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5 Ciclo Gestacional, desenvolvimento fetal

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Enf. Obstetra Lídia Peres 
Fertilização 
 Quando ocorre a fertilização, seguem-se a clivagem do 
zigoto e a blastogênese. 
 O ovócito é fertilizado e então completa a segunda 
divisão meiótica. O corpo lúteo cresce, formando o corpo 
lúteo gravídico, que aumenta sua produção de 
hormônios. 
 A degeneração do corpo lúteo é impedida pela produção 
da gonadotrofina coriônica humana (hCG), que é 
secretada pelo sinciotrofoblasto, rico em LH. 
 O corpo lúteo permanece funcionalmente ativo pelas 
primeiras 20 semanas de gestação, época em que a 
placenta já assumiu a produção de estrógeno necessária 
para a manutenção da gestação. 
Transporte do Oócito 
 No momento da ovulação, o oócito está rodeado de células 
granulosas, que são responsáveis pela sua aderência à 
parede folicular. 
 O transporte do ovo envolve o tempo entre a ovulação e a 
formação da mórula dentro do útero. 
 As fímbrias tubárias que se localizam perto da superfície 
do ovário captam o óvulo e levam-no para o infundíbulo. 
 Quando chegam a ampola, os cílios movem-se 
sincronizadamente em direção ao útero, levando o óvulo. 
Em geral esse transporte dura 3 dias. O tempo para 
fertilização é de 12 a 24 horas. 
 
Transporte do Espermatozóide (SPTZ) 
 Os SPTZ necessitam de 72 dias para chegar ao 
epidídimo. Eles atravessam o muco cervical, entram no 
útero e chegam as trompas uterinas em minutos. 
 Dos milhões de SPTZ, apenas 100 ou menos chegam ao 
oócito. 
 Para chegar ao óvulo são capacitados, essa capacitação é 
a habilidade de sofrer alterações acrossômicas para 
ligar-se a zona pelúcida, ligando-se ao oócito. 
 Os SPTZ não sobrevivem mais de 48 horas no trato 
genital feminino. 
 Em geral a gravidez ocorre quando o coito acontece até 3 
dias após a ovulação. 
Fases da Fertilização 
 A fertilização ocorre na ampola da tuba uterina, região 
mais comprida e larga. 
 Quando o oócito não é fertilizado neste local, avança até 
o útero onde é reabsorvido. 
 Na primeira fase da fertilização, ocorre a passagem do 
SPTZ para a zona pelúcida de um oócito, o contato se dá 
por receptores que ligam SPTZ com oócito. 
 Após a penetração de um SPTZ o oócito é protegido por 
reação acrossômica contra a penetração de outro SPTZ 
na zona pelúcida. 
 Posteriormente ocorre fusão das membranas do oócito 
com o SPTZ, onde sua cabeça e cauda penetram no 
citoplasma. Após esta entrada o ovócito termina a 
divisão meiótica, formando um ovócito maduro. 
 
 A partir dessa fusão ocorre a primeira divisão de 
clivagem. 
 
 O ovócito fertilizado, ou zigoto, é um embrião 
unicelular. A combinação de 23 cromossomos de cada 
pro-núcleo forma o zigoto com 46 cromossomos. 
Clivagem do Zigoto 
 A clivagem resulta em rápido aumento do número de 
células (blastômeros), conseqüência de repetidas divisões 
mitóticas. 
 Primeiro o zigoto divide-se em dois blastômeros, que por 
sua vez, dividem-se em quatro e assim por diante (4, 8, 16, 
64). 
 A cada divisão as células se tornam menores. 
 A clivagem acontece na tuba, e depois os blastômeros 
mudam de forma e se aderem formando uma bola 
compacta, passando a ser chamados de mórula. 
 Cerca de quatro dias após fertilização, a mórula forma em 
seu interior um espaço cheio de fluído chamado de 
cavidade blastocística. 
 Com o aumento de fluído nesta cavidade, os 
blastômeros são separados em duas partes: 
 Troflobasto: camada celular externa que dá origem 
embrionária à placenta. 
 Embrioblasto: massa celular interna formada por um 
grupo de blatômeros, de localização central que dá 
origem ao embrião. 
 Neste estágio de desenvolvimento o embrião é 
chamado de blastocisto. 
 Cerca de 6 dias após fertilização, o blastocisto fixa-se 
ao epitélio do endométrio, geralmente do lado 
adjacente à massa celular, o polo embrionário. 
 
