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AULA 07

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HISTÓRICO
1977 – 1a auditoria abrangente nas áreas ambiental, de saúde e segurança ocupacional.
Objetivo: verificar se os requisitos legais e os padrões exigidos pela corporação estavam
sendo cumpridos;
1978 – Allied Chemical estabeleceu um programa corporativo de auditorias de meio
ambiente, saúde e segurança ocupacional;
1980 – Problemas causados por acidentes, custos do controle de poluição e aumento das 
pressões sociais com os movimentos ambientalistas – PREVENÇÃO (Programas de 
prevenção) – TECNOLOGIAS LIMPAS e segurança inerente.
HISTÓRICO
Programa de Atuação Responsável das indústrias químicas foi um dos 
produtos dessa evolução do pensamento industrial sobre o meio 
ambiente.
1986 – Environmental Protection Agency (EPA), agência ambiental 
americana, lançou uma declaração de princípios da auditoria ambiental, 
condicionando pedidos de licenças ambientais à realização de auditorias;
1992 – International Organization for Standartization (ISO) anunciou, no RJ, 
1992, a decisão de desenvolver uma série de normas sobre gestão 
ambiental.
ISO 14000 – Normas com diretrizes para sistemas de gestão e auditorias.
A implementação de sistemas de gestão integrados em segurança, meio ambiente e saúde
é relativamente recente (final dos anos 80) na indústria petrolífera mundial. Um marco
histórico que culminou no desenvolvimento destes sistemas, no mundo, foi o acidente
ocorrido no Mar do Norte, em 1988, na plataforma Piper
Alpha, destruída após uma série de explosões e incêndio, culminando com a morte de
167 pessoas.
A partir deste episódio, várias outras iniciativas de implementação de programas de
gestão integrada, ocorreram em todo o mundo, incluindo a utilização de auditorias.
Como exemplo cita-se a norma API RP-75, que trata de um programa de
gerenciamento visando à promoção de segurança e proteção ambiental durante o
desempenho das operações de petróleo e gás fora do continente, ou seja, em
instalações marítimas de produção de petróleo.
DEFINIÇÃO
A auditória é um instrumento de gestão que tem o
objetivo de identificar se uma determinada organização
cumpre certos requisitos estabelecidos.
Características
1.São feitas por profissionais que conhecem o assunto a ser auditado
2. São realizadas por pessoas que não estão envolvidas na atividade auditada
3. Podem ter escopo variado, havendo necessidade de definição de sua abrangência.
4.Dela participam três personagens bem definidos: cliente, o auditado, o auditor
Auditorias Ambientais
São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões ambientais.
[...] um processo sistemático, objetivo e documentado, de obtenção
e avaliação de evidências ligadas a um sistema de gestão e
informações, eventos ou atividades ambientais específicas,
buscando a verificação da conformidade destes com relação a
critérios definidos a priori, e a posterior comunicação do resultado
deste processo ao cliente (Câmara Internacional do Comércio)
Auditorias Ambientais
São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões ambientais.
[...] avaliação interna efetuada por empresas ou agências governamentais
a fim de verificar sua conformidade com relação a exigências legais, assim
como com relação a suas próprias políticas e normas internas (órgão de
meio ambiente do Canadá)
[...] um processo de avaliação sistemático e documentado que visa obter e
avaliar objetivamente as evidências que determinam se as atividades
específicas, acontecimentos, condições e sistemas de gestão relativos ao
meio ambiente, ou informações sobre essas questões, estão em
conformidade com os critérios de auditória e comunicar os resultados
desse processo ao cliente (ABNT 1997, p. 2).
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS 
AMBIENTAIS
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL
De acordo com:
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE 
AUDITORA
Subdivide-se em:
 Auditoria ambiental de primeira parte (auditoria interna):
Realizada por equipe formada por membros da própria 
organização auditada.
Exemplo: O cliente da auditoria é, em geral, a própria alta 
administração da organização.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE 
AUDITORA
 Auditoria ambiental de segunda parte (auditoria externa):
Realizada por uma equipe formada por membros ou
representantes de uma parte interessada diretamente na gestão
ambiental da organização auditada e que tenha poder legal ou
de negociação para exigir a auditoria.
Exemplo: Auditorias realizadas por clientes em fornecedores
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE 
AUDITORA
 Auditoria ambiental de terceira parte (auditoria externa):
Realizada por uma instituição isenta que não tem interesse
direto nos impactos ambientais das atividades da organização
auditada.
Exemplo: Auditorias de certificação dos sistemas de gestão 
ambiental ISO 14001.
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS 
AMBIENTAIS
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL
De acordo com:
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 Auditoria de conformidade legal ambiental
 Auditoria de desempenho ambiental
Subdivide-se em:
 Auditoria de sistemas de gestão ambiental
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 Auditoria de conformidade legal ambiental:
Os critérios da auditoria são os requisitos da legislação vigente. 
 Auditoria de desempenho ambiental:
São verificados indicadores de desempenho, a serem comparados
com padrões, geralmente setoriais, ou com metas definidas
Exemplo: Auditoria de passivo ambiental, que representa de 
alguma forma o mau desempenho
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 Auditoria de sistemas de gestão ambiental:
Avalia o cumprimento das normas, critérios e procedimentos de
gestão ambiental estabelecidos pela própria organização auditada.
CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS 
AMBIENTAIS
 PARTE AUDITORA
 CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL
De acordo com:
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
 Auditoria ambiental de certificação
 Auditoria ambiental de acompanhamento
 Auditoria ambiental de verificação de correções
 Auditoria ambiental de responsabilidade
 Auditoria compulsória
 Auditoria Pontual ou de Processos
 Auditoria ambiental de certificação
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
Tem por objetivo produzir uma declaração ou certificado
atestando que os critérios de auditoria são cumpridos pela
organização auditada.
Exemplo:
 Auditoria ambiental de acompanhamento
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
Verifica se as condições de certificação continuam sendo
cumpridas.
 Auditoria ambiental de verificação de correções
Verifica se as não-conformidades de auditorias anteriores
foram corrigidas.
 Auditoria ambiental de responsabilidade
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
Avalia o passivo ambiental das empresas, ou seja, suas
responsabilidades ambientais efetivas e potenciais.
Em geral, contabiliza-se como passivo ambiental, os
seguintes custos: multas, taxas e impostos ambientais a
serem pagos
 Auditoria ambiental de sítio
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
Destinada a avaliar o
estágio de contaminação de
um determinado local;
 Auditoria compulsória
Visa cumprir exigência legal referente a realização de 
auditoria ambiental.
CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS 
OBJETIVOS DA AUDITORIA 
 Auditoria Pontual ou de Processos:
Destinada a otimizar a gestão dos recursos, a melhorar a
eficiência do processo produtivo e, consequentemente,minimizar a geração de resíduos, o uso de energia ou de
outros insumos.
 Auditora  importante instrumento de gestão para
avaliar e monitorar a eficácia da implementação da
política da qualidade ou a política ambiental de uma
organização
 Gestão da qualidade auditoria de qualidade
 Busca por melhorias na qualidade de seus serviços,
buscando atender e avaliar quais padrões estão sendo
atendidos e verificar oportunidades de melhoria.
• Gestão ambiental  auditoria ambiental é um
importante instrumento de gestão para avaliar e
monitorar a eficácia da implementação da política
ambiental de uma organização
• Grande importância na colaboração do setor público e
privado na tentativa de reverter o quadro de degradação
ambiental
• Realizar auditorias torna as organizações, além de
mais éticas quando comprometidas com o meio
ambiente, mais competitivas no mercado globalizado.
• A norma ISO 19011/2002 fornece diretrizes para a
implementação de programas de auditorias em
organizações que desejam realizar auditorias internas ou
externas de sistema de gestão de qualidade e/ou
ambiental
• Objetivo  dentro do contexto da norma NBR ISO
19011 de 2002, identificar e caracterizar as diretrizes
para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental em acordo com a NBR 19011/2002.
NBR ISO 19011 de 2002, que trata das diretrizes para
auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental
1. PRINCÍPIOS DE AUDITORIA
Auditoria é realizada seguindo normas e princípios
que tornam a auditoria uma ferramenta íntegra na sua
conduta.
a) Conduta Ética
b) Apresentação Justa  verdade, exatidão e
precisão de como os fatos serão descritos nos relatórios
de auditoria
c) Devido cuidado profissional: É aplicação de zelo
e capacidade de julgamento
• Experiência, conhecimento do sistema de gestão
de qualidade ou ambiental e dos procedimentos
d) Independência:
A norma ISO 19011:2002 define que os auditores devem
se comportar como: “Auditores são independentes da
atividade a ser auditada e são livres de tendência e conflito
de interesse.”  os auditores precisam tomar decisões sem
influência de terceiros
e) Abordagem Baseada em Evidências: É o principio
baseado no racional para obtenção de resultado e conclusões
confiáveis.
• evidências com caráter quantitativo ou qualitativo 
sempre averiguadas!
