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Universidade Federal do Piauí Centro de Tecnologia Curso de Engenharia de Produção Disciplina: Controle da qualidade 03/10/2014 Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 2 MoFvação Um após outro, os produtos estão chegando na esteira transportadora. No fim da esteira existe uma máquina que, conFnuamente, empacota os produtos que chegam e manda-‐os para depósito. Uma observação mais atenta revela um homem entre a esteira transportadora e a máquina empacotadora. Ele mantém seus olhos atentos ao fluxo de produtos e, ocasionalmente, apanha produtos que são jogados em uma cesta atrás de si. Esses produtos são defeituosos Os defeitos são inerentes ao processo produFvo. Contudo, pode-‐se minimizá-‐los. Neste senFdo emerge o controle da qualidade Cenas deste Fpo podem ser vistas nas indústrias. Inicialmente causa-‐se estranheza, mas com o tempo podem virar roFna Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 3 O Controle de qualidade online Nessa perspecFva existe um conjunto de ferramentas que servem para organizar, interpretar e maximizar a eficiência no uso de dados, basicamente de dados do Fpo numérico, através do estabelecimento de procedimentos organizados de coleta, apresentação e análise de dados relaFvos aos processos e produtos de uma organização. É o controle exercido durante o processo produFvo, seja de bens e serviços. Essas são conhecidas como as sete ferramentas básicas da qualidade ou sete ferramentas do controle da qualidade Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Para controlar o processo Para recolher dados Para hierarquizar fatos Para idenFficar a origem dos problemas Para separar fatores disFntos Para ilustrar variações Para mostrar correlações 4 Folha de verificação Diagrama de causa e efeito Diagrama de Pareto Histograma EstraFficação Diagrama de dispersão Gráfico de controle As ferramentas básicas do controle de qualidade Já fo ra m e st ud ad os Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 5 Fluxograma ou Diagrama de Fluxo simples AFvidade – Representa quaisquer processos desempenhados Início ou fim – Representa o início ou fim do processo Direção do fluxo – Representa a direção na qual o processo está se encaminhando. Tomada de decisão – Representa uma decisão a ser tomada no processo. É uma ferramenta importante na busca por melhorias, caracterizando de forma gráfica um determinado processo. Isso possibilita um melhor entendimento pelos funcionários de diferentes setores, o que ocasiona maior facilidade em encontrar os problemas existentes. De acordo com Slack et al., (2007) ele é oriundo de fluxogramas de sistema de informação Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 6 Fluxograma ou Diagrama de Fluxo simples Documento – Representa um documento no processo Conector – É usado na conFnuação do fluxograma em outra página Dados armazenados– Representa um armazenamento ou a consulta de dados Documentos – Representa uma uma série de documentos no processo. Deve-‐se ressaltar que nas úlFmas décadas algumas implementações foram feitas nos fluxogramas, adicionando uma série de componentes. Alguns exemplos podem ser exibidos Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Subprocesso – É usado na junção de aFvidades que estão alocadas em outro lugar 7 Fluxograma ou Diagrama de Fluxo simples Um exemplo de fluxograma é na elaboração de um trabalho acadêmico, como pode-‐se ver a Figura ao lado Extra! Fonte: Mello, 2011. No tocante aos trabalhos acadêmicos, alguns alunos repetem o fluxograma de forma exausFva (quando o trabalho ocorre na mesma empresa/setor) Diante disso, pode-‐se fazer o diagrama de fluxo de oportunidade que é um fluxograma na qual os processos estão separados em “agrega valor” e “não agrega valor” 8 Fluxograma ou Diagrama de Fluxo simples Diagrama de fluxo de oportunidade para produção de forquilhas Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 9 Diagrama de Fluxo do Processo Um movimento de materiais, informações ou pessoas de um lugar para o outro Uma operação, tarefa ou aFvidade de trabalho Uma espera ou uma pausa no processo. Uma estocagem um estoque de materiais ou arquivo de informações ou fila de pessoas É o diagrama mais usado para documentar processos em gestão da produção, possibilitando detalhar um projeto e sua avaliação (SLACK et al., 2007). Sua origem se dá na administração cienkfica Uma inspeção, uma