Com o aumento desta cavidade blastocística, há a 
diferenciação de uma camada de células externas 
(trofoblasto), responsável pela nutrição do ovo e 
formação do futuro tecido embrionário, e uma camada 
interna, a massa celular interna, denominada 
embrioblasto. 
A partir do momento da implantação do pré-
embrião no endométrio, o trofoblasto inicia uma 
diferenciação em sinciciotrofoblasto (camada externa) 
e citotrofoblasto (camada interna). 
O sinciciotrofoblasto (massa multinucleada, sem 
limites regulares) adquire grande capacidade erosiva e 
invade o epitélio conjuntivo (estroma). 
O sincíciotrofoblasto produz enzimas que erodem os 
tecidos maternos, permitindo ao blastocisto penetrar no 
endométrio. 
A partir do contato do sincíciotrofoblasto com o 
endométrio materno, este sincício também produzirá o 
hcg (gonadotrofina coriônica humana), que mantém a 
atividade do corpo lúteo gravídico até a 20a. semana de 
gravidez. 
Quando a capacidade invasora do trofoblasto 
(sincício) se inicia fora da cavidade uterina (antes da 
chegada na cavidade), dar-se-á a gravidez ectópica. ao 
penetrar os tecidos endometriais, o zigoto é recoberto 
por células e substâncias glicoprotêicas que farão a 
nutrição inicial do embrião (nutrição histotrófica). 
Este sincíciotrofoblasto penetra nos tecidos até 
atingir a base do endométrio (laminina), momento em 
atinge também vasos sanguíneos maternos. 
LH Corpo Lúteo Progesterona 
6-7o. dia Fecundação Mórula Útero 
Blastocisto Trofoblasto 
CitoTrof. 
Sincício 
Sincício Erosão 
Estímulo ao 
Corpo Lúteo 
Placenta 
20a. Semana 
Produção 
Endócrina 
Nutrição 
Histotrófica 
SincícioTrofoblasto = Invasão endometrial 
Ovo implantado no endométrio 
A placenta pode ser considerada como uma fusão 
das membranas fetais com a mucosa uterina, 
promovendo as trocas de nutrientes, gases, 
metabólitos,etc. 
 
Sua formação começa no momento da 
implantação, com a ação do trofoblasto. 
À medida que o sincício invade tecidos 
endometriais, formam-se lacunas que são 
preenchidas pelo Citotrofoblasto, originando as pré-
vilosidades (primitivas). 
Placenta Humana 
 Com os dias que se seguem estas lacunas vão se 
ampliando, havendo comunicações entre si, onde o 
sangue materno passa a ocupar tais espaços. 
 
 À medida que o Blastocisto continua a penetrar em 
camadas mais profundas e romper vasos maiores, 
promove as primeiras relações circulatórias útero-
placentárias. 
 
 Entre 12-14 dias se finda a nutrição Histotrófica e 
dá-se o início da nutrição Hematotrófica. 
 
 No término da 2a. Semana o Blastocisto está 
completamente recoberto pelo Endométrio, 
podendo haver pequeno sangramento que pode ser 
confundido com um sangramento menstrual e 
conseqüente erro de cálculo da IG. 
 À medida que as lacunas se formam, o 
Citotrofoblasto recobre a face interna destas 
estruturas, ditas Vilosidades Primárias, Secundárias 
e Terciárias (Hematrófica à medida que o sistema 
cardiovascular fetal entra em funcionamento – 4a. 
Semana). 
 O sangue materno não entra em contato com o 
sangue fetal devido à presença da Membrana 
Placentária. 
 
