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HISTÓRICO 1977 – 1a auditoria abrangente nas áreas ambiental, de saúde e segurança ocupacional. Objetivo: verificar se os requisitos legais e os padrões exigidos pela corporação estavam sendo cumpridos; 1978 – Allied Chemical estabeleceu um programa corporativo de auditorias de meio ambiente, saúde e segurança ocupacional; 1980 – Problemas causados por acidentes, custos do controle de poluição e aumento das pressões sociais com os movimentos ambientalistas – PREVENÇÃO (Programas de prevenção) – TECNOLOGIAS LIMPAS e segurança inerente. HISTÓRICO Programa de Atuação Responsável das indústrias químicas foi um dos produtos dessa evolução do pensamento industrial sobre o meio ambiente. 1986 – Environmental Protection Agency (EPA), agência ambiental americana, lançou uma declaração de princípios da auditoria ambiental, condicionando pedidos de licenças ambientais à realização de auditorias; 1992 – International Organization for Standartization (ISO) anunciou, no RJ, 1992, a decisão de desenvolver uma série de normas sobre gestão ambiental. ISO 14000 – Normas com diretrizes para sistemas de gestão e auditorias. A implementação de sistemas de gestão integrados em segurança, meio ambiente e saúde é relativamente recente (final dos anos 80) na indústria petrolífera mundial. Um marco histórico que culminou no desenvolvimento destes sistemas, no mundo, foi o acidente ocorrido no Mar do Norte, em 1988, na plataforma Piper Alpha, destruída após uma série de explosões e incêndio, culminando com a morte de 167 pessoas. A partir deste episódio, várias outras iniciativas de implementação de programas de gestão integrada, ocorreram em todo o mundo, incluindo a utilização de auditorias. Como exemplo cita-se a norma API RP-75, que trata de um programa de gerenciamento visando à promoção de segurança e proteção ambiental durante o desempenho das operações de petróleo e gás fora do continente, ou seja, em instalações marítimas de produção de petróleo. DEFINIÇÃO A auditória é um instrumento de gestão que tem o objetivo de identificar se uma determinada organização cumpre certos requisitos estabelecidos. Características 1.São feitas por profissionais que conhecem o assunto a ser auditado 2. São realizadas por pessoas que não estão envolvidas na atividade auditada 3. Podem ter escopo variado, havendo necessidade de definição de sua abrangência. 4.Dela participam três personagens bem definidos: cliente, o auditado, o auditor Auditorias Ambientais São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões ambientais. [...] um processo sistemático, objetivo e documentado, de obtenção e avaliação de evidências ligadas a um sistema de gestão e informações, eventos ou atividades ambientais específicas, buscando a verificação da conformidade destes com relação a critérios definidos a priori, e a posterior comunicação do resultado deste processo ao cliente (Câmara Internacional do Comércio) Auditorias Ambientais São procedimentos que tem seu objetivo ligado às questões ambientais. [...] avaliação interna efetuada por empresas ou agências governamentais a fim de verificar sua conformidade com relação a exigências legais, assim como com relação a suas próprias políticas e normas internas (órgão de meio ambiente do Canadá) [...] um processo de avaliação sistemático e documentado que visa obter e avaliar objetivamente as evidências que determinam se as atividades específicas, acontecimentos, condições e sistemas de gestão relativos ao meio ambiente, ou informações sobre essas questões, estão em conformidade com os critérios de auditória e comunicar os resultados desse processo ao cliente (ABNT 1997, p. 2). CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS PARTE AUDITORA CRITÉRIOS DE AUDITORIA OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL De acordo com: CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE AUDITORA Subdivide-se em: Auditoria ambiental de primeira parte (auditoria interna): Realizada por equipe formada por membros da própria organização auditada. Exemplo: O cliente da auditoria é, em geral, a própria alta administração da organização. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE AUDITORA Auditoria ambiental de segunda parte (auditoria externa): Realizada por uma equipe formada por membros ou representantes de uma parte interessada diretamente na gestão ambiental da organização auditada e que tenha poder legal ou de negociação para exigir a auditoria. Exemplo: Auditorias realizadas por clientes em fornecedores CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A PARTE AUDITORA Auditoria ambiental de terceira parte (auditoria externa): Realizada por uma instituição isenta que não tem interesse direto nos impactos ambientais das atividades da organização auditada. Exemplo: Auditorias de certificação dos sistemas de gestão ambiental ISO 14001. CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS PARTE AUDITORA CRITÉRIOS DE AUDITORIA OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL De acordo com: CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE AUDITORIA Auditoria de conformidade legal ambiental Auditoria de desempenho ambiental Subdivide-se em: Auditoria de sistemas de gestão ambiental CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE AUDITORIA Auditoria de conformidade legal ambiental: Os critérios da auditoria são os requisitos da legislação vigente. Auditoria de desempenho ambiental: São verificados indicadores de desempenho, a serem comparados com padrões, geralmente setoriais, ou com metas definidas Exemplo: Auditoria de passivo ambiental, que representa de alguma forma o mau desempenho CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE AUDITORIA Auditoria de sistemas de gestão ambiental: Avalia o cumprimento das normas, critérios e procedimentos de gestão ambiental estabelecidos pela própria organização auditada. CLASSIFICAÇÃO DAS AUDITORIAS AMBIENTAIS PARTE AUDITORA CRITÉRIOS DE AUDITORIA OBJETIVOS DA AUDITORIA AMBIENTAL De acordo com: CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Auditoria ambiental de certificação Auditoria ambiental de acompanhamento Auditoria ambiental de verificação de correções Auditoria ambiental de responsabilidade Auditoria compulsória Auditoria Pontual ou de Processos Auditoria ambiental de certificação CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Tem por objetivo produzir uma declaração ou certificado atestando que os critérios de auditoria são cumpridos pela organização auditada. Exemplo: Auditoria ambiental de acompanhamento CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Verifica se as condições de certificação continuam sendo cumpridas. Auditoria ambiental de verificação de correções Verifica se as não-conformidades de auditorias anteriores foram corrigidas. Auditoria ambiental de responsabilidade CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Avalia o passivo ambiental das empresas, ou seja, suas responsabilidades ambientais efetivas e potenciais. Em geral, contabiliza-se como passivo ambiental, os seguintes custos: multas, taxas e impostos ambientais a serem pagos Auditoria ambiental de sítio CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Destinada a avaliar o estágio de contaminação de um determinado local; Auditoria compulsória Visa cumprir exigência legal referente a realização de auditoria ambiental. CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM OS OBJETIVOS DA AUDITORIA Auditoria Pontual ou de Processos: Destinada a otimizar a gestão dos recursos, a melhorar a eficiência do processo produtivo e, consequentemente,minimizar a geração de resíduos, o uso de energia ou de outros insumos. Auditora importante instrumento de gestão para avaliar e monitorar a eficácia da implementação da política da qualidade ou a política ambiental de uma organização Gestão da qualidade auditoria de qualidade Busca por melhorias na qualidade de seus serviços, buscando atender e avaliar quais padrões estão sendo atendidos e verificar oportunidades de melhoria. • Gestão ambiental auditoria ambiental é um importante instrumento de gestão para avaliar e monitorar a eficácia da implementação da política ambiental de uma organização • Grande importância na colaboração do setor público e privado na tentativa de reverter o quadro de degradação ambiental • Realizar auditorias torna as organizações, além de mais éticas quando comprometidas com o meio ambiente, mais competitivas no mercado globalizado. • A norma ISO 19011/2002 fornece diretrizes para a implementação de programas de auditorias em organizações que desejam realizar auditorias internas ou externas de sistema de gestão de qualidade e/ou ambiental • Objetivo dentro do contexto da norma NBR ISO 19011 de 2002, identificar e caracterizar as diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental em acordo com a NBR 19011/2002. NBR ISO 19011 de 2002, que trata das diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou ambiental 1. PRINCÍPIOS DE AUDITORIA Auditoria é realizada seguindo normas e princípios que tornam a auditoria uma ferramenta íntegra na sua conduta. a) Conduta Ética b) Apresentação Justa verdade, exatidão e precisão de como os fatos serão descritos nos relatórios de auditoria c) Devido cuidado profissional: É aplicação de zelo e capacidade de julgamento • Experiência, conhecimento do sistema de