Princípios de auditoria
2. GERENCIANDO UM PROGRAMA DE AUDITORIA
• Dependendo da instituição, do seu tamanho, da
natureza e complexidade pode ser realizado uma
única auditorias ou mais auditorias, com vários
objetivos
• A alta direção das instituições ou organizações
cede a autoridade para que ocorra o gerenciamento
do programa de auditoria
2.1 OBJETIVOS E ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA 
DE AUDITORIA 
2.1.1 Objetivos  para orientar o planejamento e
realização de auditorias são considerados alguns
objetivos
a) prioridades da direção
b) intenções comerciais
c) requisitos de sistema de gestão
d) requisitos estatutários, regulamentares e
contratuais
e) necessidades de outras partes interessadas, e
f) riscos para organização
2.1.2 Abrangência de um programa de auditoria  as auditorias
podem sofrer alterações, como:
a) escopo, objetivo e duração de cada auditoria a ser
realizada;
b) freqüência das auditorias a serem realizadas;
c) requisitos normativos, estatutários, regulamentares e
contratuais e outros critérios de auditoria;
d) necessidade para credenciamento ou registro/certificação;
e) conclusões de auditorias anteriores ou resultados de análise
crítica de um programa de auditoria anterior;
Objetivos e abrangência de um programa de auditoria
3. IMPLEMENTAÇÃO DO 
PROGRAMA DE AUDITORIA
a) comunicar o programa de auditoria às partes
pertinentes;
b) coordenar e programar auditorias e outras atividades
pertinentes ao programa de auditoria;
c) estabelecer e manter um processo para a avaliação
dos auditores e o seu desenvolvimento profissional contínuo.
d) assegurar a seleção de equipes de auditoria;
e) assegurar a análise crítica e a aprovação de relatórios
de auditoria e assegurar sua distribuição ao cliente da
auditoria e outras partes especificadas;
f) assegurar as ações de acompanhamento de auditoria,
se aplicável.
4. MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA DO PROGRAMA DE 
AUDITORIA 
 a auditoria deve ser monitorada em intervalos de tempo
adequados e analisados cuidadosamente para intensificar seus
objetivos na busca de melhorias
• Pontos de análise:
• a habilidade da equipe de auditoria em implementar o
plano de auditoria
• conformidade com o programa de auditoria e as
programações
• práticas alternativas ou novas de auditar
• consistência no desempenho entre equipes de auditoria em
situações semelhantes.
37
 Designando o líder da equipe da auditoria
Observar as qualificações e competências específicas para 
que se enquadre na função.
 Definindo objetivos, escopo e critério de auditoria
• Nortear o planejamento da auditoria;
• Convém que sejam definidos pelo cliente;
Iniciando a auditoria
 Determinando a viabilidade da auditoria
• Informações suficientes e apropriadas para planejar a 
auditoria,
• Cooperação adequada do auditado, e
• Tempo e recursos adequados.
 Estabelecendo contato inicial com o auditado
Iniciando a auditoria
 Selecionando a equipe da auditoria
Iniciando a auditoria
Sejam selecionados de acordo 
com suas competências 
especificas para se alcançar os 
objetivos da auditoria;
Realizando análise crítica 
dos documentos
Convém que a documentação a 
ser auditada seja analisada 
criticamente para avaliar a 
conformidade do sistema, 
quanto ao atendimento do 
critério em que todos os 
procedimentos devem estar 
adequadamente 
documentados.
 Preparando o plano da auditoria (objetivos, escopos, 
critérios, datas e lugares );
 Designando trabalho para a equipe da auditoria;
 Preparando documentos de trabalho para verificação 
das conformidades.
Preparando as atividades da 
auditoria no local
NBR 19011
 Conduzindo a reunião de abertura
 Funções e responsabilidades de guias e observadores
 Coletando Informações no local
Conduzindo as atividades no 
local
 Processo de coleta de informações
 Preparando as conclusões da auditoria 
 Reunião de encerramento 
 Presidida pelo líder da equipe da auditoria
 Apresentar as constatações e conclusões da auditoria
 Negociar, se apropriado, o prazo para o auditado apresentar um 
plano de ação corretiva e preventiva. 
 Convém que o auditado seja incluído entre os participantes da 
reunião de encerramento, que pode incluir também o cliente da 
auditoria e outras partes. 
Concluindo a auditoria
 Preparando o relatório da auditoria
 Aprovando e distribuindo o relatório da auditoria
 Concluindo a auditoria
 Todas as atividades descritas no plano de auditoria forem 
realizados.
 Documentos retidos ou destruídos conforme o acordo 
entre as partes.
 Sigilo da auditoria pode ser requerido por lei
COMPETÊNCIA E 
AVALIAÇÃO DE 
AUDITORES
47
COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE 
AUDITORES
O cliente da auditoria pode ser o auditado ou qualquer
outra organização que tem o direito para solicitar uma
auditoria.
 Cabe mencionar que um auditor da equipe de auditoria
é indicado como auditor-líder ambiental. Ao auditor-
líder cabe a função de ratificar a eficiente e eficaz
execução e conclusão da auditoria, enquanto que os
auditores ambientais executam as atividades de
auditoria.
A NBR ISO 19011 (2002, p. 4) menciona cinco 
princípios que estão relacionados aos auditores:
1 - Conduta ética: confiança, confidencialidade, discrição
são essenciais para auditar. ;
2 - Apresentação justa:obrigação de reportar as
constatações e conclusões de auditoria com veracidade
e exatidão;
3 - Cuidado profissional: reconhecimento da importância
de sua tarefa; é preciso que os auditores pratiquem o
cuidado necessário considerando a importância da
tarefa que eles executam e a confiança colocada neles
pelos clientes de auditoria e outras partes interessadas.
4 - Independência: os auditores fiscais devem ser
independentes das atividades a serem auditadas e
livres de tendências e conflitos de interesse;
5 - Abordagem baseada em evidências: o método
racional para alcançar conclusões de auditoria
confiáveis e reproduzíveis em um processo
sistemático de auditoria: evidências verificáveis.
Princípios dos Auditores
Termos Definições
Critério de auditoria conjunto de políticas, 
procedimentos ou requisitos ao 
qual é comparada a evidência de 
auditoria; 
Evidência de auditoria registros, apresentação de fatos ou 
outras informações 
verificáveis,pertinentes aos 
critérios de auditoria; 
Constatação de auditoria resultados da avaliação 
comparativa entre a evidência de 
auditoria coletada e os critérios de 
auditoria; 
Conclusão de auditoria resultado de uma auditoria, 
apresentado pela equipe de 
auditoria após levarem 
consideração os objetivos da 
auditoria e todas as constatações 
de auditoria; 
Cliente da auditoria organização ou pessoa que 
solicitou uma auditoria; 
Auditado organização que está sendo 
auditada; 
Auditor pessoa com a competência 
para realizar uma auditoria;
Equipe de auditoria um ou mais auditores que 
realizam uma auditoria, 
apoiados, se necessário,por 
especialistas;
Especialista pessoa que fornece 
conhecimento ou 
experiência específicos 
para a equipe de auditoria, 
mas não atua como um 
auditor; 
Programa de auditoria conjunto de uma ou mais 
auditorias planejado para 
um período de tempo 
específico e direcionado a 
um propósito específico;
Plano de auditoria descrição das atividades e 
arranjos para uma 
auditoria;
Escopo de auditoria abrangência e limites de 
uma auditoria; 
Competência atributos pessoais e 
capacidade demonstrados 
para aplicar conhecimentos 
e habilidades.
A equipe pode ser formada por um único indivíduo que
execute todas as competências aplicáveis a um líder de
equipe de auditoria, sendo elas: atributos pessoais,
conhecimento e habilidades genéricas e específicas,
educação, experiência profissional, treinamento e
experiência em auditoria, desenvolvimento
profissional contínuo e outras.
Competências de Auditores
A norma ISO 19011 diz que a competência está baseada
na demonstração de atributos pessoais e na capacidade
de aplicar conhecimentos e habilidades adquiridos
através da educação, treinamento e experiência em
auditoria.
 Convém que auditores de SGA dominem os métodos e
técnicas de gestão ambiental, bem como a legislação
aplicável à disciplina. Com relação aos níveis de
educação, experiência profissional, treinamento e
experiência em auditoria sugeridos pela NBR ISO 19011,
apresenta-se o Quadro 2:
Competências de Auditores
Parâmetro Auditor ambiental Auditor-líder ambiental 
Educação Educação em nível médio O mesmo solicitado para 
auditor; 
Experiência profissional 
total
5 anos O mesmo solicitado para 
auditor; 
Experiência profissional 
nos campos de gestão 
ambiental 
No mínimo 2 anos do total de 
5anos; 
O mesmo solicitado para 
auditor; 
Treinamento em 
auditoria 
40 h de treinamento em 
auditoria; 
O mesmo solicitado para 
auditor; 
Experiência em 
auditoria
Quatro auditorias completas 
em um total de no mínimo 20 
dias de experiência em 
auditoria como auditor em 
treinamento sob a direção e 
orientação de auditor 
competente como líder de 
equipe da auditoria. Convém 
que as auditorias sejam 
completadas dentro dos três 
últimos anos sucessivos .
Três auditorias completas em
um total de no mínimo 15 dias 
de experiência em auditoria 
atuando na função de líder da 
equipe da auditoria sob a 
direção e orientação de um 
auditor competente como 
líder da equipe da auditoria. 
AUDITORIA AMBIENTAL - DEFINIÇÃO
Instrumento usado por empresas para auxiliá-las a
controlar o atendimento a políticas, práticas,
procedimentos e/ou requisitos estipulados com o objetivo
de evitar a degradação ambiental.
PRINCÍPIOS 
DA 
AUDITORIA 
AMBIENTAL
PRINCÍPIOS DE AUDITORIA 
AMBIENTAL
A auditoria é caracterizada pela confiança
em alguns princípios. Eles fazem da
auditoria uma ferramenta eficaz e confiável
em apoio a políticas de gestão e controles,
fornecendo informações sobre as quais uma
organização pode agir para melhorar seu
desempenho.
