ser humano preocupa-se com essas questões de vida e de morte, com o que acontece após o fim da existência na terra. (TAVERNA; SOUZA, 2014, p. 39)
O conceito de morte se dá por um processo de construção social, cultural e biológico. Sendo visto e vivenciado de várias formas, influenciado pela religião, momento histórico e cultural de cada sociedade. (BURLÁ, 2006). As adversidades, dores e sofrimentos estão presentes na vida de todos e é preciso encará-los de alguma forma. Cada um encontra um sentido, um significado e uma forma de se adaptar diante dos acontecimentos do dia a dia. E com relação à morte não é diferente, cada ser humano irá se portar à sua própria maneira.
A construção subjetiva de cada ser humano se dará por meio de uma trajetória com várias possibilidades, as quais irão inserir cada ser no mundo, se auto construindo ao mesmo tempo. (SILVA; HENNING, p, 73). Tendo em vista que a todo momento o indivíduo sofre interferências nessa relação que é estabelecida ao longo da sua existência, o sujeito e a subjetividade se constroem por meio das relações sociais. Dessa forma, a subjetividade dos indivíduos não se dá de maneira isolada, há uma interligação de sua história com várias outras para que ela seja constituída. Ou seja, ela é influenciada pela educação, cultura, religião, pelas experiências vividas.
A percepção de morte, assim como a percepção do mundo, também ocorre de forma subjetiva, de modo que o enfrentamento do luto se dá de maneiras distintas, é possível encarar a morte de diversas formas. A aceitação ou não da mesma quando uma pessoa próxima morre, bem como a forma de enxergar e lidar com a situação varia de um indivíduo para outro. A liberdade e a responsabilidade farão diferença na vida dos indivíduos, de modo que a escolha diante das circunstâncias poderá determinar o sofrimento do sujeito. A decisão frente às adversidades fará com que, mesmo diante de situações adversas como a de luto, a pessoa encontre um sentido para o seu sofrimento. (FRANKL, 1978)
Tendo em vista essa subjetividade individual de cada um, por meio de estudos científicos e através da espiritualidade, busca-se encontrar respostas acerca do mistério que envolve a morte. Mas, para além disso, um estudo sobre o luto faz-se relevante tanto para os acadêmicos e profissionais da saúde, como para a comunidade em geral, sobretudo visando o acolhimento dos envolvidos neste processo.
É comum que as pessoas se apeguem à espiritualidade para enfrentar situações relacionadas à morte. Talvez na tentativa de amenizar a dor e o sofrimento que esses momentos de luto trazem, os sujeitos sintam conforto em alguma religião ou crença. Nessa perspectiva, o presente trabalho visa apresentar a percepção do luto sob a ótica da espiritualidade. Para a construção deste artigo foi realizada uma pesquisa bibliográfica na internet e em bibliotecas, fazendo-se um levantamento teórico e um diálogo entre autores, com destaque para Viktor Frankl e sua escola psicológica, a Logoterapia.
2- Percepção
Aquilo que se passa no íntimo do indivíduo, como ele vê, sente, pensa a respeito de alguma coisa é a sua subjetividade. E isto não segue um padrão, não é algo predefinido, uma vez que é influenciado pela educação, cultura, religião, pelas experiências vividas.
A todo momento a pessoa sofre interferências nessa relação que é estabelecida ao longo da sua existência. Ou seja, o sujeito e a subjetividade se constroem por meio das relações sociais. Assim sendo, a subjetividade dos indivíduos não se dá de maneira isolada, há uma interligação de sua história com várias outras para que ela seja constituída.
A subjetividade manifesta-se, revela-se, converte-se, materializa-se e objetiva-se no sujeito. Ela é processo que não se cristaliza, não se torna condição nem estado estático e nem existe como algo em si, abstrato e imutável. É permanentemente constituinte e constituída. Está na interface do psicológico e das relações sociais. (MOLON, 2003, p 68).