gestão de qualidade ou ambiental e dos procedimentos d) Independência: A norma ISO 19011:2002 define que os auditores devem se comportar como: “Auditores são independentes da atividade a ser auditada e são livres de tendência e conflito de interesse.” os auditores precisam tomar decisões sem influência de terceiros e) Abordagem Baseada em Evidências: É o principio baseado no racional para obtenção de resultado e conclusões confiáveis. • evidências com caráter quantitativo ou qualitativo sempre averiguadas! Princípios de auditoria 2. GERENCIANDO UM PROGRAMA DE AUDITORIA • Dependendo da instituição, do seu tamanho, da natureza e complexidade pode ser realizado uma única auditorias ou mais auditorias, com vários objetivos • A alta direção das instituições ou organizações cede a autoridade para que ocorra o gerenciamento do programa de auditoria 2.1 OBJETIVOS E ABRANGÊNCIAS DO PROGRAMA DE AUDITORIA 2.1.1 Objetivos para orientar o planejamento e realização de auditorias são considerados alguns objetivos a) prioridades da direção b) intenções comerciais c) requisitos de sistema de gestão d) requisitos estatutários, regulamentares e contratuais e) necessidades de outras partes interessadas, e f) riscos para organização 2.1.2 Abrangência de um programa de auditoria as auditorias podem sofrer alterações, como: a) escopo, objetivo e duração de cada auditoria a ser realizada; b) freqüência das auditorias a serem realizadas; c) requisitos normativos, estatutários, regulamentares e contratuais e outros critérios de auditoria; d) necessidade para credenciamento ou registro/certificação; e) conclusões de auditorias anteriores ou resultados de análise crítica de um programa de auditoria anterior; Objetivos e abrangência de um programa de auditoria 3. IMPLEMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE AUDITORIA a) comunicar o programa de auditoria às partes pertinentes; b) coordenar e programar auditorias e outras atividades pertinentes ao programa de auditoria; c) estabelecer e manter um processo para a avaliação dos auditores e o seu desenvolvimento profissional contínuo. d) assegurar a seleção de equipes de auditoria; e) assegurar a análise crítica e a aprovação de relatórios de auditoria e assegurar sua distribuição ao cliente da auditoria e outras partes especificadas; f) assegurar as ações de acompanhamento de auditoria, se aplicável. 4. MONITORAMENTO E ANÁLISE CRÍTICA DO PROGRAMA DE AUDITORIA a auditoria deve ser monitorada em intervalos de tempo adequados e analisados cuidadosamente para intensificar seus objetivos na busca de melhorias • Pontos de análise: • a habilidade da equipe de auditoria em implementar o plano de auditoria • conformidade com o programa de auditoria e as programações • práticas alternativas ou novas de auditar • consistência no desempenho entre equipes de auditoria em situações semelhantes. 37 Designando o líder da equipe da auditoria Observar as qualificações e competências específicas para que se enquadre na função. Definindo objetivos, escopo e critério de auditoria • Nortear o planejamento da auditoria; • Convém que sejam definidos pelo cliente; Iniciando a auditoria Determinando a viabilidade da auditoria • Informações suficientes e apropriadas para planejar a auditoria, • Cooperação adequada do auditado, e • Tempo e recursos adequados. Estabelecendo contato inicial com o auditado Iniciando a auditoria Selecionando a equipe da auditoria Iniciando a auditoria Sejam selecionados de acordo com suas competências especificas para se alcançar os objetivos da auditoria; Realizando análise crítica dos documentos Convém que a documentação a ser auditada seja analisada criticamente para avaliar a conformidade do sistema, quanto ao atendimento do critério em que todos os procedimentos devem estar adequadamente documentados. Preparando o plano da auditoria (objetivos, escopos, critérios, datas e lugares ); Designando trabalho para a equipe da auditoria; Preparando documentos de trabalho para verificação das conformidades. Preparando as atividades da auditoria no local NBR 19011 Conduzindo a reunião de abertura Funções e responsabilidades de guias e observadores Coletando Informações no local Conduzindo as atividades no local Processo de coleta de informações Preparando as conclusões da auditoria Reunião de encerramento Presidida pelo líder da equipe da auditoria Apresentar as constatações e conclusões da auditoria Negociar, se apropriado, o prazo para o auditado apresentar um plano de ação corretiva e preventiva. Convém que o auditado seja incluído entre os participantes da reunião de encerramento, que pode incluir também o cliente da auditoria e outras partes. Concluindo a auditoria Preparando o relatório da auditoria Aprovando e distribuindo o relatório da auditoria Concluindo a auditoria Todas as atividades descritas no plano de auditoria forem realizados. Documentos retidos ou destruídos conforme o acordo entre as partes. Sigilo da auditoria pode ser requerido por lei COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE AUDITORES 47 COMPETÊNCIA E AVALIAÇÃO DE AUDITORES O cliente da auditoria pode ser o auditado ou qualquer outra organização que tem o direito para solicitar uma auditoria. Cabe mencionar que um auditor da equipe de auditoria é indicado como auditor-líder ambiental. Ao auditor- líder cabe a função de ratificar a eficiente e eficaz execução e conclusão da auditoria, enquanto que os auditores ambientais executam as atividades de auditoria. A NBR ISO 19011 (2002, p. 4) menciona cinco princípios que estão relacionados aos auditores: 1 - Conduta ética: confiança, confidencialidade, discrição são essenciais para auditar. ; 2 - Apresentação justa:obrigação de reportar as constatações e conclusões de auditoria com veracidade e exatidão; 3 - Cuidado profissional: reconhecimento da importância de sua tarefa; é preciso que os auditores pratiquem o cuidado necessário considerando a importância da tarefa que eles executam e a confiança colocada neles pelos clientes de auditoria e outras partes interessadas. 4 - Independência: os auditores fiscais devem ser independentes das atividades a serem auditadas e livres de tendências e conflitos de interesse; 5 - Abordagem baseada em evidências: o método racional para alcançar conclusões de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria: evidências verificáveis. Princípios dos Auditores Termos Definições Critério de auditoria conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos ao qual é comparada a evidência de auditoria; Evidência de auditoria registros, apresentação de fatos ou outras informações verificáveis,pertinentes aos critérios de auditoria; Constatação de auditoria resultados da avaliação comparativa entre a evidência de auditoria coletada e os critérios de auditoria; Conclusão de auditoria resultado de uma auditoria, apresentado pela equipe de auditoria após levarem consideração os objetivos da auditoria e todas as constatações de auditoria; Cliente da auditoria organização ou pessoa que solicitou uma auditoria; Auditado organização que está sendo auditada; Auditor pessoa com a competência para realizar uma auditoria; Equipe de auditoria um ou mais auditores que realizam uma auditoria, apoiados, se necessário,por especialistas; Especialista pessoa que fornece conhecimento ou experiência específicos para a equipe de auditoria, mas não atua como um auditor; Programa de auditoria conjunto de uma ou mais auditorias planejado para um período de tempo específico e direcionado a um propósito específico; Plano de auditoria descrição das atividades e arranjos para uma auditoria; Escopo de auditoria abrangência e limites de uma auditoria; Competência atributos pessoais e capacidade demonstrados para aplicar conhecimentos e habilidades. A equipe pode ser formada por um único indivíduo que execute todas as competências aplicáveis a um líder de equipe de auditoria, sendo elas: atributos pessoais, conhecimento e habilidades genéricas e específicas, educação, experiência profissional, treinamento e experiência em auditoria, desenvolvimento profissional contínuo e outras. Competências de Auditores A norma ISO 19011 diz que a competência está baseada na demonstração de atributos pessoais e na capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades adquiridos através da educação, treinamento e experiência em auditoria. Convém que auditores de SGA dominem os métodos e técnicas de gestão ambiental, bem como a legislação aplicável à disciplina. Com relação aos níveis de educação, experiência profissional, treinamento e experiência em auditoria sugeridos pela NBR ISO 19011, apresenta-se o Quadro 2: Competências de Auditores Parâmetro Auditor ambiental Auditor-líder ambiental Educação Educação em nível médio O mesmo solicitado para auditor; Experiência profissional total 5 anos O mesmo solicitado para auditor; Experiência profissional nos campos de gestão ambiental No mínimo 2 anos do total de 5anos; O mesmo solicitado para auditor; Treinamento em auditoria 40 h de treinamento em auditoria; O mesmo solicitado para auditor; Experiência em auditoria Quatro auditorias completas em um total de no mínimo 20 dias de experiência em auditoria como auditor em treinamento sob a direção e orientação de auditor competente como líder de equipe da auditoria. Convém que as auditorias sejam completadas dentro dos três últimos anos sucessivos . Três auditorias