PRINCÍPIOS DE AUDITORIA AMBIENTAL
Princípios relacionados a auditores:
Conduta ética: o fundamento do profissionalismo;
Apresentação justa: a obrigação de reportar com veracidade e exatidão;
Devido cuidado profissional: aplicação de diligência e julgamento na
auditoria;
Independência: a base para imparcialidade da auditoria e objetividade das
conclusões de auditoria;
Abordagem baseada em evidências: o método racional para alcançar
conclusões de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo
sistemático de auditoria.
PRINCÍPIOS GERAIS
•Definição dos objetivos e escopo da auditoria;
•Objetividade, Independência e competência;
•Profissionalismo;
•Procedimentos sistemáticos; 
•Critérios, evidências e constatações;
•Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria;
•Relatório de auditoria. 
RESPONSABILIDADES
Quanto aos objetivos, funções e responsabilidades 
da auditoria do sistema de gestão ambiental
Auditoria: deve ter seus objetivos definidos.
Auditor- líder: O auditor-líder tem como função assegurar a eficiente e eficaz
execução e conclusão da auditoria.
Auditor: O auditor deve ser objetivo, eficaz e eficiente para realizar a sua tarefa.
Cliente: O cliente tem como responsabilidades:
• determinar a necessidade da realização de uma auditoria;
• contactar o auditado; definir os objetivos da auditoria;
• selecionar o auditor-líder ou a organização de auditoria e, se 
apropriado, avaliar os elementos da equipe de auditoria;
• prover recursos para realização da auditoria;
• manter entendimento com o auditor-líder para definição do escopo da 
auditoria;
• avaliar os critérios de auditoria e o plano de auditoria; e
• receber o relatório de auditoria e definir sua distribuição.
Auditado: O auditado deve receber uma cópia do relatório de auditoria, salvo se 
for excluído pelo cliente.
RESPONSABILIDADES
Convém que seja designada a responsabilidade para
gerenciar um programa de auditoria a um ou mais
indivíduos que tenham um entendimento geral de
princípios de auditoria, da competência de auditores e da
aplicação de técnicas de auditoria. Convém que eles
tenham habilidades de gerenciamento bem como
compreensão técnica e empresarial pertinentes às
atividades a serem auditadas.
RESPONSABILIDADES
•Estabelecer os objetivos e abrangência do programa de
auditoria;
•Estabelecer as responsabilidades e procedimentos, e
assegurar que os recursos sejam fornecidos;
•Assegurar a implementação do programa de auditoria;
•Monitorar, analisar criticamente e melhorar o programa
de auditoria.
CREDIBILIDADE
CREDIBILIDADE
A auditoria deve assegurar a
eficácia e o cumprimento dos
critérios considerados
satisfatórios para o bom
desempenho ambiental da
organização em um dado
momento. Em outras
palavras, a auditoria
ambiental outorga
credibilidade ao Sistema de
Gestão Ambiental.
CREDIBILIDADE
Para que o processo de auditoria
transpareça confiança e segurança, deve
a auditoria ser conduzida por
profissionais competentes. A esse
respeito,a norma ISO 19011 diz que a
competência está baseada na
demonstração de atributos pessoais e na
capacidade de aplicar conhecimentos
e habilidades adquiridos através da
educação, treinamento e experiência
em auditoria. Dentre os atributos,
avultam: ético, mente aberta, diplomático,
observador, perceptivo, versátil, tenaz,
decisivo e autoconfiante.
CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA SER 
AUDITOR
Educação;
Experiência profissional;
Treinamento;
Atributos e habilidades pessoais.
De um modo geral, pode-se afirmar que a auditoria
ambiental tem a função de verificar se o processo e o
produto final estão de acordo com as normas de qualidade
previstas. Em se tratando do SGA, a auditoria ambiental
assume o papel específico de assegurar a conformidade dos
procedimentos adotados na implementação e manutenção
do referido sistema segundo as diretrizes emanadas pela a
NBR 19011. (Diretrizes para auditorias de sistema de gestão
de qualidade e /ou ambiental).
AS ETAPAS DA AUDITORIA AMBIENTAL
PLANEJAMENTO DA AUDITORIA
PLANEJAMENTO DA 
AUDITORIA
 De acordo com Souza (2006) o planejamento é uma componente de qualquer ação
coletiva embasada programaticamente e voltada para a mudança social construtiva.
O autor afirma ainda “[...] diga-se de passagem, mesmo no plano puramente
individual não se vive sem algum tipo de planejamento.”
 Ainda segundo Souza (2006), quatro são os elementos fundamentais de qualquer
atividade de planejamento:
 1 – Pensamento orientado para o futuro;
 2 – Escolha entre alternativas;
 3 – Consideração de limites, restrições, potencialidades e etc.;
 4 – Possibilidade de diferentes cursos de ação.
PLANEJAMENTO DA 
AUDITORIA
 De acordo com D’Avignon e Rovere (2001) o planejamento em uma auditoria
ambiental é essencial para que sejam definidos, basicamente:
 O OBJETIVO;
 O ESCOPO;
 OS CRITÉRIOS;
 OS RECURSOS NECESSÁRIOS;
 A EQUIPE TÉCNICA E;
 AS DATAS DE REALIZAÇÃO DA VISTORIA.
DEFINIÇÃO DO OBJETIVO
• O objetivo deve ser claramente definido desde o início
dos trabalhos de auditoria. Define-se nesta etapa se a
auditoria pretende verificar a conformidade da
empresa para com a legislação, com sua política
ambiental, com seu sistema de gestão ambiental,
dentre outros objetivos possíveis.
DEFINIÇÃO DO ESCOPO
• O escopo também deve ser definido de forma clara e
objetiva entre o cliente e o auditor líder. Nesta seção deve-
se levar em consideração - a localização geográfica; os
limites organizacionais (em toda empresa? Em todas as
áreas de atuação? Somente a questão ambiental?); o
objeto de auditagem (isolada ou em conjunto com outros
setores como saúde, segurança do trabalhador...?); o
período de auditagem (apenas uma visita? Uma semana?);
tema ambiental (poluição do ar? Poluição da água?
Avaliação de riscos e desastres ambientais?).
DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS
• Os critérios correspondem às políticas, práticas,
procedimentos ou regulamentos (legais, organizacionais,
normas) que serão utilizados pelo auditor como referência
para a coleta das evidências da auditoria.
DEFINIÇÃO DOS RECURSOS USADOS NA 
AUDITORIA
• Devem ser fornecidos recursos humanos, físicos e
financeiros suficientes para o pleno exercício da
auditoria.
SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORES
• Delimitados o objetivo e o
escopo da auditoria é então
definida a equipe de auditoria.
• Esta deve ser independente e
imparcial.
PREPARANDO A AUDITORIA 
AMBIENTAL
PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
 Deve haver aceitação e colaboração do auditado em relação à
auditoria que estará sendo realizada.
 É importante que sejam disponibilizadas informações completas e
adequadas aos temas objeto de auditoria. Isto minimiza o tempo
necessário para a investigação, além de contribuir para a qualidade
dos resultados apresentados.
 Os auditores solicitam por meio de um questionário ou um check list
informações a respeito dos seguintes aspectos:
• Razão social, registros, licenciamentos e etc.;
• Organograma gerencial com identificação de responsabilidade;
• Planta da unidade auditada...[perfil geral da empresa].
PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL
 A partir da análise destas primeiras informações fornecidas pelo
cliente auditado o auditor líder pode identificar a necessidade de
convocar um especialista sobre determinada área do conhecimento;
 Todos os trabalhadores da Unidade devem ter conhecimento da
auditoria (pg. 35);
 Deve ser entregue a empresa auditada uma carta confirmando a data
de aplicação da auditoria ambiental, os objetivos, o escopo e os
critérios que serão analisados durante os trabalhos (pg. 35).
 Do planejamento, seguimos para a aplicação in loco...
APLICAÇÃO DA AUDITORIA 
NO LOCAL
APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL
• A duração pode variar de 
acordo com:
– O tamanho da unidade 
auditada;
– Tamanho e qualidade da 
equipe de auditores
APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL
• O sucesso da auditoria depende da boa realização
das etapas anteriores;
• Objetivos da aplicação:
– Observar e analisar evidências de atendimento aos
critérios estabelecidos para a auditoria;
– Verificar procedimentos e atribuições
• Confirmação das não-conformidades.
ETAPAS DA APLICAÇÃO
DA AUDITORIA NO LOCAL
• Etapas:
– Apresentação;
– Compreensão da unidade e sua gestão;
– Coleta de evidências;
– Avaliação das evidências;
– Apresentação de resultados.
APRESENTAÇÃO DA AUDITORIA
• Reunião de abertura
– Presença do gerente, membros 
da unidade;
– Presença da equipe de 
auditoria;
– Expor objetivos, métodos e 
critérios;
– A empresa discorre sobre como 
pode auxiliar os auditores.
COMPREENSÃO DA UNIDADE E DE SUA GESTÃO
As cinco perguntas:
QUEM?
O QUE?
QUANDO?
ONDE?
COMO?
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO
• Identificação de evidências
de conformidades ou não-
conformidades, os riscos,
atribuições de indivíduos;
• Deve se ter uma ampla visão
das atividades desenvolvidas
e análise das informações
disponíveis (período de pré-
auditoria).
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO
• Etapas desta fase:
– Reuniões de trabalho: reunião entre auditores e membros 
da empresa. Sistematização das diretrizes;
– Visita de reconhecimento
– Revisão do plano de auditoria
COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO
COLETA DE EVIDÊNCIAS
• É a maior parte do tempo de
trabalho;
• Pode ser obtida por:
– Entrevistas, observação de
práticas internas, revisão de
documentação, observação
de equipamentos, etc.