Atualmente, ainda é possível encontrar pessoas que afirmam haver influência direta do meio para a formação dos indivíduos. Esta influência de fato é inegável. Entretanto, a construção subjetiva de cada ser humano se dará por meio de uma trajetória com várias possibilidades, as quais irão inserir cada ser no mundo, se auto construindo ao mesmo tempo
Importante destacar que a emoção tem papel de suma importância no processo de constituição da subjetividade. As vezes, a percepção é incitada, provocada e, nestes casos, não é possível separar a emoção do pensamento. O que é sentido, é expressado. E assim tem-se a realidade percebida conforme a subjetividade do indivíduo. A emoção é, portanto, uma condição permanente na definição do sujeito.
Para conhecer as coisas do mundo, é preciso formas de abordagens que não necessariamente correspondemà realidade de maneira rigorosa. E a maior parte dessas abordagens é constituída socialmente. Dessa forma, a percepção de mundo, dos acontecimentos, das coisas em geral, se dá por meio de várias circunstâncias, diante das quais tal percepção pode ganhar diferentes dimensões.
Para Viktor Frankl, a liberdade e a responsabilidade farão diferença na vida dos indivíduos, na medida em que a escolha diante das circunstâncias poderá determinar o sofrimento do sujeito. A decisão frente as adversidades fará com que, mesmo diante de situações adversas como a de luto, a pessoa encontre um sentido para o seu sofrimento.	
A percepção de morte, assim como a percepção do mundo, também ocorre de forma subjetiva, de modo que o enfrentamento do luto se dá de maneiras distintas. É possível encarar a morte de diversas formas. A aceitação ou não da mesma quando uma pessoa querida morre, bem como a forma de enxergar e lidar com a situação varia de um indivíduo para o outro.
3- Luto
Numa época em que vários tabus começam a ser quebrados (por exemplo, sexualidade, religião), a morte continua a ser um tema que a sociedade persiste em ignorar. Alguma dificuldade reside no facto de se tratar de uma realidade e um conceito relativo, complexo, mutável, dependente do contexto situacional (BARROS, 1998). No entanto, é um acontecimento diante do qual, todos nós enquanto indivíduo nos vemos confrontados, inevitavelmente com a certeza de tal fenômeno.
Desde sempre o homem se inquietou com a sua existência e mais ainda com a sua finitude. Na verdade, tomamos consciência de forma mais clara dessa finitude a partir da morte dos outros, principalmente daqueles que nos estão próximos. Contudo, são sobre a nossa própria morte que emergem as nossas angústias.
A morte é a cessação de todas as funções vitais, partindo de um ponto de vista biológico. Mas, sob uma perspectiva mais ampla como a psicológica, social e cultural, apesar de uma etapa final de um processo biológico, a morte é a única certeza da vida. De acordo com Cesar (s/d), a familiaridade com a morte faria com que ela não fosse encarada como uma tragédia. O medo dela é mero resultado de um tabu.
Para Escudeiro (2005), o medo da morte é a mãe de todas as angústias e, ao mesmo tempo, o motor de toda a atividade humana. Este medo, não aponta para uma única direção no que concerne à sua etiologia, sendo considerado algo que não é natural, inato. Pelo contrário, é produto da sociedade.
Por outro lado, para os defensores da mentalidade mórbida, o horror da morte é inato e característico de todos os seres humanos. Ninguém está imune ao medo da morte, e à influência deste, sobre todos os outros medos e receios. (ESCUDEIRO, 2005)
Tal como havia dito Kübler-Ross (1998), partindo de estudos de outros povos, outras culturas e outros tempos, é notório que desde sempre o Homem repudiou a morte e que naturalmente sempre a repelirá. “A morte constitui ainda um acontecimento medonho, pavoroso, um medo universal, mesmo sabendo que podemos dominá-lo em vários níveis” (p. 9).