 
 No final do 2o. mês a Decídua Capsular ou Reflexa 
se torna lisa (Cório Liso), enquanto a Decídua 
Basal se desenvolve mais e é denominada Cório 
Frondoso, (local da Placenta, propriamente dita). 
 No fim do 3o. Mês a Placenta apresenta duas faces: 
Materna (placa basal) e Fetal (placa corial). 
 Entre as faces materna e fetal encontram-se 
vilosidades tampões. 
 Estas vilosidades hipertrofiam-se, formando os 
troncos vilositários de 1a., 2a. e 3a. ordem. 
 O conjunto de troncos formam o chamado 
Cotilédone Fetal. 
 
 Formam-se de 20-40 cotilédones fetais na placenta, 
ocorrendo então a hipertrofia e crescimento destes 
até o final da gravidez. 
 Entre a 12a. e a 40a.semana de gestação há o aumento 
em 500 vezes no tamanho destes cotilédones. 
 No término da gravidez, a placenta apresenta-se 
Discóide, diâmetro de 15-20 cm e espessura de 1,5 a 
3,0 cm. 
 Seu peso chega a 500 g ou 1/6 do peso fetal. 
 A face materna tem tonalidade vinhosa, superfície 
irregular (aspecto de fígado), com 50 Km de capilares 
de troca e 67 m2 de superfície – mecanismos que ↑ 
sua área de troca. 
 
 A face fetal é brilhante, lisa e nacarada, recoberta 
pelo Âmnio, com vasos ramificados e direcionados 
ao Cordão Umbilical (geralmente central). 
 O Âmnio está intimamente fundido ao Córion. 
Tem como principais funções: 
 
ENDÓCRINA – produz hormônios HCG, 
Estrogênio, Progesterona, Corticotrofina 
Coriônica, Tireotrofina e Somatotrofina Coriônica; 
NUTRIÇÃO; 
RESPIRAÇÃO; 
PROTEÇÃO – Barreira placentária; 
EXCREÇÃO. 
 
 
Secreção Endócrina Placentária 
 O Trofoblasto sintetiza e envia HCG ao Corpo 
Lúteo fazendo com que o mesmo continue 
produzindo Progesterona até ± 20 semanas de IG, 
momento em que a Placenta está em condições de 
assumir sua função endócrina (Corpo Lúteo 
Gravídico). 
 PROGESTERONA – é sintetizada pela placenta 
através da Hidroxilação do colesterol materno, 
servindo como competidor nos receptores 
miometriais de Ocitocina, fazendo com que a 
contratilidade uterina permaneça bloqueada até 
próximo do parto. 
 
 
Estrogênios 
HCG – Produzido pelo Sincício, com pico máximo 
em 09 semanas de gravidez, exercendo ação 
luteotrófica sobre o Corpo Lúteo, tornando-o 
Corpo Lúteo Gravídico (Progesterona e 
Relaxina). 
 
LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO HUMANO 
(hPL) – é também chamado Somatotrofina 
Humana (hCS), tem efeito contra-insulínico e 
lipolítico. 
 
Primeira semana: 
 Blastômero→Mórula →penetração na cavidade 
uterina →Blastocisto →Trofoblasto (invade o 
endométrio em torno do 7 dias-Nidação) 
Segunda semana 
 
 Formam-se duas camadas: O citotrofoblasto e o 
sinciciotrofoblasto; 
 Formação da circulação uteroplacentária primitiva. 
 
Terceira semana 
 Formação do tubo neural, 
 Surgimento do celoma intra-embrionário que formará 
as cavidades pericárdica, pleural e peritoneal, 
 A circulação sanguínea principia no fim da terceira 
semana, sendo o sistema cardio-vascular o primeiro a 
alcançar estado funcional. 
Quarta semana 
 Os folhetos germinativos primários se diferenciam nos 
vários tecidos e órgãos. No fim da sétima semana 
quase todos os principais sistemas do organismo estão 
formados. 
(8ª à 12 ªsemana) 
 Em torno da oitava semana, tem o embrião já 
aparência humana, inicia-se o período fetal; 
 A genitália externa de machos e fêmeas ainda aparece 
indiferenciada. Só se estabelece na 12ªsemana. 
(13 ª à 16 ªsemana) 
 Crescimento muito rápido especialmente do corpo. 
Aparecimento dos centros de ossificação. 
 