– Uso de listas de verificação e
treinamento da equipe
auditora.
AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS
• Avaliação minuciosa de acordo com os critérios que
levaram os auditores à observar as evidências;
• Deve ser feita concomitantemente à coleta de evidências,
evitando perdas de tempo ou observações tardias;
• Deve-se ao final, discutir as avaliações.
APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
• Deve ser apresentado os resultados ao final do
trabalho de auditoria, em forma de reuniões,
documentos, etc.
Objetiva-se com isso:
– Demonstrar as evidências encontradas;
– Sanar dúvidas
Deve ser apresentada pelo auditor líder.
RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL
RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL
• Registra formalmente o resultado da AA;
• É o documento onde a equipe de auditores 
apresenta as evidências de conformidades e não-
conformidades da empresa;
• O escopo deste deve ser coerente com o objetivo 
da auditoria;
• O conteúdo e a forma serão influenciados pelo 
objetivo da AA e destinatário final;
• Diferentes relatórios  diferentes fins.
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
• Elementos essenciais:
– INTRODUÇÃO:
• Identificação da unidade auditada e do cliente da auditoria;• Objetivos e escopo;
• Critério utilizados;
• Data da condução da auditoria período coberto pela auditoria;
• Identificação dos membros da equipe de auditores;
• Identificação dos membros da unidade auditada com participação mais efetiva 
na auditoria (“Ecotime”);
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
• Elementos essenciais:
– SUMÁRIO: obstáculos encontrados e evidências-chaves detectadas;
– Critérios utilizados e evidências objetivas encontradas;
– CONCLUSÃO;
– Certificação de confidencialidade; e
– Lista de distribuição do relatório.
CONTEÚDO DO RELATÓRIO
• ATENÇÃO: as notas do trabalho, comprovando as evidências, 
devem ficar sob a guarda de um membro da equipe de AA por 
um período de tempo, não inferior a 3 anos, para serem 
apresentadas se solicitadas.
• ISO 14011 (documentos usados para definir o critério da AA):
– Evidências de conformidade do SGA da unidade auditada com 
critérios usados da AA;
– Indicação de que o SGA está propriamente implementado e mantido; 
e
– Indicação de que o processo de revisão da gestão interna é capaz de 
assegurar a continuidade da adequação e efetividade do SGA.
FORMATO DO RELATÓRIO
• Clareza, objetividade, precisão e concisão;
• Formato padrão para cada cliente;
• Evitar o uso de jargões técnicos;
• Identificar as bases das não-conformidades:
– Exemplos:
• O teor de mercúrio no efluente geral da fábrica é de 0,02 mg/1 Hg 
(Resolução CONAMA nº 20/86);
• Não foi apresentada documentação comprobatória do 
treinamento do operador da estação de tratamento de efluentes 
líquidos (Política de Meio Ambiente da empresa).
FORMATO DO RELATÓRIO
• ATENÇÃO:
– A parte mais densa do relatório é a descrição das
conformidades, não-conformidades e observações;
– As não-conformidades têm maior destaque nos relatórios;
– As conformidades são relatadas geralmente em
parágrafos simples, destacando de maneira geral o que
foi observado, eventualmente destacando os principais
documentos ou instalações vistoriadas;
– As não-conformidade são relatadas de uma maneira
estruturada, incluindo geralmente três itens: fato,
atribuição e explicação.
FORMATO DO RELATÓRIO
• Deve-se evitar:
– Conclusões precipitadas;
– Emitir opiniões de natureza jurídica;
– Estimar consequências;
– Generalizar;
– Usar mensagens contraditórias;
– Focar a crítica em um indivíduo;
– Usar adjetivos ou locuções adjetivas aumentativos e 
superlativos.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Afinal, O que é Gestão Ambiental?
• A novíssima área de conhecimento e
trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem
causando muita confusão entre os
especialistas em meio ambiente.
• A dúvida se inicia com a pergunta, mas
afinal o que é Gestão Ambiental?
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Para responder esta difícil pergunta, antes
de tudo deve ser esclarecido que a Gestão
Ambiental possui caráter multidisciplinar,
profissionais dos mais diversos campos
podem atuar na área, desde que
devidamente habilitados.
• Antigamente existia uma divisão nítida entre
os defensores da natureza (ditos ecologistas)
e os que pregavam a exploração irrestrita
dos recursos naturais.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Com o advento do termo "desenvolvimento
sustentável" tornou-se necessária a formação de
pessoas com um diferente perfil, profissionais
que agregassem a visão ambientalista à
exploração "racional" dos recursos naturais, aí
surgiram os gestores ambientais.
• A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades
humanas para que estas originem o menor
impacto possível sobre o meio. Esta organização
vai desde a escolha das melhores técnicas até o
cumprimento da legislação e a alocação correta
de recursos humanos e financeiros.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• O que deve ficar claro é que "gerir" ou
"gerenciar" significa saber manejar as
ferramentas existentes da melhor forma
possível e não necessariamente desenvolver
a técnica ou a pesquisa ambiental em si.
• Pode estar aí o foco da confusão de
conceitos entre a enorme gama de
profissionais em meio ambiente.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Pois, muitos são parte das ferramentas de Gestão
(ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas
e outros), mas não desenvolvem esta como um
todo, esta função pertence aos gestores ou
gerentes ambientais que devem ter uma visão
holística apurada.
• Outra discussão sobre o que é "Gestão
Ambiental" e o que é "Gerenciamento
Ambiental", alguns defendem que a "gestão" é
inerente à assuntos públicos (gestão de cidades,
bacias, zonas costeiras, parques) e que
gerenciamento refere-se ao meio privado
(empresas, indústrias, fazendas).
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Pode-se então concluir que a Gestão
Ambiental é consequência natural da
evolução do pensamento da humanidade
em relação à utilização dos recursos naturais
de um modo mais sábio, onde se deve
retirar apenas o que pode ser reposto ou
caso isto não seja possível, deve-se, no
mínimo, recuperar a degradação ambiental
causada.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Até os anos 60 – regulamentação ambiental
era praticamente inexistente.
• No principio dos anos 70, entre outras
nações os Estados Unidos, começaram a
exigir um contexto de regulamentações do
tipo “comando e controle”
• As empresas responderam no início dos
anos 70 criando cargos específicos para
gerentes ambientais e desenvolvendo algum
tipo de programa de garantia da qualidade
ambiental. Os quais normalmente incluíam
auditoria ambiental.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o
Ambiente Humano – Estocolmo(1972) – foi
criado o PNUMA (Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente) e a Comissão
Mundial sobre o Meio Ambiente e
Desenvolvimento.
• Em 1987, a Comissão publicou o relatório
“Nosso Futuro Comum” onde se consagrou a
expressão Desenvolvimento Sustentável e
estabeleceu com clareza o papel das
empresas
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Em 1992, no Rio de Janeiro durante a 2ª
Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente
e Desenvolvimento – empresas de países
com legislação ambiental mais desenvolvidas
passaram a alegar desvantagens competitiva
com relação a outros países de legislação
mais branda.
• Em resumo, a gestão ambiental tem sido, e, com
freqüência permanece ainda, reativa,
fragmentada e focalizada em apagar incêndios
em vez de evitar que ocorram em primeiro lugar.
Por diversas razões, a gestão ambiental está agora
evoluindo para uma abordagem mais sistemática.
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Razões que contribuem para uma evolução para
uma abordagem sistemática:
• a) Custos crescentes da proteção ambiental
• b) Análises minuciosas por instituições financeiras
e investidores;
• c) Da regulamentação de meio único para
múltiplos meios (busca abordagens preventivas
invés daquelas focadas no final dos processos);
• d)De "comando e controle" para incentivos de
mercado;
• e) Percepção da globalidade do meio ambiente;
SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL
• Razões que contribuem para uma evolução para 
uma abordagem sistemática:
• f) Exigência pelo desenvolvimento sustentável.
• Da resposta a estas pressões depende a 
sobrevivência das organizações no longo prazo. 
Além disso, gestão ambiental pode representar 
muitos benefícios para as organizações. 
Benefícios da Gestão Ambiental
Normas e Diretrizes de Gestão Ambiental
• As normas BS EN ISO 9000 (originalmente BS 
5750, no Reino Unido) são exemplos do 
esforço para garantir a qualidade do 
produto. No caso de uma norma relacionada 
ao meio ambiente, esta teria que tratar, de 
maneira geral, dos resíduos e insumos do 
processo produtivo.
• "O conceito de certificação surge para 
atestar que uma organização é capaz de 
atender a uma série de requisitos descritos 
em um padrão normativo" (Cajazeira,1997). 
BS 7750.
• Em abril de 1991, os ingleses formularam o
rascunho de uma norma de sistemas de
gestão ambiental (SGA). Nesse período a BS
5750 (Qualidade) já estava firmemente
estabelecida no meio industrial e o
desenvolvimento de um trabalho similar na
área ambiental parecia uma idéia lógica.
• A BS 7750 está baseada em 11 requisitos
que abrangem níveis diferentes da
organização.
BS 7750.
• A implantação de um Sistema de Gestão
Ambiental(SGA) com base na norma BS-
7750 deve contemplar:
• Comprometimento da alta Administração;
• Revisão Inicial;
• Politica Ambiental;
• Organização e Pessoal;
• Efeitos Ambientais;
• Objetivos e Alvos.
• Programa Ambiental.
• Manual e Documentação.
BS 7750.
• Controle Operacional.
• Registros;
• Auditorias do SGA.
• Revisão do SGA.