O processo de luto oferece ao enlutado a oportunidade de se libertar dos laços de vinculação. Nesta perspectiva, poder-se-á afirmar que, quanto mais fortes forem os vínculos estabelecidos, maior será o sofrimento perante uma possível separação/ruptura desse objeto. No entanto, os vínculos não são condição necessária para o luto, como por exemplo, o luto de um adolescente perante a morte de um desportista ou ator famoso, onde não existe qualquer laço afetivo estabelecido.
Considerando toda uma diversidade de perdas incluindo a ruptura afetiva, incapacidade física, morte, estatuto, saúde, divórcio, migração, perda de emprego, entre outras, o luto é visto como um constructo multidimensional, um jogo complexo de reações fisiológicas, cognitivas, emocionais e comportamentais.
Apesar de receber constantemente uma grande quantidade de estímulos, os receptores do ser humano não são capazes de perceber a grande maioria deles. Isso se dá pelo fato de não ser possível reagir a todos os estímulos ao mesmo tempo, sendo a percepção uma forma de processo de seleção.
O indivíduo que perde alguém não encontra espaço para falar da sua dor nos grupos quotidianos e, por outro lado, aqueles que estão próximos não oferecem ajuda por entenderem que devem respeitar a dor do enlutado ou, ainda, não tocam no assunto da morte por medo de contaminarem, de sofrerem ou se angustiarem com a ideia de que a morte vai acontecer com os próprios.
Frequentemente, negar ou reprimir os sentimentos intensifica e prolonga o processo de luto. A maioria das pessoas acham que conversar sobre os seus sentimentos ajuda-os a lidar e aceitar a perda. O importante, é não construir paredes em redor de si próprios e não se distanciarem dos outros por medo de se magoarem. Se os outros não oferecem ajuda, devemos pedi-la.
As restrições da manifestação aberta de afetos relativamente à perda, remontam ao século XIX e os seus vestígios perduram como uma das características da civilização ocidental cada vez mais secularizada, menos ritualizada e com tendência a negar a morte (DOMINGOS; MALUF, 2003).
Para Freire (2005), quando se abate o sofrimento sobre alguém, é sempre solitário, inominável e, uma vez incomunicável em sua perplexidade e extensão, faz de cada sofredor, específico na sua irresolução e na sua incomunicabilidade.
A individualização da dor torna as relações sociais mantidas nos ritos de despedida (como o luto), fragmentadas, superficiais e constrangidas, pela falta de noção daquilo que pode ou deve ser dito, transformando a expressão dos sentimentos minimizada e as condolências “padronizadas”. (FREIRE, 2005)
Embora a perda de um ente querido seja geralmente considerada um dos acontecimentos de vida mais estressantes que uma pessoa pode vivenciar, a maioria dos indivíduos recuperam da perda sem ajuda profissional. Não obstante, como forma de ajudar as pessoas enlutadas na expressão dos seus sentimentos, foram surgindo iniciativas como as entreajudas. Segundo Rebelo (2003), a partilha das emoções do luto, em grupos de discussão temática, possibilita às pessoas encontrarem saídas individuais para os problemas de conflito social inerentes às fases de indiferença e desorganização emocional que caracterizam esse processo (REBELO, 2005).
Podendo o processo do luto, adquirir diversas trajetórias que podem assumir contornos patológicos, devemos olhar o luto como um processo que deve ser vivenciado de forma natural pelo indivíduo, na medida em que, contribui para a redução do stress, favorece a aceitação e a elaboração da perda, tentando assim, evitar complicações patológicas.
4- Religiosidade
Para apreendermos todos os mistérios indivisíveis da religião, é importante compreender a ligação desta com a cultura. Por definição, cultura é a soma total dos conteúdos, modos de pensamento e comportamentos que distinguem os diferentes grupos de pessoas, e tendem a ser transmitidos de geração em geração.
