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Estenose do canal medular (lombar e toracico ) e mielopatia ELIANE KOPCHINSKI ANOTAÇÃO: Para alterar a imagem no slide, selecione e exclua a imagem. Em seguida, use o ícone Imagens no espaço reservado para inserir sua própria imagem. ESTENOSE DA COLUNA VERTEBRAL ESTENOSE VERTEBRAL Definição: Qualquer tipo de estreitamento do canal espinhal, do canal radicular ou do forame intervertebral. Podendo ser local, segmentar ou generalizado, sendo causado por estruturas ósseas, partes moles ou ambos, resultando em compressão da medula espinhal. pode ser estenosado (estreitado) de forma congênita (a pessoa já nasce com o canal vertebral com diâmetro reduzido) ou de forma adquirida, devido a um abaulamento/hérnia do disco intervertebral, hipertrofia (aumento) das articulações entre as vértebras (articulações facetárias) ou pela hipertrofia do ligamento amarelo. Pode também ocorrer em casos de espondilolistese (escorregamento de uma vértebra sobre a outra). 3 ESTENOSE VERTEBRAL Diâmetro do canal normal: Sagital: 11.5 a 30mm ESTENOSE VERTEBRAL Diâmetro do canal normal: Sagital: 11.5 a 30mm Coronal : 17 a 42mm ESTENOSE VERTEBRAL Forâmen: Altura: 20 a 23mm ESTENOSE VERTEBRAL Forâmen: Largura: 8 a 10mm ESTENOSE VERTEBRAL ANATOMIA DO CANAL (VERBIEST 1954): Diâmetro normal: > 12 mm Estenose relativa: 10 mm à 12 mm Estenose absoluta: < 10 mm ESTENOSE VERTEBRAL Arredondado Tipos de canal: ESTENOSE VERTEBRAL Arredondado Oval Tipos de canal: ESTENOSE VERTEBRAL Arredondado Oval Triangular Tipos de canal: ESTENOSE VERTEBRAL Arredondado Oval Triangular Trevo (15%) PIOR TIPO Tipos de canal: ESTENOSE VERTEBRAL CLASSIFICAÇÃO DE LEE 1 – Zona de Entrada – Regiões cefalica e medial do recesso lateral 2 – Zona média – Região abaixo da Pars interarticularis e inferior ao pedículo 3 – Zona de Saída – Região do forame intervertebral ESTENOSE VERTEBRAL Classificação quanto a localização regional : A- Central B- Recesso lateral C- Foraminal D- Extraforaminal D D ESTENOSE VERTEBRAL CENTRAL LATERAL Entrada de Lee FORAMINAL Média de Lee PÓS FORAMINAL Sáida de Lee ANATOMIA Estenose CENTRAL Limites Entre as articulações facetárias Conteúdo: dura mater e seus elementos Causas Protrusão discal (ânulo fibroso) Osteófitos Hipertrofia ou dobramento do ligamento amarelo Sintoma = claudicação neurogênica e dor generalizada nas pernas ANATOMIA Estenose LATERAL Recesso lateral ou Zona de Entrada de LEE = 1 Local onde a raiz sai da dura mater e corre distal e lateralmente Limites Medial: Borda lateral da dura-máter Superior: processo articular superior Lateral: Borda medial do pedículo Ventral: disco e LLP Causas Artrose facetária (+ comum desse local) Osteofitose do corpo Protrusão discal (ânulo fibroso) Sintomas Radiculares ANATOMIA Estenose FORAMINAL Região foraminal ou Zona Média de LEE=2 Limites (ventral a pars articulares) – área entre pediculos superior e inferior Medial: recesso lateral Lateral: borda lateral do pediculo Dorsal: pars articulares e ligamentos intertransversais Ventral: corpo e porção posterior do disco Causas Fratura da Pars Hérnia discal lateral Pode hipertrofia do amarelo ( + raro, só se altura forame <15mm e do disco <4mm ) 30% desse espaço é ocupado pelo gânglio da raiz dorsal e pela raiz motora ventral – Local onde a dura se torna confluente com a raiz formando o epineuro compressao gera sintomas radiculares 18 ANATOMIA Estenose PÓS-FORAMINAL Região pós-foraminal ou Zona de Saída de LEE = 3 Limites Está