Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Metabolismo de Nucleotídeos BIOQUÍMICA Prof. Fernando Ácidos Nucléicos São compostos orgânicos de elevado peso , hidrogênio, molecular, formados por oxigênio, nitrogênio e fósforo (CHONP); carbono São as moleculas com a função de armazenamento e expressão da informação genética; Desempenham importante função de sintetizar proteínas específicas nas células; Introdução Ácidos Nucléicos Existem dois tipos de ácidos nucléicos: O ácido desoxirribonucléico – DNA O ácido Ribonucléico - RNA DNA RNA Nucleotídeos Unidades fundamentais dos ácidos nucléicos; Ligações fosfodiéster; Estrutura Pentose Base nitrogenada Radical fosfato Nucleosídeo Nucleotídeo Nucleosídeo - Estrutura Nucleosídeo = Base nitrogenada + Pentose Nucleosídeos - Estrutura Os nucleosídeos de A, C, G, T e U são denominados, respectivamente, Adenosina, Citosina, Guanosina, Timidina e Uridina. Seo açúcar em questão é RIBOSE Desoxirribonucleosídeo (DNA) Ribonucleosídeo (Adenosina, Citosina, Guanosina e Uridina) Desoxirribonucleosídeo ( Desoxiadenosina, Desoxiguanosina, Desoxicitosina, Desoxitimidina) Ribonucleosídeo (RNA) Seo açúcar é a desoxirribose - 1 hidroxilaa menos em C2 - Nucleotídeos - Estrutura Pentoses Desoxirribose Ribose Nucleotídeos - Estrutura Bases nitrogenadas Bases Púricas (Purinas) Adenina Guanina Bases Pirimídicas (Piridiminas) Citosina Timina Uracila Nucleotídeos - Estrutura Bases nitrogenadas Compostos heterocíclicos de carbono e nitrogênio: Purinas (bases púricas): dois anéis heterocíclicos: guanina (G) e adenina (A): presentes tanto no DNA quanto no RNA. Pirimidinas (bases pirimídicas): anel heterocíclico único: citosina (C) e timina (T) no DNA; citosina (C) e uracila (U) no RNA. Nucleotídeos - Estrutura Fosfato A adição do primeiro radical fosfato à pentose (ligação éster à hidroxila 5’ da pentose – nucleosídeo monofosfatado (nucleotídeo): EX: Monofosfato de adenosina (AMP); A adição do segundo : nucleotídeo difosfatado (ADP); A adição do terceiro fosfato: nucleotídeo trifosfatado (ATP). DNA- Estrutura Consiste de duas cadeias (fitas) helicoidais polinucleotídicas, enroladas ao longo de um mesmo eixo, formando uma dupla hélice; Na dupla hélice as duas fitas de DNA são complementares (A = T e G = C); Grupo fosfato e desoxirribose (parte hidrofílica): localizados na parte externa da molécula; Bases nitrogenadas (parte hidrofóbica): empilhadas dentro da dupla hélice,com suas estruturas hidrofóbicas de anéis quase planos muito próximos e perpendiculares ao eixo da hélice; DNA- Estrutura DNA - Pareamento de Bases Bases são complementares; As bases nitrogenadas se ligam através das ligações pontes de hidrogênio entre os grupamentos amino e carbonil de duas bases; A = T (2 pontes de hidrogênio) G C (3 pontes de hidrogênio) RNA- Estrutura Tipos: mRNAs veículo genética (RNAs pelo qual mensageiros): a informação do DNA aos é transferida ribossomos para a síntese de cadeias polipeptídicas. rRNAs (RNAs ribossômicos): componentes estruturais dos ribossomos - catalisam a tradução de um mRNA em uma cadeia polipeptídica. tRNAs (RNA transportador ou de transferência): moléculas adaptadoras que traduzem a informação presente no mRNA em de uma seqüência específica aminoácidos. Metabolismo dos Nucleotídeos Metabolismo de bases Purínicas: Metabolismo das Purinas As bases púricas ssããoo construídaass em cima ddaa molecullaa de ribose fosfattoo:: 5-fosforibosil 1-pirofosfato aminoácidos como doadores de carbono e nitrogênio e formil tetrahidrofolato e CO2 como doadores de carbono. Oanel purina é sintetizado utilizando Formação do anel purínico: Aspartato CO2 Glutamina Glicina Metileno H4-Folato + 1 molécula de Ribose-5-Fosfato Metileno H4-Folato C CO2 C Aspartato N N N amida da glutamina N Glicina C C N Metileno H4-Folato C Metabolismo das Purinas Anel purínico Metabolismo das Purinas O anel ddee puriinnaa é construíddoo a partir ddaa ribossee 55--ffosfatto prréé--formaddaa.. PRPP sintetase ou Detalhadamente..... Metabolismo das Purinas Metabolismo das Purinas Anel purínico Sulfonamidas: Análogos do Ácido Fólico: OH OH Inosina 5-monofosfato (IMP) MOLÉCULA BASE P O O O O C O C C H H C H CH2 H O C C C C N N N C H H Metabolismo das Purinas Inosina monofosfato - purina-mãe A partir de IMP faz-se: GMP AMP SSE AMMP EE GMMPP ESTÃÃOO EEMM CONCENTRAÇÕEESS ADEQUADASS,, A SÍNTEESSE DDEE NOVVOO ÉÉ DESATIVADDAA.. Metabolismo das Purinas Metabolismo das Purinas A partir de IMP faz-se: AMP e GMP Ácido Micofenólico: Micofenolato mofetil é o éster 2-morfolinoetil do ácido micofenólico (MPA). MPA é um inibidor potente, seletivo, não-competitivo