Segundo os mesmos autores, é um conceito abrangente, marcado e caracterizado pela história, religião, tradições, valores, sistema de comunicação e normas de conduta. Entre as inúmeras características associadas à cultura, é a religião a que detém maior importância. De acordo com Barros (2000), a religião é uma das dimensões mais importantes da vida humana, na medida em que,
	
Ela influencia o sentido da vida e da morte, o modo como se encara o mundo e os homens, as alegrias e o sofrimento, o modo como se vive a vida familiar (atitude frente ao divórcio, ao aborto, ao número de filhos, etc.), a maneira como se interpreta e vive a sexualidade, a tolerância ou o racismo, a política, a profissão (p.5).
	Barros (2000), descreve a religião como a força ordenadora capaz de traduzir e dar sentido à escuridão que rodeia a existência humana, e a luz que permeia além de toda a compreensão. Outros autores irão se utilizar da religião com o intuito de sentido da vida, como por exemplo Victor Frankl que será citado muitas vezes ao longo deste artigo.
	Aindadentro do constructo de religiosidade, é relevante discriminar religiosidade intrínseca de extrínseca. A vertente intrínseca é um compromisso, onde a religião é vista como um fim, vivida de modo não egoísta, preocupando-se mais com os princípios do que com as consequências. Quanto à vertente extrínseca, é a religião de conforto e convenção social, é utilitária, serve a si próprio, subordina a religião a objetivos não religiosos. Em síntese, a pessoa motivada intrinsecamente vive a religião, enquanto que motivada extrinsecamente, usa a religião. A religião portanto, intrínseca tem em muito superior o seu valor, levando em conta a transformação do indivíduo, tornando o preparado para suportar o sofrimento.
	A religião e sua heterogeneidade incutem em cada indivíduo um estilo próprio e comportamentos religiosos diversos. Neste sentido, a experiência religiosa é individual, uma vez que, perante a mesma crença, estão subjacentes comportamentos distintos entre os indivíduos. A percepção tem papel fundamental no processo de subjetividade, tornado esta experiência única para cada um. Quanto à crença religiosa que parece indissociável de qualquer religião, Barros (2000) define-a como um conjunto de significações válidas, que não são susceptíveis de descrição concisa, no entanto, organizam os ritos e práticas religiosas.
	Ateísmo refere-se à descrença em qualquer deus, deuses ou entidades divinas. Em termos gerais, o ateu é visto como alguém que aspira à objetividade e que recusa qualquer dogma. De acordo com Barros (2000), o ateísmo trata de uma opção contra a atitude religiosa.
	Segundo o mesmo autor (2000), existem várias espécies de ateísmo. O ateísmo vulgar que toma forma nos slogans e preconceitos contra Deus; o ateísmo prático onde o dinheiro, o prazer e o poder é que são os verdadeiros deuses; o ateísmo existencialista ou humanista onde impera a crença de que Deus tem que morrer para que o homem viva; o ateísmo revoltado ou militante que.
	Quanto à crença religiosa que parece indissociável de qualquer religião, Baltazar (2003) define-a como um conjunto de significações válidas, que não são susceptíveis de descrição concisa, no entanto, organizam os ritos e práticas religiosas.
	Fazer a opção por determinado credo e defender determinadas crenças e práticas, deverá cruzar com uma liberdade absoluta. Essa liberdade deve incluir também a liberdade de não crença, da expressão de ateísmos, agnosticismos ou da simples indiferença frente aos valores religiosos.
	Toda a pessoa que se afirma crente, apenas será, se efetivamente, a sua conduta manifestar consonância com os pressupostos da própria crença. “Só quando há coerência entre a fé e a vida, é que uma pessoa é verdadeiramente religiosa. De contrário, diz-se ou parece religiosa, mas na realidade não o é” (BARROS, 2000, p. 139). A crença portanto define-se não na confissão ou declaração da mesma, antes na vivência e consonância com o que se acredita. Não sendo assim, apesar de declarar uma crença, essa pessoa não é religiosa.
	Partiu da revolta de Nietzsche que declarava morte a Deus; o ateísmo ético que se baseia na descrença em Deus pelo fato de existir tanto mal e sofrimento no mundo; ateísmo cientifica assente na ideia de que um dia a ciência e a tecnologia substituirão Deus; ateísmo sociológico ou econômico que se refere à religião como o ópio do povo; e finalmente o ateísmo psicológico que deriva da concepção da religião como uma “neurose obsessiva”, como uma “ilusão” sem futuro.