lateral a faceta articular Causa Hérnia discal muito lateral (extraforaminal) Espondilolistese (subluxação associada) Artrose da faceta inferior Compressao da raiz – também gera sintomas radiculares 19 ESTENOSE VERTEBRAL Compressão resulta em : Congestão venosa e hipertensao local Leva a claudicação neurogênica intermitente (lombociatalgia com piora ao deambular causando claudicação.) Espessamento do ligamento amarelo Leva a compressão da raiz nervosa Sintomas ocorrem isolados ou em conjunto Pequeno trauma ou ocupação -> exarceba condição preexistente ( mas não causa ) Inclinação para frente - melhora os sintomas Sinais e Sintomas um quadro de lombalgia (dor lombar) com dor irradiada para os membros inferiores, que caracteristicamente piora quando o paciente anda alguns ou vários metros (claudicação neurogênica) e melhora quando o paciente inclina o tronco para a frente ou quando senta/deita. Provavelmente, a congestão venosa e a hipertensão resultantes são responsáveis pelo sintoma complexo conhecido como claudicação neurogênica intermitente. Um trauma leve e a atividade profissional não parecem afetar signi fica tivamente o desenvolvimento da doença, mas podem agravar uma condição preexistente. 20 ESTENOSE VERTEBRAL Quanto a localização anatômica: Localizada Difusa Mais comum na região lombar Raramente na torácica Classificação Provavelmente, a congestão venosa e a hipertensão resultantes são responsáveis pelo sintoma complexo conhecido como claudicação neurogênica intermitente. Um trauma leve e a atividade profissional não parecem afetar signi fica tivamente o desenvolvimento da doença, mas podem agravar uma condição preexistente. 21 Tipos – CLASSIFICAÇÃO DE ARNOLD E COLS (1976) forma congênita - nasce com o canal vertebral com diâmetro reduzido forma adquirida, - devido a Degenerativa – Central, Recesso lateral e formaminal - abaulamento/hérnia do disco intervertebral, Combinada – degeneração discal + hipertrofia das articulações facetárias e hipertrofia do ligamento amarelo Espondilolistese e espondilólise Iatrogenica – pós laminectomia e pós-artrodese Pós-traumatica Metabólica ESTENOSE VERTEBRAL DEGENERATIVA É a mais comum Acima dos 50 anos e central mais comum Hipertrofia das Articulações facetárias e ligamento amarelo L4-L5 – mais comum (depois L5-S1 e L3-L4) – bilateral e simétrico frequentemente Síndrome de Forestier (Hiperostose e rigidez vertebral em idosos) Sd de forestier - A doença de Forestier, também denominada hiperostose esquelética idiopática difusa, consiste em uma entesopatia não inflamatória, de etiologia desconhecida, caracterizada pela calcificação de tendões, ligamentos e cápsulas articulares 23 ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia ESTENOSE DO CANAL VERTEBRAL A estenose espinal degenerativa é uma doença progressiva que envolve a totalidade da unidade motora vertebral, como descrito por Kirkaldy-Willis. A degeneração dos discos intervertebrais res ulta em relativa instabilidade inicial e hipermobilidade das ar ticulações. O aumento da pressão sobre as articulações, secundário ao estreitamentodo espaço discai, e o aumento do ângulo de extensão podem provocar a hipertrofia da face ta articular, particularmente no processo articular superior. A progressão do processo de hipertrofia e a destruição articular podem resultar em anquilose local. A calcificação e a hipertrofia do ligamento amarelo são fato res que comumente contribuem. Anatomicamente, o resultado final é a redução das dimensões do canal vertebral e a compressão dos elementos neurais. 