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Aprendizagem autônoma
Um processo educativo centrado no aluno significa não apenas a introdução de novas tecnologias na sala de aula, mas principalmente uma reorganização de todo o processo de ensino de modo a promover o desenvolvimento das capacidades de auto-aprendizagem.
O sonho de todo professor em qualquer modalidade e nível de ensino é ter um aluno autônomo. Quando se trata de educação a distância, esse sonho precisa ser, necessariamente, compartilhado e desejado também pelo aluno, e quando existe o desejo de aprender, ele inventa suas estratégias, para tornar o aprendizado mais produtivo, rápido, eficiente e prazerozo e isso ocorre apesar da ausência do contato face a face com um professor, como no ensino presencial.
A aprendizagem é parte da vida. Aprendemos no processo das nossas vivências e das experiências do cotidiano. Nas relações sociais, aprende-se muito por meio de terceiros, mas ninguém aprende no lugar do outro. Nesse sentido, a aprendizagem é uma experiência bastante solitária. É preciso, pois, aprender como se estuda e se aprende a distância. É preciso gostar de estudar e de pesquisar. Descobrir que essas coisas são importantes não só agora, mas no seu projeto de vida como um todo. Muito do sucesso da sua aprendizagem depende de si próprio: da sua determinação, organização, motivação, compromisso e esforço pessoal.
Por aprendizagem autônoma entende-se um processo de ensino e aprendizagem centrado no aprendente, cujas experiências são aproveitadas como recurso, e no qual o professor deve assumir-se como recurso do aprendente, considerado como um ser autônomo, gestor de seu processo de aprendizagem, capaz de auto-dirigir e auto-regular este processo. Este modelo de aprendizagem é apropriado a adultos com maturidade e motivação necessárias à auto-aprendizagem e possuindo um mínimo de habilidade de estudo ( Trindade, 1992: p.32 ; Carmo, 1997: p.300; Knowles, 1990).
Segundo Marsden o estudante em EaD é o indivíduo abstrato da educação tradicional, imaginado em locais distantes. Para ele o estudante é o fantasma da EaD, uma criação do discurso do design instrucional. Por que a EaD enfoca o ''como'' ao invés do ''por quê'' ou do ''o quê'', a concepção dos cursos postula que uma vez que todos os estudantes têm o mesmo processo de pensamento podemos falar de ''o estudante''(1996: p.227).
Segundo Paul:
O conceito de aprendente autônomo, ou independente, capaz de autogestão de seus estudos é ainda embrionário, do mesmo modo que o estudante autônomo é ainda exceção no universo de nossas universidades, abertas ou convencionais. A educação em geral e o ensino superior em particular devem transformar-se para dar condições e encorajar uma aprendizagem autônoma que propicie e promova a construção do conhecimento, isto é, que considere o '' conhecimento como processo e não como mercadoria(1990: p.32).

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