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Capítulo 4 do Livro Didático Atividade de Aprendizagem Cite algumas das finalidades do MCASP e sintetize seu histórico de edições, conforme as portarias e os anos. Diante aos objetivos do MCASP, temos as seguinte finalidades: convergência aos padrões internacionais; reconhecimento, mensuração, avaliação e evidenciação dos elementos que integram o patrimônio público; implantação de sistema de custos no SP; melhoria das informações que integram as DCs e os Relatórios necessários à consolidação das contas nacionais; e possibilitar a avaliação do impacto das políticas públicas e da gestão, nas dimensões social, econômica e fiscal, segundo aspectos relacionados à variação patrimonial. Histórico de edições do MCASP,conforme as portarias e os anos: MRN e MDN (1ª ed. MCASP) – Aplicação no ano de 2009 – Regulada pela Portaria Conjunta STN/SOF n.º 3/2008. 2ª ed. MCASP - Aplicação no ano de 2010 – Regulada pelas Portarias: Portaria STN n. º 467/2009, Portaria STN n. º 751/2009 e Portaria Conjunta STN/SOF n. º 2/2009. 3ª ed. MCASP - Aplicação no ano de 2011- Regulada pelas Portarias: Portaria STN n. º 664/2010 e Portaria Conjunta STN/SOF n. º 4/2010. 4ª ed. MCASP - Aplicação no ano de 2012 - Regulada pelas Portarias: Portaria STN n. º 406/2011 e Portaria Conjunta STN/SOF n. º 1/2011. 5ª ed. MCASP – Aplicações nos anos de 2013 e 2014 – O ano de 2013 é regulada pelas Portarias: Portaria STN n. º 437/2012Portaria STN n. º 439/2012. Sendo o ano e 2014 regulada pela Portaria STN n.º 261/2014. 6ª ed. MCASP – Aplicações nos anos de 2015/2016 - O ano de 2015 é regulada pelas Portarias: Portaria STN n.º 700/2014. Portaria STN n.º 733/2014 e Portaria Conjunta STN/SOF n.º 1/2014. 7 ª ed, MCASP – Aplicações nos anos de 2017/2018 - Fonte : http://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt_PT/mcasp. Acesso em: 25/08/2018 A que se referem os códigos de receita “1113.05.00” e “2220.00.00”? Apresente os desmembramentos. 1. Receita Corrente 11. Receita Tributária 111. Impostos 1113. Imposto sobre a Produção e a Circulação 1113.05.00 = Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN 2. Receitas de Capital 22. Alienação de Bens 2220.00.00 = Alienação de Bens Imóveis Fonte: Port. Interministerial STN/SOF nº 163/2001. Explique por que “despesa orçamentária” não é sinônima de “desembolso”. Porque despesas públicas são “todos os desembolsos efetuados pelo Estado no atendimento dos serviços e encargos assumidos no interesse geral da comunidade, nos termos da Constituição, das leis, ou em decorrência de contratos ou outros instrumentos” (SILVA, 2002, p. 124). Deste modo, despesa pública não é sinônimo de desembolso, tendo em vista que abrange ainda os “encargos assumidos”, numa versão imperfeita do regime de competência. Referências : PLATT NETO, Orion Augusto. Contabilidade Pública: atualizada e focada. 16. ed. (rev. e atual.). Florianópolis: Edição do autor, 2017. A que se referem os códigos de despesa “12.365” e “28.843”? Representam a classificação funcional-programática das despesas (função e subfunção): 12 – Educação/ 365 – Educação Infantil 28 – Encargos Especiais / 843 – Serviço da Dívida Interna Fonte: Portaria MOG nº 42/1999 O que são “inversões financeiras”? São Despesas orçamentárias com a aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização; aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital; e com a constituição ou aumento do capital de empresas, além de outras despesas classificáveis neste grupo. Referências : Referências: PLATT NETO, Orion Augusto. Contabilidade Pública: atualizada e focada. 