24 ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco Perda da altura do disco ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco Perda da altura do disco Formação de osteófitos ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco Perda da altura do disco Formação de osteófitos Hipertrofia do ligamento amarelo ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco Perda da altura do disco Formação de osteófitos Hipertrofia do ligamentoamarelo Protusão do disco degenerado ESTENOSE VERTEBRAL Fisiopatologia: Doença degenerativa do disco Perda da altura do disco Formação de osteófitos Hipertrofia do ligamento amarelo Protusão do disco degenerado Estreitamento do canal vertebral lombar ESTENOSE VERTEBRAL HISTÓRIA NATURAL Desenvolvimento insidioso dos sintomas Exacerbação por traumas ou atividades extenuantes Sem correlação clinico-radiológica Tratamento conservador (15 a 50% melhoram) 50% tem melhora em 8 a 10anos, mas menos qualidade de vida que os operados Tratamento cirúrgico Melhores resultados que o tratamento conservador (Weinstein et al.) Indicado na piora do quadro após conservador Muitos pacientes têm alterações radiográficas significativas com queixas ou achados físicos mínimos. 31 ESTENOSE VERTEBRAL QUADRO CLÍNICO GERAL: Lombalgia– 95% Ciatalgia – 91% Claudicação neurogênica – Sinal do carrinho de supermercado Alteração de sensibilidade – 70% Alteração motora – 33% Distúrbios de micção – 12% ESTENOSE VERTEBRAL QUADRO CLÍNICO DISTRIBUIÇÃO DOS SINTOMAS L5 – 91% S1 – 63% L1-L4 – 28% S2-S5 – 5% ESTENOSE VERTEBRAL QUADRO CLÍNICO POR REGIÃO CENTRAL Bilateral Nádegas e face posterior da coxa Não-dermatomal Claudicação neurogênica LATERAL Dor mais intensa no repouso e à noite Dermatomal – Comprime um nervo específico Maior tolerância à marcha Com a estenose do recesso lateral, os sintomas geralmente correspondem aos dermátomos, porque eles estão relacionados com um nervo específico que está sendo comprimido. 34 ESTENOSE VERTEBRAL Diagnóstico Diferencial: Hérnia de disco central Síndrome da cauda equina Neuropatia periférica Claudicação vascular Osteoatrose de quadril e joelhos Artrite Reumatoide Normalmente, os sintomas vasculares sentidos na panturrilha superior são aliviados depois de um breve descanso (5 minutos), enquanto ainda se está de pé, não necessitam de se sentar ou de flexão e pioram quando se anda em subidas ou em bicicleta estacionária. A claudicação neurogênica melhora com a flexão do tronco, inclinando-se, ou se deitando, mas pode exigir 20 minutos para melhorar. Os pacientes frequentemente relatam wna resistência melhor ao andar em subidas ou escadas e toleram andar de bicicleta melhor do que andar em un1a esteira por causa da postura flexionada do tronco. Empurrar carrinho de supermercado também possibilita a flexão da coluna vertebral, o que aumenta a resistência e diminui o desconforto na maioria dos pacientes com claudicação neurogênica (sinal positivo do "carrinho de compras"). 35 ESTENOSE VERTEBRAL Exame Físico: Lasegue frequentemente negativo Retificação da lombar ESTENOSE VERTEBRAL Exame Físico: Escoliose Pode ter déficit motor ou Sensitivo ( maioria normal ) Teste de inclinação positivo – alivio dos sintomas (após a marcha) Teste da inclinação – paciente anda rapidamente, ocorre exacerbação dos sintomas sensitivos e motores e o paciente assume a postura curvada para aliviar os sintomas ou se senta e inclina para frente – considera-se teste positivo. 