• Com o desenvolvimento das normas da série
ISO 14000, a implantação dos Sistemas de
Gestão Ambiental baseados na BS-7750
ficou restritas a poucas empresas.
ISO - International Organization for Standardization: o
desenvolvimento da ISO 14000.
• Com sede em Genebra na Suíça, a ISO é uma
organização internacional especializada, não
governamental, cujos membros são
entidades normativas de âmbito nacional
provenientes de 111 países. A ISO foi
fundada em 23 de fevereiro de 1946 para
desenvolver normas de fabricação, comércio
e comunicações. A participação no
desenvolvimento de normas ISO varia de
país a país.
ISO - 14000
• O Brasil participa da ISO através da ABNT, que é
uma sociedade privada, sem fins lucrativos, tendo
como associados pessoas físicas e jurídicas. A
ABNT é reconhecida pelo Governo brasileiro,
como Foro Nacional de Normalização.
• Referente à norma ISO 14001, o objetivo
principal da organização é ser uma referência
consensual para a gestão ambiental,
homogeneizando a linguagem das normas
nacionais e regionais em nível internacional,
agilizando as transações no mercado globalizado.
ISO - 14000
• A ISO desenvolve normas em todos os setores
industriais, exceto nos relacionados a engenharia
elétrica e eletrônica.
• As nações-membros formam grupos técnicos de
assessoramento (TAGs - Technical Advisory
Groups) que contribuem com informações aos
comitês técnicos como parte do processo de
desenvolvimento de normas. A ISO recebe
informações do governo, setores industriais e
outras partes interessadas antes de promulgar
uma norma.
•
ISO - 14000
• Depois que a versão preliminar de uma norma é
votada por todos os países-membros, ela é
publicada em forma de norma internacional.
Nesse ponto, cada nação pode adotar uma versão
da norma como padrão nacional.
• Em 1991, foi estabelecido pela ISO para realizar
um estudo em relação às normas internacionais
sobre o meio ambiente um grupo que utilizou a
norma BS 7750 como referência para o começo
do trabalho. O resultado foi a formação do
Technical Commitee 207 (TC 207) e o início do
desenvolvimento da série ISO 14000.
O escopo do TC 207
• Segundo Cajazeira (1997) o escopo
específico do TC 207 é a "normalização no
campo de ferramentas e sistemas de gestão
ambiental".
• A ISO 14000 lida com sistemas e métodos
gerenciais e não com normas técnicas ou
relativas a produto. O resultado final do
trabalho do TC 207 é um conjunto
abrangente de normas para cada aspecto de
gestão ambiental.
TC 207
• As normas ISO 14000 focalizam o
estabelecimento de um sistema para alcançar
internamente o estabelecimento de políticas,
objetivos e alvos.
• Além disso, requerem que essas políticas incluam
elementos que cumpram as leis e
regulamentações e que evitem a poluição.
• Assim, a série ISO 14000 focaliza-se nos
processos necessários para alcançar resultados e
não nos próprios resultados, pois o objetivo é
aumentar a confiança de todos os interessados
em que a organização possui um sistema que
provavelmente levará a um melhor desempenho
ambiental.
TC 207
• O trabalho do TC 207 é dividido em seis
subcomitês e um grupo de trabalho
especial. Vários dos subcomitês são ainda
subdivididos em grupos de trabalho,
dependendo do número de normas
planejadas no escopo de trabalho de cada
subcomitê.
TC 207
• SC1- Sistema de Gestão Ambiental(Reino Unido)
• SC2- Auditorias Ambientais (Holanda).
• SC3- Rótulos Ambientais – Selo Verde –Austrália
• SC4- Avaliação de Performance Ambiental- USA
• SC5- Análise do Ciclo de vida-Selo Verde- França
• SC6- Termos e Definições – Noruega.
• WG – Aspectos Ambientais em Normas e 
Produtos -Alemanha
ISO 14000: aspectos gerais.
• De forma simplificada, a ISO série 14000
pode ser visualizada em dois grandes blocos,
um direcionado para a organização e outro
para o processo.
• A série cobre seis áreas, tanto no nível do
Sistema de Gestão Ambiental, isto é, na
Avaliação do Desempenho Ambiental e da
Auditoria Ambiental da organização, quanto
no nível da Rotulagem Ambiental, isto é,
através da Análise do Ciclo de Vida e
Aspectos Ambientais nos Produtos.
ISO 14000: aspectos gerais.
ISO 14000: aspectos gerais.
• As normas que constituem a ISO série
14000 constam na tabela a seguir:
• 14001-SGA - Especificações para 
implantação e guia (NBR desde 02/12/96)
• 14004- Sistemas de Gestão Ambiental 
(SGA) - Diretrizes gerais (NBR desde 
02/12/96)
• 14010- Guia para auditoria ambiental -
Diretrizes gerais (NBR desde 30/12/96)
ISO 14000: aspectos gerais.
• 14011-1 -Diretrizes para a auditoria ambiental e 
procedimentos para auditoria - Parte 1: Princípios 
gerais para auditoria dos SGAs (NBR desde 30/12/96)
• 14012- Diretrizes para auditoria ambiental-Critérios 
de qualificação de auditores (NBR desde 30/12/96)
• 14020- Rotulagem ambiental - Princípios básicos
• 14021- Rotulagem ambiental - Termos e definições 
para aplicação específica
• 14022- Rotulagem ambiental - Simbologia para os 
rótulos.
• 14023-Rotulagem ambiental – Testes e metodologias 
de verificação
ISO 14000: aspectos gerais.
• 14031
• Avaliação da performance ambiental do sistema 
de gerenciamento
• 14032- Avaliação da performance ambiental dos 
sistemas de operação
• 14040- Análise do ciclo de vida - Princípios gerais 
e prática
• 14041- Análise do ciclo de vida - Inventário
• 14042- Análise do ciclo de vida - Análise dos 
impactos
• 14043- Análise do ciclo de vida - Mitigação dos 
impactos
ISO 14000: aspectos gerais.
• 14050- Termos e definições
• 14060- Guia de inclusão dos aspectos 
ambientais nas normas de produto
• 14070- Diretrizes para o estabelecimento 
de impostos ambientais
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Organização (cláusula 3.12 da ISSO 14001)
"uma empresa, corporação, operação, firma,
empreendimento, instituição e partes ou
combinações destas, mesmo que não
pertençam à mesma razão social, públicas
ou privadas, que tenham sua própria função
e administração". Há ainda uma observação
quanto a essa definição: "para entidades ou
estabelecimentos com mais de uma unidade
operacional, uma única unidade operacional
pode ser definida como uma organização".
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Meio ambiente 
"os arrededores no qual uma organização 
opera, incluindo ar, água, terra, recursos 
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas 
inter-relações". Essa influência ou controle 
que a organização pode exercer sobre o 
meio ambiente podem se estender do 
ambiente local para o regional e até a 
condições globais, dependendo da natureza 
da organização. 
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Aspecto ambiental 
"elemento das atividades, produtos e/ou 
serviços de uma organização que possa 
interagir com o meio ambiente". E ainda, 
"um aspecto ambiental significativo é aquele 
que tenha ou que possa ter um impacto 
ambiental significativo". Cabe à organização 
definir quaissão seus aspectos ambientais 
ao estabelecer um sistema de gestão 
ambiental. 
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Impacto ambiental
"qualquer mudança no ambiente seja 
adversa ou benéfica, resultante total ou 
parcialmente das atividades, produtos 
e/ou serviços de uma organização".
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Sistema de gestão ambiental (SGA)
"aquela parte do sistema total de gestão 
ambiental que inclui a estrutura 
organizacional, as atividades de 
planejamento, as responsabilidades, 
práticas, procedimentos, processos e 
recursos para desenvolver, implementar, 
alcançar, proceder à avaliação crítica e 
manter as políticas ambientais".
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Auditoria do sistema de gestão ambiental
"processo de verificação sistemático e
documentado para obter e avaliar
objetivamente evidências para determinar
se o SGA de uma organização está em
conformidade com os critérios de auditoria
de sistemas de gestão ambiental" que são
estabelecidos pela própria organização.
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Desempenho ambiental 
"resultados mensuráveis do SGA, 
relacionados com o controle dos aspectos 
ambientais de uma organização baseados 
em suas políticas, objetivos e alvos 
ambientais". É possível que se tenha 
desempenho ambiental sem um SGA ou 
que se meça desempenho sem 
desenvolver um SGA.
Termos e definições básicas da 
ISO 14001
• Melhorias contínuas 
"processo de aperfeiçoar o SGA para 
alcançar melhorias no desempenho 
ambiental total em alinhamento com as 
políticas da organização" e ainda uma 
observação, "o processo não precisa 
ocorrer em todas as áreas de atividade 
simultaneamente".
Sistema de gestão ambiental 
segundo a ISO 14001
• A finalidade básica da ISO 14001 é a de
fornecer às organizações os requisitos
básicos de um sistema de gestão ambiental
eficaz. A norma não estabelece "requisitos
absolutos de desempenho ambiental" pode
ocorrer, semelhante a BS 7750, que duas
organizações que desempenhem atividades
similares e alcancem desempenhos
ambientais diferentes podem estar ambas
em conformidade com a ISO 14001
Sistema de gestão ambiental 
segundo a ISO 14001
• Na introdução à ISO 14001 também encontra-se
que a norma compartilha muitos princípios
gerenciais comuns a ISO 9000. Destaca Tibor
(1996) que "a gestão ambiental é parte integral
do sistema gerencial total da organização e seus
elementos devem ser coordenados com os
esforços existentes em outras áreas".
