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Aula sobre doença de Aujesky e Peste suína clássica

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Fonte: file:///C:/Users/glauc/Downloads/Artigo+CIAS+-+Atualidades+da+suinocultura+brasileira.pdf
Fonte: file:///C:/Users/glauc/Downloads/Artigo+CIAS+-+Atualidades+da+suinocultura+brasileira.pdf
Fonte: file:///C:/Users/glauc/Downloads/Artigo+CIAS+-+Atualidades+da+suinocultura+brasileira.pdf
DOENÇA DE 
AUJESZKY
Doença infectocontagiosa
Prejuízos a suinocultura
Herpesvírus
Suíno reservatório natural – infecção latente
Infecção acomete animais domésticos e silvestres
Equinos e humanos - refratários
➢ caracteriza-se por distúrbios: Sistema nervoso central;
Sistema respiratório e reprodutor;
Alto índice de mortalidade e morbidade (leitões);
➢ Acomete fatalmente: domésticos (bovinos, caninos, ovinos, felinos e caprinos) e
silvestres (coelhos, ratos, gambás, camundongos, coiotes, cervos)
➢ São refratários: equinos e humanos
IMPORTÂNCIA
Regiões endêmicas Perdas econômicas
Atualmente
Restrições ao comércio interestadual e internacional
Início século XIX - 1902
✓ HUNGRIA – Aladar Aujeszky
✓ nome da doença; ➢ identificou em ruminantes (bovinos);
➢ coceira louca;
➢ alterações nervosas;
➢ semelhantes a raiva (pseudo);
HISTÓRICO
BRASIL: relato da Doença de Aujeszky (1912)
1ª notificação: ocorreu em 1932
• 1934: Decreto nº 24.548 – notificação obrigatória no Brasil;
• passível medidas Defesa Sanitária Animal;
• Programa nacional de erradicação foi aprovado em 2007
HISTÓRICO
SINONÍMIAS
Pseudoraiva
Peste de coçar
ETIOLOGIA
Vírus da doença de Aujeszky
Família: Herpesviridae
Subfamília: Alphaherpesvirinae
www.sanidadeanimal.info
DNA de cadeia dupla
Envelopados
Gênero: Varicellovirus
Espécie: Alphaherpesvirus suíno 1
ETIOLOGIA
Fonte: FLORES, 2017
ETIOLOGIA
Fonte: FLORES, 2017
ETIOLOGIA
Infectam várias espécies animais
Replicam rapidamente
Causam efeito citopático para células de cultivo laboratorial
Estabelecem infecções latentes em gânglios do sistema nervoso periférico
ETIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
Suíno é o hospedeiro natural e reservatório
Fonte de infecção
- Animais doentes
- Suínos portadores sadios (latente)
Porta de entrada
- Mucosa
- Trato respiratório, reprodutivo, digestivo
EPIDEMIOLOGIA
Via de eliminação
- Secreções nasais e saliva
- Sêmen 
- Secreções genitais e restos fetais de porcas que abortaram
- Urina, fezes, leite – certa importância
• introdução de suídeos infectados no rebanho; 
• contato direto; 
• monta natural
• contaminação na colheita de sêmen;
• via aerógena (aerossóis suspensos); 
• água;
• ração; 
• fômites;
• equipamentos e cama contaminados;
• infecção transplacentária;
• restos de partos e abortos;
• propagação por pessoas e veículos;
EPIDEMIOLOGIA
Meio de transmissão
PATOGENIA
Via de infecção
Nasofaríngea
Digestiva
Coito
Replicação no 
trato 
respiratório 
superior