e reversível da inosina monofosfato desidrogenase (IMPDH) e, portanto, inibe a síntese do nucleotídeo guanosina sem incorporação ao DNA. Bases púricas e pirimídicas Síntese de novo Rotas de recuperação que permitem a reutilização das bases pré formadas METABOLISMO DIETA Metabolismo das Purinas ROTA DE SALVAMENTO DE PURINAS Síndrome de Lesch-Nyhan Doença rara ligada ao cromossoma X; Deficiência de HGPRT Incapacidade de utilizar via de recuperação [Aumento ácido úrico e PRPP] [Diminuição IMP e GMP] Pacientes aparentemente normais porém agressivos; Retardo mental, disfunção motora, déficit cognitivo e distúrbios comportamentais (automutilações); ROTA DE SALVAMENTO DE PURINAS HGPRT hipoxantina-guanina-fosforribosiltransferase Degradação dos nucleotideos púricos RNA e DNA alimentares São pouco utilizados para a síntese de ácidos nucléicos teciduais DEGRADAÇÃO DE PURINAS - Formação de Ácido Úrico [1]- grupo amino removido do AMP ou adenosina para formar IMP ou inosina (hipoxantina ribose) [2]- IMP e GMP = inosina e guanosina pela 5’nucleotidase [3]- inosina e guanosina convertidas em hipoxantina e xantina pela purino nucleosídeo fosforilase [4]-guanina desaminada para formar xantina [5]- hipoxantina oxidada pela xantina oxidase a xantina que é transformada em ácido úrico pela mesma enzima Ácido úrico excretado urina Deficiência de adenosina-deaminase [ADA] -- Possível Rash corpo devido a Imuno Deficiência 34 Ácido Úrico Composto nitrogenado não proteico; Produto do catabolismo das Purinas no homem; Formado no fígado, pela ação da xantina oxidase; Ácido Úrico Filtração glomerular e reabsorção tubular proximal - -(Taxa de reabsorção 15 mg/min/1,73m2); Excreção Urina – 500 mg/dia Fezes – 200 mg/dia Produção – 700 mg/dia Sangue – Homem de 2,5 – 7,0 mg/dl - Mulher de 1,5 – 6,0 mg/dl Ácido Úrico - Gota Acúmulo de ácido úrico nos tecidos GOTA Gota primária: Ocorre dois defeitos enzimáticos: Deficiência da enzima HGPT Superatividade da enzima PRPP – superprodução de ácido úrico Tofo Artrite gotosa aguda Artrite Crônica Destruição das articulações Reação Inflamatória Fagocitose Diagnóstico Laboratorial Presença de Cristais de Ácido Úrico na urina Microscopia de Urina normal e com cristais de Ácido Úrico: Ácido Úrico – Gota Primária Baixa excreção de ácido úrico diminuição da excreção de ácido úrico – problemas excretórios hereditários ou secundária a outros processos patológicos. A biossíntese de purinas no organismo depende: Absorção aumentada de purinas da dieta; Excreção renal ou gastrointestinal diminuída; Superprodução endógena de purinas; Causa de acúmulo de urato Ácido Úrico – Gota Secundária Leucemia, Linfoma – renovação de ácidos nucléicos Diabete Melito – competição de glicose, corpos cetônicos, lactato e urato pela excreção; Doenças do armazenamento do glicogênio – formação excessiva de lactato; Hipouricemia Raro; Alopurinol – inibe xantina oxidase; Deficiência congênita de xantina oxidase; Metabolismo de Bases Pirimídicas Síntese de Pirimidinas: ( uracila, citosina e timina) Um único anel Aspartato Glutamina Bicarbonato Metileno H4 folato Começa com ligação da glutamina bicarbonato com ATP Anel das pirimidinas é sintetisado antes de ser ligado à ribose, a qual é doada pelo PRPP. Síntese de Carbamil fosfato a partir de glutamina e CO2 . Enzima é a carbamil fosfato sintetase II – não requer biotina como a CPI (ciclo da uréia). SÍNTESE DE NOVO DE PIRIMIDINAS SÍNTESE DE NOVO DE PIRIMIDINAS Acidúria orótica: Doença Autossômica recessiva - Caracterizada pelo aumento na concentração de ácido orótico . Pode ser detectada na urina. Mutações no locus 13 do braço longo do cromossomo 3 ( 3q13 ). – Deficiencias nas enzimas responsáveis pela síntese de UMP, a partir de ácido orótico . Sintomas: atraso no crescimento, alterações neurológicas, anemia megaloblástica e acidúria orótica na urina. Diagnóstico Laboratorial Exames Bioquímicos e Hematológicos Achados laboratoriais anormais incluem: aminoácidos plasmáticos, metabólitos urinários (pirimidina), aumento da uréia plasmática, hiperbilirrubinemia direta e aumento das trasaminases. Achados laboratoriais específicos da doença são: diminuição de citrulina e arginina plasmáticas, acúmulo de ácido orótico na urina, hiperamonemia progressiva e gasometria arterial com alcalose respiratória primária. Resumindo: Referências CHAMPE, PC; HARVEY, RA; PERRIER, RD. Bioquímica Ilustrada.4ed.Porto Alegre, Artmed, 2009. 5th ed. p. cm. Rev. ed. of: Biochemistry / Pamela C. Champe, Richard A. Harvey, Denise R. Ferrier. LEHNINGER, Albert; Princípios de Bioquímica; 7ª Ed. São Paulo , Savier, 2002.
Compartilhar