• Assim, o escopo da ISO 14001 será definido pela
própria organização que decidirá o nível de
detalhe e complexidade de seu sistema de gestão
ambiental e a quais atividades, processos e
produtos ele se aplica
Especificações para uso do Sistema de 
gestão ambiental segundo a ISO 
14001
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL –
ISO 14001
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001-REVISÃO INICIAL
• Um passo importante é a avaliação ou revisão
inicial da situação atual do relacionamento da
organização para com o meio ambiente. Em
resumo, de acordo com Cajazeira (1997) é
necessário basicamente cobrir quatro pontos
fundamentais ao realizar a revisão inicial:
• Requisitos e requerimentos legais;
• Avaliação e registro dos efeitos ambientais
significativos (aspectos significativos na ISO
14001);
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001-REVISÃO INICIAL
• Exame das práticas e procedimentos do 
sistema de gerenciamento ambiental já 
existente; 
• Após o comprometimento com as questões
ambientais e a avaliação inicial, começa-se a
implantar os outros requisitos especificados
pela norma. A seguir eles aparecem em
ordem de implementação, o que não
impede que certas etapas sejam executadas
paralelamente a outras.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL
• "A política ambiental é uma declaração da
corporação quanto aos princípios e
compromissos assumidos em relação ao
meio ambiente" (Maimon, 1996). Tibor
(1996) completa a idéia da autora dizendo
que a política ambiental dá o sentido geral
da direção e comprometimento da
organização com relação ao meio ambiente
e fornece um contexto de trabalho para a
fixação de metas e objetivos
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL
• A norma de orientação ISO 14004 aconselha
as organizações que não tenham
desenvolvido uma política a começarem por
onde possam alcançar benefícios óbvios,
como por exemplo focalizando-se no
cumprimento das regulamentações,
identificando e limitando fontes de risco ou
identificando formas mais eficientes de
utilizar materiais e energia.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL
• Qualquer que seja o conteúdo específico 
da política de uma organização, a ISO 
14001 requer que: 
– Seja apropriada à natureza, escala e impactos 
ambientais das atividades, produtos e serviços da 
organização. 
– Inclua compromisso com melhorias contínuas. 
– Inclua compromisso em cumprir a legislação, as 
regulamentações e outras exigências relevantes às 
quais a organização esteja submetida. 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL
– Forneça um quadro contextual de trabalho para fixar
e reavaliar os objetivos e alvos ambientais.
– Seja documentada, implementada, mantida e
comunicada a todos os empregados.
• Esteja disponível ao público
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- PLANEJAMENTO
• Nesta etapa, elabora-se um conjunto de
procedimentos para a implementação e
operação do sistema de gestão ambiental e
que completam sua política ambiental. A
fase de planejamento tem cinco etapas
básicas:
• 1- Identificar os aspectos ambientais das atividades, produtos
e serviços da organização que possam ser controlados e
influenciados.
• 2- Determinar quais estão associados a impactos ambientais
significativos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL 
ISO 14001- PLANEJAMENTO
• 3- Identificar e manter o acesso às
exigências legais e a todos os outros
requisitos que se apliquem aos aspectos
ambientais das atividades, produtos e
serviços.
• 4- Estabelecer objetivos e alvos.
•
• 5-Estabelecer sistema de gestão ambiental
(SGA).
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO -
Aspectos Ambientais
• Para determinação dos aspectos ambientais, leva-
se em consideração todas as atividades e tarefas
do processo produtivo, avaliando-se seus
respectivos impactos ambientais.
• A finalidade da identificação dos aspectos
ambientais é determinar quais deles têm ou
podem ter impactos ambientais significativos.
Isso assegura que os aspectos referentes a esses
impactos significativos refletem-se nos objetivos
e alvos da empresa. A identificação dos aspectos
ambientais é um processo contínuo, e a norma
requer que as organizações mantenham as
informações atualizadas.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001-
PLANEJAMENTO - Aspectos Ambientais
• Uma maneira de focalizar-se nos aspectos
ambientais é fixar-se nos produtos e serviços
que criam alguma mudança, seja positiva ou
negativa, no meio ambiente.
• O anexo A da ISO 14001 indica que o
processo de identificação dos aspectos
ambientais deveria considerar as condições
operacionais normais assim como as
situações emergenciais previsíveis.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001-
PLANEJAMENTO – Requisitos Legais e outros.
• A norma de especificação requer que a
organização disponha de alguma forma de
manter-se a par das exigências legais e de outros
requisitos que se apliquem aos aspectos
ambientais de suas atividades, produtos e
serviços.
• Isso inclui requisitos específicos à atividade,
como um alvará ou licença para operação, e
aqueles relacionados aos produtos ou serviços da
organização, como regulamentações específicas
ou leis ambientais gerais.
SISTEMA DE GESTÃOAMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO –
Requisitos Legais e outros.
• Pode também incluir, de acordo com o
anexo da ISO 14001, códigos de prática no
setor industrial, diretrizes não
regulamentadas e acordos com autoridades
públicas, além de exigências desenvolvidas
internamente pela organização, como
requisitos para fornecedores e
subcontratados e programas de prevenção
da poluição.
• Assim como pode incluir acordos ou
diretrizes internacionais.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO –
Objetivos e Metas
• A próxima etapa é transformar em objetivos
e metas específicas a política ambiental e
aqueles aspectos ambientais das atividades,
produtos e serviços da organização que
tenham impactos ambientais significativos.
• No estabelecimento de objetivos e metas, a
organização pode utilizar indicadores de
desempenho ambiental, e assim criar uma
base para um processo contínuo de
avaliação de desempenho ambiental (ADA) .
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001-
PLANEJAMENTO – Objetivos e Metas
• A norma, na cláusula 4.2.3, afirma que ao
estabelecer objetivos e metas, a organização
considere "suas opções tecnológicas". O anexo à
ISO 14001 sugere que as organizações tomem a
opção de "melhor tecnologia disponível" onde
"economicamente viável, com eficácia de custo e
julgada adequada pela organização".
• Finalmente, a ISO 14001 requer especificamente
que as organizações estabeleçam objetivos e
metas para prevenir a poluição, e que estas
estejam consistentes com a política ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO –
Programa de Gestão Ambiental
• A última etapa do planejamento é
estabelecer e manter um sistema de
gestão ambiental que possa alcançar os
objetivos e metas da empresa.
• Nesta fase a organização deve:
– Designar responsabilidades no alcance de objetivos
e alvos em cada função ou nível relevante.
– Proporcionar meios para atingir os objetivos e
metas.
– Designar um período de tempo dentro do qual
deverão ser alcançados.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO 
– Programa de Gestão Ambiental
• Basicamente, o SGA detalha o que tem que
ser feito, por quem, como e até quando. Ele
pode ser subdividido em processos e
procedimentos individuais aplicáveis a cada
local ou instalação em um local.
• Um tema-chave na ISO 14001 é o
alinhamento do SGA com todos os
elementos gerenciais, não sendo assim
necessários planos de SGA detalhados
separados do planejamento geral da
empresa.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• A próxima etapa é implementar o programa.
Para isso, é necessário estabelecer recursos
físicos, financeiros e humanos para alcançar
os objetivos e alvos da organização.
• Faz parte desta etapa: estrutura e
responsabilidade, conscientização e
treinamento, comunicação interna e
externa, documentação, controle
operacional e prontidão e resposta à
emergências.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001-Implementação e 
Operação
• Estrutura e responsabilidade
• A ISO 14001 exige que a organização: 
– Defina, documente e comunique claramente os papéis, as 
responsabilidades e as autoridades a implementarem o SGA. 
– Nomeie gerente específico, que defina papéis, responsabilidades e 
autoridade para: assegurar cumprimento dos requisitos da norma; 
relatar a performance do SGA para a alta direção da empresa para 
que esta tenha as bases para melhoria do SGA. 
– Forneça os recursos humanos, financeiros e técnicos essenciais 
para a realização do sistema. 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• Treinamento, conscientização e 
competência
• A norma requer que a organização estabeleça um
procedimento para identificar necessidades de treinamento e
assegurar que todas as pessoas "cujo trabalho possa criar um
impacto significativo no meio ambiente" recebam o
treinamento apropriado. Assim, esta cláusula requer que todos
os empregados ou membros organizacionais se conscientizem
que:
• 1-Seus papéis e responsabilidades no contexto do SGA.
• 2-Impactos ambientais significativos, reais ou potenciais, de suas
atividades de trabalho
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO –
Implementação e Operação
• Treinamento, conscientização e 
competência
• 3- Importância do cumprimento das
políticas ambientais, dos procedimentos e
dos requisitos do SGA.
• 4- Benefícios ambientais advindos de um
melhor desempenho pessoal.
• 5- Conseqüências da violação aos
procedimentos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• Comunicação
• Refere-se à necessidade de comunicações internas e externas
sobre as questões ambientais. O requisito básico é estabelecer
e manter procedimentos para:
• Viabilizar a comunicação interna entre os vários níveis e funções
da organização.
• Receber, documentar e responder "comunicações relevantes de
entidades externas interessadas" referentes a aspectos
ambientais a ao SGA. (neste ponto, é importante ressaltar que é
a organização quem decide o que é comunicação relevante e
que, portanto, ela não precisa responder a todos e a qualquer
entidade sobre qualquer assunto.)
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• Documentação do SGA
• O requisito básico é estabelecer e manter
informações que descrevam os "elementos
essenciais do sistema gerencial e suas
interações" e que ofereçam "instruções para
a documentação relacionada". Esta
documentação não precisa conter todos os
procedimentos e instruções operacionais ou
documentos similares, mas pode orientar os
usuários com referência a onde encontrar
essas informações.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• A implementação da ISO 14000 "exige que a
organização documente aqueles aspectos de suas
operações que demonstrem a um auditor que o
sistema está instalado e funcionando de maneira
eficaz."