	Barros (2000), enumerou os processos psicológicos mais presentes no ateísmo, nomeadamente, a defesa contra o divino, na medida em que, desde os tempos mais antigos, o divino e o sagrado eram tidos como ameaças; a valorização da razão, uma vez que, Deus se opõe à razão que não admite mistérios nem verdades eternas; o mito do filho rebelde, tal como Nietzsche afirmara, o homem como um ser por natureza revoltado; e a legitimação do prazer (sexual ou outro) por culpa de toda a contestação da religião.
5- A Espiritualidade no processo de luto
Na psicologia o estudo da percepção é de extrema importância porque o comportamento das pessoas é baseado na interpretação que fazem da realidade e não na realidade em si. Por esse motivo a percepção do mundo é diferente para cada um de nós, cada pessoa percebe um objeto ou uma situação de acordo com os aspectos que tem especial importância para si próprio.
O presente artigo traz como foco o modo de encarar a dor do luto através da espiritualidade, ou seja, como as pessoas que possuem uma crença, seja qual for, percebem o luto de forma diferente de quem não a possui.
A morte dá uma rasteira na vida das pessoas, ela cancela planos, ela modifica rumos, ela separa, ou ela junta, ela traz transformações e para nada disso existe um preparo, um planejamento ou uma elaboração prévia. 
Durante o momento da perda e também no processo do luto, o apoio espiritual é bastante positivo no tocante a amparar os enlutados, fazendo com que se sintam capazes de voltarem a vida após grande sofrimento. 
A relação com o luto se dá através das crenças de cada um, mas há algumas características que parecem comum à todas as formas de vivenciá-lo. A saudade, os planos que não serão concretizados, a dor pela certeza de não ver mais aquela pessoa, palavras que talvez não tenham sido ditas e que agora não poderão mais serem faladas, o lugar que o falecido ocupava e que agora, vazio, coloca o enlutado em conflito com a relação estabelecida com esse lugar, pois o luto somente ocorre quando existem laços afetivos.
As pessoas possuem carências que em um determinado momento da vida irá se manifestar e o que se pode observar ao longo do tempo é que por mais que se faça aquisições, alcance conquistas ou realiza sonhos, elas sempre se queixam de uma falta, de algo que as impedem de se sentirem completas, mas que elas não dão conta de explicar o que é. Essas carências despertam sentimentos e pensamentos que muitas vezes fogem da compreensão e faz com que a busca pelo preenchimento dessa falta se torne uma corrida sem rumo, por não se saber o que exatamente se está buscando. (GIOVANETTI, 2005)
Isso posto, dentre os fatores que facilitam o enfrentamento e a elaboração do luto, é particularmente importante considerarmos os aspectos espirituais do indivíduo em luto. Tais aspectos atribuem significados aos eventos de vida, permitindo ao enlutado compreender sua história e elaborar o luto mais facilmente.
	Importante ressaltar, portanto, que a espiritualidade em questão não diz respeito a uma religião em si, e sim como algo inerente ao ser humano que se manifesta independentemente da religiosidade ou da religião. Sendo assim, espiritualidade tem como principal objetivo a busca de um sentido para a vida, através de valores e significados que vão sendo descobertos na trajetória de vida de cada um. (GIOVANETTI, 2005)
	Diante de uma pesquisa que embasou este trabalho, realizada por Walsh, King, Jones, Tookman e Blizard (2002), observou-se que em um estudo prospectivo com 129 parentes e amigos próximos de pacientes com doenças terminais, onde foi analisado o efeito das crenças espirituais no luto, os autores concluíram que 43% tinham forte espiritualidade, 41% tinham pouca espiritualidade e os restantes 16% não relataram qualquer crença religiosa. Entre as 95 pessoas que participaram nas avaliações de acompanhamento, as que tinham forte espiritualidade recuperaram firmemente do luto e relataram progressivamente menos sofrimento com o luto no primeiro, nono e décimo quarto meses de acompanhamento. Já os participantes com baixa espiritualidade, relataram pouca mudança no sofrimento por causa do luto até depois do nono mês de acompanhamento. Quanto às pessoas sem crença religiosa, estas manifestaram uma breve melhoria no sofrimento com o luto entre o primeiro e o nono mês de acompanhamento, no entanto, e após esse período, apresentaram uma intensidade renovada do luto que era ainda evidente no décimo quarto mês de avaliação.
