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Portos e Via Navegáveis OPERAÇÕES PORTUÁRIAS Aula 7 Professor: Amauri Casarin Junior Operações portuárias Carga x Mercadoria Carga é a mercadoria que ao ser transportada, paga frete (remuneração do transporte de mercadorias de um ponto a outro) • Produto do comércioMercadoria • Produto do transporte Carga Cargas Marítimas x Navios • A figura ilustra a configuração padrão de um grande terminal de contêineres. • Ocupa uma área substancial, principalmente devido aos requisitos de armazenamento, mesmo que esse armazenamento seja de curto prazo (3 a 5 dias) Manuseio e Transporte de Navios de Carga Geral Refrigerada • Navios de Carga Geral Refrigerada (reefers) são utilizados para transportar produtos alimentícios especificamente; • O acesso aos porões refrigerados é feito exclusivamente através de escotilhas existentes nas laterais do navio; • Guindastes externos fazem a movimentação dos contêineres transportados no convés. Terminais de Carga Geral Solta • Fluxograma típico das operações com carga geral solta – Dry e Reefer Terminais de Carga Geral Solta • Sistema Roll-on Rol-loff (Ro-Ro) • Sistema Lift-on Lift-off Terminais Portuários de Neogranéis • Fluxograma de Operações de Neogranéis Carregamento formado por conglomerados homogêneos de mercadorias, de carga geral, sem acondicionamento específico, cujo volume ou quantidade possibilita o transportes em lotes, em um único embarque Transporte Marítimo de Granéis Líquidos Principais produtos na forma de granéis líquidos: • Petróleo cru; • Produtos derivados de petróleo; • Gás Liquefeito de Petróleo (GLP); • Gás Natural de Petróleo (GNP); • Etanol; • Sucos Cítricos. Navios de Granéis Líquidos de Petróleo Cru Navios de Produtos Derivados de Petróleo e Etanol • Fonte: MAN B&W Diesel A/S – Populsion Trends in Tankers 2005, Danish Skibskredit – 2008 e Transpetro. Navios de Produtos Químicos • Fonte: MAN B&W Diesel A/S – Populsion Trends in Tankers 2005, Danish Skibskredit – 2008 e Transpetro. Navios de Granéis Líquidos Terminal de Granéis Líquidos • Fluxograma de embarque/desembarque de granéis líquidos Terminal de Granéis Líquidos • Píer de atracação de navios de granéis líquidos Terminal de Granéis Líquidos • Operação de um terminal de granéis líquidos Transporte Marítimo de Granéis Sólidos • Podem ser classificados em dois grandes grupos: • Por serem mercadorias de baixo valor agregado, exigem baixos custos de transporte e manuseio e terminais especializados de alto desempenho. Navios de Granéis Sólidos Navios de Granéis Sólidos Terminais de Minério e Carvão • Fluxograma de embarque do minério de ferro Terminais de Minério e Carvão • Fluxograma de descarregamento de minério de ferro Terminais de Grãos • Fluxograma de embarque de grãos a granel Terminais de Grãos • Fluxograma de descarregamento de grãos a granel Terminais de Grãos Granel x Containers Planos de Carga • Representação gráfica da posição da carga nos porões, cobertas e conveses do navio, sendo feito por uma equipe chefiada pelo encarregado da carga que, na maioria dos navios mercantes, nacionais ou estrangeiros é o Imediato. • Os outros elementos da equipe variam muito de operação para operação, de porto para porto, e de operador para operador, mas geralmente é o conferente chefe quem auxilia na confecção do mesmo. • A elaboração do plano de carga é um trabalho muito complexo, que exige técnica, teoria e experiência e, para cada caso, poderá Ter soluções variadas. Plano de estiva (Outline Plan) • A observação do plano de estiva mostrará uma série de pequenos quadros, que indicam as posições dos conteineres. Cada pequeno quadro é conhecido como uma célula (cell), sendo que um grupo de células formam uma “bay”(baia), cada célula em uma bay indicará um conteiner de 20 pés. • As baias são numeradas de proa a popa, usando-se números ímpares. Um conteiner de 40 pés ocupa duas bays, portanto usam-se os números pares, por exemplo: Um conteiner situado nas bays 03 e 05 é representado, usualmente, como sendo bay 4. Plano de baia (bay plan) Os planos de baia são na realidade um jogo de versões detalhadas de bays (celas), como se mostra nos planos de estiva, com detalhes dos conteineres estivados, tais como: • número do conteiner; • porto de descarga; • porto de embarque; • peso bruto; • nome dos operadores do navio; • observações especiais (carga perigosa, refrigerada, etc.). Posicionamento do Contêiner no navio • A necessidade de identificar precisamente a posição de cada contêiner levou a criação de sistemas de endereçamento tanto no navio como em terra. • Estes sistemas são baseados em três coordenadas que determinam a posição no sentido longitudinal, no sentido transversal do pátio ou do navio e a situação em relação à sua altura da pilha. Identificação de bay/row/tier • Expressões utilizadas para facilitar a identificação