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Aulas 5 e 6 T. Ansiosos

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Transtornos Ansiosos e Abordagem Farmacológica
TRANSTORNOS ANSIOSOS
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e alterações comportamentais relacionados.
Medo: é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida. Está associado a períodos de excitabilidade autonômica aumentada, necessária para fuga ou luta.
Ansiedade: é a antecipação de ameaça futura. Está associada à tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela e esquiva.
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade adaptativos por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por estresse, por serem persistentes (p. ex., em geral durando seis meses ou mais).
 Muitos dos transtornos de ansiedade se desenvolvem na infância e tendem a persistir se não forem tratados. A maioria ocorre com mais frequência em indivíduos do sexo feminino do que no masculino (2:1). 
Os transtornos de ansiedade são: ansiedade de separação; mutismo seletivo; fobia específica; ansiedade social (fobia social); transtorno do pânico; agorafobia (ansiedade em situações como estar em ambiente fechado, ambiente aberto, multidões, em transporte público, etc.); transtorno de ansiedade generalizada (TAG).
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Transtorno do Pânico: o indivíduo experimenta ataques de pânico inesperados recorrentes e está persistentemente apreensivo ou preocupado com a possibilidade de sofrer novos ataques de pânico ou alterações desadaptativas em seu comportamento devido aos ataques de pânico (p. ex., esquiva de exercícios ou de locais que não são familiares). Os ataques de pânico são ataques abruptos de medo intenso ou desconforto intenso que atingem um pico em poucos minutos, acompanhados de sintomas físicos e/ou cognitivos. Os ataques de pânico com sintomas limitados incluem menos de quatro sintomas. Os ataques podem ser esperados, como em resposta a um objeto ou situação normalmente temido, ou inesperados, significando que o ataque não ocorre por uma razão aparente. 
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Transtorno de Ansiedade Generalizada: as características principais são ansiedade e preocupação persistentes e excessivas acerca de vários domínios, incluindo desempenho no trabalho e na escola, que o indivíduo encontra dificuldade em controlar. Além disso, são experimentados sintomas físicos, incluindo inquietação ou sensação de “nervos à flor da pele"; fatigabilidade; dificuldade de concentração ou "ter brancos"; irritabilidade; tensão muscular; e perturbação do sono.
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Fisiopatologia:
Amígdala e neurobiologia do medo: a amígdala, núcleo cerebral com formato de amêndoa localizado próximo ao hipocampo, apresenta conexões anatômicas importantes, o que a torna capaz de integrar as informações sensoriais e cognitivas e, em seguida, determinar se haverá resposta ao medo. A resposta ao medo podem ser de fuga, luta ou paralisação. 
*Conexões da amígdala: (1) com o sistema endócrino – a interação da amígdala com o hipotálamo produz alterações no eixo HHSR e, portanto, nos níveis de cortisol. Uma rápida elevação do cortisol pode aumentar a sobrevida quando existe uma ameaça real; entretanto, quando esta elevação é crônica pode ocasionar dano neuronal e patologias clínicas. (2) com os centros respiratórios – aumenta a frequência respiratória diante de uma reação de luta/fuga para aumentar as chances de sobrevivência; entretanto, em excesso causa sensação de falta de ar, como nos ataques de pânico; (3) com o sistema nervoso autônomo (noradrenérgico) – deflagra o aumento do pulso, da pressão arterial, para as reações de luta/fuga; entretanto, quando desencadeado de forma inadequada e cronificada, pode levar ao desenvolvimento de hipertensão, infarto, etc. 
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Fisiopatologia:
Ácido γ-aminobutírco (GABA): é um dos neurotransmissores essenciais envolvidos na ansiedade e na ação ansiolítica de muitos fármacos usados no tratamento dos transtornos de ansiedade. O GABA é o principal neurotransmissor inibitório do cérebro, que normalmente desempenha um papel regulador importante na redução da atividade de diversos neurônios, como os da amígdala. 
Serotonina e ansiedade: a serotonina é um neurotransmissor essencial, que inerva a amígdala e, portanto, está envolvida na regulação da resposta ao medo. Os antidepressivos inibidores do SERT (principalmente os ISRS) são muito eficazes na redução dos sintomas ansiosos. 
Hiperatividade noradrenérgica: a estimulação noradrenérgica excessiva pode não apenas resultar em diversas manifestações periféricas (aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, por exemplo), mas também desencadear vários sintomas nucleares de ansiedade e medo, como pesadelos, estados de hiperexcitação e ataques de pânico. 
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Tratamento:
Os antidepressivos (principalmente os ISRS) têm se firmado como primeira escolha no tratamento do TAG por algumas razões. Em primeiro lugar vem a sua eficácia clínica no controle dos sintomas físicos e psíquicos da ansiedade. Segundo, esses medicamentos apresentam perfil de efeitos colaterais bastante favorável, que proporciona condições mais confortáveis. Terceiro, esses medicamentos não estão associados ao risco de abuso e dependência, como os benzodiazepínicos. 
Os benzodiazepínicos (BDZ) são uma classe de medicamentos classicamente indicada para o controle agudo da ansiedade. 
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Tratamento
Benzodiazepínicos (BDZ)
Fármacos: Clonazepam, Cloxazolam, Lorazepam, Bromazepam, Alprazolam, Diazepam, Estazolam, Midazolam, Flurazepam, Nitrazepam.
Efeitos: quase todos os efeitos dos benzodiazepínicos resultam de suas ações sobre o SNC. Seus efeitos são: sedação, hipnose, redução da ansiedade, relaxamento muscular, amnésia e atividade anticonvulsivante.
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Tratamento
Benzodiazepínicos (BDZ)
Mecanismo de ação: acredita-se que os BDZs exerçam a maior parte de seus efeitos interagindo com receptores de neurotransmissores inibitórios ativados diretamente por GABA. Os receptores de GABA são proteínas ligadas à membranas, que podem ser divididas em 2 tipos principais: GABAa e GABAb. Os BDZs agem nos receptores GABAa, mas não nos GABAb, ligando-se diretamente a local específico distinto do ponto de ligação do GABA. Não ativam os receptores GABAa diretamente, mas em vez, requerem GABA para expressar seus resultados, isto é, apenas modulam os efeitos do GABA. 
TRANSTORNOS ANSIOSOS
Tratamento
Benzodiazepínicos (BDZ)
Dependência: o uso crônico de BDZs traz o risco de desenvolver dependência e uso abusivo. Acredita-se que isso se deva ao desenvolvimento de tolerância ao fármaco. 
Abstinência: os sintomas podem incluir a temporária intensificação dos problemas que originalmente levaram ao uso. Disforia, irritabilidade, suores, sonhos desagradáveis, tremores, anorexia e tonteiras também podem ocorrer. 
REFERÊNCIAS
Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da terapêutica/ [revisão e conteúdo Almir Lourenço da Fonseca] – Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006. 
Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – 5ª Edição (DSMV)
MIGUEL, Euripedes Constantino; GENTIL, Valentim; GATTAZ, Wagner Farid (Editores). Clínica Psiquiátrica I. Barueri, SP: Manole, 2011.
Stahl, Stephen M. Psicofarmacologia: bases neurocientíficas e aplicações práticas / Stephen M. Stahl; tradução Patricia Lydie Voeux; revisão técnica Irismar Reis de Oliveira – 4.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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