	A conclusão que nasce com este estudo,é de que as pessoas possuem crenças religiosas, em situações de luto, superam e completamente mais rapidamente o próprio processo do que as pessoas que não possuem tais crenças. (WALSH et al., 2002)
Diante do exposto, a espiritualidade é, portanto, um instrumento para auxiliar o enlutado a lidar com sua perda e que, quando o mesmo possui uma fé, uma crença, um mínimo contato com sua própria espiritualidade, torna-se mais fácil para lidar com a partida de um ente querido.
5.1- A percepção do luto na visão da Logoterapia
Victor Frankl, médico psiquiatra austríaco na Segunda Guerra Mundial, e embasador do presente artigo, criou uma escola psicológica, chamada Logoterapia. Esta concentra-se no sentido da existência humana, bem como na busca da pessoa por este sentido. Para a Logoterapia, a busca de sentido na vida da pessoa é a principal força motivadora no ser humano. (FRANKL, 1985)
Ao falar de sentido, faz-se referência ao significado, à coerência, à busca por algum propósito e finalidade. Um homem que perdeu ou não tem nenhum intento, cai em um vazio existencial e sofre excessivamente. (FRANKL, 1985)
Victor Frankl, ao passar confinado em um campo de concentração por anos de sua vida, funda a Logoterapia, partindo do princípio de que o sentido da vida capacita o indivíduo a suportar as suas dores. Portanto a questão não é manter-se firme ante a falta de sentido existencial, porém suportar o sofrimento mesmo que não se saiba o sentido da vida. Em todos os casos, sem exceções há um sentido para a existência único e insubstituível para cada um. (FRANKL, 1985, p. 80).
E mesmo que tenham sido poucos, não deixam de constituir prova de que no campo de concentração se pode privar a pessoa de tudo, menos da liberdade última de assumir uma atitude alternativa frente às condições dadas. (FRANKL, 19845 p. 50). Portanto, a linha tênue entre uma postura frente ao sofrimento ou o se deixar levar pelas circunstâncias, situa-se em última análise na decisão interior de decidir-se convicto aos seus valores e ideais, além de lhe dar um sentido: A liberdade interior (geistig) do ser humano, a qual não se lhe pode tirar, permite-lhe até o último suspiro configurar a sua vida de modo que tenha sentido (FRANKL, 1985, p. 51). A religiosidade, portanto, se estabelece como um alicerce, tendo a função de sustentar com solidez as crenças do indivíduo frente às adversidades, no que podemos incluir o luto.
Victor Frankl ressalta ainda a importância de se avistar o futuro como uma forma de ancoragem e esperança para o momento de sofrimento em que o indivíduo se encontra.
Como se sabe, o termo latino finis tem dois significados: fim e meta. A pessoa cuja situação não permite prever o final de uma forma provisória de existência também não consegue viver em função de um alvo. Ela também não consegue mais existir voltada para o futuro, como o faz a pessoa numa existência normal. Concomitantemente altera-se toda a estrutura de sua vida interior. Começam a aparecer sinais de decaimento interior como os conhecemos também de outras áreas de vivência. Numa situação psicológica idêntica encontra-se, por exemplo, o desempregado; também a sua existência se tornou provisória e também ele, de certo modo, não pode viver voltado para o futuro, em função de um alvo neste futuro. Pesquisas psicológicas sistemáticas junto a mineiros desempregados permitem analisar os efeitos deste modo deformado de existência sobre a percepção do tempo, sobre o tempo interior ou "tempo de vivência", como se o denomina na psicologia. (FRANKL, 1985, p. 53).