Tecidos linfoides Dissemina 
sistematicamente Via nervosa 
olfatória
Encéfalo
Outros órgãos
Latência
Gânglio trigêmio
Infecção Aguda 
SHV-1
PATOGENIA
Sobreviventes
LATÊNCIA
Gânglio Trigêmio
ou Bulbo 
Olfatório
Estresse
Drogas 
Imunossupresoras
REATIVAÇÃO
Partículas 
VIRAIS
Disseminação SHV-1
CARACTERÍSTICAS DA DOENÇA
➢ Período de incubação:
• 2 à 7 dias
✓ sinais clínicos depende da faixa etária;
✓ grau de exposição (agente);
✓ dose viral infectante;
✓ estirpe viral;
✓ nível de imunidade;
➢ 3 formas clínicas - TROPISMO da cepa;
Nervosa;
Respiratória;
Combinada;
(SOBESTIANSKY et al., 1999)
Leitões 4 dias: 
• incoordenação;
• ataxia;
• tremores;
• hipertermia; 
• inapetência; 
• depressão;
• pelos eriçados;
• salivação espumosa;
• morte de até 90% dos leitões;
• Os animais afetados tendem a posição de cão sentado devido à paralisia dos membros posteriores;
SINAIS CLÍNICOS
SINAIS CLÍNICOS
Leitões com 5 à 10 dias: 
Anteriores;
• acompanhados de sinais clínicos nervosos (típico): 
• incoordenação do quarto posterior;
• tremores musculares;
• decúbito lateral; 
• convulsões;
• morte;
SINAIS CLÍNICOS
Leitões com 11 à 30 dias: 
• anteriores (+ sinais nervosos mais graves): 
• incordenação motora;
• tremores musculares;
• movimentos de pedalagem;
• excitação;
• decúbito;
• ranger de dentes e opistótono;
• dispnéia, com movimentos abdominais pronunciados;
SINAIS CLÍNICOS
Recria, terminação e reposição: 
• quanto > idade: < são os sinais clínicos nervosos graves;
• hipertermia;
• anorexia durante dois a três dias;
• abatimento;
• constipação;
• eventualmente sinais clínicos respiratórios;
Cachaços: 
• hipertermia, anorexia, depressão, sintomas respiratórios, infertilidade.
Raramente, sinais clínicos nervosos;
http://www.sossuinos.com.br/Tecnicos/info174.htm
SINAIS CLÍNICOS
Porcas em lactação: 
• hipertermia (40,5 a 41° C, por 12 a 48 horas);
• constipação;
• anorexia;
• agalaxia;
• transtornos puerperais;
• Podem apresentar sinais clínicos nervosos: Incoordenação leve ou paraplegia dos membros
posteriores;
Porcas em gestação:
• hipertermia, anorexia, movimentos de falsa mastigação, salivação intensa; reabsorção fetal,
retornos ao cio, mumificação, abortos, natimortos, malformações, nascimentos de leitões fracos e
infertilidade;
Ruminantes:
• prurido;
• anorexia;
• salivação;
• incoordenação;
• hiperexcitabilidade;
• agressividade;
• convulsões;
• coma;
• morte;
Cães e Gatos:
• anorexia;
• salivação;
• incoordenação;
• hiperexcitabilidade;
• coma;
• morte;
MACROSCOPICAMENTE
➢ Muitas vezes não se observam lesões macroscópicas;
➢ Congestão de meninges;
➢ Hemorragias;
➢ Focos necróticos nas amígdalas e laringe;
➢ Edema pulmonar;
➢ Consolidação pulmonar com áreas disseminadas por diversos lobos;
➢ Rinite fibrinosa;
MICROSCOPICAMENTE
➢ Pneumonia intersticial;
➢ Necrose do epitélio bronquial;
➢ Focos de necrose no fígado, baço e miocárdio;
➢ Meningoencefalite;
➢ Ganglioneurite e mielite;
