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Doenças Crônicas Não Transmissíveis

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Doenças crônicas não-transmissíveis e doenças transmissíveis
Conceito
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são a causa principal de mortalidade e de incapacidade prematura na maioria dos países de nosso continente, incluindo o Brasil.
Este fenômeno, denominado “transição epidemiológica”, ocorre devido à mudança do padrão de mortalidade que afeta a população.  Anteriormente, no início do século passado, às doenças infecciosas eram as que mais levavam ao óbito (~ 50%) enquanto que hoje, com as melhorias de condições sócio-econômico-culturais, a mortalidade é preponderantemente consequência das doenças crônicas não transmissíveis.
Assim, em 2004, as DCNT representaram mais de 62% do total de óbitos do país, sendo maior nas Regiões Sul e Sudeste (MS, 2006) (vide mapa). As doenças de maior impacto para a saúde pública são:
1º) as doenças cardiovasculares,
2º) o câncer, particularmente o cérvico-uterino e o de mama em mulheres e de estômago e pulmão nos homens,
3º) o Diabetes Mellitus, e
4°) as Doenças Respiratórias Crônicas.
Este rápido aumento da morbimortalidade por DCNT vem afetando o desenvolvimento social e econômico de vários países, ademais da qualidade de vida de milhões de pessoas na nossa Região.
A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) promove a abordagem deste tema através da Estratégia Regional e Plano de Ação para um enfoque integrado sobre a prevenção e controle das doenças crônicas, incluindo a alimentação, a atividade física e a saúde; que foi aprovada pelo 47° Conselho Diretivo da OPAS em setembro de 2006.
Esta Estratégia, que foi formulada após uma ampla consulta com todos os países da Região, requer um enfoque de atenção integral, combinando intervenções populacionais e individuais, incluindo estratégias de prevenção e controle focalizados nas principais DCNT e fatores de risco mais frequentes, como a nutrição inadequada, sedentarismo, tabagismo e consumo de álcool.
A estratégia orienta que a abordagem das DCNT e seus fatores de risco associados  deve ter abrangência Inter setorial – saúde, educação, agricultura e pecuária, desenvolvimento urbano e meio-ambiente, etc. –  envolvendo, assim, diferentes instituições da sociedade como instituições públicas federais, estaduais e municipais, empresas do setor privado, academia, sociedade civil organizada e ONG’s, pois a maioria dos determinantes principais destas enfermidades se encontram fora do setor saúde ou mesmo da alçada das instituições públicas.
A estratégia está estruturada em quatro linhas de ação:
1 Vigilância.
2 Política e Promoção da causa 
3 Promoção da saúde e prevenção.
4 Cuidado integrado das DCNT e seus fatores de risco.
Sobre a Vigilância de DCNT
As DCNT são multifatoriais, ou seja, determinadas por diversos fatores, sejam eles sociais ou individuais. Elas se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração. As principais DCNT (doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas, diabetes mellitus e neoplasias) possuem quatro fatores de risco em comum. Vale salientar que esses fatores de risco são modificáveis
No âmbito do Ministério da Saúde, a vigilância epidemiológica de DCNT, é responsabilidade da Coordenação-Geral de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde do Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS).
Essa vigilância se configura como um conjunto de ações e processos que permitem conhecer a ocorrência, a magnitude e a distribuição das DCNT e de seus principais fatores de risco no país, bem como identificar os seus determinantes e condicionantes econômicos, sociais e ambientais. Além disso, uma das ações da vigilância de DCNT é caracterizar a tendência temporal das DCNT. Essas ações são fundamentais para o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações de cuidado integral e das políticas públicas de prevenção e controle das DCNT no Brasil.
Os três componentes essenciais da vigilância de DCNT são: a) Monitoramento dos fatores de risco; b) Monitoramento da morbidade e mortalidade das DCNT; e c) Monitoramento e avaliação das ações de assistência e promoção da saúde.
O instrumento norteador da Vigilância de DCNT é o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Brasil, 2011-2022. Este documento apresenta a vigilância de DCNT como um de seus eixos, onde se encontram detalhados os indicadores, metas, objetivos e ações a serem desenvolvidas por esta vigilância. 
