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AD1 Direito Administrativo

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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – POLO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PNAP/UAB
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância I – Direito Administrativo
Professor Coordenador: Marcus Wagner de Seixas
Disciplina: Direito Administrativo
Nome da Atividade: AD1
Nome do aluno: Jessé Mendonça de Oliveira
Polo: Campo Grande Matrícula: 17113110220
ANALISE OS CASOS A SEGUIR E RESPONDA AO QUE SE PEDE DE MANEIRA
FUNDAMENTADA.
1. O Governador de um determinado estado, inconformado com o número de servidores
públicos na área da saúde que responde a processo administrativo disciplinar, resolve
colocar tais servidores em disponibilidade e, para tanto, edita decreto extinguindo os
respectivos cargos. 
Considerando a hipótese apresentada, empregando os argumentos apropriados e a
fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir.
a) A extinção de cargos públicos, por meio de decreto, está correta? Justifique. 
Resposta: No caso acima não está correta.
O artigo 84, inciso VI, alínea b diz que compete privativamente ao Presidente da República dispor,
mediante decreto, sobre: extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.1 
No caso acima os cargos não estão vagos logo, não é possível a extinção por decreto.
1 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil (1988). Promulgada em 05 de outubro de 1988. 
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm> Acesso em: 18 ago. 2018. 
b) É correta a decisão do Governador de colocar os servidores em disponibilidade?
Resposta: A decisão do Governador não está correta. 
O artigo 41, parágrafo 3º diz que extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo. 2
Esse dispositivo foi inicialmente criado para proteger o vínculo do funcionário com a
Administração logo, não pode ser usado como objeto de disciplina, punição ou penalidade.
c) Durante a disponibilidade, os servidores públicos percebem remuneração?
Resposta: Sim. 
O servidor estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço,
até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 3
Mesmo sem trabalhar, o funcionário continuará recebendo sua remuneração proporcional ao tempo
de serviço enquanto isso, ficará aguardando seu aproveitamento em outro cargo.
2. O proprietário de um terreno passou dois anos sem ir até sua propriedade. Após esse
período, ao visitar o local, constatou que, em seu terreno, foi construída uma escola
municipal que, àquela altura, já se encontrava em pleno funcionamento. 
Com base no relatado acima, com o emprego dos argumentos apropriados e a
fundamentação legal pertinente ao caso, responda aos itens a seguir.
a) Indique, conceitue o fato/ato administrativo tratado no caso apresentado e apresente
possíveis argumentos para sua validade.
Resposta: Desapropriação Indireta, apossamento administrativo de bem particular sem o devido
processo legal.
Segundo Hely Lopes Meireles, a “desapropriação ou expropriação é a transferência compulsória da
propriedade particular para o Poder Público ou seus delegados, por necessidade ou utilidade
pública, ou por interesse social, mediante prévia e justa indenização.”4 A desapropriação é uma
2 Ibid., artigo 41.
3 Ibid., artigo 41.
4 MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 28ª ed. São Paulo: Malheiros, 2003. p. 303.
espécie de intervenção do Estado na propriedade privada que, diferentemente das outras espécies de
intervenção, retira do proprietário a sua propriedade.
b) Diante do ocorrido, o proprietário do terreno pode tomar alguma providência junto à
Administração Pública para ser de alguma forma indenizado?
Resposta: Sim. 
Sendo impossível reaver o bem apropriado pela Administração, resta ao proprietário ajuizar uma
ação indenizatória pelas perdas sofridas como diz a lei “Os bens expropriados, uma vez
incorporados à Fazenda Pública, não podem ser objeto de reivindicação, ainda que fundada em
nulidade do processo de desapropriação. Qualquer ação, julgada procedente, resolver-se à em
perdas e danos.”5
5 Artigo 35, do Decreto Lei n. 3.365/41.

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