Buscar

Rene Spitz

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Rene Spitz 
 Uma das figuras mais importantes no campo de estudo infantil foi René Spitz, que foi um dos primeiros na pesquisa com bebês e cujos estudos permanecem indicados. O tema em que se ocupa Spitz em seus vários trabalhos (Spitz, [1954] 1960, 1969, [1965]1996) é o da relação de objeto, tomada em seu sentido mais amplo, compreendendo, ao mesmo tempo, sua acepção no sentido psicanalítico: a relação objetal libidinal e uma acepção mais concreta que é a da interação intersubjetiva.
Teoria e técnicas de psicanálise. 
 Spitz (1945) foi estudioso das relações de vinculo e da formação do apego e como era o desenvolvimento de crianças institucionalizas. Sua pesquisa teve como objetivo novas técnicas de observação de crianças da primeira infância trabalhou com crianças de um orfanato e durante esse processo, observou que os bebês que eram alimentados e vestidos, mas não recebiam afeto, nem eram segurados no colo ou embalados, apresentavam a síndrome por ele denominada hospitalismo. Esses bebês tinham dificuldades no seu desenvolvimento físico, faltava-lhes apetite, não ganhavam peso e, com o tempo, perdiam o interesse por se relacionar, o que levava a maioria dos bebês ao óbito. René Spitz descreveu, portanto, o resultado da ausência dos pais e do afeto como fator determinante no desenvolvimento com prognóstico reservado, também realizou suas pesquisas em um berçário de uma prisão. (Apud BENELLI e VUTAKA. 2000.p2)
Principais conceitos 
O estádio não objetal
 Neste estagio iniciado de 0 aos 2 meses, utiliza se o termo de “não diferenciação”. O bebe ainda não está organizado em domínios, como a percepção a acuidade e o funcionamento; o ambiente não é percebido, a noção de interior e exterior não existe, as partes do corpo não são percebidas como diferentes, não há separações entre pulsões e objetos dessas pulsões fora.
O estádio percussor do objeto
Fase em que a percepção visual mais reconhecida pelo bebê é a “face humana” começando a reagir pelo sorriso e uma cara, familiar ou não. Inicia de 2 aos 6 meses A criança percebe a face ainda apenas como um “sinal” não responde ao conjunto da face humana mas a um indicador “Gestalt “(constituído pela ponte, olhos e nariz, em movimento e visto de frente)~. Este indicador Gestalt não pode ser considerado um verdadeiro objeto e por isso Spitz chama-o de pré-objeto, porque a criança não é capaz ainda de distinguir uma face entre outras, não estando assim o objeto libidinal ainda estabelecido. A mãe através da sua atitude emocional e afetiva favorece o aparecimento do sorriso, e potência o desenvolvimento da consciência no recém-nascido. 
 Consequências do estabelecimento do 1ª organizador (sorriso):
 O bebê torna-se capaz de ultrapasse a recepção de estímulos internos,
formam-se traços mnêmicos para reconhecer um rosto humano
 inicia-se a separação do Eu, o bebê adquiriu um “eu rudimentar” jogando à mãe, a criança passa de um estado passivo a um estado ativo.
a reposta pelo sorriso constitui a base de todas as relações sociais sequente. 
O Estádio do objeto Libidinal
 De 8 aos 12 meses a criança tem a capacidade para uma diferenciação preceptiva bem desenvolvida. Quando se encont5ra frente a um desconhecido, confronta estes traços com os da cara familiar da mãe e apresenta então uma recusa de contacto acompanhada de angustia (angustia do estranho), que é uma angustia de perca do objeto. 
Diferenças da teoria de Spitz com relação a Freud.
O estádio não objetal para Freud corresponde o mesmo que narcisismo primário.
O estádio percussor do objeto para Freud a criança irá adiar durante um tempo o princípio do prazer em favor do princípio de realidade, o Spitz vai propor que as medidas dos traços mnésicos vão se formando a criança começa a conseguir conhecer o rosto humano; Esta evolução origina o seguinte fenômeno, bebe consegue ser capaz de deslocar os seus investimentos pulsionais de uma função psíquica para outra de um traço mnésico para outro. 
O Estádio do objeto Libidinal 
 A terceira e última fase é chamada de “a criação de objeto libidinal”:
Para começar a falar sobre esta fase Spitz introduz a ideia fundamental da angústia do oitavo mês que marcou uma mudança decisiva na resposta da criança para a outra.
  Agora, a criança distingue claramente entre amigos e estrangeiro, e há uma recusa a entrar em contato com o desconhecido, negativa, o autor descreve como uma mais ou menos pronunciada na angústia: “A angústia do oitavo mês”, que é considerada como a primeira manifestação de perigo em si.
Neste contexto, o autor considera a necessidade de distinguir, os três primeiros anos de vida fases de socorro, tais como: 
 O primeiro é abrangido pela reação do bebê ao nascimento processo. Freud falou dessa reação como um protótipo de todo o sofrimento psíquico que se desenvolve mais tarde.
BENELLI, Sílvio José; SAGAWA, Roberto Vutaka. Observation of mother-child relationship belonging to the working class in the first year of life. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 17, n. 3, p. 22-32, 2000.
http://caminhandopsicologia.no.comunidades.net/psicologia-do-desenvolvimento

Continue navegando