 
(16ª à 20ª semanas) 
 Percepção dos movimentos fetais pela mãe. Ao início 
da 20 semana surgem lanugem e a pele está coberta de 
veniz caseoso. 
(22 à 24 semanas) 
 Embora todos os órgãos estejam desenvolvidos, o feto é 
incapaz de existência extra-uterina, devido a 
imaturidade do sistema respiratório. 
 
Durante as 6-8 últimas 
semanas 
 O tecido adiposo se desenvolve rapidamente. 
 Preparação dos sistemas envolvidos na transição da 
vida intra para extra-uterina. 
Fisiologia Fetal 
 Respiração: 
 Com 28 semanas os pulmões já estão 
desenvolvidos a ponto de permitir a sobrevida pré-
termo. 
 Síntese da lecitina (surfactante-ativa): segregado 
pelas células epiteliais tipo II dos alvéolos 
pulmonares. Reduz a tensão superficial, mantendo 
a luz dos alvéolos e evitando o seu colapso após o 
nascimento. 
Anexos do embrião e do feto 
 São três, os anexos 
do feto: 
 A placenta, o cordão 
umbilical e as membranas 
(cório e âmnio). 
PLACENTA: Implanta-se na camada intermediária da 
decídua (nome que o endométrio assume durante a 
gravidez) 
Cordão Umbilical 
 Tem em média 50 cm de comprimento, sendo 
formado por 02 artérias e 01 veia. 
 As artérias contém sangue venoso e na veia o sangue 
arterial. 
 Sua coloração é brilhante, azul perolado a 
esbranquiçado, devido à presença da Geléia de 
Wharton e Âmnio. 
 Têm diâmetro de 02 cm. 
 
 Dentre as variações de comprimento, 
pode apresentar-se muito curto (30 
cm) ou muito longo (70 cm). 
 Estando muito curto pode levar ao 
rompimento do mesmo no 
momento da expulsão do feto. 
 
 Apresentando-se muito longo pode 
levar às Circulares de Cordão, 
facilitadas pela mobilidade do feto 
dentro da cavidade amniótica. 
 
Membranas Fetais: âmnio e 
Cório 
 Entre o 6o. e o 7o. dia após a fecundação, as células 
do trofoblasto iniciam uma diferenciação que dará 
origem à Cavidade Amniótica, ficando o 
concepto envolto nesta estrutura (Saco 
Gestacional). 
 As membranas são Âmnio e Cório, sendo a 
primeira a camada interna, fina e menos resistente. 
 O Âmnio possui 05 camadas, a saber: Epitélio, 
Basal, Compacta, fibroblastos, Esponjosa. 
 
 O Cório é externo, mais resistente e é a primeira 
estrutura da bolsa a ser tocada no momento do 
toque vaginal. Possui 04 camadas: Delgada, 
Reticular, Pseudomembrana Basal e Trofoblasto 
(Sincício e Cito). 
 Estas membranas estão intimamente ligadas, num 
espaço virtual. A perda do tampão mucoso e o 
rompimento das membranas (RUPREMA), de 
forma precoce, leva ao risco de Corioamnionite, 
utilizando-se de antibioticoprofilaxia como rotina 
após 12-36 horas. 
 
A Eritropoese 
 A formação de sangue no 
embrião só ocorre no 2° mês, 
principalmente no fígado. 
O baço é orgão eritropoético 
entre o 3° e o 7° mês e no 
5° a Medula óssea começa 
sua atividade, tornando-se 
no 7° mês, a sede principal 
da elaboração dos glóbulos vermelhos. 
A função urinária 
 A placenta depura o sangue fetal e mantêm o equilíbrio 
hídrico, eletrolítico e acido-básico (via pulmões e rins 
maternos), 
 
 O rim definitivo começa a se desenvolver no início da 
5ª semana e funciona 2 a 3 semanas mais tarde. A 
urina fetal tem papel importante no volume de 
líquido amniótico. 
A circulação placentária 
 Substâncias são intercâmbiadas entre a mãe e o 
feto (circulações distintas), 
 O sangue materno alcança o assoalho do espaço 
interviloso onde ingressa nas veias endometriais e 
o sangue fetal oxigenado passa através da veias que 
têm o mesmo trajeto das artérias, em sentido 
contrário, para o cordão umbilical, sendo coletado 
pela veia umbilical carreando O2 para o feto. 
 O sangue, pobre em O2 deixa o feto e pelas artérias 
umbilicais segue em direção a placenta. 
 