O fato de não saber, ou conseguir prever quanto tempo o sofrimento, que se caracteriza como um modo de vida provisório, durara, impede o indivíduo olhar para além desse momento provisório, torna se assim incapaz de vislumbrar o futuro minando assim suas esperanças e forças tão necessárias para o enfrentamento da adversidade.
A depreciação por completo, seduz o indivíduo a entregar-se ás circunstâncias, abandonando a si próprio, tendo em vista a total perda da esperança. Esquece-se, porém que nos momentos mais difíceis, nas situações mais desanimadoras é onde ocorre o crescimento interior para além de si mesmo. (FRANKL, 1985, p.54) A total perspectiva de futuro, de sonhos e ideais caracteriza o indivíduo como um “cadáver vivo”. Esse estágio define-se como um momento em que não restam mais nada para quem sente a dor, seja ela um sofrimento qualquer ou a dor do luto, exceto as lembranças de uma vida passada. (FRANKL, 1985, p.54) Portanto, a perda total do futuro ocorre em consonância com a decaída, e o adoecimento físico e psíquico. (FRANKL, 1985, p. 56).
Ao deparar- se com a realidade de que sofremos, o indivíduo deve, todavia encarar o sofrimento como parte do viver. Ao se conscientizar se como único em todo o cosmos, também ver o sofrer como uma forma única de transcendê-lo. Ninguém no mundo pode substituí-lo em suas responsabilidades, mesmo que sejam as de sofrimento. Logo, o importante não é atribuir sentido tão somente á vida, mas também ao sofrimento e á morte. (FRANKL, 1985, p.58). Ao perceber-se como único e insubstituível em sua responsabilidade aqui na Terra, o indivíduo jamais conseguirá abandonar a sua obra aqui. Ao se conseguir o porquê da sua existência, então ele está preparado para suportar o como. (FRANKL, 1985, p. 59).
Frankl (1985), durante seus atendimentos, costuma perguntar aos seus pacientes quando estes estão sofrendo muito porque não cometem o suicídio e acabam de vez com aquele sofrimento, e na maioria das vezes, as respostas estão ligadas ao amor por alguém ou a alguma crença.
Nesse contexto, através de estudos, Victor Frankl percebeu que a maioria das pessoas precisam de algo em função do qual viver, e que muitas vezes, principalmente, em momentos de dor e sofrimento, é preciso se agarrar a algo maior e mais poderoso para conseguir reunir forças para continuar vivendo.
	Para Frankl (1985), o homem só se torna homem e só é completamente ele mesmo quando fica absorvido pela dedicação a uma tarefa, quando se esquece de si mesmo a serviço de uma causa, ou no amor a uma pessoa. É como o olho, que só pode cumprir sua função de ver o mundo enquanto não vê a si próprio. 
	Em seu livro, Em Busca de Sentido: Um Psicológo no Campo de Concentração, Victor Frankl, dispõe o seguinte:
A vida é sofrimento, e sobreviver é encontrar significado na dor, se há, de algum modo, um propósito na vida, deve haver também um significado na dor e na morte. Mas pessoa alguma é capaz de dizer o que é este propósito. Cada um deve descobri-lo por si mesmo, e aceitar a responsabilidade que sua resposta implica. Se tiver êxito, continuará a crescer apesar de todas as indignidades. (FRANKL, 1985, p.3)
A espiritualidade, como sendo também a busca por um sentido e um meio de contato com o interior de cada um, vai de encontro com a ideia proposta pela Logoterapia, traz compreensão aos sentimentos inomináveis que todos possuem e que não se encontra da forma prática como as pessoas estão acostumadas a solucionar seus enigmas. A espiritualidade oferece experiências que preenchem alguns espaços de forma que as vezes também não é possível explicar, como se ela preenchesse um vazio, dando lugar a uma relação diferente consigo mesmo, uma experiência mais profunda e intensa, levando a pensar que aquele algo mais faltante talvez seja um encontro com nós mesmos. (GIOVANETTI, 2005)
	
6- CONCLUSÃO
Inevitavelmente o indivíduo em algum momento durante a sua vida, vê-se confrontado com a morte, ora a sua própria morte, ora a de outro, que no caso podemos destacar pessoas com laços afetivos próximos. Diante de tal fato é necessário um enfrentamento mesmo que com a possibilidade de tal acontecimento.