• Controle da documentação
• Nesta cláusula encontra-se a exigência de que as
organizações estabeleçam procedimentos claros
para controlar todos os documentos exigidos pela
norma ISO 14001. Isso inclui procedimentos para
criar e modificar documentos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• Controle operacional
• As organizações alcançam o controle operacional da seguinte forma: 
– Preparando procedimentos documentados para as atividades e 
operações a fim de assegurar que não se desviem de políticas, 
objetivos e alvos. 
– Especificando critérios operacionais. 
– Estabelecendo e comunicando aos fornecedores e subcontratados 
procedimentos relevantes que se relacionem com os aspectos 
ambientais significativos das mercadorias e serviços utilizados pela 
organização. 
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e 
Operação
• Prontidão e resposta à emergências
• O requisito básico é "estabelecer e
manter procedimentos para identificar a
possibilidade de ocorrência de acidentes
e emergências e a resposta a essas
situações". Revendo e testando
periodicamente suas respostas e planos
de emergência.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO 
DE AÇÃO CORRETIVA
O próximo principal aspecto da implementação de
um SGA é verificar e monitorar o sistema ,
descobrir problemas e corrigi-los.
4 aspectos são importantes:
• Medir, monitorar, e avaliar o desempenho
ambiental.
• Se houver problemas, aplicar ação corretiva e
preventiva.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO 
DE AÇÃO CORRETIVA
• Manter registros ambientais para
demonstrar a conformidade do SGA aos
requisitos ISO14001.
• Realizar Auditoria do sistema de gestão
ambiental, sendo recomendado que se
realize anualmente, no mínimo duas
auditorias internas.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃODE 
AÇÃO CORRETIVA
• MONITORAÇÃO E MEDIÇÃO.
• O requisito básico é estabelecer e manter
procedimentos documentados para
monitoração e medição regulares das
características chave das operações e
atividades da empresa. Referem-se
àquelas que exerçam um impacto
significativo no meio ambiente.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO 
DE AÇÃO CORRETIVA
• Não conformidade e ação corretiva e 
preventiva.
• A idéia nessa cláusula não é identificar o problema mas
compreender por que ele ocorreu e alterar o sistema de forma que
não volte a ocorrer.
• De acordo com a ISSO 14001:
• Definição de responsabilidades e autoridade para manejar
investigação de não conformidade, levando em conta os impactos
a serem mitigados e a inicialização de uma ação corretiva de
prevenção.
• Implementar e registrar qualquer mudança nos procedimentos
documentados que resultem de ação corretiva e preventiva.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE 
AÇÃO CORRETIVA
• REGISTROS.
• O objetivo de se manter registros é demonstrar conformidade com
as exigências da norma. De acordo com a ISO 14001, registros
ambientais incluem “registros de treinamento e registros de
auditoria e análises criticas.”
• A norma ISO 14004 afirma, os registros são evidências de operação
contínua do SGA.
• O anexo da ISO 14001 tambem menciona que as empresas
deveriam levar em consideração informações confidenciais do
negócio no processo de gerenciamento de registros.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE 
AÇÃO CORRETIVA
• AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL.
• Esse item requer que a empresa realize auditorias do sistema de
gestão ambiental. Isso consiste em realizar uma auditoria do
sistema e não da conformidade técnica com leis e
regulamentações . Entre os objetivos estão:
• Assegurar que o SGA “esteja em conformidade com as
providências planejadas para o gerenciamento do meio ambiente,
incluindo os requisitos dessa norma”, e que tenham sido
adequadamente implementado e mantido.
• Realizar a auditoria do SGA para fornecer informações sobre seus
resultados à gerencia.
SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- ANALISE CRITICA 
PELA ALTA ADMINISTRAÇÃO.
• A etapa final no processo básico do sistema de gestão ambiental é
a análise crítica do próprio SGA. Esta análise é fundamental para a
garantia de implantação da melhoria contínua.
• Essa análise focaliza os resultados da auditoria do sistema de
gestão ambiental, em circunstâncias de mudanças (nos produtos
ou atividades da organização, avanços tecnológicos, etc.), e o
compromisso da organização com melhorias contínuas
(planejamento de ações corretivas e preventivas para melhorar o
SGA), além de abordar possíveis mudanças nas políticas, objetivos
e outros elementos do sistema de gestão ambiental.
CONCLUSÕES SOBRE A ISO 14001
A norma ISO 14001 é relativamente curta, direta e simples. As
empresas que já tem implementados sistemas gerenciais bem
desenvolvidos, já estarão a caminho da conformidade com os
requisitos da ISO 14001. As empresas com sistemas menos
desenvolvidos poderão lavar mais tempo para implementar os
requisitos.
O sucesso do SGA vai depender:
• Comprometimento da alta direção.
• Estar integrado ao planejamento estratégico da empresa.
• Envolver todos os setores e pessoas responsáveis pela sua
implementação.
• Refletir a política ambiental.
• Garantir uma mudança de comportamento.
• Considerar recursos humanos, financeiros e revisão periódica
CONCLUSÕES SOBRE A ISO 14001
• O Sistema de Gestão Ambiental exige uma
nova forma de gerenciar. Os velhos padrões
não são coerentes com o comportamento e
estruturas necessárias para o sucesso de um
sistema de gestão ambiental na realidade do
mundo atual.
• Dessa forma, novas tecnologias de
gerenciamento estão surgindo exatamente
para suprir a necessidade de um
gerenciamento mais inteligente, compatível
com as exigências mundiais.
COMO FAZER UMA BOA 
AUDITORIA
Qualidade e Meio Ambiente 
ISO 19011
 DefiniçõesProcesso sistemático, documentado e independente
para obter evidências de auditoria e avaliá-las
objetivamente para determinar a extensão na qual os
critérios de auditoria são atendidos.
Auditoria
BS 8800
Exame sistemático e independente, sempre que possível, para
determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de
acordo com as disposições planejadas e se estas estão
efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política
e os objetivos da organização.
Exame sistemático para determinar se as atividades e os resultados
correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se
estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para
atingir a política e os objetivos da organização
OHSAS 18001
 Definições
Auditoria
Auditorias em Sistemas 
de Gestão
Atividades Sistemáticas
• Detectar vícios
• Avaliar degradação
Atividades Independentes
• Não pertencer à área auditada
• Ter mente aberta
Critérios de auditorias adotados
• Eficácia (“O que fazer”)
• Eficiência (“Como fazer”)
As Auditorias . . .
• Verificam Conformidade
• Avaliam controles (diferentes de inspeção)
• Não possuem caráter punitivo
• Constituem processo amostral
Auditor - Pessoa com competência para realizar uma auditoria.
Cliente da Auditoria - Organização ou pessoa que solicita uma auditoria.
Auditado - Organização que está sendo auditada.
Constatação de Auditoria - Resultados da avaliação de evidências de
auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria.
Evidência de Auditoria - Registros, apresentação de fatos ou outras
informações pertinentes aos critérios de auditoria, e verificáveis.
Critério de auditoria - Conjunto de políticas, procedimentos ou
requisitos.