Função metabólica da placenta 
 
 A placenta sintetiza glicogênio, colesterol e ácidos 
graxos. Funciona como reservatório de nutrientes e de 
energia para o embrião. 
Função endócrina da placenta 
 Gonadotrofina coriônica humana (HCG): é um 
hormônio glicoproteíco, secretado desde o início da 
formação da placenta pelas células trofoblásticas, após 
nidação (implantação) do blastocisto. A principal 
função fisiológica deste hormônio é a de manter o 
corpo lúteo, de modo que as taxas de progesterona e 
estrogênio não diminuam, garantindo, assim, a 
manutenção da gravidez. 
Sistema amniótico 
 O Líquido Amniótico (LA) encontra-se no interior 
da cavidade formada pelas membranas Cório e 
Âmnio, envolvendo o feto. 
 
Tem como funções: 
 Manter a temperatura corporal fetal; 
 Permitir a livre mobilidade fetal; 
 Proteger contra traumatismos e impactos; 
 Evitar o atrito entre o feto e as membranas fetais; 
 Proteger contra infecções.Origem e reabsorção do líquido 
amniótico(L.A) 
 Nas primeiras semanas a produção do L.A decorre 
da passagem passiva de líquidos através da 
membrana amniótica. Em torno da 14ª s os rins 
fetais começam a funcionar. Os maiores solutos 
dissolvidos no líquido amniótico são o sódio, cloro, 
potássio, uréia, bicarbonato e lactato. 
 Também são encontrados surfactante, células da 
descamação de tecidos fetais. 99% da composição 
é água e 1% de componentes como hormônios: 
cortisol, estrôgeno, progesterona, 
h.paratireoidiano, prolactina, proteínas, ácido 
úrico, insulina, hcg, numerosas enzimas, IgA e IgG 
de origem fetal,bilirrubinas, ácido úrico. 
Reabsorção do líquido amniótico 
 Com cerca de 13-14 semanas, os rins 
começam a excretar urina dentro do 
líquido amniótico. 
 Deglutição (líquido é retirado pela 
deglutição fetal). 
 Via transmembranosa (o fluido 
atravessa o corioâmnio e entra na 
circulação materna da parede uterina). 
 Via intramembranosa (O líquido entra 
pelo âmnio placentário e a rede capilar 
da placa corial). 
A quantidade de líquido deglutido é de 7 ml/dia na 16a 
semana, chegando à 500 ml/dia no termo. 
Característica do líquido 
amniótico 
 Nos primeiros meses de gestação o líquido se torna 
claro e transparente. Torna-se turvo no final da 
gestação. 
 Cor vermelho escuro ou castanha e chocolate: óbito 
fetal. 
 Amarelada: Sofrimento fetal crônico ou aloimunização 
feto-materna. 
 Esverdeado: Sofrimento fetal agudo. 
 
Volume de líquido amniótico 
 
 O volume de líquido é quase todo constituído de água 
e corresponde a resultante entre o que é produzido e o 
que é reabsorvido. A taxa de crescimento se mantém 
constante na primeira metade da gravidez e declina no 
seu final. 
 
 Com 36-37 semanas, média de 1000 ml, abatendo-se 
progressivamente até 300ml com 42 semanas. 
Referência Bibliográfica: 
 BUSSÂMARA, Neme. “Obstetrícia básica”, 3 edição. 
Editora savier, 2006 
 REZENDE, Carlos. “Obstetrícia Fundamental”, Editora 
Goanabara koogan, 10 edição, 2006 
 ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia. Editora Manole, 2008

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