37 ESTENOSE VERTEBRAL CLAUDICAÇÃO NEUROGÊNICA VASCULAR DISTÂNCIA DE MARCHA VARIÁVEL FIXA ALÍVIO SENTADO – FLEXIONADO EM PÉ PIORA ANDAR/FICAR EM PÉ ANDAR SUBIDA INDOLOR DOLOROSO DESCIDA DOLOROSO DOLOROSO ANDAR NA BICICLETA NEGATIVO POSITIVO (DOLOROSO) IRRADIAÇÃO DOR PROX->DISTAL DISTAL->PROX TIPO DA DOR AMORTECIMENTO CÃIBRA FRAQUEZA / ATROFIA OCASIONAL INCOMUM PULSO NORMAL DIMINUÍDO PELE NORMAL BRILHANTE; SEM PÊLOS CLAUDICAÇÃO NEUROGÊNICA X CLAUDICAÇÃO VASCULAR ESTENOSE VERTEBRAL EXAMES : Radiografia Mielografia Tomografia computadorizada Ressonância magnética Eletroneuromiografia (ENMG) ESTENOSE VERTEBRAL RADIOGRAFIA AP Estreitamento da distância interpedicular PERFIL Pedículos curtos Ossificação de ligamentos Artrose facetária estreitamento foraminal ESTRESSE - Flexão e extensão máxima Sinais de instabilidade Translação > 4mm Rotação > 10 a 15° ESTENOSE VERTEBRAL RADIOGRAFIA: Avaliação inicial Dor persistente > 6 sem Trauma recente História de Câncer Imunosspurimidos Idade >50 ou < 20 Déficit neurológico Cirurgia prévia ESTENOSE VERTEBRAL RADIOGRAFIAS: Osteófitos Espondilolise e Espondilolistese Diminuição do espaço discal Ossificação de ligamentos Escoliose degenerativa Degeneração facetária – estreitamento foraminal ESTENOSE VERTEBRAL TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA + MIELOGRAFIA (MIELO-TC) Define melhor a parte óssea Acurárica de 91% no diagnóstico 24 a 34% de falsos positivos – correlação clinica. ESTENOSE VERTEBRAL TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA + MIELOGRAFIA (MIELO-TC) Área transversal do saco dural < 100mm² = estenose sintomática Altura do recesso lateral < 2mm = confirma estenose lateral Estenose do recesso lateral e pós foraminal é melhor identificada Indicações: Dor na perna no Pós-Operatório ( artefatos RNM ) Estenose dinâmica (vistas laterais de flexão e extensão em pé) Contra Indicações à RNM (Implantes metálicos) Escoliose e espondilolistese severas Persistência de sintomas com ausência de achados na RNM ESTENOSE VERTEBRAL RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Padrão ouro – para confirmação diagnóstica Não deve ser solicitado como triagem = alto índice de falsos positivos A RM deve ser confimatoria em pacientes com historico donsistente de claudicaçãoneurogenica ou radiculopatia não deve ser usa como triagem – Imagem em T2 – o liquido e a gordura ficam com hipersinal (claro) 45 ESTENOSE VERTEBRAL RESSONÂNCIA MAGNÉTICA T2 – estenose central Imagem similar ao mielograma T1 – estenose foraminal Diminuição de gordura ao redor da raiz = estenose Desvantagens : Má definição de imagens quando há deformidade significativa ( escoliose, espondilolistese) Alto custo A RM deve ser confimatoria em pacientes com historico donsistente de claudicaçãoneurogenica ou radiculopatia não deve ser usa como triagem – Imagem em T2 – o liquido e a gordura ficam com hipersinal (claro) 46 ESTENOSE VERTEBRAL OUTROS EXAMES Eletroneuromiografia Dúvida sobre neuropatia ( ppte DM ) Doppler Avaliação do fluxo vascular Teste de esforço Dúvida sobre claudicação vascular ESTENOSE VERTEBRAL TRATAMENTO CONSERVADOR Geralmente com bons resultados (69% em 3 anos) Pior prognóstico quando já com escoliose (responde mal) Repouso (2 dias) Analgesia + AINE Exercícios estabilizadores do tronco + aeróbicos Tração – não tem benefício comprovado Estenose lombar – não resulta em paralisia, portanto o tratamento conservador garante boa função e sintomas administráveis Estenose da coluna cervical e toracica – podem gerar paralisia indolor (mielopatia cervical e toracica)- exigem maior rigor no acompanhamento. ESTENOSE VERTEBRAL TRATAMENTO CONSERVADOR Injeção Epidural de Corticoides Age na redução da migração dos leucocitos, inibiçao de citocinas e estabilização da membrana – diminuição do edema aliviando sintomas de compressão Úteis para alívio de dor incessante e realização da FST Sem benefício comprovado a longo prazo – melhora dos sintomas nos 3 primeiros meses . Complicações: Hematoma ou abscesso epidural Paralisia temporária Meningite quimica Complicações – hipercorticismo, hematoma, etc 49 ESTENOSE VERTEBRAL TRATAMENTO CIRÚRGICO Indicação Não resposta ao tratamento conservador Quanto ao paciente – intolerante ao estilo de vida restrito, falta de um bom tratamento conservador e entendimento do paciente que a cirurgia talvez não alivie sua dor e pode até agravá-la Taxa de melhora – 64 a 91% - mantém queixas menores – lombalgia, artrite degenerativa Pacientes com DM – 42% Reoperações – 6 a 23% Queixas neurológicas (dor radicular irradiada) – melhora significativa Indicação absoluta de cx só se for déficit agudo Paciente mantem queixas menores como a lombalgiadecorrente da artrite degenerativa 50 ESTENOSE VERTEBRAL TRATAMENTO CIRÚRGICO FATORES DE PROGNÓSTICO BOM: Compressão por Hernia discal Monorradiculopatia Estenose 1 nivel Idade < 65 anos Fraqueza menor do que 6 semanas CANAL COM DIAMETRO <6MM FATORES DE PROGNÓSTICO RUIM: Depressão Doença psiquiátrica Doença cardiovascular Diabetes Mellitus Cirurgia Prévia IMC alto Escoliose Fratura previa da coluna Vertebral Desordem afetando deambulação (artrote do quadril ou joelho) ESTENOSE VERTEBRAL CIRURGIA: PRINCÍPIOS Descompressão (tratamento de escolha) Laminectomia – idosos + estenose grave +vários níveis Fenestração (laminotomias bilaterais e facetectomias parciais)– Preservam estruturas da linha média jovens + discos intactos – Laminotomias bilaterais geram menos instabilidade Laminotomias unilaterais – resultados iguais às laminotomias bilaterais - beneficios de menor perda sanguínea e menor tempo cirúrgico ESTENOSE VERTEBRAL INDICAÇÃO DE ARTRODESE (INSTABILIDADE) Excisões > 1 nível Espondilolistese pré-operatória Facetectomia total ou >50% bilateral Escoliose degenerativa grande Instabilidade vertebral prévia Hérnia discal ou estenose pós descompressão Degeneração do segmento adjacente após artrodese prévia (Sd transicional) Ocorre em 35 a 45% das vezes Causa desconhecida – provavelmente pela hipolordose ´pós-operatoria e rigidez do segmento fundido. 30% necessita artrodese complementar ESTENOSE VERTEBRAL COMPLICAÇÕES PÓS-CIRURGICAS: Instabilidade Lesão da dura máter Fibrose epidural Pseudoartrose (mais comum em L4-L5) Aracnoidite Trombose venosa profunda- profilaxia com bombas pneumaticas e deambulação precoce Tromboembolia pulmonar - rara Infecção Lesão de raiz mielopatia MIELOPATIA CONCEITO Termo usado para descrever qualquer déficit relacionado a medula óssea CAUSAS Compressão mecânica ao canal medular Herniação de disco Trauma Degeneração (Osteófitos) Tumorações (benignas e malignas, cistos) Infecções Deficiencias vasculares Deficiencias nutricionais Causas idiopáticas O termo mielopatia é usado para descrever qualquer déficit relacionado à medula óssea (1). Freqüentemente, a mielopatia é devida à compressão da medula óssea por osteófito ou material de disco extruído na coluna cervical. Esporão osteofítico e herniação de disco podem, também, produzir mielopatia localizada na coluna