completas em um total de no mínimo 15 dias de experiência em auditoria atuando na função de líder da equipe da auditoria sob a direção e orientação de um auditor competente como líder da equipe da auditoria. AUDITORIA AMBIENTAL - DEFINIÇÃO Instrumento usado por empresas para auxiliá-las a controlar o atendimento a políticas, práticas, procedimentos e/ou requisitos estipulados com o objetivo de evitar a degradação ambiental. PRINCÍPIOS DA AUDITORIA AMBIENTAL PRINCÍPIOS DE AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria é caracterizada pela confiança em alguns princípios. Eles fazem da auditoria uma ferramenta eficaz e confiável em apoio a políticas de gestão e controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode agir para melhorar seu desempenho. PRINCÍPIOS DE AUDITORIA AMBIENTAL Princípios relacionados a auditores: Conduta ética: o fundamento do profissionalismo; Apresentação justa: a obrigação de reportar com veracidade e exatidão; Devido cuidado profissional: aplicação de diligência e julgamento na auditoria; Independência: a base para imparcialidade da auditoria e objetividade das conclusões de auditoria; Abordagem baseada em evidências: o método racional para alcançar conclusões de auditoria confiáveis e reproduzíveis em um processo sistemático de auditoria. PRINCÍPIOS GERAIS •Definição dos objetivos e escopo da auditoria; •Objetividade, Independência e competência; •Profissionalismo; •Procedimentos sistemáticos; •Critérios, evidências e constatações; •Confiabilidade das constatações e conclusões de auditoria; •Relatório de auditoria. RESPONSABILIDADES Quanto aos objetivos, funções e responsabilidades da auditoria do sistema de gestão ambiental Auditoria: deve ter seus objetivos definidos. Auditor- líder: O auditor-líder tem como função assegurar a eficiente e eficaz execução e conclusão da auditoria. Auditor: O auditor deve ser objetivo, eficaz e eficiente para realizar a sua tarefa. Cliente: O cliente tem como responsabilidades: • determinar a necessidade da realização de uma auditoria; • contactar o auditado; definir os objetivos da auditoria; • selecionar o auditor-líder ou a organização de auditoria e, se apropriado, avaliar os elementos da equipe de auditoria; • prover recursos para realização da auditoria; • manter entendimento com o auditor-líder para definição do escopo da auditoria; • avaliar os critérios de auditoria e o plano de auditoria; e • receber o relatório de auditoria e definir sua distribuição. Auditado: O auditado deve receber uma cópia do relatório de auditoria, salvo se for excluído pelo cliente. RESPONSABILIDADES Convém que seja designada a responsabilidade para gerenciar um programa de auditoria a um ou mais indivíduos que tenham um entendimento geral de princípios de auditoria, da competência de auditores e da aplicação de técnicas de auditoria. Convém que eles tenham habilidades de gerenciamento bem como compreensão técnica e empresarial pertinentes às atividades a serem auditadas. RESPONSABILIDADES •Estabelecer os objetivos e abrangência do programa de auditoria; •Estabelecer as responsabilidades e procedimentos, e assegurar que os recursos sejam fornecidos; •Assegurar a implementação do programa de auditoria; •Monitorar, analisar criticamente e melhorar o programa de auditoria. CREDIBILIDADE CREDIBILIDADE A auditoria deve assegurar a eficácia e o cumprimento dos critérios considerados satisfatórios para o bom desempenho ambiental da organização em um dado momento. Em outras palavras, a auditoria ambiental outorga credibilidade ao Sistema de Gestão Ambiental. CREDIBILIDADE Para que o processo de auditoria transpareça confiança e segurança, deve a auditoria ser conduzida por profissionais competentes. A esse respeito,a norma ISO 19011 diz que a competência está baseada na demonstração de atributos pessoais e na capacidade de aplicar conhecimentos e habilidades adquiridos através da educação, treinamento e experiência em auditoria. Dentre os atributos, avultam: ético, mente aberta, diplomático, observador, perceptivo, versátil, tenaz, decisivo e autoconfiante. CRITÉRIOS E REQUISITOS PARA SER AUDITOR Educação; Experiência profissional; Treinamento; Atributos e habilidades pessoais. De um modo geral, pode-se afirmar que a auditoria ambiental tem a função de verificar se o processo e o produto final estão de acordo com as normas de qualidade previstas. Em se tratando do SGA, a auditoria ambiental assume o papel específico de assegurar a conformidade dos procedimentos adotados na implementação e manutenção do referido sistema segundo as diretrizes emanadas pela a NBR 19011. (Diretrizes para auditorias de sistema de gestão de qualidade e /ou ambiental). AS ETAPAS DA AUDITORIA AMBIENTAL PLANEJAMENTO DA AUDITORIA PLANEJAMENTO DA AUDITORIA De acordo com Souza (2006) o planejamento é uma componente de qualquer ação coletiva embasada programaticamente e voltada para a mudança social construtiva. O autor afirma ainda “[...] diga-se de passagem, mesmo no plano puramente individual não se vive sem algum tipo de planejamento.” Ainda segundo Souza (2006), quatro são os elementos fundamentais de qualquer atividade de planejamento: 1 – Pensamento orientado para o futuro; 2 – Escolha entre alternativas; 3 – Consideração de limites, restrições, potencialidades e etc.; 4 – Possibilidade de diferentes cursos de ação. PLANEJAMENTO DA AUDITORIA De acordo com D’Avignon e Rovere (2001) o planejamento em uma auditoria ambiental é essencial para que sejam definidos, basicamente: O OBJETIVO; O ESCOPO; OS CRITÉRIOS; OS RECURSOS NECESSÁRIOS; A EQUIPE TÉCNICA E; AS DATAS DE REALIZAÇÃO DA VISTORIA. DEFINIÇÃO DO OBJETIVO • O objetivo deve ser claramente definido desde o início dos trabalhos de auditoria. Define-se nesta etapa se a auditoria pretende verificar a conformidade da empresa para com a legislação, com sua política ambiental, com seu sistema de gestão ambiental, dentre outros objetivos possíveis. DEFINIÇÃO DO ESCOPO • O escopo também deve ser definido de forma clara e objetiva entre o cliente e o auditor líder. Nesta seção deve- se levar em consideração - a localização geográfica; os limites organizacionais (em toda empresa? Em todas as áreas de atuação? Somente a questão ambiental?); o objeto de auditagem (isolada ou em conjunto com outros setores como saúde, segurança do trabalhador...?); o período de auditagem (apenas uma visita? Uma semana?); tema ambiental (poluição do ar? Poluição da água? Avaliação de riscos e desastres ambientais?). DEFINIÇÃO DOS CRITÉRIOS • Os critérios correspondem às políticas, práticas, procedimentos ou regulamentos (legais, organizacionais, normas) que serão utilizados pelo auditor como referência para a coleta das evidências da auditoria. DEFINIÇÃO DOS RECURSOS USADOS NA AUDITORIA • Devem ser fornecidos recursos humanos, físicos e financeiros suficientes para o pleno exercício da auditoria. SELEÇÃO DA EQUIPE DE AUDITORES • Delimitados o objetivo e o escopo da auditoria é então definida a equipe de auditoria. • Esta deve ser independente e imparcial. PREPARANDO A AUDITORIA AMBIENTAL PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL Deve haver aceitação e colaboração do auditado em relação à auditoria que estará sendo realizada. É importante que sejam disponibilizadas informações completas e adequadas aos temas objeto de auditoria. Isto minimiza o tempo necessário para a investigação, além de contribuir para a qualidade dos resultados apresentados. Os auditores solicitam por meio de um questionário ou um check list informações a respeito dos seguintes aspectos: • Razão social, registros, licenciamentos e etc.; • Organograma gerencial com identificação de responsabilidade; • Planta da unidade auditada...[perfil geral da empresa]. PREPARAÇÃO DA AUDITORIA AMBIENTAL A partir da análise destas primeiras informações fornecidas pelo cliente auditado o auditor líder pode identificar a necessidade de convocar um especialista sobre determinada área do conhecimento; Todos os trabalhadores da Unidade devem ter conhecimento da auditoria (pg. 35); Deve ser entregue a empresa auditada uma carta confirmando a data de aplicação da auditoria ambiental, os objetivos, o escopo e os critérios que serão analisados durante os trabalhos (pg. 35). Do planejamento, seguimos para a aplicação in loco... APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL • A duração pode variar de acordo com: – O tamanho da unidade auditada; – Tamanho e qualidade da equipe de auditores APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL • O sucesso da auditoria depende da boa realização das etapas anteriores; • Objetivos da aplicação: – Observar e analisar evidências de atendimento aos critérios estabelecidos para a auditoria; – Verificar procedimentos e atribuições • Confirmação das não-conformidades. ETAPAS DA APLICAÇÃO DA AUDITORIA NO LOCAL • Etapas: – Apresentação; – Compreensão da unidade e sua gestão; – Coleta de evidências; – Avaliação das evidências; – Apresentação de resultados. APRESENTAÇÃO DA AUDITORIA • Reunião de abertura – Presença do gerente, membros da unidade; – Presença da equipe de auditoria; – Expor objetivos, métodos e critérios; – A empresa discorre sobre como pode auxiliar os auditores. COMPREENSÃO DA UNIDADE E DE SUA GESTÃO As cinco perguntas: QUEM? O QUE? QUANDO? ONDE? COMO? COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO • Identificação de evidências