➢ Infiltração perivascular, necrose neural;
DIAGNÓSTICO
➢ Sinais clínicos + confirmação laboratorial
➢ Diagnóstico direto:
➢ Identificação do vírus em tecidos ou secreções;
➢ Imunofluorescência direta;
➢ PCR;
➢ Diagnóstico indireto:
DIAGNÓSTICO
➢ Soroneutralização;
➢ ELISA;
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Doenças que cursam com sintomatologia nervosa
• peste suína clássica;
• gastroenterite transmissível;
• intoxicação por NaCl;
• meningite e encefalite em geral;
Doenças que cursam com sintomatologia respiratória ou reprodutiva
• influenza suína;
• pneumonia enzoótica, pasteurelose suína,
• leptospirose;
Não há tratamento específico contra a doença de Aujeszky;
TRATAMENTO
PROFILAXIA
MEDIDAS APLICÁVEIS ÀS FONTES DE INFECÇÃO:
Diagnóstico
Remoção 
do Rebanho
Comunicação ao órgão de serviço veterinário mais próximo;
PROFILAXIA
MEDIDAS APLICÁVEIS ÀS VIAS DE TRANSMISSÃO:
DESINFECÇÃO
AMÔNIA QUATERNÁRIA
PROFILAXIA
Melhor controle - ERRADICAÇÃO
Controle de sinais clínicos – uso de vacinas
Vacina aprovada no MAPA – inativada – amostras de campo e vacinais
Eliminação total do rebanho
Teste de animais seguido de remoção dos positivos
Vacinação antes da remoção
Influencia:
Prevalência
Necessidade estratégica de eliminar 
o problema
Custo do programa
PROFILAXIA
➢ VACINA:
MAPA (aprovada) - Brasil
✓ inativada (deletada para glicoproteína do envelope viral gE);
➢ Proibida, aprovada apenas em situações de foco;
FUNÇÃO
✓ reduzir ou até prevenir as consequências clínicas da infecção;
✓ interferir na disseminação(vírus);
PAÍS (condição de livre):
• todas as suas zonas (condição de livre); 
Países ou zonas com suínos selvagens:
• medidas para se prevenir a transmissão (vírus);
(suínos selvagens) (suínos domésticos)
LEGISLAÇÃO
PESTE SUÍNA 
CLÁSSICA
Afeta suínos domésticos e selvagens
Caracterizado por manifestações hemorrágicas 
sistêmicas
Forma: aguda, subaguda, crônica, inaparente, 
congênita
1830 – Primeiro relato
Alta mortalidade e alta morbidade 
1904 – Schweinitz e Dorset –Vírus?
1994 – 2011 – 70 países relataram ocorrência
Enfermidade de notificação obrigatória 
HISTÓRICO
AGENTE ETIOLÓGICO
➢ CSFV (PSCV)
➢ 21 subtipos antigênicos 
➢ Brasil : subtipo 1.1
➢ Baixa ocorrência de mutação
➢ Diferença de patogenicidade entre subtipos
AGENTE ETIOLÓGICO
Família: Flaviviridae
Gênero: Pestivirus
Vírus da peste suína clássica (VPSC)
➢ Formato globular
➢ Capsídeo icosaédrico
➢ 45 a 55nm de diâmetro
➢ Material genético: RNA 
➢ Envelope proteico envolto por envelope lipídico
AGENTE ETIOLÓGICO
endocitose
AGENTE ETIOLÓGICO
Resistência:
➢ Temperatura: inativado 60ºC por 1h
➢ Resiste 5 meses em fezes
➢ Meses em carnes e derivados
➢ Poucos dias em instalações
➢ -70ºC – anos
➢ -15ºC em sangue a 50%glicerina (anos)
➢ pH: 3-11 
AGENTE ETIOLÓGICO
Sensível a:
➢ Dessecação e luz solar
➢ Radiação ultravioleta
➢ Cloro
➢ Éter, clorofórmio
➢ Detergentes 
Fonte: www.agricultura.gov.br
OCORRÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO
EPIDEMIOLOGIA
ANIMAIS SUSCETÍVEIS
EPIDEMIOLOGIA
Fatores predisponentes
➢ Suínos não imunizados;
➢Animais mais jovens – forma mais grave;
➢Estado imunitário do animal;
➢Condições de estresse;
➢Áreas endêmicas – colostro de mães previamente imunizadas pode transmitir 
anticorpos previamente aos leitões;
EPIDEMIOLOGIA
FONTE DE INFECÇÃO: 
➢ Suínos infectados;
➢Persistentemente infectados;
VIA DE ELIMINAÇÃO: 
➢ Secreções salivares;
➢ Fezes, urina, sangue; sêmen
EPIDEMIOLOGIA
MEIO DE TRANSMISSÃO: 
➢Contato direto:
➢Contato indireto: secreções, excreções, fômites, água, alimentos,
PORTA DE ENTRADA: 
➢Mucosas do nariz e boca
PATOGENIA
Entrada pela 
mucosa oronasal
Tonsilas / 
Multiplicação 
Linfonodos 
periféricos –
Tecidos linfoides
Corrente 
sanguínea
Baço, fígado, rins, 
bexiga
Títulos dos vírus em 
tecidos linfoides e no 
sangue são altos
SINAIS CLÍNICOS
Forma hiperaguda
➢ Sem lesões aparentes
Forma congênita
➢ Hipoplasia cerebelar;
➢ Microcefalia;
➢ Hipoplasia pulmonar;
SINAIS CLÍNICOS
➢Febre alta;
➢ Fraqueza;
➢Anorexia;
➢ Diarreia;
➢Descarga nasal;
➢ Conjuntivite com descarga;
➢ Petéquias e equimoses generalizadas;
➢ Orelhas púrpuras;
Forma aguda
Conjuntivite
Orelhas púrpuras
Conjuntivite com sangue
Manchas avermelhadas no abdômen
SINAIS CLÍNICOS
➢ Retardo no crescimento;
➢ Febre; 
➢ Diarreia;
➢ Perda de peso;
➢ Perda de pelos;
Forma crônica
Diarreia
➢Em rebanhos de cria: 
➢Sinais reprodutivos;
➢Aborto;
➢Nascimento de leitões fracos; 
➢Malformações congênitas;
SINAIS CLÍNICOS
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
➢Peste suína africana;
➢Infecção por BVDV em suínos;
➢Salmonelose;
➢Erisipelose; 
➢Pasteurelose aguda;
➢Outras encefalomielites virais;
➢Estreptococose;
➢Leptospirose;
➢Diagnóstico clínico + laboratorial
➢Direto e indireto
➢Imunofluorescência direta
➢Isolamento viral
➢Elisa 
➢Virusneutralização
DIAGNÓSTICO 
Tecidos
Soro
Fonte: https://www.slideshare.net/denisetgm/ppt-sobre-
tcnicas-moleculares?nomobile=true
TRATAMENTO 
➢Não há tratamento
➢Confirmada – NOTIFICADA
PREVENÇÃO E CONTROLE 
Vacinação 
Abate 
sanitário 
Áreas livres ou em processo de 
erradicação
Medidas gerais adotadas para erradicação: 
➢Vigilância sanitária;
➢Notificação obrigatória;
➢Vacinação proibida em todo país (exceto zonas delimitadas pelo sistema de defesa);
➢Proibição de ingresso ou trânsito de suídeos, subprodutos,... procedentes de zonas 
infectadas;
➢Em caso de suspeita adoção de medidas presentes no plano de contingência:
➢Assistência imediata aos focos;
➢Controle de trânsito;
➢Desinfecção de veículos;
➢Destruição de animais doentes, suspeitos e contatos, excrementos, carcaças,
vísceras;
➢Estabelecimento de zona de proteção de 3km em torno dos focos;
➢Estabelecimento de zona de vigilância de 10km em torno dos focos
OBRIGADA PELA ATENÇÃO!!!!
Contato: glaucenyracecilia@gmail.com

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