torácica, embora esta seja menos comum. As próximas fontes mais comuns de mielopatia são as compressões da medula óssea devido a massas extradurais causadas por carcinoma metastático ósseo e trauma fechado ou penetrante. Muitas enfermidades primárias neoplásicas, infecciosas, inflamatórias, neurodegenerativas, vasculares, nutricionais e idiopáticas podem também resultar em mielopatia, embora essas sejam muito menos comuns que a doença discogênica, metástases e traumas. Uma variedade de cistos e neoplasias benignas pode, também, comprimir a medula; estas tendem a surgir intraduralmente. As mais comuns destas variedades são os meningiomas, tumores de bainha do nervo, cistos epidermóides e cistos aracnóides 56 CLASSIFICAÇÃO Quanto ao tempo Aguda – 0 a 14 dias Sub-aguda – 15 -30 dias Cronica - > 30 dias Quanto a localização Lesões extradurais Intradurais Intramedulares MIELOPATIA 57 DIAGNÓSTICO Diagnóstico - Clinico + Imagem Exame Clinico Avaliaçao da localização neurologica do achado na medula ossea Vai ser influenciado pela: ausência ou presença Trauma significante Dor e caráter de instalação da mesma Presença prévia de tumor ou infecção MIELOPATIA 58 QUADRO CLÍNICO A mielopatia pode se apresentar de várias formas Parestesias das mãos ou diminuição do controle motor fino (fasciculações em MMSS); Fraqueza de extremidades ou instabilidade da marcha (Espasticidade); Alterações sensoriais no tronco ou extremidades; Alterações no intestino, bexiga (urgências urinárias), ou função sexual – mau prognóstico MIELOPATIA MIELOPATIA CERVICAL Clônus na extremidade inferior Sinal de Babinski – Extensão lenta do Hálux – Presente Presença do sinal de Babinski indica lesão do trato corticoespinhal Hiperreflexia Sinal de Hoffman- Pinçamento da falange distal do dedo 3 QRD, exercendo pressão sobre a unha. Positivo se houver flexão da falange distal do polegar Positivo – Lesão do neuronio motor superior EXAMES DE IMAGEM Radiografia Capaz de retrar o estreitamento por osteófitos Tomografia Melhor definição de imagem em relaçao ao RX Boa detecção da Invasão ossea Demonstra a compressao sobre estruturas neuras por disco Tomografia + mielografia Complementa a visualização das estruturas neurais Auxilia no planejamento cirúrgico Ressonância Nuclear Magnética Padrão ouro Melhor resolução de partes moles MIELOPATIA 61 TRAUMA Diagnóstico Rx simples TC – útil na avaliação de lesões ligamentares e especificação das lesões ósseas RNM – é o exame de escolha: Se paralisia incompleta Necessidade de visualização direta de estruturas neurais ou ligamentares Avaliação da Hérnia de disco ou Hematoma Tratamento Prioridade – estabilização mecanica da lesao Remoção de fragmentos ósseos MIELOPATIA TUMORES E INFECÇÕES Podem gerar mielopatia dolorosa Diagnóstico Diferencial Doença Desmielinizante Siringomielia MIELOPATIA VASCULARES Progressão lenta ou ataque súbito Causas Malformações vasculares Infarto da medula óssea Hematoma epidural Exame RNM realçada por gadolínio Angioressonancia Mielografia MIELOPATIA MIELOPATIAS DE EVOLUÇÃO RÁPIDA Vasculares Infecciosas Inflamatórias Parasitárias MIELOPATIAS DE EVOLUÇÃO LENTA Lesões expansivas Doenças Hereditárias Doenças Degeneratias Doenças carenciais MIELOPATIA TRATAMENTO Excluir causas compressivas – descompressão Outras Causas – Punção lombar, exames laboratoriaise e de imagem – tratar a causa Vasculares , Metabolicas, Doenças demielinizantes, Denças neoplasicas, etc. MIELOPATIA fim
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