O modo como o indivíduo enfrentará a morte ou em última análise o processo de luto será definido pelo modo como a percebe. A espiritualidade tem por sua vez papel fundamental no processo de construção da subjetividade do indivíduo, definindo como este percebe o mundo, o sentido da existência, osofrimento e mesmo o luto. A espiritualidade portanto não se configura em última análise como uma religião, porém como algo inerente ao ser humano. Sendo esta por sua vez fruto de uma cultura da sociedade da qual o indivíduo encontra- se inserido. A espiritualidade torna-se então de suma importância no processo de luto, tendo em vista o sentido na qual ela atribui ao sofrimento do indivíduo.
Tendo em vista a necessária atribuição de sentido a dor, ao sofrimento ou mais especificamente o luto, tendo em vista a abordagem do presente artigo, a Logoterapia surge então com o intuito de dar sentido ao sofrimento do qual o indivíduo se queixa. Portanto o sentido da existência, ditará como o enfrentamento do sofrimento será conduzido.
Victor Frankl, que passou alguns anos de sua vida em campos de concentração, desenvolveu seu método terapêutico a partir de observações de comportamentos de seus companheiros que se encontravam em situações desumanas. Apesar disso algumas dessas pessoas, contrariando o pensamento da época, conservavam sua dignidade, valores e ideais acima de seus instintos de sobrevivência. A espiritualidade portanto, se estabelece no indivíduo tal como uma base sustentadora, impedido o de se rebaixar aos seus mais primitivos instintos, até mesmos em situações de extrema precariedade, como dos prisioneiros judeus da Segunda Guerra Mundial.
Partindo se das premissas logoterapêuticas, o indivíduo encontra o seu sentido da vida dedicando ela a alguma causa ou a alguém. A Logoterapia então, nega a possibilidade de sentido numa vida com a finalidade única de felicidade e autossatisfação como um fim em si mesmo. A morte, por mais paradoxal que pareça é o motor de toda atividade humana, tendo em vista o significado que o indivíduo dá a sua vida ao ser confrontado com ela, e definirá qual a melhor maneira de se viver.
É de suma importância que o enlutado fale sobre sua dor. O luto não se constitui como uma doença, porém como uma fase necessária como parte de um processo. A maioria das pessoas que passam pela perda de alguém não tiveram ajuda profissional no processo, apesar deste ser um dos acontecimentos mais estressantes na vida de um indivíduo.
A religião se constitui como um fim, colocando os princípios acima de seus desejos egoístas. Mesmo em crenças idênticas, indivíduos diferentes têm por sua vez uma experiência única. A subjetividade portanto se configura como agente transformadora no processo que se dá entre indivíduo e sua religião e crenças.
O indivíduo é único e possui experiências únicas ao longo de sua vida, sejam elas de cunho positivo ou negativo, sendo a forma como estas são vistas resultado de emoções e sobre tudo a percepção deste indivíduo. A subjetividade define como a vida será enfrentada e também como o indivíduo encontrará significado. A partir deste momento, como resultado deste encontro o sofrimento, em especial o luto é definido como é visto. A espiritualidade, tendo um papel de sentido, alicerça o indivíduo em suas crenças, tornando o menos suscetível a desistir ante a dificuldades da vida. Portanto, o indivíduo que encontra o significado e o sentido de sua existência, está apto a suportar os sofrimentos desta vida.
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