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ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS - QUADRO ESQUEMÁTICO 
 
 
 
ESPÉCIE 
TRIBUTÁRIA 
 
COMPETÊNCIA 
 
FATO GERADOR 
 
 
ARRECADAÇÃO 
 
CONSIDERAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPOSTO 
 
 
 
 
 
 
 
• União – art. 
154, I e art. 163, 
ambos da CR-88 
• Estados – art. 
155 da CR-88 
• Municípios – 
art. 156 da CR-88. 
Fato gerador não 
vinculado. 
Independe de uma 
atividade 
específica. 
 
Arrecadação não 
vinculada. Não há 
destinação específica 
do fruto de sua 
arrecadação. 
• Art. 167, IV, da 
CR-88 
 
• Os impostos incidem sobre 
fatos-signos presuntivos de riqueza. 
• Os impostos fundam-se na 
ideia de solidariedade social e na 
ideia de que existem serviços 
universais em relação aos quais não 
é viável identificar os beneficiários. 
• A Constituição não cria 
impostos, ela outorga competência 
para instituir impostos. 
• A competência para instituir 
impostos é privativa. 
• Competência residual da 
União para criar novos impostos – 
art. 154, I, da CR-88 
• Impostos extraordinários – Art. 
154, II da CR-88 
• Matéria de Lei Complementar: 
fato gerador, base de cálculo e 
contribuintes – art. 146, III da CR-88. 
 
 
 
 
TAXAS 
 
 
A Constituição 
Federal não 
enumera a 
competência 
tributária para 
instituir taxas. Ao 
descrever as 
 
Tributo de fato 
gerador vinculado 
a uma atividade 
estatal. 
• exercício 
 
 
Tributo de arrecadação 
vinculada. Há 
destinação específica 
dos valores 
arrecadados. 
 
• Conceito de poder de polícia – 
art. 78 do CTN 
• A lista constante no art. 78 do 
CTN é exemplificativa. 
• Exercício regular do poder de 
polícia. Os contribuintes defendem 
 
 
 
competências 
administrativas, ela 
vincula as 
competências 
tributárias, ou seja, 
quem detêm a 
competência 
administrativa, 
detêm também a 
competência para 
instituir taxa sobre 
aquela atividade. 
regular do poder 
de polícia e 
• utilização 
efetiva ou 
potencial de 
serviço público 
específico e 
divisível 
• art. 77 do 
CTN. 
 
 
 que apenas a concreta atividade 
fiscalizatória quanto a um 
contribuinte específico justifica a 
cobrança de taxa. Para a 
jurisprudência a existência de um 
órgão fiscalizador, por si mesmo, 
justifica a cobrança de taxa. 
• Taxa sobre serviço público. 
Utilização, efetiva ou potencial, de 
serviço público específico e divisível. 
Arts. 77, 79, II e III, do CTN. 
• As taxas não poderão ter base 
de cálculo própria dos impostos. Art. 
149, § 1º da CR-88. 
• Em determinadas situações o 
custo do serviço pode se aproximar 
de algum dos elementos da base de 
cálculo de algum imposto. Neste 
caso, legitima-se tal proximidade, 
desde que, em estrita conformidade 
com o custo do serviço. 
• Taxa de iluminação pública é 
inconstitucional. Súmula 670 do STF. 
• Taxa de lixo é constitucional. 
 
 
 
 
 
Contribuição de 
melhoria 
 
 
 
 
• União 
• Estados 
• Municípios 
• Art. 81 do 
CTN 
. 
 
	
  
A contribuição de 
melhoria é um 
tributo vinculado a 
uma atividade 
específica, qual 
seja, obra pública. 
 
 
A arrecadação também 
é vinculada ao 
financiamento da obra 
pública. 
 
 
• A atuação estatal, nesse caso, 
é uma obra pública, devendo, 
obrigatoriamente, ocorrer uma 
valorização imobiliária. A valorização 
do imóvel é requisito inafastável, sob 
pena de impossibilidade da 
cobrança. 
 
 
 
 
 
• O objetivo é para custear a 
obra pública. 
• O sujeito passivo é o 
proprietário do imóvel valorizado 
• Limites de arrecadação da 
contribuição de melhoria: global 
(custo da obra) e individual 
(montante em que o indivíduo pode 
ser onerado: valorização). Assim, os 
limites não estão na CR. – Art. 81 do 
CTN. 
 
 
 
 
 
EMPRÉSTIMO 
COMPULSÓRIO 
 
 
 
 
 
• Exclusiva da 
União 
• Art. 148 da 
CR-88. 
 
A Constituição 
Federal não 
delimita a natureza 
do fato gerador do 
empréstimo 
compulsório, 
cabendo à Lei 
Complementar 
definir se o fato 
gerador será 
vinculado ou não. 
 
A finalidade é direcionar 
dinheiro a situações 
fáticas que autoriza a 
criação do tributo. 
Motivos que resultaram 
na criação do tributo. As 
receitas possuem 
destinação vinculada. 
 
 
• O fato gerador é dito em lei 
complementar, que pode eleger 
qualquer fato gerador de qualquer 
imposto federal. 
• Para criá-lo, a União deve 
respeitar seus pressupostos, quais 
sejam, determinadas situações 
fáticas hábeis a ensejarem o tributo. 
• As situações fáticas são: 
calamidade pública, guerra externa 
ou iminência; investimento público de 
caráter urgente e relevante. 
• O inciso III, do art. 15 do CTN 
não foi recepcionado pela 
Constituição Federal. 
• É o único tributo restituível. 
Uma vez extinto o empréstimo 
compulsório, nasce para a União o 
dever de restituir da mesma forma 
arrecadada. 
• A restituição deve ser feita em 
prazo fixado na lei complementar. 
Essa exigência está no art. 15, 
parágrafo único do CTN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES 
ESPECIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
• União – art. 
Art. 149, caput da 
CR-88 (mais 
importantes). 
• Estados - Art. 
149, §1º da CR-88. 
• Municípios - 
Art. 149, §1º e 149-
A da CR-88. 
 
 
Não vinculado. 
 
As contribuições têm 
sua destinação 
vinculada a uma 
finalidade específica. 
 
 
 
 
• Há a possibilidade de 
arrecadação por entes paraestatais – 
tributo parafiscal. 
• Contribuição especial é 
gênero, que abrange várias outras 
contribuições (por exemplo, 
contribuição social). 
• As contribuições sociais são 
espécies de contribuições especiais 
cuja arrecadação está destinada a 
financiar a seguridade social. 
• Com base no art. 195, §4º da 
CR-88, para a criação de 
contribuição social residual deve-se 
observar o art. 154, I, da CR-88. 
Para o STF as contribuições sociais 
residuais apenas não podem ter 
base de cálculo e fato gerador 
próprias das contribuições sociais já 
discriminadas no texto constitucional.

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