Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Semana 9: 3 - 7 de Dezembro de 2012 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Co´digos em Scilab podem ser encontrados em... http://www.mat.ufrgs.br/ guidi/grad/MAT01169/MAT01169.html Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Me´todos de Passo Mu´ltiplo: A ide´ia desse tipo de me´todo difere dos anteriores na medida que precisaremos mais informac¸a˜o a cada iterac¸a˜o, e na˜o apenas do valor da iterac¸a˜o anterior. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Suponha que tenhamos aqui um conjunto de no´s (na˜o necessariamente equidistantes), dados por x0, x1, x2, ..., xn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo De forma que podemos calcular f (x0, y), f (x1, y), f (x2, y), ..., f (xn, y) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Como y(x) seria a soluc¸a˜o do PVI, enta˜o podemos garantir que para cada intervalo (xi , xi+1), temos∫ xi+1 xi y ′(x)dx = y(xi+1)− y(xi ) ou ainda que y(xi+1) = y(xi ) + ∫ xi+1 xi y ′(x)dx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Similarmente ao me´todo de Heum, vamos aproximar a integral abaixo ∫ xi+1 xi y ′(x)dx = ∫ xi+1 xi f (x , y(x))dx como uma combinac¸a˜o linear dos valores f (xi , y(xi )) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo ou seja, teremos que∫ xi+1 xi f (x , y(x))dx = h[Afi + Bfi−1 + Cfi−2 + Dfi−3] onde fi ≡ f (xi , y(xi )). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Precisamos enta˜o, obter os coeficientes A,B,C e D. Na deduc¸a˜o destes coeficientes, vamos apenas exigir que esta integrac¸a˜o seja exata pra polinoˆmios de grau ate´ 3. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Sendo assim, podemos representar estes polinoˆmios de grau ate´ 3, utilizando a base de Newton, que para este caso seria p0(x) = 1 p1(x) = x p2(x) = x(x + 1) p3(x) = x(x + 1)(x + 2) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Podemos tomar x0 = 0, h = 1, e para cada pi temos que∫ xi+1 xi f (x , y(x))dx = h[Afi + Bfi−1 + Cfi−2 + Dfi−3] se torna∫ 1 0 pi (x)dx = Api (0) + Bpi (−1) + Cpi (−2) + Dpi (−3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim ... ∫ 1 0 p0(x)dx = Ap0(0) + Bp0(−1) + Cp0(−2) + Dp0(−3)∫ 1 0 p1(x)dx = Ap1(0) + Bp1(−1) + Cp1(−2) + Dp1(−3)∫ 1 0 p2(x)dx = Ap2(0) + Bp2(−1) + Cp2(−2) + Dp2(−3)∫ 1 0 p3(x)dx = Ap3(0) + Bp3(−1) + Cp3(−2) + Dp3(−3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim ... ∫ 1 0 p0(x)dx = Ap0(0) + Bp0(−1) + Cp0(−2) + Dp0(−3)∫ 1 0 p1(x)dx = Ap1(0) + Bp1(−1) + Cp1(−2) + Dp1(−3)∫ 1 0 p2(x)dx = Ap2(0) + Bp2(−1) + Cp2(−2) + Dp2(−3)∫ 1 0 p3(x)dx = Ap3(0) + Bp3(−1) + Cp3(−2) + Dp3(−3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim ... ∫ 1 0 1dx = Ap0(0) + Bp0(−1) + Cp0(−2) + Dp0(−3)∫ 1 0 xdx = Ap1(0) + Bp1(−1) + Cp1(−2) + Dp1(−3)∫ 1 0 x(x + 1)dx = Ap2(0) + Bp2(−1) + Cp2(−2) + Dp2(−3)∫ 1 0 x(x + 1)(x + 2)dx = Ap3(0) + Bp3(−1) + Cp3(−2) + Dp3(−3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim ... 1 = Ap0(0) + Bp0(−1) + Cp0(−2) + Dp0(−3) 1 2 = Ap1(0) + Bp1(−1) + Cp1(−2) + Dp1(−3) 5 6 = Ap2(0) + Bp2(−1) + Cp2(−2) + Dp2(−3) 9 4 = Ap3(0) + Bp3(−1) + Cp3(−2) + Dp3(−3) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim ... 1 = A1 + B1 + C 1 + D1 1 2 = A0 + B(−1) + C (−2) + D(−3) 5 6 = A0 + B0 + C 2 + D6 9 4 = A0 + B0 + C 0 + D(−6) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo E portanto temos o sistema 1 1 1 1 −1 −2 −3 2 6 −6 A B C D = 1 1/2 5/6 9/4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Cuja soluc¸a˜o e´ dada por A = 55 24 ,B = −59 24 ,C = 37 24 ,D = − 9 24 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Logo, as nossa aproximac¸o˜es seriam dadas por yi+1 = yi + h 24 (55fi − 59fi−1 + 37fi−2 − 9fi−3) esta aproximac¸a˜o e´ conhecida comofo´rmula de Adams-Bashforth de ordem 4. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Seguindo a mesma linha de raciocinio, pode incluir mais termos e recair e um sistema, pore´m maior, menor ou ate´ de mesma ordem. Por exemplo, se incluirmos o termo fi+1 e descartar fi−3, teremos, apo´s resolver um sistema (de mesma ordem neste caso), a seguinte aproximac¸a˜o yi+1 = yi + h 24 (9fi+1 − 19fi − 5fi−1 + fi−2) esta aproximac¸a˜o e´ conhecida como fo´rmula de Adams-Moulton de ordem 4. Importante ressaltar aqui que necessitamos do valor fi+1 ≡ f (xi+1, y(xi+1)), de maneira que na˜o poderiamos calcular yi+1 com a fo´rmula anterior. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Neste caso, poderiamos usar a fo´rmula de Adams-Bashforth para calcular o valor anterior (fi+1) e apo´s este ca´lculo, teriamos como calcular a aproximac¸a˜o via Adams-Moulton. Chamamos este tipo de processo de ”Predictor-Corretor”. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Exemplo 1: Considerando o seguinte problema de valor inicial y ′(x) = 1− x + 4y(x) y(0) = 1 Vamos determinar o valor aproximado de y(0.4) com h = 0.1, usando Adams-Moulton com predic¸a˜o por Adams-Bashforth. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Neste exemplo, temos que determinar dados iniciais y1, y2 e y3, pois ja´ na primeira iterac¸a˜o teremos que y4 = y3 + h 24 (9f4 − 19f3 − 5f2 + f1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Como cada fi depende de xi e de yi , na˜o podemos calcular f1, f2 e f3 pois na˜o temos y1, y2 e y3. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Neste caso, deteminamos y1, y2 e y3 com o auxilio do me´todo Runge-Kutta de quarta ordem. Fazendo isso, temos que x0 = 0.0→ y0 = 1.0000000 x1 = 0.1→ y1 = 1.6089333 x2 = 0.2→ y2 = 2.5050062 x3 = 0.3→ y3 = 3.8294145 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo E de posse de cada yi , podemos calular os valores fi ’s. Enta˜o, temos que x0 = 0.0→ y0 = 1.0000000→ f0 = 5.0000000 x1 = 0.1→ y1 = 1.6089333→ f1 = 7.3357332 x2 = 0.2→ y2 = 2.5050062→ f2 = 10.820025 x3 = 0.3→ y3 = 3.8294145→ f3 = 16.017658 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Assim, podemos usar a fo´rmula de Adams-Bashforth para determinar y4, que sera´ y4 = y3 + h 24 (55f3 − 59f2 + 37f1 − 9f0) = 5.7836305→ y˜4 assim, podemos calcular f˜4. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Me´todos de Passo Mu´ltiplo Agora, por fim, usando a fo´rmula de Adams-Moulton, temos que y4 = y3 + h 24 (9f˜4 − 19f3 − 5f2 + f1) = 4.9251275 + 0.15y˜4 = 5.7926721 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia: Aqui vamos analisar um pouco mais detalhadamente os me´todos, de maneira a utilizar ferramentas para verificar se o me´todo e´ convergente ou na˜o, sem realizar a aproximac¸a˜o da equac¸a˜o diferencial. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Os me´todos de Passo Mu´ltiplo podem ser escritos da seguinte maneira akyn + ak−1yn−1 + ...+ a0yn−k = h(bk fn + bk−1fn−1 + ...+ b0fn−k) onde cada yi com i < n e´ obtido por algum outro me´todo. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Dizemos que esta equac¸a˜o representa um me´todo implicito se bk 6= 0, isto e´... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Me´todo Implicito: akyn +ak−1yn−1 + ...+a0yn−k = h( bk︸︷︷︸ 6=0 fn +bk−1fn−1 + ...+b0fn−k) Me´todo Explicito: akyn +ak−1yn−1 + ...+a0yn−k = h( bk︸︷︷︸ =0 fn +bk−1fn−1 + ...+b0fn−k) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Convergeˆncia: Dizemos que um me´todo de passo mu´ltiplo e´ convergente se lim h→0 y(h, x) = y(x) com x fixo e h livre, desde que x0 ≤ x ≤ xn. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Estabilidade e Consisteˆncia: Para analisar a estabilidade e consisteˆncia dos me´todos de Passo Mu´ltiplo, utilizamos os seguintes polinoˆmios associados a equac¸a˜o geral dos me´todos de passo mu´ltiplo, p(z) = akz k + ak−1zk−1 + ...+ a0 q(z) = bkz k + bk−1zk−1 + ...+ b0 de forma que as condic¸o˜es necessa´rias para estabilidade e consisteˆncia podem ser escritas como... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Estabilidade: O me´todo e´ dito esta´vel, se todas ra´ızes de p(z) esta˜o contidas em um disco de raio |z | ≤ 1 e se cada raiz de mo´dulo 1 e´ simples (multiplicidade 1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.brCa´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Consisteˆncia: O me´todo e´ dito consistente, se p(1) = 0 e p′(1) = q′(1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Theorem Um me´todo de passo mu´ltiplo descrito por akyn + ak−1yn−1 + ...+ a0yn−k = h(bk fn + bk−1fn−1 + ...+ b0fn−k) e´ convergente se e somente se ele e´ esta´vel e consistente. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Exemplo: O me´todo de Milne, expresso por yi − yi−2 = h ( 1 3 fi + 4 3 fi−1 + 1 3 fi−2 ) e´ um me´todo implicito, pois aparece o termo fi . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Neste me´todo, podemos notar olhando para yi − yi−2 = h ( 1 3 fi + 4 3 fi−1 + 1 3 fi−2 ) que teremos polinoˆmios associados iguais a p(z) = z2 − 1 q(z) = 1 3 z2 + 4 3 z + 1 3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Analisando este dois polinoˆmios, vemos que p(z) = 0⇒ z = ±1 isto e´, teremos apenas ra´ızes simples e em |z | ≤ 1, implicando que o me´todo e´ esta´vel. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Ale´m do mais, p′(z) = 2z q′(z) = 2 3 z + 4 3 o que implica que p′(1) = q′(1) = 2 logo, o me´todo e´ consistente. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Assim, como este e´ um me´todo esta´vel e consistente, teremos que ele e´ Convergente. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Exerc´ıcio 1: Considere o me´todo de passo mu´ltiplo dado por yi − yi−1 = h ( 3 8 fi + 5 8 fi−1 + 3 8 fi−2 ) este me´todo e´ convergente? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Exerc´ıcio 2: Verifique se Adams-Bashforth e Adams-Moulton sa˜o consistentes, estaveis e convergentes. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Erros de Truncamento: Conforme visto anteriormente, os erros de truncamento locais sa˜o definidos por en = y(xn)− yn Este e´ diferente do erro de arredondamento. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Ao definirmos um operador linear (funcional linear) L da forma Ly = k∑ i=0 (aiy(ih)− hbiy ′(ih)) assumimos aqui que x0 = 0, assim cada xi = x0 + ih = ih. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Ao aplicarmos o operador L em qualquer func¸a˜o diferenciavel y representada por uma expansa˜o em Taylor em torno de x = 0, podemos expressar Ly por Ly = d0y0 + d1hy ′(0) + d2hy ′′(0) + ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Definindo que y e y ′ podem ser representados por y(ih) = ∞∑ k=0 (ih)k k! y (k)(0) y ′(ih) = ∞∑ k=0 (ih)k k! y (k+1)(0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Igualando Ly = k∑ i=0 (aiy(ih)− hbiy ′(ih)) e Ly = d0y0 + d1hy ′(0) + d2hy ′′(0) + ... teremos que ... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia cada dj sera´... d0 = k∑ i=0 ai d1 = k∑ i=0 (iai − bi ) d2 = k∑ i=0 ( i2 2 ai − ibi ) ... dj = k∑ i=0 ( i j j! ai − i j−1 (j − 1)!bi ) e assim, podemos estabelecer a ordem do erro de truncamento local. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Convergeˆncia, Estabilidade e Consisteˆncia Theorem Se a equac¸a˜o que define um me´todo de passo-mu´ltiplo e´ de ordem m, e as aproximac¸o˜es anteriores (yn−1, yn−2, ...) sa˜o exatas, enta˜o en = y(xn)− yn = dm+1 ak hm+1y (m+1)(xn−k) + O(hm+2) Assim, o ETL, e´ de ordem O(hm+1). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1: As soluc¸o˜es nume´ricas de sistemas, seguem um padra˜o similar, devemos analisar a teoria geral e alguns casos em especial. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Inicialmente, podemos considerar um sistema de equac¸o˜es diferenciais ordina´rias por y ′1 = f1(x , y1, y2, ..., yn) y ′2 = f2(x , y1, y2, ..., yn) ...y ′n = fn(x , y1, y2, ..., yn) onde queremos determinar as n func¸o˜es y1, y2, ..., yn. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo de um sistema de equac¸o˜es diferenciais ordina´rias pode ser y ′1 = f1(x , y1, y2, ..., yn) y ′2 = f2(x , y1, y2, ..., yn) onde queremos determinar as 2 func¸o˜es y1, y2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo de um sistema de equac¸o˜es diferenciais ordina´rias pode ser y ′1 = y1 + 4y2 − ex y ′2 = y1 + y2 + 2e x onde queremos determinar as n func¸o˜es y1, y2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Este sistema tem como soluc¸a˜o y ′1 = 2ae 3x − 2be−x − 2ex y ′2 = ae 3x + be−x + 1 4 ex onde a e b sa˜o constantes arbitra´rias. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Um dos procedimentos mais usuais e´ quando temos equac¸o˜es de ordem maior que 1, e que possam inclusive ser na˜o-lineares, por exemplo, suponha que tenhamos um problema do tipo, y (n) = f (x , y , y ′, y ′′, ..., y (n−1)) o que podemos fazer ? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Vamos tomar y1 = y y2 = y ′ y3 = y ′′ ... yn = y (n−1) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Tornando assim, em um sistema da forma... y ′1 = y2 y ′2 = y3 y ′3 = y4 ... y ′n = (y (n−1))′ = f (x , y , y ′, ..., y (n−1)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo 1: Considere a seguinte equac¸a˜o diferencial y ′′ + 2xy ′ − y = 3ex Obtenha o sistema de EDO’s que corresponde a esta equac¸a˜o diferencial ordina´ria. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Seguindo a ide´ia inicial, teremos que y2 = y ′ y3 = y ′′ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 E portanto, com y1 = y y ′1 = y2 y ′2 = y3 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Assim, podemos reescrever a equac¸a˜o diferencial na forma y ′′ = f (x , y , y ′) ficando com y ′′ = 3ex − 2xy ′ + y Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 ou ainda que y3 = 3e x − 2xy2 + y1 e por fim que y ′2 = 3e x − 2xy2 + y1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 resultando em um sistema do tipo... y ′1 = y2 y ′2 = 3e x − 2xy2 + y1 o qual podemos resolver nume´ricamente, desde que tenhamos as condic¸o˜es iniciais para cada yk . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo 2: Considere a seguinte equac¸a˜o diferencial sin (x)y ′′′ + cos (xy + sin (x2 + y ′′) + (y ′)3 = log x Obtenha o sistema de EDO’s que corresponde a esta equac¸a˜o diferencial ordina´ria. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Seguindo a ide´ia inicial, com y1 = y , teremos que y2 = y ′ y3 = y ′′ y4 = y ′′′ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 E portanto, com y1 = y y ′1 = y2 y ′2 = y3 y ′3 = y4 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Assim, podemos reescrever a equac¸a˜o diferencial na forma y ′′′ = f (x , y , y ′, y ′′) ficando com y ′′′ = 1 sin (x) [ log x − cos (xy)− sin (x2 + y ′′)− (y ′)3] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 ou ainda que y4 = 1 sin (x) [ log x − cos (xy1)− sin (x2 + y3)− (y2)3 ] e por fim que y ′3 = 1 sin (x) [ log x − cos (xy1)− sin (x2 + y3)− (y2)3 ] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 resultando em um sistema do tipo... y ′1 = y2 y ′2 = y3 y ′3 = 1 sin (x) [ log x − cos (xy1)− sin (x2 + y3)− (y2)3 ] o qual podemos resolver nume´ricamente, desde que tenhamos as condic¸o˜es iniciais para cada yk . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 -Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo 3: Considere o seguinte sistema de equac¸o˜es diferenciais de ordem 2 (z ′′)2 + xey + y ′ = z ′ − z y ′y ′′ − cos (zy) + sin (xz ′y) = z Converta o sistema de EDO’s acima para um sistema de ordem 1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Aqui, vamos introduzir as varia´veis x1 = z x2 = z ′ x3 = y x4 = y ′ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 E portanto, x ′1 = x2 x ′2 = √ x2 − x1 − x4 − xex3 x ′3 = x4 x ′4 = 1 x4 (x1 − sin (xx2x3) + cos (x1x3)) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Por uma questa˜o de simplicidade na notac¸a˜o, podemos representar um sistema de equac¸o˜es diferenciais ordina´rias descrito como y ′1 = f1(x , y1, y2, ..., yn) y ′2 = f2(x , y1, y2, ..., yn) ... y ′n = fn(x , y1, y2, ..., yn) por... Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 { Y ′ = F (x ,Y ) Y (x0) = Y0 onde Y = [y1, y2, ..., yn] T . O termo Y ′ representa a derivada em relac¸a˜o a x e F (x ,Y ) = [f1, f2, ..., fn] T . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Soluc¸a˜o de Sistemas via Me´todo Runge-Kutta: Vamos considerar inicialmente, um sistema formado por apenas 2 equac¸o˜es, isto e´, da forma y ′ = f (x , y , z) z ′ = g(x , y , z) com y(x0) = y0 z(x0) = z0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Primeiramente, podemos utilizar o me´todo de Runge-Kutta ordem 2 (RK2): Vamos definir como{ k incremento de y(x) ` incremento de z(x) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Sendo assim, podemos realizar as iterac¸o˜es em ’paralelo’: k1 = hf (xi , yi , zi ) `1 = hg(xi , yi , zi ) k2 = hf (xi + h, yi + k1, zi + `1) `2 = hg(xi + h, yi + k1, zi + `1) yi+1 = yi + 1 2 k1 + 1 2 k2 zi+1 = zi + 1 2`1 + 1 2`2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Sendo assim, podemos realizar as iterac¸o˜es em ’paralelo’: k1 = hf (xi , yi , zi ) `1 = hg(xi , yi , zi ) k2 = hf (xi + h, yi + k1, zi + `1) `2 = hg(xi + h, yi + k1, zi + `1) yi+1 = yi + 1 2 k1 + 1 2 k2 zi+1 = zi + 1 2`1 + 1 2`2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Sendo assim, podemos realizar as iterac¸o˜es em ’paralelo’: k1 = hf (xi , yi , zi ) `1 = hg(xi , yi , zi ) k2 = hf (xi + h, yi + k1, zi + `1) `2 = hg(xi + h, yi + k1, zi + `1) yi+1 = yi + 1 2 k1 + 1 2 k2 zi+1 = zi + 1 2`1 + 1 2`2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo 1: Considere o sistema de equac¸o˜es diferenciais dado por{ y ′ = z − x2, y(0) = 0 z ′ = 3x − y , z(0) = 1 Vamos