Os objetivos da área técnica de vigilância das DCNT da Coordenação Geral de Doenças e Agravos não Transmissíveis/DANTP/SVS, são:
Coordenar a formulação de diretrizes nacionais e estratégias para vigilância e prevenção das doenças crônicas não transmissíveis;
Coordenar a formulação de diretrizes nacionais e estratégias para a vigilância, monitoramento e avaliação dos fatores de risco para as doenças crônicas não transmissíveis, especificamente: alimentação inadequada, atividade física insuficiente, tabagismo, uso abusivo/nocivo do álcool;
Coordenar a realização de pesquisas e inquéritos populacionais sobre fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis e promoção da saúde, especificamente: PNS, Vigitel e PeNSE; 
Coordenar o planejamento, a normatização, a implantação e o monitoramento dos indicadores de interesse nacional e internacional de vigilância e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis;
Planejar, elaborar, coordenar e publicar análise de situação de saúde para vigilância e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis;
Propor a realização de estudos de avaliação da eficácia e da efetividade das medidas adotadas para vigilância e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis;
Propor linhas prioritárias para o desenvolvimento de estudos, pesquisas, análises e outras atividades técnico-científicas de interesse para vigilância de doenças crônicas não transmissíveis;
Capacitar profissionais de vigilância em saúde das Secretarias Estaduais de Saúde e do Distrito Federal e estimular a disseminação para as Secretarias Municipais de Saúde
Subsidiar, apoiar e acompanhar a formatação e divulgação dos materiais publicitários, comunicação social e disseminação de informações referentes à vigilância e prevenção de doenças crônicas não transmissíveis.
A VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
A concepção de que as doenças infecciosas emergem e reemergem não é nova, esta noção parece até elementar, baseada na tríade ecológica de que as mudanças das interações entre as populações humanas (com seus condicionantes históricos, sociais, políticos, culturais e econômicos), animais e de microorganismos, e delas com o meio ambiente, modificado pela ação humana, vai continuar a produzir condições que irão propiciar a emergência, reemergência, permanência e até o desaparecimento de doenças infecciosas e parasitárias.
Na América Latina, na análise dos padrões de morbidade e mortalidade, aparece um quadro de grande heterogeneidade entre os países e dentro de cada país. Alguns países, como o Chile, a Costa Rica e Cuba apresentam um aumento do peso das doenças crônico-degenerativas e causas externas e a diminuição da importância das doenças infecciosas e parasitárias, outros como o México e o Brasil apresentam como principais elementos do seu perfil epidemiológico a existência de doenças infecto-parasitárias, crônico-degenerativas e causas externas com grande importância absoluta e relativa, o ressurgimento de doenças como cólera, dengue, malária e tuberculose e a emergência da pandemia de HIV/Aids.
Diante desse quadro, faz-se necessário o desenvolvimento de estratégias de monitoração, prevenção e controle dessas doenças e seus efeitos sobre a saúde da população. A descentralização das atividades de Vigilância Epidemiológica para os municípios (Portaria.1399/99.MS),representou uma enorme expansão e capilarização dessas ações.
ESTRATÉGIAS 
-Demanda espontânea – todos os indivíduos que procurarem a unidade, classificadoscomo caso suspeito.
-Busca ativa – realização de visita domiciliar para identificação de pessoas com sinais e/ou sintomas compatíveis com agravos transmissíveis. 
-Campanhas/Mobilização – para sensibilização da comunidade quanto aos sinais e sintomas dos agravos prevalentes no município.
-Avaliação de riscos no território para identificar a ocorrência de fatores relacionados a disseminação de agravos transmissíveis.
OFERTA PROGRAMADA
-	Monitoramento das Doenças Diarréicas Agudas.
-	Imunização de rotina.
-	Campanhas de Imunização.
-	Investigação de surtos.
-	Coleta descentralizada de amostra para confirmação diagnóstica.
-	Consultas no Centro de Especialidades (Hanseníase, hepatites e tuberculose)
FLUXOGRAMA DO ENVIO DE DADOS
HOSPITAL
CENTRO DE ESPECIALIDADE
PRONTO ATENDIMENTO
UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
NOTIFICAÇÃO/INVESTIGAÇÃO DAS DOESÇAS DE NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SMS
SECRETARIA ESTADUAL DA SAÚDE
MINISTÉRIO DA SAÚDE

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