17. ed. (rev. e atual.). Florianópolis: Edição do autor, 2017. A que se referem as letras “c.g.mm.ee.dd” relativas à classificação da despesa? Cite dois exemplos de códigos com desmembramentos (diferentes dos citados neste livro). Desdobramento Cód. Interpretação c Categoria Econômica 3 Despesas correntes g Grupo de Natureza da Despesa 2 Juros e Encargos da Dívida mm Modalidade de Aplicação 90 Aplicações Diretas ee Elemento de Despesa 21 Juros sobre a Dívida por Contrato dd Desdobramento 00 - Desdobramento Cód. Interpretação c Categoria Econômica 4 Despesas de Capital g Grupo de Natureza da Despesa 5 Inversões Financeiras mm Modalidade de Aplicação 30 Transferências a Estados e ao Distrito Federal ee Elemento de Despesa 41 Contribuições dd Desdobramento 00 - Referências : Referências: PLATT NETO, Orion Augusto. Contabilidade Pública: atualizada e focada. 17. ed. (rev. e atual.). Florianópolis: Edição do autor, 2017 Port. Interministerial STN/SOF nº 163/2001 Na LOA, até que nível mínimo deve ser feita a discriminação da despesa, conforme a natureza? Art. 6º Na lei orçamentária (LOA), a discriminação da despesa, quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de aplicação (Portaria 163/2001). O que se entende por exercício financeiro? Como é no Brasil? Segundo Cruz (1989, p. 91), entende-se por exercício financeiro, na administração pública, “o período de tempo em que se concretizam a execução orçamentária e a execução financeira”. O exercício financeiro no Brasil, de acordo com o artigo 34 da Lei n.º 4.320/1964, tem a duração de um ano, coincidindo com o ano civil. Explique o que se pode entender, a partir da Lei n.º 4.320/1964, no que se refere aos regimes contábeis para receitas e despesas orçamentárias. O artigo 35 da Lei n.º 4.320/1964 define os regimes contábeis adotados no Brasil sob o enfoque orçamentário (BRASIL, 1964, art. 35): “Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I – as receitas nele arrecadadas; II – as despesas nele legalmente empenhadas”. Enquanto a receita pública segue o regime contábil de caixa, exigindo arrecadação para a sua realização (execução), a despesa pública segue uma versão imperfeita do regime de competência, necessitando apenas passar pelo estágio de empenho para a sua realização (execução). Kohama (2003, p. 55) conclui que “no Brasil, a administração pública deve adotar o regime contábil de escrituração MISTO, ou seja, o regime de caixa para as receitas e o regime de competência para a realização das despesas”. Qual a novidade da STN no que se refere aos regimes contábeis? Há algum conflito de normas neste aspecto. Na Portaria Conjunta STN/SOF n.º 3/2008, os termos “receita” e “despesa” foram substituídos pelo termo “variações patrimoniais”, que podem ser “aumentativas” e “diminutivas”. Deste modo, evita-se a confusão terminológica gerada no meio técnico e acadêmico. Todavia, no melhor entendimento contábil, as Variações Patrimoniais Aumentativas (VPA) e as Variações Patrimoniais Diminutivas (VPD) representam as receitas e as despesas conforme os Princípios de Contabilidade. Só não podem ser confundidas com as receitas e despesas orçamentárias ou com ingressos e dispêndios extraorçamentários: daí a diferenciação dos “nomes”. Porém, não houve alteração da Lei n.º 4.320/1964, de modo que não há efeito prático de tal reconhecimento pela competência, exceto para fins de evidenciação contábil sob o enfoque patrimonial. Referências : Referências: PLATT NETO, Orion Augusto. Contabilidade Pública: atualizada e focada. 16. ed. (rev. e atual.). Florianópolis: Edição do autor, 2016. �PAGE \* MERGEFORMAT�4�
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