verificação ou exame de materiais, informações ou pessoas Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 10 Diagrama de Fluxo do Processo A parFr do fluxo simples pode-‐se desenvolver o indicador de eficiência do fluxo, na qual evidencia que o melhor processo é aquele que apresenta apenas operações, tendo em vista que agregam valor às entradas (BERSSANETI & BOUER, 2013) + + + + Eficiência do fluxo A ideia desse indicador remete-‐se as ideologias de qualidade dos programas japoneses: -‐ Eliminar a armazenagem e transporte = JIT e Kanban; -‐ Reduzir a inspeção em massa = Amostragem e CEP; -‐ Reduzir esperas (manutenção e setup) = TPM Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 11 Diagrama de Fluxo do Processo A Figura ao lado mostra o diagrama de fluxo de processo que a Intel CorporaFon (a empresa de chips de computador) chamou para descrever o seu método de processamento de relatórios de despesas (reclamações formas). Extra! Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Fonte: Slack et al., 2011 12 Coleta de dados – Importância vital Planejamento da coleta. Ausência = dados estéreis Análise de não-‐conformidade Controle e acompanhamento do processo de produção De acordo com Kume (1993) no controle da qualidade, os objeFvos da coleta de dados são: Inspeção Métodos delineados. Ausência = dados viesados Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 13 Coleta de dados – Importância vital Definido o objeFvo da coleta de dados, os Fpos de comparações a serem realizadas também devem ser determinadas, isto por sua vez idenFfica o Fpo de dados a serem coletados. Suponha que haja um problema envolvendo variação numa caracterísFca de qualidade do produto: se for coletado um dado por dia é impossível determinar a variação que ocorre ao longo do dia Se eu busco descobrir de que maneira são produzidos os produtos defeituosos na perspecFva dos operadores, é necessário coletar dados em separado para fazer uma análise posterior Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 14 Primeira ferramenta -‐ EstraFficação Com a estraFficação dos dados, objeFva-‐se idenFficar como a variação de cada um desses fatores interfere no resultado do processo ou do problema que se deseja invesFgar. Consiste em dividir um grupo em diversos subgrupos com base em caracterísFcas disFnFvas Deseja-‐se verificar os custos de energia elétrica na indústria durante os úlFmos doze meses, para posteriormente buscar uma redução de ao menos 5%. Se você separasse a indústria por setores, poderia ver qual o setor é o “vilão” do consumo. Você poderia buscar a melhoria das duas formas, mas sabendo qual é o pior setor você pode adotar estratégias em paralelo Para se analisar os dados de maneira estraFficada é preciso que a origem dos dados seja estraFficada Assim, a estraFficação é importante e deve ser vista antes da coleta Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 15 Primeira ferramenta -‐ EstraFficação Operador -‐> Idade, experiência, formação e sexo; Tempo -‐> período de tempo (turno, dia, mês, entre outros); Diante disso, BerssaneF & Bouer (2013) elucidam os seguintes fatores de estraFficação Máquina, equipamento e tecnologia -‐> modelo, fabricação, anos de uFlização Processo e método -‐> condição de operação (temperatura, pressão, velocidade, método/processo de trabalho); Material -‐> fornecedor, composição, lote, prazo de validade Medição -‐> instrumento de medição e inspetor Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 16 Coleta de dados – ConFnuação Em seguida, deve-‐se saber que a disposição dos dados a serem coletados é de suma importância. É necessário que eles estejam claros para que ouras pessoas consigam compreender Lembre-‐se: A origem dos dados deve ser sempre registrada e isso implica em uma fácil uFlização Na perspecFva estaksFca os dados devem ser dispostos de uma maneira de facilitar o cálculo da média e amplitude Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 17 Segunda Ferramenta -‐ Folha de Verificação Permitem uma rápida percepção da realidade e uma imediata interpretação da situação São formulários planejados nos quais os dados coletados são preenchidos de forma concisa Podem ser uFlizadas para processos ou projetos Imagine você registrando dados de produtos defeituosos, onde existem diversos Fpos de defeitos. Você pode anotar os dados de diversas formas, de uma maneira que fique entendível para você. Agora imagine que existem outros funcionários fazendo o mesmo, em diferentes máquinas e turnos. Será que todos irão entender o que os outros estão fazendo? Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 18 Determinar o turno, dia, hora, mês e ano, período em que ocorre o problema Verificar itens defeituosos Dispor os dados de uma forma mais organizada Obter dados da amostra da produção Devo usá-‐lo quando necessito... Folha de Verificação Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 19 Folha de verificação -‐ Procedimentos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Definir condições de coletas Definir o que deve ser observado (ou a pergunta a ser respondida) Definir caracterísFcas inerentes dos dados Projetar o formulário O Layout pode depender de quem uFliza, mas aconselha-‐ se a ter alguns fatores: Data, responsável pela coleta, setor, idenFficação do lote, maquinário inspecionado 20 Exemplo Folha de Verificação Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 21 Os equipamentos de medida podem não estar aferidos Essa situação facilita a idenFficação da causa junto ao problema A obtenção do fato é registrado no momento que ocorre O processo de coleta pode ser lento Vantagens Desvantagens Folha de Verificação Existem outros Fpos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 22 Para variação de distribuição Folha de Verificação Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 23 Localização de defeitos no produto Folha de Verificação Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 24 Coleta de dados – ConFnuação Posteriormente, percebe-‐se os defeitos existentes, nos quais podem ser variados Contudo, pode-‐se quanFficar os defeitos a nível global e a separado (estraFficado) para buscar a melhoria Ademais, a maioria desses defeitos são provenientes de uma pequena quanFdade de causas Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 25 Foi criado em 1897 pelo economista Vilfredo Pareto Terceira Ferramenta -‐ Diagrama de Pareto Visualiza diversos elementos de um problema auxiliando na determinação da sua prioridade O Princípio de Pareto afirma que os principais problemas são oriundos de causas vitais Um indústria deseja mapear os diferentes defeitos existentes nos seus produtos de forma quanFtaFva, para posteriormente planejar o processo de melhoria, conhecendo os defeitos mais recursivos. Existe uma forma práFca/gráfica para isso? Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 26 Verificar a situação antes e depois do problema, devido às mudanças efetuadas Diagrama de Pareto IdenFficar os itens que são responsáveis por os maiores impactos IdenFficar problemas Priorizar a ação Devo usá-‐lo quando necessito... Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 27 Diagrama de Pareto -‐ Procedimentos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Determinar o método de coleta de dados e o seu período Definir os Fpos de perda que deseja invesFgar Definir quais são os dados que são necessários e como classificá-‐los Realizar a distribuição da frequência relaFva e acumulada Alocar no topo de cada categoria um retângulo envolvendo o dado mensurado Esboçar o eixo cartesiano, colocando na abcissa os fatores em ordem decrescente Esboçar a curva acumulada 28 Diagrama de Pareto Exemplo Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 29 Possibilita deixar os “problemas menores” de lado, o que diminui a qualidade Diagrama de Pareto Possibilita a introdução de um processo de melhoria conknua na organização Possibilita visualizar diversos elementos de um problema , ajudando a classificá-‐los e priorizá-‐los Exige conhecimentos em estaksFca Vantagens Desvantagens Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 30 Diagrama de Pareto Definição de projetos de melhoria -‐> idenFficação das principais fontes de custo; idenFficação das principais causas que afetam o processo; idenFficação das principais categorias de reclamações dos clientes Diante disso, BerssaneF & Bouer (2013) enumeraram a uFlização do diagrama de Pareto como os seguintes: Análise de um almoxarifado -‐> idenFficação dos materais que representam maior valor monetário em estoque; idenFficação dos materiais que ocupam mais volume nas instalações Análise de custos de projetos -‐> idenFficação da distribuição de recursos por projetos; idenFficação das áreas prioritárias para o invesFmento Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 31 Coleta de dados – ConFnuação QuanFficado os defeitos, deve-‐se invesFgá-‐los para buscar a melhoria Nesse senFdo, pode-‐se atribuir e determinar a uma estrutura que verifique a relação de causa e efeito de forma sistemáFca Uma das formas de invesFgar a origem dos defeitos é perguntar/ dialogar com outras pessoas que fazem parte do processo. Elas podem ajudar a localizar a causa do problema Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 32 Técnica de Brainstorming Eliminar qualquer críFca no primeiro momento do processo, para que não haja inibições nem bloqueios e surjam o maior número de idéias possível. Uma ideia louca pode ser uma solução viável É um grupo de pessoas na qual um tema é exposto e que através de livre associação de pensamento começam surgir idéias associadas a este tema Informações iniciais... A filosofia básica do Brainstorming é deixar vir à tona todas as idéias possíveis sem criFcar durante a sua exposição. Ele, não determina uma solução, mas propõem muitas outras Extra! 33 IdenFfica as possíveis causas de um determinado problema ou defeito Quarta Ferramenta -‐ Diagrama de Ishikawa Foi criado por Kaoru Ishikawa Também conhecido como Diagrama de causa e efeito ou Diagrama de espinha de peixe Atua como um guia para idenFficação de causas fundamentais do(s) problema(s), assim como determina ações a serem adotadas Informações iniciais... Após descobrir os defeitos no seu processo produFvo, uma indústria deseja buscar as causas dos problemas existentes de forma padronizada, escutando todos os funcionários envolvidos no processo. Como poderia ser feito? Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 34 Classificar as causas dividindo-‐as em sub-‐ causas, sobre um efeito ou resultado Diagrama de Ishikawa Obter uma melhor visualização da relação entre a causa e efeito delas decorrentes IdenFficar todas as causas possíveis de um problema Analisar defeitos Devo usá-‐lo quando necessito... Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 35 Diagrama de Ishikawa -‐ Procedimentos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Determinar as causas principais na parte esquerda IdenFficar o resultado insaFsfatório ou problema Colocar o efeito na parte direita do diagrama Colocar os fatores principais (4M OU 6M) Analisar a consistência do diagrama idenFficando se todas as causas foram anotadas e se as pessoas contribuíram IdenFficar causas secundárias e outras que possam exisFr Focar esforços de melhoria nas causas encontradas Atualmente, o efeito é representado por um problema e as causas são atribuídas pelos 6M´s. AnFgamente eram 4M´s (Medição e Meio ambiente estavam fora) 36 Diagrama de Ishikawa Exemplo Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 37 Limitada a solução de um problema por aplicação Diagrama de Ishikawa Não há restrição às ações dos parFcipantes quanto às propostas a serem apresentadas Possibilita visualizar as variáveis que interferem no bom andamento da aFvidade Não apresenta quadro evoluFvo ou comparaFvo histórico Vantagens Desvantagens Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 38 Diagrama de Ishikawa Explique a caracterísFca mais concreta da forma possível; Coloque o ktulo, nome do produto, pessoa que o fez (ou equipe), data, entre outros; Algumas observações devem ser levadas em consideração IdenFfique os fatores relevantes por intermédio da invesFgação e discussão das outras pessoas; Elabore tantos diagrama quanto forém necessários. Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 39 Coleta de dados – ConFnuação Finalizada a coleta, você pode ter uma série de dados, que podem ser bem diferentes entre si ou bem próximos Uma maior quanFdade de dados, teoricamente, reflete melhor uma população. Porém, a análise torna-‐se mais complexa Sendo assim, uma distribuição dos dados pode ser uma poderosa ferramenta para análise Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 40 Permite a visualização da forma da distribuição de um conjunto de dados, percepção do valor central e dispersão dos dados (baseado no valor central Quinta Ferramenta -‐ Histograma É um gráfico de barras no qual o eixo horizontal, subdividido em pequenos intervalos, apresenta os valores assumidos por uma variável de interesse. Para cada um destes intervalos tem-‐se uma barra verFcal cuja a área é proporcional ao número de observações na amostra cujos os valores pertencem ao intervalo correspondente Informações iniciais... Uma indústria quanFficou vários dados a parFr de uma coleta amostral, alocando-‐os em uma tabela. Como eram muitos dados em uma única tabela, alguns funcionários Fnham dificuldade de interpretação. Existe uma maneira gráfica de se fazer isso? Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 41 Obter várias esteksFcas da amostra (média, desvio, entre outros Histograma Verificar a existência de dados dissociados aos demais dados Comparar a distribuição dos dados com o padrão ou com limites de pespecificação; Devo usá-‐lo quando necessito... Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 42 Histograma -‐ Procedimentos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto Calcular a amplitude total da amostra Coletar os dados Ordenar os valores em escala crescente Definir o número de classes, sua amplitude e limites de cada classe Desenhar o histograma em que cada barra tenha uma amostra proporcional a frequência com que esse valor ocorre. Todas as barras devem ser unidas a larguras iguais Determinar a frequência absoluta ou relaFva de cada valor ou classe 43 Fica ilegível quando se necessita a comparação de muitas seqüências ao mesmo tempo Histograma Facilita a solução de problemas, principalmente quando se idenFfica numa série história a evolução e a tendência de um determinado processo Visão rápida de análise comparaFva de uma seqüência de dados históricos Para um grupo de informações é necessário a confecção de vários gráficos Vantagens Desvantagens Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 44 Histograma Exemplos Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 45 Coleta de dados – ConFnuação Na práFca muitas vezes é essencial estudar a relação entre duas variáveis associadas. Por exemplo: Em que grau a dimensão de uma peça de máquina irá variar em função da mudança da velocidade de um torno? Sabendo a relação entre as variáveis na perspecFva quanFtaFva eu posso “ajustar” a interação, melhorando o processo Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 46 O Ideal é que você colete ao menos 30 dados para realizar o diagrama de dispersão Sexta Ferramenta -‐ Diagrama de dispersão É um gráfico uFlizado para a visualização do Fpo de relacionamento existente entre duas variáveis, quanFficando a intensidade da relação Informações iniciais... Uma indústria que atuava com diversos fornecedores e disFnta linhas de produtos, verificou que toda vez que uFlizava material do fornecedor X, os problemas de rebarba no seu produto aumentavam discretamente. Será que existe alguma relação? Normalmente uFliza-‐se o coeficiente de correlação linear e a reta de regressão Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 47 Visualizar a intensidade do relacionamento entre as duas variáveis, e comparar a relação entre os dois efeitos Diagrama de dispersão Verificar se as duas variáveis estão relacionadas, ou se há uma possível relação de causa e efeito Visualizar uma variável com outra e o que acontece se uma se alterar Devo usá-‐lo quando necessito... Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 48 É um método estaksFco complexo, que necessita de um nível mínimo de conhecimento sobre a ferramenta para que possa uFlizá-‐la Diagrama de dispersão Pode ser uFlizado para comprovar a relação entre dois efeitos, permiFndo analisar uma teoria a respeito de causas comuns Permite a idenFficação do possível relacionamento entre variáveis consideradas numa análise Não há garanFa de causa-‐efeito. Há necessidade de reunir outras informações para que seja possível Frar melhores conclusões Vantagens Desvantagens Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 49 Diagrama de dispersão Exemplos Aumenta-‐se a variável X, aumenta-‐se Y Aumenta-‐se a variável X, diminui Y Varia-‐se X e não ocorre variação em Y Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 50 Diagrama de dispersão Após a realização do diagrama de dispersão, deve-‐se verificar a existência de outliers Normalmente são oriundos de erros de medição ou de registro de dados ou foram causados por uma mudança na operação Hélio CavalcanF Albuquerque Neto 51 Diagrama de dispersão Para conhecer a força da relação em termos quanFtaFvos, é úFl calcular o Coeficiente Linear de Pearson (r) Esse coeficiente mede o grau de relação entre as variáveis em termos quanFtaFvos e seu valor varia na faixa de -‐1 até 1 Hélio CavalcanF Albuquerque Neto
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