de conformidades ou não- conformidades, os riscos, atribuições de indivíduos; • Deve se ter uma ampla visão das atividades desenvolvidas e análise das informações disponíveis (período de pré- auditoria). COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO • Etapas desta fase: – Reuniões de trabalho: reunião entre auditores e membros da empresa. Sistematização das diretrizes; – Visita de reconhecimento – Revisão do plano de auditoria COMPREENSÃO DA UNIDADE E SUA GESTÃO COLETA DE EVIDÊNCIAS • É a maior parte do tempo de trabalho; • Pode ser obtida por: – Entrevistas, observação de práticas internas, revisão de documentação, observação de equipamentos, etc. – Uso de listas de verificação e treinamento da equipe auditora. AVALIAÇÃO DAS EVIDÊNCIAS • Avaliação minuciosa de acordo com os critérios que levaram os auditores à observar as evidências; • Deve ser feita concomitantemente à coleta de evidências, evitando perdas de tempo ou observações tardias; • Deve-se ao final, discutir as avaliações. APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS • Deve ser apresentado os resultados ao final do trabalho de auditoria, em forma de reuniões, documentos, etc. Objetiva-se com isso: – Demonstrar as evidências encontradas; – Sanar dúvidas Deve ser apresentada pelo auditor líder. RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL RELATÓRIO DE AUDITORIA AMBIENTAL • Registra formalmente o resultado da AA; • É o documento onde a equipe de auditores apresenta as evidências de conformidades e não- conformidades da empresa; • O escopo deste deve ser coerente com o objetivo da auditoria; • O conteúdo e a forma serão influenciados pelo objetivo da AA e destinatário final; • Diferentes relatórios diferentes fins. CONTEÚDO DO RELATÓRIO • Elementos essenciais: – INTRODUÇÃO: • Identificação da unidade auditada e do cliente da auditoria;• Objetivos e escopo; • Critério utilizados; • Data da condução da auditoria período coberto pela auditoria; • Identificação dos membros da equipe de auditores; • Identificação dos membros da unidade auditada com participação mais efetiva na auditoria (“Ecotime”); CONTEÚDO DO RELATÓRIO • Elementos essenciais: – SUMÁRIO: obstáculos encontrados e evidências-chaves detectadas; – Critérios utilizados e evidências objetivas encontradas; – CONCLUSÃO; – Certificação de confidencialidade; e – Lista de distribuição do relatório. CONTEÚDO DO RELATÓRIO • ATENÇÃO: as notas do trabalho, comprovando as evidências, devem ficar sob a guarda de um membro da equipe de AA por um período de tempo, não inferior a 3 anos, para serem apresentadas se solicitadas. • ISO 14011 (documentos usados para definir o critério da AA): – Evidências de conformidade do SGA da unidade auditada com critérios usados da AA; – Indicação de que o SGA está propriamente implementado e mantido; e – Indicação de que o processo de revisão da gestão interna é capaz de assegurar a continuidade da adequação e efetividade do SGA. FORMATO DO RELATÓRIO • Clareza, objetividade, precisão e concisão; • Formato padrão para cada cliente; • Evitar o uso de jargões técnicos; • Identificar as bases das não-conformidades: – Exemplos: • O teor de mercúrio no efluente geral da fábrica é de 0,02 mg/1 Hg (Resolução CONAMA nº 20/86); • Não foi apresentada documentação comprobatória do treinamento do operador da estação de tratamento de efluentes líquidos (Política de Meio Ambiente da empresa). FORMATO DO RELATÓRIO • ATENÇÃO: – A parte mais densa do relatório é a descrição das conformidades, não-conformidades e observações; – As não-conformidades têm maior destaque nos relatórios; – As conformidades são relatadas geralmente em parágrafos simples, destacando de maneira geral o que foi observado, eventualmente destacando os principais documentos ou instalações vistoriadas; – As não-conformidade são relatadas de uma maneira estruturada, incluindo geralmente três itens: fato, atribuição e explicação. FORMATO DO RELATÓRIO • Deve-se evitar: – Conclusões precipitadas; – Emitir opiniões de natureza jurídica; – Estimar consequências; – Generalizar; – Usar mensagens contraditórias; – Focar a crítica em um indivíduo; – Usar adjetivos ou locuções adjetivas aumentativos e superlativos. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Afinal, O que é Gestão Ambiental? • A novíssima área de conhecimento e trabalho intitulada "Gestão Ambiental" vem causando muita confusão entre os especialistas em meio ambiente. • A dúvida se inicia com a pergunta, mas afinal o que é Gestão Ambiental? SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Para responder esta difícil pergunta, antes de tudo deve ser esclarecido que a Gestão Ambiental possui caráter multidisciplinar, profissionais dos mais diversos campos podem atuar na área, desde que devidamente habilitados. • Antigamente existia uma divisão nítida entre os defensores da natureza (ditos ecologistas) e os que pregavam a exploração irrestrita dos recursos naturais. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Com o advento do termo "desenvolvimento sustentável" tornou-se necessária a formação de pessoas com um diferente perfil, profissionais que agregassem a visão ambientalista à exploração "racional" dos recursos naturais, aí surgiram os gestores ambientais. • A Gestão Ambiental visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • O que deve ficar claro é que "gerir" ou "gerenciar" significa saber manejar as ferramentas existentes da melhor forma possível e não necessariamente desenvolver a técnica ou a pesquisa ambiental em si. • Pode estar aí o foco da confusão de conceitos entre a enorme gama de profissionais em meio ambiente. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Pois, muitos são parte das ferramentas de Gestão (ciências naturais, pesquisas ambientais, sistemas e outros), mas não desenvolvem esta como um todo, esta função pertence aos gestores ou gerentes ambientais que devem ter uma visão holística apurada. • Outra discussão sobre o que é "Gestão Ambiental" e o que é "Gerenciamento Ambiental", alguns defendem que a "gestão" é inerente à assuntos públicos (gestão de cidades, bacias, zonas costeiras, parques) e que gerenciamento refere-se ao meio privado (empresas, indústrias, fazendas). SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Pode-se então concluir que a Gestão Ambiental é consequência natural da evolução do pensamento da humanidade em relação à utilização dos recursos naturais de um modo mais sábio, onde se deve retirar apenas o que pode ser reposto ou caso isto não seja possível, deve-se, no mínimo, recuperar a degradação ambiental causada. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Até os anos 60 – regulamentação ambiental era praticamente inexistente. • No principio dos anos 70, entre outras nações os Estados Unidos, começaram a exigir um contexto de regulamentações do tipo “comando e controle” • As empresas responderam no início dos anos 70 criando cargos específicos para gerentes ambientais e desenvolvendo algum tipo de programa de garantia da qualidade ambiental. Os quais normalmente incluíam auditoria ambiental. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • 1ª Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente Humano – Estocolmo(1972) – foi criado o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e a Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento. • Em 1987, a Comissão publicou o relatório “Nosso Futuro Comum” onde se consagrou a expressão Desenvolvimento Sustentável e estabeleceu com clareza o papel das empresas SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Em 1992, no Rio de Janeiro durante a 2ª Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento – empresas de países com legislação ambiental mais desenvolvidas passaram a alegar desvantagens competitiva com relação a outros países de legislação mais branda. • Em resumo, a gestão ambiental tem sido, e, com freqüência permanece ainda, reativa, fragmentada e focalizada em apagar incêndios em vez de evitar que ocorram em primeiro lugar. Por diversas razões, a gestão ambiental está agora evoluindo para uma abordagem mais sistemática. SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Razões que contribuem para uma evolução para uma abordagem sistemática: • a) Custos crescentes da proteção ambiental • b) Análises minuciosas por instituições financeiras e investidores; • c) Da regulamentação de meio único para múltiplos meios (busca abordagens preventivas invés daquelas focadas no final dos processos); • d)De "comando e controle" para incentivos de mercado; • e) Percepção da globalidade do meio ambiente; SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL • Razões que contribuem para uma evolução para uma abordagem sistemática: • f) Exigência pelo desenvolvimento sustentável. • Da resposta a estas pressões depende a sobrevivência das organizações no longo prazo. Além disso, gestão ambiental pode representar muitos benefícios para as organizações. Benefícios da Gestão Ambiental Normas e Diretrizes de Gestão Ambiental • As normas BS EN ISO 9000 (originalmente BS 5750, no Reino Unido) são exemplos do esforço para garantir a qualidade do produto. No caso de uma norma relacionada ao meio ambiente, esta teria que tratar, de maneira geral, dos resíduos e insumos do processo produtivo. • "O conceito de certificação surge para atestar que uma organização é capaz de atender a uma