aproximar os valores y(0.4) e z(0.4) com h = 0.2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Na Iterac¸a˜o 1: (x0 = 0, y0 = 0, z0 = 1) Temos que k1 = hf (x0, y0, z0) = h(z0 − x20 ) = 0.2(1− 02) = 0.2 `1 = hg(x0, y0, z0) = h(3x0 − y0) = 0.2(3× 0− 0) = 0.0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Ainda na Iterac¸a˜o 1: teremos tambe´m que k2 = hf (x0 + h, y0 + k1, z0 + `1) = h(z0 + `1 − (x0 + h)2) = 0.2(1− 0.22) = 0.192 `2 = hg(x0 + h, y0 + k1, z0 + `1) = h(3(x0 + h)− (y0 + k1)) = 0.2(3× 0.2− 0.2) = 0.08 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Ainda na Iterac¸a˜o 1: teremos tambe´m que y1 = y0 + 1 2 k1 + 1 2 k2 = 0 + 1 2 0.2 + 1 2 0.192 = 0.196 z1 = z0 + 1 2 `1 + 1 2 `2 = 1 + 1 2 0.0 + 1 2 0.08 = 1.04 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Na Iterac¸a˜o 2: (x1 = 0.2, y1 = 0.196, z1 = 1.04) Temos que k1 = hf (x1, y1, z1) = h(z1 − x21 ) = 0.2(1.04− 0.22) = 0.2 `1 = hg(x1, y1, z1) = h(3x1 − y1) = 0.2(3× 0.2− 0.196) = 0.0808 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Ainda na Iterac¸a˜o 2: teremos tambe´m que k2 = hf (x1 + h, y1 + k1, z1 + `1) = h(z1 + `1 − (x1 + h)2) = 0.2(1.1208− 0.42) = 0.19216 `2 = hg(x1 + h, y1 + k1, z1 + `1) = h(3(x1 + h)− (y1 + k1)) = 0.2(3× 0.4− 0.396) = 0.1608 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Ainda na Iterac¸a˜o 2: teremos tambe´m que y2 = y1 + 1 2 k1 + 1 2 k2 = 0.196 + 1 2 0.2 + 1 20.19216 = 0.39208 z2 = z1 + 1 2 `1 + 1 2 `2 = 1.04 + 1 2 0.0808 + 1 2 0.1608 = 1.1608 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Logo: y2 = 0.39208 ≈ y(0.4) z2 = 1.16080 ≈ z(0.4) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exerc´ıcio: Resolva o sistema anterior usando Runge-Kutta ordem 4. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Enta˜o, podemos resolver equac¸o˜es de ordem maior, por exemplo, vamos nos fixar na resoluc¸a˜o de equac¸o˜es de ordem 2. Isto e´, do tipo y ′′(x) = f (x , y , y ′) y(x0) = y0 y ′(x0) = z0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Neste caso, tomamos y ′(x) = z(x), enta˜o teremos y ′′(x) = z ′(x), e consequentemente vamos recair em um sistema de ordem 1. Desta forma, teremos sempre que y ′(x) = z(x) z ′(x) = f (x , y , y ′) y(x0) = y0 z(x0) = z0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Exemplo 1: x2y ′′(x)− 2xy ′(x) + 2y(x) = x3 ln x y(1) = 1 y ′(1) = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Podemos resolver este sistema, usando o que foi visto ate´ agora, isto e´, teremos y ′(x) = z(x) z ′(x) = 1 x2 (2xz(x)− 2y(x) + x3 ln x) y(1) = 1 z(1) = 0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Soluc¸a˜o de Sistemas via decomposic¸a˜o de Autovalores e Autovetores: Podemos resolver o sistema usando a notac¸a˜o matricial e analisando quem sa˜o os autovalores da matriz correspondente. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Suponha que tenhamos o seguinte sistema y ′1 = a11y1 + a12y2 + ...+ a1nyn ... y ′n = an1y1 + an2y2 + ...+ annyn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Expressando este sistema em notac¸a˜o matricial, temos que Y ′ = AY Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 onde ... A = a11 a12 · · · a1n a21 a22 ... ... . . . an1 an2 · · · ann e a derivac¸a˜o em Y ′ e´ em relac¸a˜o a x . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Enta˜o, procuramos um vetor soluc¸a˜o Y = [y1, y2, ..., yn] T cuja cada componente e´ soluc¸a˜o de cada uma das equac¸o˜es do sistema. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Supondo que a soluc¸a˜o e´ da forma Y (x) = eλxv onde λ ∈ R e v e´ um vetor constante. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Se substituirmos em Y ′ = AY , teremos que Y ′ = AY λeλxv = Aeλxv λv = Av Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Assim, os valores de λ teriam de ser os autovalores de A. Mas quais desses valores λ podemos dizer que Y (x) = eλxv? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Theorem Se λ e´ autovalor de A e v e´ autovetor correspondente, enta˜o Y (x) = eλxv e´ soluc¸a˜o de Y ′ = AY . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Theorem Se An×n tem os autovetores v1, v2, ...vn e estes sa˜o LI, com Avi = λivi enta˜o o espac¸os soluc¸a˜o da equac¸a˜o Y ′ = AY tem uma base yi = e λixvi . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Considerando Vn×n uma matriz da forma Vn×n = [v1, v2, ..., vn] Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Considerando Vn×n uma matriz da forma Vn×n = v11 v12 · · · v1n v21 v22 ... ... . . . vn1 vn2 · · · vnn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Logo, podemos expressar o problema de autovalor na forma matricial, com AV = V Λ com Λn×n = λ1 λ2 . . . λn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.brCa´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Aqui, a principal ide´ia e´ que A = V ΛV−1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 Como a soluc¸a˜o geral deste tipo de problema e´ dada por Y (x) = eAxY (0) onde Y (0) e´ o vetor das condic¸o˜es iniciais. Logo, Y (x) = eVΛV −1xY (0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 mas Y (x) = eVΛV −1xY (0) e´ o mesmo que Y (x) = VeΛxV−1Y (0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 e como eΛx = eλ1x eλ2x . . . eλnx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Sistemas de Equac¸o˜es Diferenciais de ordem 1 A soluc¸a˜o final sera´... Y (x) = V eλ1x eλ2x . . . eλnx V−1Y (0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Equac¸o˜es R´ıgidas: A rigidez de um sistema e´ definida pela diferenc¸a de escalas nos valores de x que aparecem no vetor soluc¸a˜o. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Exitem muitas aplicac¸o˜es nas quais temos este tipo de sistema de equac¸o˜es diferenciais, dentre elas: Aplicac¸o˜es em engenharia de Energia. Monitorac¸o˜es de Processos Qu´ımicos. Circuitos Eletroˆnicos. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Para entender um pouco, vejamos o me´todo de Euler aplicado a apenas uma equac¸a˜o diferencial. Considere o PVI y ′ = λy y(0) = 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Pelo me´todo de Euler, temos que yi+1 = yi + hf (xi , yi ) = yi + hλyi = (1 + hλ)yi Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Enta˜o, para cada iterac¸a˜o, teriamos que y1 = (1 + hλ)y0 y2 = (1 + hλ)y1 y3 = (1 + hλ)y2 ... yn = (1 + hλ)yn−1 = (1 + hλ)...(1 + hλ)y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Enta˜o, para cada iterac¸a˜o, teriamos que y1 = (1 + hλ)y0 y2 = (1 + hλ)y1 y3 = (1 + hλ)y2 ... yn = (1 + hλ)yn−1 = (1 + hλ)...(1 + hλ)︸ ︷︷ ︸ ×n y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Enta˜o, para cada iterac¸a˜o, teriamos que y1 = (1 + hλ)y0 y2 = (1 + hλ)y1 y3 = (1 + hλ)y2 ... yn = (1 + hλ)yn−1 = (1 + hλ)...(1 + hλ)y0 = (1 + hλ)n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Neste caso, temos como soluc¸a˜o exata para este PVI y = eλx e fica evidente que se λ < 0 a soluc¸a˜o y tende a zero na medida que x cresce. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Pore´m, no caso da aproximac¸a˜o por Euler, teremos que esta aproximac¸a˜o so´ tendera´ a zero se |1 + hλ| < 1 ou ainda que −1 < 1 + hλ < 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Pore´m, no caso da aproximac¸a˜o por Euler, teremos que esta aproximac¸a˜o so´ tendera´ a zero se |1 + hλ| < 1 ou ainda que −1 < 1 + hλ < 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Assim, teriamos que 1 + hλ > −1 e portanto h < −2 λ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Exemplo 1: Se tomarmos este mesmo PVI, pore´m com λ = −20, temos como soluc¸a˜o exata y = e−20x . Por Euler, teriamos que tomar h < −2 λ logo h < −2 −20 = 0.1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas para este caso, a aproximac¸a˜o e´ satisfato´ria, por exemplo, temos que tomar h < 0.1, seja enta˜o h = 0.08. Teriamos que yi = (1 + hλ) i = (1 + 0.08(−20))i = (1− 1.6)i = (−0.6)i Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Exemplo 2: Se tomarmos este mesmo PVI, pore´m com h = 0.2, se λ = −20, temos como soluc¸a˜o exata y = e−20x . Teremos que yi = (1 + hλ) i = (1 + 0.2(−20))i = (1− 4)i = (−3)i neste caso, na˜o teriamos uma aproximac¸a˜o tendendo a zero. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Exemplo 3: Se tomarmos este mesmo PVI, pore´m com h = 0.1, se λ = −20, temos como soluc¸a˜o exata y = e−20x . Teremosque yi = (1 + hλ) i = (1 + 0.1(−20))i = (1− 2)i = (−1)i neste caso, na˜o teriamos uma aproximac¸a˜o oscilando entre −1 e 1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Podemos definir enta˜o, que um dos aspectos de rigidez de uma equac¸a˜o e´ o quanto temos que diminuir o passo h. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Podemos considerar o me´todo de Euler Implicito tambe´m, neste caso teriamos yi+1 = yi + hf (xi+1, yi+1) como f (x , y) = λy yi+1 = yi + hλyi+1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Portanto, yi+1 = (1− hλ)−1yi Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Assim, yi+1 = (1− hλ)−1yi fica... y1 = (1− hλ)−1y0 y2 = (1− hλ)−1y1 y3 = (1− hλ)−1y2 ... yn = (1− hλ)−1yn−1 = (1 + hλ)−1...(1 + hλ)−1y0 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Assim, yi+1 = (1− hλ)−1yi fica... y1 = (1− hλ)−1y0 y2 = (1− hλ)−1y1 y3 = (1− hλ)−1y2 ... yn = (1− hλ)−1yn−1 = (1− hλ)−1...(1− hλ)−1︸ ︷︷ ︸ ×n y0︸︷︷︸ =1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Assim, yi+1 = (1− hλ)−1yi fica... y1 = (1− hλ)−1y0 y2 = (1− hλ)−1y1 y3 = (1− hλ)−1y2 ... yn = (1− hλ)−1yn−1 = (1 + hλ)−1...(1 + hλ)−1y0 = (1− hλ)−n Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas De maneira que a cada iterac¸a˜o teremos que ter yi = (1− hλ)−n tornando assim a u´nica condic¸a˜o necessa´ria |1− hλ| < 1 isto e´, aqui podemos utilizar qualquer valor de h > 0. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Os problemas de Equac¸o˜es r´ıgidas sa˜o conhecidos em sistemas de equac¸o˜es diferenciais como ’Problemas de Stiff’. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Definic¸a˜o: Dizemos que um problema de valor inicial do tipo y ′ = f (x , y) y(x0) = y0 e´ um problema de Stiff se sua resoluc¸a˜o por algum me´todo nume´rico exige uma diminuic¸a˜o significativa do passo h. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Como podemos adaptar o conceito de problemas de Stiff a sistemas de equac¸o˜es diferenciais? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Em sistemas de equac¸o˜es diferenciais os problemas de Stiff sa˜o definidos analisando os autovalores da matriz A. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas relembrando... y ′1 = a11y1 + a12y2 + ...+ a1nyn ... y ′n = an1y1 + an2y2 + ...+ annyn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas onde ... A = a11 a12 · · · a1n a21 a22 ... ... . . . an1 an2 · · · ann Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas AV = V Λ ⇒ A = V ΛV−1 com Λn×n = λ1 λ2 . . . λn Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Como a soluc¸a˜o geral deste tipo de problema e´ dada por Y (x) = eAxY (0) e portanto Y (x) = VeΛxV−1Y (0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas com eΛx = eλ1x eλ2x . . . eλnx Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas E soluc¸a˜o final ... Y (x) = V eλ1x eλ2x . . . eλnx V−1Y (0) Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Equac¸o˜es R´ıgidas Enta˜o, em sistemas de equac¸o˜es diferenciais, os problemas de Stiff se caracterizam em casos que os autovalores de A sa˜o de variac¸a˜o muito grande em escala. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira Problemas de Valores de Fronteira: Problemas de valores de fronteira sa˜o caracterizados por condic¸o˜es diferentes para determinarmos as constantes de integrac¸a˜o, por exemplo, aqui teremos condic¸o˜es nos extremos do intervalo de integrac¸a˜o. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira De maneira geral, temos como PVF y ′′ = f (x , y , y ′) y(a) = α, y(b) = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira nem todo PVF tem soluc¸a˜o, considere o seguinte PVF y ′′ = y ′ y(0) = 3, y(pi) = 7 cuja soluc¸a˜o geral seria y(x) = A sin x + B cos x . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira Pore´m, aplicando nos valores de fronteira, temos que y(0) = 3⇒ A sin 0 + B cos 0 = B y(pi) = 7⇒ A sinpi + B cospi = −B logo o PVF na˜o tem soluc¸a˜o. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira Theorem O PVF y ′′ = f (x , y) y(0) = 0, y(1) = 0 tem soluc¸a˜o u´nica se ∂f∂y e´ cont´ınua, na˜o negativa, e limitada em 0 ≤ x ≤ 1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira Por exemplo, o PVF y ′′ = (5y + sin 3y)ex y(0) = 0, y(1) = 0 tem soluc¸a˜o u´nica? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Problemas de Valores de Fronteira como ∂f ∂y = (5 + cos 3y)ex e´ cont´ınua e tambe´m limitada em 0 ≤ x ≤ 1. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas: Considerando agora Problemas de valores de fronteira, podemos utilizar a derivac¸a˜o nume´rica para aproximar a soluc¸a˜o de equac¸o˜es diferenciais. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Particionando o intervalo [a, b] em pontos xi , como mostra o desenho... � Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Vamos considerar o espac¸amento entre estes pontos como sendo constante, isto e´, xi = a + ih h = b − a n + 1 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Enta˜o, uma equac¸a˜o de ordem 2, seria y0 = α y ′′ = f (x , y , y ′) yn+1 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Vamos aproximac¸a˜o os ’valores’ y ′ e y ′′ por y ′ = yi+1 − yi−1 2h y ′′ = yi+1 − 2yi + yi−1 h2 Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Enta˜o, substituindo as aproximac¸o˜es para as derivadas na equac¸a˜o de ordem 2, ficamos com y0 = α y ′′ = f (x , y , y ′) yn+1 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Enta˜o, substituindo as aproximac¸o˜es para as derivadas na equac¸a˜o de ordem 2, ficamos com y0 = α yi+1 − 2yi + yi−1 h2 = f (x , y , yi+1 − yi−1 2h ) yn+1 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Aqui, vamos trabalhar especificamente com os casos ’linear’ e ’na˜o-linear’. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Caso ’na˜o-linear’: Vamos usar o seguinte exemplo para ilustrar, seja y ′′ = y x + 2y ′ Vamos usar n = 2. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas enta˜o, temos que y0 = α yi+1 − 2yi + yi−1 h2 = f (x , y , yi+1 − yi−1 2h ) yn+1 = β fica y0 = α yi+1 − 2yi + yi−1 h2 = y xii + 2 ( yi+1 − yi−1 2h ) yn+1 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas usando n = 2, teremos y0 = α y2 − 2y1 + y0 h2 = y x11 + 2 ( y2 − y0 2h ) y3 − 2y2 + y1 h2 = y x22 + 2 ( y3 − y1 2h ) y3 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas assim, vamos recair em um sistema na˜o-linear igual a 1 −(2 + h2) (1− h) (1 + h) −(2 + h2) 1 y0 y x11 y x22 y3 = α −(1 + h)α (h − 1)β β o qual pode ser resolvido pelo Me´todo de Newton. Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Caso ’linear’: Considere o seguinte PVF y ′′ = xy + 2y ′ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas enta˜o, temos que y0 = α yi+1 − 2yi + yi−1 h2 = f (x , y , yi+1 − yi−1 2h ) yn+1 = β fica y0 = α yi+1 − 2yi + yi−1 h2 = xiyi + 2 ( yi+1 − yi−1 2h ) yn+1 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas usando n = 2, teremosy0 = α y2 − 2y1 + y0 h2 = x1y1 + 2 ( y2 − y0 2h ) y3 − 2y2 + y1 h2 = x2y2 + 2 ( y3 − y1 2h ) y3 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas considerando xi = α + ih, teremos que y0 = α y2 − 2y1 + y0 h2 = (α + h)y1 + 2 ( y2 − y0 2h ) y3 − 2y2 + y1 h2 = (α + 2h)y2 + 2 ( y3 − y1 2h ) y3 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas considerando xi = α + ih, teremos que y0 = α y2 − 2y1 + y0 = h2[(α + h)y1 + 2 ( y2 − y0 2h ) ] y3 − 2y2 + y1 = h2[(α + 2h)y2 + 2 ( y3 − y1 2h ) ] y3 = β Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Exerc´ıcio: Monte o sistema linear correspondente a estas equac¸o˜es. Apo´s, resolva este sistema, para teremos as aproximac¸o˜es para os valores de y em cada xi . Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas De maneira mais geral, podmos pensar em qualquer problema linear, como sendo da forma y0 = α aiyi−1 + diyi + ciyi+1 = bi yn+1 = β onde ai = −1− h 2 ωi+1 di = 2 + h 2vi ci = −1 + h 2 ωi bi = −h2ui Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas O que nos leva a escrever o sistema de forma d1 c1 a1 d2 c2 a2 d3 c3 . . . . . . . . . an−2 dn−1 cn−1 an−1 dn y1 y2 y2 ... yn−1 yn = b1 − a0α b2 b3 ... bn−1 bn − cnβ Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Que e´ um sistema tridiagonal! Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Voceˆ lembra do exerc´ıcio 24 da lista 1, a´rea 2? Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 university-logo Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Soluc¸a˜o Nume´rica de Equac¸o˜es Diferenciais Soluc¸a˜o por Diferenc¸as Finitas Exerc´ıcio 24: Considere o sistema formado pelas relac¸o˜es de recorreˆncia dadas por ai = 1 2 ai−1 + 1 2 ai+1, i = 1, 2, ..., n − 1 onde a0 = 1, an = 0 (a) Considerando n = 5, explique porque podemos garantir a convergeˆncia usando o me´todo iterativo de Gauss-Seidel? (b) Resolva o sistema usando o me´todo de Gauss-Seidel? (use um x(0) 6= 0 e fac¸a no m´ınimo 3 iterac¸o˜es). Prof: Julio Cesar Lombaldo Fernandes julio.lombaldo@ufrgs.br Ca´lculo Nume´rico 2012/02 - Turma E1 - A´rea 3 Introdução, área 3 Solução Numérica de Equações Diferenciais Métodos de Passo Múltiplo Convergência, Estabilidade e Consistência Sistemas de Equações Diferenciais de ordem 1 Equações Rígidas Problemas de Valores de Fronteira Solução por Diferenças Finitas
Compartilhar