IDÉIAS E CONCEITOS COMUNS PARA 
AS NORMAS ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 
E BS 8800
LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA
 ZELAR PELA QUALIFICAÇÃO DO GRUPO
DISTRIBUIR TAREFAS DENTRO DO GRUPO
 PREPARAR, CONDUZIR, RELATAR, VERIFICAR UMA AUDITORIA
 CONDUZIR REUNIÕES DE ABERTURA, PARCIAIS E DE ENCERRAMENTO
 RESOLVER “IMPASSES CRÍTICOS”
 FAZER COM QUE A AUDITORIA ATINJA SEU OBJETIVO
 ATENDER TODAS AS ATRIBUIÇÕES DO AUDITOR
AUDITOR
 ZELAR PELA SUA QUALIFICAÇÃO
 PERMANECER ATENTO E REPORTAR AS NÃO CONFORMIDADES
 SER IMPARCIAL E OBJETIVO
 ESCLARECER DÚVIDAS PERTINENTES E EVITAR DISPUTAS
 MANTER A CONFIDENCIALIDADE E A ÉTICA
ATRIBUIÇÕES DAS PARTES 
ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
AUDITADO
 COMUNICAR AO SEU PESSOAL SOBRE A AUDITORIA
 COMPARECER AOS COMPROMISSOS COM O AUDITOR
 DESIGNAR OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO
 FACILITAR O ACESSO ÀS FUNÇÕES, ÁREAS E INFORMAÇÕES PERTINENTES
 PROVIDENCIAR AS AÇÕES CORRETIVAS / PREVENTIVAS CABÍVEIS
CLIENTE DA AUDITORIA
 DETERMINAR A NECESSIDADE E INICIAR A AUDITORIA
 DESIGNAR AUDITORES E ESCOLHER / ACORDAR CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 DEFINIR O ACESSO AOS RESULTADOS (CONSENSO COM O UDITADO)
 RECEBER OS RESULTADOS DA AUDITORIA E CONSENSAR AS AÇÕES CABÍVEIS 
ATRIBUIÇÕES DAS PARTES 
ENVOLVIDAS NA AUDITORIA
Tipos de Auditoria
 Finalidade
Auditoria de adequação ou conformidade
 Interação entre as partes
Auditoria de primeira, segunda ou terceira partes
 Objeto de auditoria
Processo, produto ou sistema
PLANEJAMENTO
* ESCOPO
* OBJETO
* OCASIÃO
* CRITÉRIOS DE 
AUDITORIA
PREPARAÇÃO
* ESTUDO DOS DADOS
* LISTAS DE VERIFICAÇÃO
* NOTIFICAÇÃO
CONDUÇÃO
* REUNIÃO DE ABERTURA
* EXECUÇÃO
* REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
RELATO
* VERBAL
* DOCUMENTADO
AÇÃO PREVENTIVA / CORRETIVA
* ÁREA AUDITADA
* CONSENSO
AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE
* NOVA AUDITORIA
* ENVIO DE DOCUMENTOS / 
REGISTROS
AVALIAÇÃO DAS AUDITORIAS
* GRUPO AUDITOR
* AUDITADO
SISTEMÁTICO
Etapas das Auditorias
ESCOPO
Definido pelo cliente da auditoria, com o apoio do auditor líder e 
consenso com auditado, considerando o objetivo da auditoria, tempo e 
recursos
PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS
OBJETIVO
 Pode ser conformidade da documentação (auditoria de adequação) 
e/ou conformidade da implementação (auditoria de conformidade)
CRITÉRIOS DE AUDITORIA
 Definido pelo cliente da auditoria e confirmado pelo auditado
GRUPO AUDITOR
 Designado considerando-se
Critérios de auditoria
Tipo de organização e processos
Capacidade de comunicação
Requisitos legais aplicáveis
OCASIÃO
 Definida considerando-se
Alterações no sistema de gestão
Requisitos legais
Ações corretivas e preventivas
PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS
ATIVIDADES A 
REALIZAR
CONTATOS COM O AUDITADO
* SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS
(CONFIDENCIALIDADE)
* CONFIRMAÇÃO DOS PARÂME-
TROS PLANEJADOS
GRUPO AUDITOR
* DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS PELO LÍDER DE EQUIPE 
DA AUDITORIA 
* CONFECÇÃO DA AGENDA DA AUDITORIA 
* PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRABALHO
VISITAS ÀS INSTALAÇÕES
* SE NECESSÁRIO E VIÁVEL
Preparação para a Auditoria
EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO
Lista de Verificação
Área: Produção (PD) Responsável: Paulo Roberto Entrevistado: Pedro
Data: 20/09/05 Auditor: João Marcos Pág.: 01/06
Referência Objeto de Auditoria Observações
ISO 9001 / 6.3 e PRQ-
09, rev. 01, item 5.3.
Verificar a definição dos equipamentos
críticos de processo para a qualidade e
aprovação do plano de manutenção.
A definição não considera as
utilidades (vapor e ar). O plano RQ-03
de 10/06/05 não está aprovado.
ISO 14001 / 4.4.6 e
PRA-06, rev. 03, item
3.2.
Verificar a coerência entre os impactos
ambientais significativos e os equi-
pamentos que recebem manutenção
preventiva e a aprovação e distribuição do
plano de manutenção.
OK
OHSAS 18001 / 4.4.6 e
PRS-10, rev. 00, itens
3.5 e 3.6.
Verificar como está estabelecida a interface
entre a análise de risco e os controles
(medidas pró-ativas e rea-tivas) para a
manutenção.
Plano em modificação, não estando
disponível a versão antiga (R-08 de
05/07/05).
 ETAPAS NA CONDUÇÃO DE AUDITORIAS
Reunião de abertura
Visita às instalações
Condução da auditoria
Reuniões parciais com o auditado
Reunião de encerramento
CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS
 Apresentação dos auditores
Nas auditorias internas, muitas vezes é dispensável
REUNIÃO DE ABERTURA
 Confirmação do panejamento
Escopo, objetivo e critérios de auditoria
 Confirmação da agenda
Alterações devem ser feitas, se necessário
 Confirmação dos arranjos administrativos
Transporte, almoço, sala de reunião e etc.
 Confirmação dos contatos
Auditados e demais envolvidos
Guia de auditoria
REUNIÃO DE ABERTURA
Interferir, se necessário
Conhecer objeto e critérios de auditoria
Não é auditado (a princípio)
 Características principais
Coordenada pelo auditor líder
Rápida e objetiva
Confirmação de parâmetros
Esclarecimento de dúvidas
 Visitar as instalações
Se necessário, antes da condução da auditoria
Apenas observar. Interferir em situações de risco
CONDUÇÃO DA AUDITORIA
 Coletar evidências por meio de
Entrevistas, documentos, registros e observações de atividades
 Realizar amostragem
Aleatória e em quantidade “suficiente”
 Utilizar documentos de trabalho
Listas de verificação (diretriz)
Realizar anotações necessárias e reportar eventuais não
conformidades “na hora” (verbalmente, pelo menos)
 Utilizar técnicas de rastreamento
Direto (“trace forward”), inverso (“trace back”) e/ou aleatório
(“trace random)
CONDUÇÃO DA AUDITORIA
 Interferir o mínimo possível
Solicitar permissão
 Gerenciar o tempo da auditoria
Alterar agenda, se necessário, em comum acordo com o
auditado
Reuniões parciais com 
o auditado
 Objetivo: consolidar os resultados da auditoria
Envolver os auditados do dia (no mínimo)
Realizá-la ao término do dia ou no início do dia seguinte
> Facilita a reunião de encerramento
> Reuniões semelhantes podem ser feitas apenas com auditores
Reportar eventuais não conformidades ou observações
 Reapresentação dos auditores
Se necessário, quando estiverem presentes pessoas que não
estavam na reunião de abertura
REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
 Agradecimentos ao auditado
Cooperação e tempo dedicado, por exemplo
 Reconfirmação do planejamento
Escopo, objetivo e critérios de auditoria
 Reconfirmação da agenda 
Destacar eventuais alterações
 Apresentação dos pontos de “maior preocupação” e “positivos”
Resumidamente
 Entrega dos relatórios individuais de não conformidade
Se previsto no procedimento de auditoria ou outro
procedimento. Caso contrário, acordar prazo.
REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
 Esclarecimento de dúvidas,
Se existirem
 Características principais
Coordenada pelo auditor líder
Rápida e objetiva
Confirmação de parâmetros
Esclarecimento de dúvidas
* CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
CONFIDENCIALIDADE
PRAZO DE ENTREGA DO RELATÓRIO: O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL
* RELATO VERBAL
AO CONSTATAR UMA NÃO CONFORMIDADE DURANTE A EXECUÇÃO
DA AUDITORIA
AO REALIZAR REUNIÕES PARCIAIS COM O AUDITADO
AO REALIZAR A REUNIÃO DE ENCERRAMENTO
* RELATO DOCUMENTADO
NÃO CONFORMIDADES REAIS E /OU POTENCIAIS
CONCLUSÃO FINAL
RELATÓRIOS ENTREGUES AO AUDITADO
INDIVIDUAIS DE NÃO CONFORMIDADES REAIS OU POTENCIAIS
GERENCIAL COM CONCLUSÃO FINAL
RELATO DE AUDITORIA
Data: / / Padrão: Item / Procedimento: Nº:
Auditor/Emitente: Auditado:
1 Constatação:
Dimensão: Qualidade Meio Ambiente SSO
2 Pertinente? Sim Comentários:
Não
3
Análise Severidade
Menor Maior
F Esporádica Negligível Marginal
r
e Sistemática Importante Catastrófica
q
Disposição:
4 Causa Raiz: Responsável: Data: / /
6 Ação Corretiva: Responsável: Data: / /
7 Acompanhamento: Responsável: Data: / /
8 Ação Corretiva Eficaz? Sim Não Evidências:
Responsável: Data: / /
9 Procedimento modificado? Sim Não Procedimento Alterado:
Modificações:
Relatório Individual de NC
NÃO CONFORMIDADES
POTENCIAISREAIS
AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA
AUDITADO
AUDITOR
Ações Corretivas e Preventivas nas Auditorias
> Identificar a causa
> Propor solução
> Implementar solução
> Avaliar efetividade
* RESPONSÁVEL
LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA OU AUDITOR DESIGNADO
* FORMA DE AVALIAÇÃO
NOVA AUDITORIA
ENVIO DE DOCUMENTOS AO AUDITOR OU LÍDER
ENVIO DE REGISTROS AO AUDITOR OU LÍDER
PRÓXIMA AUDITORIA
* FORMA DE DOCUMENTAÇÃO
RELATÓRIO INDIVIDUAL DE NÃO CONFORMIDADE
RELATÓRIO GERENCIAL (CONCLUSÕES)
Avaliação da efetividade das ações preventiva e corretiva
 Formação acadêmica, superior ou técnica, apropriada à atividade, produto ou serviço associado ao sistema de
gestão.
 Registros profissionais e/ou outros requisitos exigidos pela organização ou entidade auditora (por exemplo,
CREA, CRA etc).
 Formação específica em técnicas e mecanismos de auditoria e/ou certificação como auditor por entidade
específica ou conforme a necessidade.
 Conhecimento de estilos, tipos e fundamentos de gerenciamento utilizados.
 Conhecimento e aplicação de um código de ética ou outras diretrizes específicas.
 Conhecimento de disciplinas contábeis e sistemas de custeio
 Conhecimento de técnicas de planejamento e investigação e resolução de problemas.
 Experiência em todas as etapas do processo de auditoria.
 Conhecimento de técnicas estatísticas de uma maneira geral, particularizada para cada sistema de gestão.
 Conhecimento da cultura da organização, o que abrange as suas estratégias de negócios, seus hábitos,
comportamentos, atitudes e crenças, particularmente o tratamento dado ao conflito entre o compromisso com a
melhoria contínua o real interesse,

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