série de requisitos descritos em um padrão normativo" (Cajazeira,1997). BS 7750. • Em abril de 1991, os ingleses formularam o rascunho de uma norma de sistemas de gestão ambiental (SGA). Nesse período a BS 5750 (Qualidade) já estava firmemente estabelecida no meio industrial e o desenvolvimento de um trabalho similar na área ambiental parecia uma idéia lógica. • A BS 7750 está baseada em 11 requisitos que abrangem níveis diferentes da organização. BS 7750. • A implantação de um Sistema de Gestão Ambiental(SGA) com base na norma BS- 7750 deve contemplar: • Comprometimento da alta Administração; • Revisão Inicial; • Politica Ambiental; • Organização e Pessoal; • Efeitos Ambientais; • Objetivos e Alvos. • Programa Ambiental. • Manual e Documentação. BS 7750. • Controle Operacional. • Registros; • Auditorias do SGA. • Revisão do SGA. • Com o desenvolvimento das normas da série ISO 14000, a implantação dos Sistemas de Gestão Ambiental baseados na BS-7750 ficou restritas a poucas empresas. ISO - International Organization for Standardization: o desenvolvimento da ISO 14000. • Com sede em Genebra na Suíça, a ISO é uma organização internacional especializada, não governamental, cujos membros são entidades normativas de âmbito nacional provenientes de 111 países. A ISO foi fundada em 23 de fevereiro de 1946 para desenvolver normas de fabricação, comércio e comunicações. A participação no desenvolvimento de normas ISO varia de país a país. ISO - 14000 • O Brasil participa da ISO através da ABNT, que é uma sociedade privada, sem fins lucrativos, tendo como associados pessoas físicas e jurídicas. A ABNT é reconhecida pelo Governo brasileiro, como Foro Nacional de Normalização. • Referente à norma ISO 14001, o objetivo principal da organização é ser uma referência consensual para a gestão ambiental, homogeneizando a linguagem das normas nacionais e regionais em nível internacional, agilizando as transações no mercado globalizado. ISO - 14000 • A ISO desenvolve normas em todos os setores industriais, exceto nos relacionados a engenharia elétrica e eletrônica. • As nações-membros formam grupos técnicos de assessoramento (TAGs - Technical Advisory Groups) que contribuem com informações aos comitês técnicos como parte do processo de desenvolvimento de normas. A ISO recebe informações do governo, setores industriais e outras partes interessadas antes de promulgar uma norma. • ISO - 14000 • Depois que a versão preliminar de uma norma é votada por todos os países-membros, ela é publicada em forma de norma internacional. Nesse ponto, cada nação pode adotar uma versão da norma como padrão nacional. • Em 1991, foi estabelecido pela ISO para realizar um estudo em relação às normas internacionais sobre o meio ambiente um grupo que utilizou a norma BS 7750 como referência para o começo do trabalho. O resultado foi a formação do Technical Commitee 207 (TC 207) e o início do desenvolvimento da série ISO 14000. O escopo do TC 207 • Segundo Cajazeira (1997) o escopo específico do TC 207 é a "normalização no campo de ferramentas e sistemas de gestão ambiental". • A ISO 14000 lida com sistemas e métodos gerenciais e não com normas técnicas ou relativas a produto. O resultado final do trabalho do TC 207 é um conjunto abrangente de normas para cada aspecto de gestão ambiental. TC 207 • As normas ISO 14000 focalizam o estabelecimento de um sistema para alcançar internamente o estabelecimento de políticas, objetivos e alvos. • Além disso, requerem que essas políticas incluam elementos que cumpram as leis e regulamentações e que evitem a poluição. • Assim, a série ISO 14000 focaliza-se nos processos necessários para alcançar resultados e não nos próprios resultados, pois o objetivo é aumentar a confiança de todos os interessados em que a organização possui um sistema que provavelmente levará a um melhor desempenho ambiental. TC 207 • O trabalho do TC 207 é dividido em seis subcomitês e um grupo de trabalho especial. Vários dos subcomitês são ainda subdivididos em grupos de trabalho, dependendo do número de normas planejadas no escopo de trabalho de cada subcomitê. TC 207 • SC1- Sistema de Gestão Ambiental(Reino Unido) • SC2- Auditorias Ambientais (Holanda). • SC3- Rótulos Ambientais – Selo Verde –Austrália • SC4- Avaliação de Performance Ambiental- USA • SC5- Análise do Ciclo de vida-Selo Verde- França • SC6- Termos e Definições – Noruega. • WG – Aspectos Ambientais em Normas e Produtos -Alemanha ISO 14000: aspectos gerais. • De forma simplificada, a ISO série 14000 pode ser visualizada em dois grandes blocos, um direcionado para a organização e outro para o processo. • A série cobre seis áreas, tanto no nível do Sistema de Gestão Ambiental, isto é, na Avaliação do Desempenho Ambiental e da Auditoria Ambiental da organização, quanto no nível da Rotulagem Ambiental, isto é, através da Análise do Ciclo de Vida e Aspectos Ambientais nos Produtos. ISO 14000: aspectos gerais. ISO 14000: aspectos gerais. • As normas que constituem a ISO série 14000 constam na tabela a seguir: • 14001-SGA - Especificações para implantação e guia (NBR desde 02/12/96) • 14004- Sistemas de Gestão Ambiental (SGA) - Diretrizes gerais (NBR desde 02/12/96) • 14010- Guia para auditoria ambiental - Diretrizes gerais (NBR desde 30/12/96) ISO 14000: aspectos gerais. • 14011-1 -Diretrizes para a auditoria ambiental e procedimentos para auditoria - Parte 1: Princípios gerais para auditoria dos SGAs (NBR desde 30/12/96) • 14012- Diretrizes para auditoria ambiental-Critérios de qualificação de auditores (NBR desde 30/12/96) • 14020- Rotulagem ambiental - Princípios básicos • 14021- Rotulagem ambiental - Termos e definições para aplicação específica • 14022- Rotulagem ambiental - Simbologia para os rótulos. • 14023-Rotulagem ambiental – Testes e metodologias de verificação ISO 14000: aspectos gerais. • 14031 • Avaliação da performance ambiental do sistema de gerenciamento • 14032- Avaliação da performance ambiental dos sistemas de operação • 14040- Análise do ciclo de vida - Princípios gerais e prática • 14041- Análise do ciclo de vida - Inventário • 14042- Análise do ciclo de vida - Análise dos impactos • 14043- Análise do ciclo de vida - Mitigação dos impactos ISO 14000: aspectos gerais. • 14050- Termos e definições • 14060- Guia de inclusão dos aspectos ambientais nas normas de produto • 14070- Diretrizes para o estabelecimento de impostos ambientais Termos e definições básicas da ISO 14001 • Organização (cláusula 3.12 da ISSO 14001) "uma empresa, corporação, operação, firma, empreendimento, instituição e partes ou combinações destas, mesmo que não pertençam à mesma razão social, públicas ou privadas, que tenham sua própria função e administração". Há ainda uma observação quanto a essa definição: "para entidades ou estabelecimentos com mais de uma unidade operacional, uma única unidade operacional pode ser definida como uma organização". Termos e definições básicas da ISO 14001 • Meio ambiente "os arrededores no qual uma organização opera, incluindo ar, água, terra, recursos naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações". Essa influência ou controle que a organização pode exercer sobre o meio ambiente podem se estender do ambiente local para o regional e até a condições globais, dependendo da natureza da organização. Termos e definições básicas da ISO 14001 • Aspecto ambiental "elemento das atividades, produtos e/ou serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente". E ainda, "um aspecto ambiental significativo é aquele que tenha ou que possa ter um impacto ambiental significativo". Cabe à organização definir quaissão seus aspectos ambientais ao estabelecer um sistema de gestão ambiental. Termos e definições básicas da ISO 14001 • Impacto ambiental "qualquer mudança no ambiente seja adversa ou benéfica, resultante total ou parcialmente das atividades, produtos e/ou serviços de uma organização". Termos e definições básicas da ISO 14001 • Sistema de gestão ambiental (SGA) "aquela parte do sistema total de gestão ambiental que inclui a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, alcançar, proceder à avaliação crítica e manter as políticas ambientais". Termos e definições básicas da ISO 14001 • Auditoria do sistema de gestão ambiental "processo de verificação sistemático e documentado para obter e avaliar objetivamente evidências para determinar se o SGA de uma organização está em conformidade com os critérios de auditoria de sistemas de gestão ambiental" que são estabelecidos pela própria organização. Termos e definições básicas da ISO 14001 • Desempenho ambiental "resultados mensuráveis do SGA, relacionados com o controle dos aspectos ambientais de uma organização baseados em suas políticas, objetivos e alvos ambientais". É possível que se tenha desempenho ambiental sem um SGA ou que se meça desempenho sem desenvolver um SGA. Termos e definições básicas da ISO 14001 • Melhorias contínuas "processo de aperfeiçoar o SGA para alcançar melhorias no desempenho ambiental total em alinhamento com as políticas da organização" e ainda uma observação, "o processo não precisa ocorrer em todas as áreas de atividade simultaneamente". Sistema de gestão ambiental segundo a ISO 14001 • A finalidade básica da ISO 14001 é a de fornecer às organizações os requisitos básicos de um sistema de gestão ambiental eficaz. A norma não estabelece "requisitos absolutos de desempenho