do conteiner em um navio especializado com compartimentos. Estas celas (bay) são identificadas por números pares e ímpares, partindo do meio do navio (marco zero). Bay (baias/celas) • As baías são duas por porão e numeradas da proa para a popa por números ímpares. • Os conteineres de 40 pés ocupam duas baías. Neste caso o endereço é identificado pelo número par intermediário. Exemplo: Um contêiner ocupando as baías 03 e 05 é registrado na baía 04. Row (Coluna/Fileiras) Sentido transversal, de BE para BB, onde é ímpar à BE e par à BB ÍMPAR PAR Tier (Nível) Sentido vertical a partir do duplo fundo, onde é contado de 2 em 2. No convés a contagem é realizada de forma diferente: Inicia-se com a posição do contêiner mais alta no porão, e a unidade segue a contagem anterior, como por exemplo: 82,84... Endereço no plano de carga • Dado em 6 dígitos na seguinte ordem bay XX, row XX, tier XX • Se, por exemplo, em um plano de carga, estiver assinalado o endereço : 030205, saberemos que a posição do conteiner é bay 03, row 02 e tier 05. No convés o sistema é o mesmo, apenas iniciando por 82 ou 92. Por exemplo, os endereços B e C seriam: • B - 15; 00; 84 • C - 15; 04; 04 ➢ Vale observar que as baias são sempre representadas como cortes vistos de popa para a proa. Assim, bombordo (lado esquerdo do navio) é sempre o lado esquerdo da seção e estibordo o lado direito. Numeração de Contêiner 1) Código do proprietário ____________ 4 letras 1.1) Número de série _____________ 6 algarismos 1.2) Dígito de controle _____________ 1 algarismo 2) Código do país __________________ 3 letras 3) Código de dimensões e tipo ________ 4 algarismos • O código do proprietário compreenderá letras maiúsculas do alfabeto. Recomenda-se que a quarta letra seja a U. • O número de série compreenderá seis algarismos arábicos. Se nos números de série as cifras significativas não totalizarem seis, devem ser precedidos por zeros até totalizar seis algarismos. • O dígito de controle proporciona o meio de verificar a exatidão do registro do código do proprietário e do número de série. Exemplos 1ºgrupo (exemplo: OCLU – 130415 – 4) Quatro letras = OCLU As três primeiras representam o código do proprietário e a última é sempre U de “unity” (unidade) Sete dígitos = 130415-4 2ºgrupo Três letras, representando o código do país de registro do proprietário. O código do país possui três letras para designá-lo, mas pode constar somente uma ouduas letras para identificá-lo. Há algum tempo atrás, se o país fosse identificado por uma ou duas letras, as casas restantes seriam completadas com X , por exemplo França: FXX. Atualmente deixa-se em branco o local da letra “X”. Exemplo de tempos nas operações: • Atracação entre aproximação e colocação da escada no tempo de 40 min • Desatracação com rebocador 10 min • Desatracação sem rebocador somente proa contra a maré 40 min • Arriar/levantar a lança da Grua 15 min • Movimentação de containeres de 20' ou 40' Carregados no tempo de 4 min • 20' ou 40' Vazios 3 min • Retirada/Colocação de Tampão com cabos de aço 15 min • Abertura de Porão Hidráulico 8 min • Translação de Grua, contam-se as pares ou ímpares de cada vez 3 min • Mudança de Spreader (garra de container) 15 min Toda operação portuária parte dos seguintes princípios: • Quantos navios estaremos atendendo neste mesmo período? • Conforme o plano de carga, de quantos guindastes dispomos? • Quais os tipos de cargas ou contêineres que serão movimentados? • Quais as condições operacionais que poderão influenciar no bom desempenho dos trabalhos? • Quais os equipamentos para transporte dispomos? • Quais os equipamentos que dispomos nos pátios? • Dispomos de pessoal suficiente para compor a equipe de bordo? • Dispomos de pessoal adequado ao lado do navio? • Dispomos de pessoal para os pátios e armazéns? • cálculo de distribuição de equipamentos segundo o plano de carga já foi realizado? Toda operação portuária parte dos seguintes princípios: • Haverá falta de pessoal para outro turno? • Os equipamentos e material de estiva já foram solicitados aos fornecedores? • Quantos veículos de terceiros serão necessários por período? • As mercadorias procedentes e dirigidas a terminais fora da zona primária. • Contêineres com cargas perigosas, sobrealto e sobrepeso. • Cuidado com os contêineres frigorificados, especialmente os insulados. • As remoções a bordo e para terra. • Os B/Ls e cartas estão com autorização da Rec. Ferderal? • tempo de operação entre os ternos está dentro do limite de quinze minutos? • Quais as previsões de intempéries e falta de energia elétrica e outros imprevistos? • Os equipamentos pertencentes ao terminal estão revisados? Obs.: Estes e outros itens não mencionados deverão ser verificados no dia anterior ao da operação. Vídeo • Mostrar vídeo de terminais automatizados
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