ambiental" pode ocorrer, semelhante a BS 7750, que duas organizações que desempenhem atividades similares e alcancem desempenhos ambientais diferentes podem estar ambas em conformidade com a ISO 14001 Sistema de gestão ambiental segundo a ISO 14001 • Na introdução à ISO 14001 também encontra-se que a norma compartilha muitos princípios gerenciais comuns a ISO 9000. Destaca Tibor (1996) que "a gestão ambiental é parte integral do sistema gerencial total da organização e seus elementos devem ser coordenados com os esforços existentes em outras áreas". • Assim, o escopo da ISO 14001 será definido pela própria organização que decidirá o nível de detalhe e complexidade de seu sistema de gestão ambiental e a quais atividades, processos e produtos ele se aplica Especificações para uso do Sistema de gestão ambiental segundo a ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL – ISO 14001 SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001-REVISÃO INICIAL • Um passo importante é a avaliação ou revisão inicial da situação atual do relacionamento da organização para com o meio ambiente. Em resumo, de acordo com Cajazeira (1997) é necessário basicamente cobrir quatro pontos fundamentais ao realizar a revisão inicial: • Requisitos e requerimentos legais; • Avaliação e registro dos efeitos ambientais significativos (aspectos significativos na ISO 14001); SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001-REVISÃO INICIAL • Exame das práticas e procedimentos do sistema de gerenciamento ambiental já existente; • Após o comprometimento com as questões ambientais e a avaliação inicial, começa-se a implantar os outros requisitos especificados pela norma. A seguir eles aparecem em ordem de implementação, o que não impede que certas etapas sejam executadas paralelamente a outras. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL • "A política ambiental é uma declaração da corporação quanto aos princípios e compromissos assumidos em relação ao meio ambiente" (Maimon, 1996). Tibor (1996) completa a idéia da autora dizendo que a política ambiental dá o sentido geral da direção e comprometimento da organização com relação ao meio ambiente e fornece um contexto de trabalho para a fixação de metas e objetivos SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL • A norma de orientação ISO 14004 aconselha as organizações que não tenham desenvolvido uma política a começarem por onde possam alcançar benefícios óbvios, como por exemplo focalizando-se no cumprimento das regulamentações, identificando e limitando fontes de risco ou identificando formas mais eficientes de utilizar materiais e energia. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL • Qualquer que seja o conteúdo específico da política de uma organização, a ISO 14001 requer que: – Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização. – Inclua compromisso com melhorias contínuas. – Inclua compromisso em cumprir a legislação, as regulamentações e outras exigências relevantes às quais a organização esteja submetida. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- POLITICA AMBIENTAL – Forneça um quadro contextual de trabalho para fixar e reavaliar os objetivos e alvos ambientais. – Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados. • Esteja disponível ao público SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- PLANEJAMENTO • Nesta etapa, elabora-se um conjunto de procedimentos para a implementação e operação do sistema de gestão ambiental e que completam sua política ambiental. A fase de planejamento tem cinco etapas básicas: • 1- Identificar os aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização que possam ser controlados e influenciados. • 2- Determinar quais estão associados a impactos ambientais significativos. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL ISO 14001- PLANEJAMENTO • 3- Identificar e manter o acesso às exigências legais e a todos os outros requisitos que se apliquem aos aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços. • 4- Estabelecer objetivos e alvos. • • 5-Estabelecer sistema de gestão ambiental (SGA). SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO - Aspectos Ambientais • Para determinação dos aspectos ambientais, leva- se em consideração todas as atividades e tarefas do processo produtivo, avaliando-se seus respectivos impactos ambientais. • A finalidade da identificação dos aspectos ambientais é determinar quais deles têm ou podem ter impactos ambientais significativos. Isso assegura que os aspectos referentes a esses impactos significativos refletem-se nos objetivos e alvos da empresa. A identificação dos aspectos ambientais é um processo contínuo, e a norma requer que as organizações mantenham as informações atualizadas. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO - Aspectos Ambientais • Uma maneira de focalizar-se nos aspectos ambientais é fixar-se nos produtos e serviços que criam alguma mudança, seja positiva ou negativa, no meio ambiente. • O anexo A da ISO 14001 indica que o processo de identificação dos aspectos ambientais deveria considerar as condições operacionais normais assim como as situações emergenciais previsíveis. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Requisitos Legais e outros. • A norma de especificação requer que a organização disponha de alguma forma de manter-se a par das exigências legais e de outros requisitos que se apliquem aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços. • Isso inclui requisitos específicos à atividade, como um alvará ou licença para operação, e aqueles relacionados aos produtos ou serviços da organização, como regulamentações específicas ou leis ambientais gerais. SISTEMA DE GESTÃOAMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Requisitos Legais e outros. • Pode também incluir, de acordo com o anexo da ISO 14001, códigos de prática no setor industrial, diretrizes não regulamentadas e acordos com autoridades públicas, além de exigências desenvolvidas internamente pela organização, como requisitos para fornecedores e subcontratados e programas de prevenção da poluição. • Assim como pode incluir acordos ou diretrizes internacionais. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Objetivos e Metas • A próxima etapa é transformar em objetivos e metas específicas a política ambiental e aqueles aspectos ambientais das atividades, produtos e serviços da organização que tenham impactos ambientais significativos. • No estabelecimento de objetivos e metas, a organização pode utilizar indicadores de desempenho ambiental, e assim criar uma base para um processo contínuo de avaliação de desempenho ambiental (ADA) . SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Objetivos e Metas • A norma, na cláusula 4.2.3, afirma que ao estabelecer objetivos e metas, a organização considere "suas opções tecnológicas". O anexo à ISO 14001 sugere que as organizações tomem a opção de "melhor tecnologia disponível" onde "economicamente viável, com eficácia de custo e julgada adequada pela organização". • Finalmente, a ISO 14001 requer especificamente que as organizações estabeleçam objetivos e metas para prevenir a poluição, e que estas estejam consistentes com a política ambiental. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Programa de Gestão Ambiental • A última etapa do planejamento é estabelecer e manter um sistema de gestão ambiental que possa alcançar os objetivos e metas da empresa. • Nesta fase a organização deve: – Designar responsabilidades no alcance de objetivos e alvos em cada função ou nível relevante. – Proporcionar meios para atingir os objetivos e metas. – Designar um período de tempo dentro do qual deverão ser alcançados. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Programa de Gestão Ambiental • Basicamente, o SGA detalha o que tem que ser feito, por quem, como e até quando. Ele pode ser subdividido em processos e procedimentos individuais aplicáveis a cada local ou instalação em um local. • Um tema-chave na ISO 14001 é o alinhamento do SGA com todos os elementos gerenciais, não sendo assim necessários planos de SGA detalhados separados do planejamento geral da empresa. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • A próxima etapa é implementar o programa. Para isso, é necessário estabelecer recursos físicos, financeiros e humanos para alcançar os objetivos e alvos da organização. • Faz parte desta etapa: estrutura e responsabilidade, conscientização e treinamento, comunicação interna e externa, documentação, controle operacional e prontidão e resposta à emergências. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001-Implementação e Operação • Estrutura e responsabilidade • A ISO 14001 exige que a organização: – Defina, documente e comunique claramente os papéis, as responsabilidades e as autoridades a implementarem o SGA. – Nomeie gerente específico, que defina papéis, responsabilidades e autoridade para: assegurar cumprimento dos requisitos da norma; relatar a performance do SGA para a alta direção da empresa para que esta tenha as bases para melhoria do SGA. – Forneça os recursos humanos, financeiros e técnicos essenciais para a realização do sistema. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • Treinamento, conscientização e competência • A norma requer que a organização estabeleça um procedimento para identificar necessidades de treinamento e assegurar que todas as pessoas "cujo trabalho possa criar um impacto significativo no meio ambiente" recebam o treinamento apropriado. Assim, esta cláusula requer que todos os empregados ou membros organizacionais se conscientizem que: • 1-Seus papéis e responsabilidades no contexto do SGA. • 2-Impactos ambientais significativos, reais ou potenciais, de suas atividades de trabalho SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- PLANEJAMENTO – Implementação e Operação • Treinamento, conscientização e competência • 3- Importância do cumprimento das políticas ambientais, dos procedimentos e dos requisitos do SGA. • 4- Benefícios ambientais advindos de um melhor desempenho pessoal. • 5- Conseqüências da violação aos procedimentos. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • Comunicação • Refere-se à necessidade de comunicações internas e externas sobre as questões ambientais. O requisito básico é estabelecer e manter procedimentos para: • Viabilizar a comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização. • Receber, documentar e responder "comunicações relevantes de entidades externas interessadas" referentes a aspectos ambientais a ao SGA. (neste ponto, é importante ressaltar que é a organização quem decide o que é comunicação relevante e que, portanto, ela não precisa responder a todos e a qualquer entidade sobre qualquer assunto.) SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • Documentação do SGA • O requisito básico é estabelecer e manter informações que descrevam os "elementos essenciais do sistema gerencial e suas interações" e que ofereçam "instruções para a documentação relacionada". Esta documentação não precisa conter todos os procedimentos e instruções operacionais ou documentos similares, mas pode orientar os usuários com referência a onde encontrar essas informações. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • A implementação da ISO 14000 "exige que a organização documente aqueles aspectos de suas operações que demonstrem a um auditor que o sistema está instalado e funcionando de maneira eficaz." • Controle da documentação • Nesta cláusula encontra-se a exigência de que as organizações estabeleçam procedimentos claros para controlar todos os documentos exigidos pela norma ISO 14001. Isso inclui procedimentos para criar e modificar documentos. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • Controle operacional • As organizações alcançam o controle operacional da seguinte forma: – Preparando procedimentos documentados para as atividades e operações a fim de assegurar que não se desviem de políticas, objetivos e alvos. – Especificando critérios operacionais. – Estabelecendo e comunicando aos fornecedores e subcontratados procedimentos relevantes que se relacionem com os aspectos ambientais significativos das mercadorias e serviços utilizados pela organização. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- Implementação e Operação • Prontidão e resposta à emergências • O requisito básico é "estabelecer e manter procedimentos para identificar a possibilidade de ocorrência de acidentes e emergências e a resposta a essas situações". Revendo e testando periodicamente suas respostas e planos de emergência. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA O próximo principal aspecto da implementação de um SGA é verificar e monitorar o sistema , descobrir problemas e corrigi-los. 4 aspectos são importantes: • Medir, monitorar, e avaliar o desempenho ambiental. • Se houver problemas, aplicar ação corretiva e preventiva. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA • Manter registros ambientais para demonstrar a conformidade do SGA aos requisitos ISO14001. • Realizar Auditoria do sistema de gestão ambiental, sendo recomendado que se realize anualmente, no mínimo duas auditorias internas. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃODE AÇÃO CORRETIVA • MONITORAÇÃO E MEDIÇÃO. • O requisito básico é estabelecer e manter procedimentos documentados para monitoração e medição regulares das características chave das operações e atividades da empresa. Referem-se àquelas que exerçam um impacto significativo no meio ambiente. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA • Não conformidade e ação corretiva e preventiva. • A idéia nessa cláusula não é identificar o problema mas compreender por que ele ocorreu e alterar o sistema de forma que não volte a ocorrer. • De acordo com a ISSO 14001: • Definição de responsabilidades e autoridade para manejar investigação de não conformidade, levando em conta os impactos a serem mitigados e a inicialização de uma ação corretiva de prevenção. • Implementar e registrar qualquer mudança nos procedimentos documentados que resultem de ação corretiva e preventiva. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA • REGISTROS. • O objetivo de se manter registros é demonstrar conformidade com as exigências da norma. De acordo com a ISO 14001, registros ambientais incluem “registros de treinamento e registros de auditoria e análises criticas.” • A norma ISO 14004 afirma, os registros são evidências de operação contínua do SGA. • O anexo da ISO 14001 tambem menciona que as empresas deveriam levar em consideração informações confidenciais do negócio no processo de gerenciamento de registros. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- VERIFICAÇÃO DE AÇÃO CORRETIVA • AUDITORIA DO SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL. • Esse item requer que a empresa realize auditorias do sistema de gestão ambiental. Isso consiste em realizar uma auditoria do sistema e não da conformidade técnica com leis e regulamentações . Entre os objetivos estão: • Assegurar que o SGA “esteja em conformidade com as providências planejadas para o gerenciamento do meio ambiente, incluindo os requisitos dessa norma”, e que tenham sido adequadamente implementado e mantido. • Realizar a auditoria do SGA para fornecer informações sobre seus resultados à gerencia. SISTEMA GESTÃO AMBIENTAL - ISO 14001- ANALISE CRITICA PELA ALTA ADMINISTRAÇÃO. • A etapa final no processo básico do sistema de gestão ambiental é a análise crítica do próprio SGA. Esta análise é fundamental para a garantia de implantação da melhoria contínua. • Essa análise focaliza os resultados da auditoria do sistema de gestão ambiental, em circunstâncias de mudanças (nos produtos ou atividades da organização, avanços tecnológicos, etc.), e o compromisso da organização com melhorias contínuas (planejamento de ações corretivas e preventivas para melhorar o SGA), além de abordar possíveis mudanças nas políticas, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental. CONCLUSÕES SOBRE A ISO 14001 A norma ISO 14001 é relativamente curta, direta e simples. As empresas que já tem implementados sistemas gerenciais bem desenvolvidos, já estarão a caminho da conformidade com os requisitos da ISO 14001. As empresas com sistemas menos desenvolvidos poderão lavar mais tempo para implementar os requisitos. O sucesso do SGA vai depender: • Comprometimento da alta direção. • Estar integrado ao planejamento estratégico da empresa. • Envolver todos os setores e pessoas responsáveis pela sua implementação. • Refletir a política ambiental. • Garantir uma mudança de comportamento. • Considerar recursos humanos, financeiros e revisão periódica CONCLUSÕES SOBRE A ISO 14001 • O Sistema de Gestão Ambiental exige uma nova forma de gerenciar. Os velhos padrões não são coerentes com o comportamento e estruturas necessárias para o sucesso de um sistema de gestão ambiental na realidade do mundo atual. • Dessa forma, novas tecnologias de gerenciamento estão surgindo exatamente para suprir a necessidade de um gerenciamento mais inteligente, compatível com as exigências mundiais. COMO FAZER UMA BOA AUDITORIA Qualidade e Meio Ambiente ISO 19011 DefiniçõesProcesso sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos. Auditoria BS 8800 Exame sistemático e independente, sempre que possível, para determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política e os objetivos da organização. Exame sistemático para determinar se as atividades e os resultados correlatos estão de acordo com as disposições planejadas e se estas estão efetivamente implementadas e são adequadas para atingir a política e os objetivos da organização OHSAS 18001 Definições Auditoria Auditorias em Sistemas de Gestão Atividades Sistemáticas • Detectar vícios • Avaliar degradação Atividades Independentes • Não pertencer à área auditada • Ter mente aberta Critérios de auditorias adotados • Eficácia (“O que fazer”) • Eficiência (“Como fazer”) As Auditorias . . . • Verificam Conformidade • Avaliam controles (diferentes de inspeção) • Não possuem caráter punitivo • Constituem processo amostral Auditor - Pessoa com competência para realizar uma auditoria. Cliente da Auditoria - Organização ou pessoa que solicita uma auditoria. Auditado - Organização que está sendo auditada. Constatação de Auditoria - Resultados da avaliação de evidências de auditoria coletada e comparada com os critérios de auditoria. Evidência de Auditoria - Registros, apresentação de fatos ou outras informações pertinentes aos critérios de auditoria, e verificáveis. Critério de auditoria - Conjunto de políticas, procedimentos ou requisitos. IDÉIAS E CONCEITOS COMUNS PARA AS NORMAS ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18001 E BS 8800 LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA ZELAR PELA QUALIFICAÇÃO DO GRUPO DISTRIBUIR TAREFAS DENTRO DO GRUPO PREPARAR, CONDUZIR, RELATAR, VERIFICAR UMA AUDITORIA CONDUZIR REUNIÕES DE ABERTURA, PARCIAIS E DE ENCERRAMENTO RESOLVER “IMPASSES CRÍTICOS” FAZER COM QUE A AUDITORIA ATINJA SEU OBJETIVO ATENDER TODAS AS ATRIBUIÇÕES DO AUDITOR AUDITOR ZELAR PELA SUA QUALIFICAÇÃO PERMANECER ATENTO E REPORTAR AS NÃO CONFORMIDADES SER IMPARCIAL E OBJETIVO ESCLARECER DÚVIDAS PERTINENTES E EVITAR DISPUTAS MANTER A CONFIDENCIALIDADE E A ÉTICA ATRIBUIÇÕES DAS PARTES ENVOLVIDAS NA AUDITORIA AUDITADO COMUNICAR AO SEU PESSOAL SOBRE A AUDITORIA COMPARECER AOS COMPROMISSOS COM O AUDITOR DESIGNAR OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO FACILITAR O ACESSO ÀS FUNÇÕES, ÁREAS E INFORMAÇÕES PERTINENTES PROVIDENCIAR AS AÇÕES CORRETIVAS / PREVENTIVAS CABÍVEIS CLIENTE DA AUDITORIA DETERMINAR A NECESSIDADE E INICIAR A AUDITORIA DESIGNAR AUDITORES E ESCOLHER / ACORDAR CRITÉRIOS DE AUDITORIA DEFINIR O ACESSO AOS RESULTADOS (CONSENSO COM O UDITADO) RECEBER OS RESULTADOS DA AUDITORIA E CONSENSAR AS AÇÕES CABÍVEIS ATRIBUIÇÕES DAS PARTES ENVOLVIDAS NA AUDITORIA Tipos de Auditoria Finalidade Auditoria de adequação ou conformidade Interação entre as partes Auditoria de primeira, segunda ou terceira partes Objeto de auditoria Processo, produto ou sistema PLANEJAMENTO * ESCOPO * OBJETO * OCASIÃO * CRITÉRIOS DE AUDITORIA PREPARAÇÃO * ESTUDO DOS DADOS * LISTAS DE VERIFICAÇÃO * NOTIFICAÇÃO CONDUÇÃO * REUNIÃO DE ABERTURA * EXECUÇÃO * REUNIÃO DE ENCERRAMENTO RELATO * VERBAL * DOCUMENTADO AÇÃO PREVENTIVA / CORRETIVA * ÁREA AUDITADA * CONSENSO AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE * NOVA AUDITORIA * ENVIO DE DOCUMENTOS / REGISTROS AVALIAÇÃO DAS AUDITORIAS * GRUPO AUDITOR * AUDITADO SISTEMÁTICO Etapas das Auditorias ESCOPO Definido pelo cliente da auditoria, com o apoio do auditor líder e consenso com auditado, considerando o objetivo da auditoria, tempo e recursos PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS OBJETIVO Pode ser conformidade da documentação (auditoria de adequação) e/ou conformidade da implementação (auditoria de conformidade) CRITÉRIOS DE AUDITORIA Definido pelo cliente da auditoria e confirmado pelo auditado GRUPO AUDITOR Designado considerando-se Critérios de auditoria Tipo de organização e processos Capacidade de comunicação Requisitos legais aplicáveis OCASIÃO Definida considerando-se Alterações no sistema de gestão Requisitos legais Ações corretivas e preventivas PLANEJAMENTO DAS AUDITORIAS ATIVIDADES A REALIZAR CONTATOS COM O AUDITADO * SOLICITAÇÃO DE DOCUMENTOS (CONFIDENCIALIDADE) * CONFIRMAÇÃO DOS PARÂME- TROS PLANEJADOS GRUPO AUDITOR * DISTRIBUIÇÃO DE TAREFAS PELO LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA * CONFECÇÃO DA AGENDA DA AUDITORIA * PREPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS DE TRABALHO VISITAS ÀS INSTALAÇÕES * SE NECESSÁRIO E VIÁVEL Preparação para a Auditoria EXEMPLO DE LISTA DE VERIFICAÇÃO Lista de Verificação Área: Produção (PD) Responsável: Paulo Roberto Entrevistado: Pedro Data: 20/09/05 Auditor: João Marcos Pág.: 01/06 Referência Objeto de Auditoria Observações ISO 9001 / 6.3 e PRQ- 09, rev. 01, item 5.3. Verificar a definição dos equipamentos críticos de processo para a qualidade e aprovação do plano de manutenção. A definição não considera as utilidades (vapor e ar). O plano RQ-03 de 10/06/05 não está aprovado. ISO 14001 / 4.4.6 e PRA-06, rev. 03, item 3.2. Verificar a coerência entre os impactos ambientais significativos e os equi- pamentos que recebem manutenção preventiva e a aprovação e distribuição do plano de manutenção. OK OHSAS 18001 / 4.4.6 e PRS-10, rev. 00, itens 3.5 e 3.6. Verificar como está estabelecida a interface entre a análise de risco e os controles (medidas pró-ativas e rea-tivas) para a manutenção. Plano em modificação, não estando disponível a versão antiga (R-08 de 05/07/05). ETAPAS NA CONDUÇÃO DE AUDITORIAS Reunião de abertura Visita às instalações Condução da auditoria Reuniões parciais com o auditado Reunião de encerramento CONDUÇÃO DAS AUDITORIAS Apresentação dos auditores Nas auditorias internas, muitas vezes é dispensável REUNIÃO DE ABERTURA Confirmação do panejamento Escopo, objetivo e critérios de auditoria Confirmação da agenda Alterações devem ser feitas, se necessário Confirmação dos arranjos administrativos Transporte, almoço, sala de reunião e etc. Confirmação dos contatos Auditados e demais envolvidos Guia de auditoria REUNIÃO DE ABERTURA Interferir, se necessário Conhecer objeto e critérios de auditoria Não é auditado (a princípio) Características principais Coordenada pelo auditor líder Rápida e objetiva Confirmação de parâmetros Esclarecimento de dúvidas Visitar as instalações Se necessário, antes da condução da auditoria Apenas observar. Interferir em situações de risco CONDUÇÃO DA AUDITORIA Coletar evidências por meio de Entrevistas, documentos, registros e observações de atividades Realizar amostragem Aleatória e em quantidade “suficiente” Utilizar documentos de trabalho Listas de verificação (diretriz) Realizar anotações necessárias e reportar eventuais não conformidades “na hora” (verbalmente, pelo menos) Utilizar técnicas de rastreamento Direto (“trace forward”), inverso (“trace back”) e/ou aleatório (“trace random) CONDUÇÃO DA AUDITORIA Interferir o mínimo possível Solicitar permissão Gerenciar o tempo da auditoria Alterar agenda, se necessário, em comum acordo com o auditado Reuniões parciais com o auditado Objetivo: consolidar os resultados da auditoria Envolver os auditados do dia (no mínimo) Realizá-la ao término do dia ou no início do dia seguinte > Facilita a reunião de encerramento > Reuniões semelhantes podem ser feitas apenas com auditores Reportar eventuais não conformidades ou observações Reapresentação dos auditores Se necessário, quando estiverem presentes pessoas que não estavam na reunião de abertura REUNIÃO DE ENCERRAMENTO Agradecimentos ao auditado Cooperação e tempo dedicado, por exemplo Reconfirmação do planejamento Escopo, objetivo e critérios de auditoria Reconfirmação da agenda Destacar eventuais alterações Apresentação dos pontos de “maior preocupação” e “positivos” Resumidamente Entrega dos relatórios individuais de não conformidade Se previsto no procedimento de auditoria ou outro procedimento. Caso contrário, acordar prazo. REUNIÃO DE ENCERRAMENTO Esclarecimento de dúvidas, Se existirem Características principais Coordenada pelo auditor líder Rápida e objetiva Confirmação de parâmetros Esclarecimento de dúvidas * CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS CONFIDENCIALIDADE PRAZO DE ENTREGA DO RELATÓRIO: O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL * RELATO VERBAL AO CONSTATAR UMA NÃO CONFORMIDADE DURANTE A EXECUÇÃO DA AUDITORIA AO REALIZAR REUNIÕES PARCIAIS COM O AUDITADO AO REALIZAR A REUNIÃO DE ENCERRAMENTO * RELATO DOCUMENTADO NÃO CONFORMIDADES REAIS E /OU POTENCIAIS CONCLUSÃO FINAL RELATÓRIOS ENTREGUES AO AUDITADO INDIVIDUAIS DE NÃO CONFORMIDADES REAIS OU POTENCIAIS GERENCIAL COM CONCLUSÃO FINAL RELATO DE AUDITORIA Data: / / Padrão: Item / Procedimento: Nº: Auditor/Emitente: Auditado: 1 Constatação: Dimensão: Qualidade Meio Ambiente SSO 2 Pertinente? Sim Comentários: Não 3 Análise Severidade Menor Maior F Esporádica Negligível Marginal r e Sistemática Importante Catastrófica q Disposição: 4 Causa Raiz: Responsável: Data: / / 6 Ação Corretiva: Responsável: Data: / / 7 Acompanhamento: Responsável: Data: / / 8 Ação Corretiva Eficaz? Sim Não Evidências: Responsável: Data: / / 9 Procedimento modificado? Sim Não Procedimento Alterado: Modificações: Relatório Individual de NC NÃO CONFORMIDADES POTENCIAISREAIS AÇÃO CORRETIVA AÇÃO PREVENTIVA AUDITADO AUDITOR Ações Corretivas e Preventivas nas Auditorias > Identificar a causa > Propor solução > Implementar solução > Avaliar efetividade * RESPONSÁVEL LÍDER DE EQUIPE DA AUDITORIA OU AUDITOR DESIGNADO * FORMA DE AVALIAÇÃO NOVA AUDITORIA ENVIO DE DOCUMENTOS AO AUDITOR OU LÍDER ENVIO DE REGISTROS AO AUDITOR OU LÍDER PRÓXIMA AUDITORIA * FORMA DE DOCUMENTAÇÃO RELATÓRIO INDIVIDUAL DE NÃO CONFORMIDADE RELATÓRIO GERENCIAL (CONCLUSÕES) Avaliação da efetividade das ações preventiva e corretiva Formação acadêmica, superior ou técnica, apropriada à atividade, produto ou serviço associado ao sistema de gestão. Registros profissionais e/ou outros requisitos exigidos pela organização ou entidade auditora (por exemplo, CREA, CRA etc). Formação específica em técnicas e mecanismos de auditoria e/ou certificação como auditor por entidade específica ou conforme a necessidade. Conhecimento de estilos, tipos e fundamentos de gerenciamento utilizados. Conhecimento e aplicação de um código de ética ou outras diretrizes específicas. Conhecimento de disciplinas contábeis e sistemas de custeio Conhecimento de técnicas de planejamento e investigação e resolução de problemas. Experiência em todas as etapas do processo de auditoria. Conhecimento de técnicas estatísticas de uma maneira geral, particularizada para cada sistema de gestão. Conhecimento da cultura da organização, o que abrange as suas estratégias de negócios, seus hábitos, comportamentos, atitudes e crenças, particularmente o tratamento dado ao conflito entre o compromisso com a melhoria contínua o real interesse,
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