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APOL TEORIA LITERÁRIA

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APOL TEORIA LITERÁRIA
Questão 1/10 - Teoria Literária
Leia a passagem a seguir: 
“Mas os livros não são um fim em si mesmos. Lemos os livros para aprender a ler o mundo. A leitura não é linear nem se restringe à leitura de livros, revistas, folhetos, papéis novos ou mofados, em atmosfera rarefeita.  É justamente o oposto. A leitura é louca pela vida, é louca como a própria vida. Com os livros aprendemos a ler a vida”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PERISSÉ, Gabriel. Elogio à leitura. Barueri, SP: Manole, 2005, p. 2. 
Há diferentes níveis de leitura no contexto da teoria literária, os quais servem a diferentes etapas do exame crítico do texto. Considerando a passagem acima e o livro-base Teoria da Literatura, texto de interpretação ou leitura de interpretação se caracteriza por:
Nota: 10.0
	
	A
	interpretar o texto por meio da subjetividade, verticalidade e conotação.
Você acertou!
a alternativa está correta porque o texto de interpretação ou a leitura de interpretação busca a alma do texto, que “não está na denotação, mas na conotação, isto é, não na objetividade, mas sim na subjetividade, não na aparência, mas sim na essência. Cada consideração horizontal encontra se contraponto navertical [...]” (livro-base, p. 96)
	
	B
	enfatizar os aspectos objetivos, denotativos e aparentes do texto.
	
	C
	captar o desconhecido e o estranho por meio de quebra às regras de leitura.
	
	D
	procurar nas entrelinhas as emoções que não se veem na superfície do texto.
	
	E
	buscar mediante métodos científicos de leitura a verdade relativa e absoluta.
Questão 2/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“Não suspeitava Dona Maria José de Mendonça Barroso, viúva de Bento Barroso Pereira, senador, oficial general do exército, ministro duas vezes, de D. Pedro I e da Regência trina, que seu nome só passaria à posteridade por haver, em 13 de novembro de 1839, consentido em ser madrinha de uma criança nascida a 21 de junho desse mesmo ano, numa casinhola da sua chácara. Era o primeiro filho de Francisco José de Assis e Maria Leopoldina Machado de Assis, ele mulato pintor, ela portuguesa, ilhoa, e, segundo a tradição, lavadeira”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PEREIRA, Lúcia M. Machado de Assis. 4ª ed. São Paulo: Gráfica Editora Brasileira, 1949, p. 19.
A citação acima informa sobre a madrinha do escritor Machado de Assis, do pai e da mãe dele, e sobre as condições em que o escritor nasceu. De acordo com essa citação e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, a corrente de crítica literária que enfatiza os aspectos descritos na citação acima é conhecida como:
Nota: 10.0
	
	A
	crítica hermenêutica.
	
	B
	crítica formalista.
	
	C
	crítica impressionista.
	
	D
	crítica biográfica.
Você acertou!
O trecho acima extraído livro de Lúcia Miguel Pereira é exemplo de crítica biográfica. Esse método foi introduzido, segundo o livro-base (p. 70) pelo “crítico francês Saint-Beuve. [...] sua crítica buscava explicar aspectos da obra através da vida do autor, seu retrato psicológico e moral, o mais íntimo e profundo” (livro-base, p. 72)
	
	E
	crítica estilística.
Questão 3/10 - Teoria Literária
Leia a passagem a seguir:
“O movimento da estética teve na modernidade o seu auge em Hegel, que demarca um ponto fundamental na análise da arte antiga. Junto a Kant, com a antinomia do gosto, e chegando a Nietzsche, na invenção do gosto como belo, Hegel, que compõe a saída filosófica de sua juventude na harmonia da estética de Schelling, integra o conjunto das determinações da nova disciplina: a estética”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REZENDE, Claudinei Cássio de. O momento hegeliano da estética: a auto-superação da arte.  Kínesis, vol. I, n. 01, p.12-21, mar. 2009, p. 12
Hegel em sua estética se contrapõe aos antigos e a Kant. O Belo será incorporado a sua filosofia do espírito. Considerando a passagem acima e os conteúdos do livro-base Teoria da literatura, sobre a estética de Hegel pode-se afirmar corretamente que:
Nota: 10.0
	
	A
	a beleza existe num plano transcendental, não se realiza no nível das sensações por isso não aliviam a relação do homem com a natureza.
	
	B
	o gosto ou prazer estético é uma manifestação da subjetividade e como tal se dilui no turbilhão das aparências.
	
	C
	o belo e suas manifestações se realizam  no mundo transcendental, no mundo sensível são apenas sombra deles
	
	D
	o belo ou a beleza é uma manifestação sensível  da ideia que acaba por espiritualizar o mundo.
Você acertou!
Esta alternativa é a correta pois o centro da teoria hegeliana “repousa na beleza como sendo a manifestação sensível da ideia. (livro-base, p. 122). E para Hegel a “arte é o escalão inicial, através do qual, nesse processo de espiritualização do mundo, o homem procura humanizar as coisas, inserindo a Ideia no sensível”. (livro-base, p. 125). As demais alternativas não dizem respeito à estética hegeliana porque a beleza para Hegel se manifesta no sensível, não é mera aparência ou refém da subjetividade, e, muito menos, compreende o espírito como brutalizador da natureza, mas o contrário, o belo e o espírito “sutilizam” a natureza. (livro-base, p. 125)
	
	E
	a beleza tem a função de recuperar a generosidade da natureza, uma vez que o espírito humano e as ideias são brutos e insensíveis.
Questão 4/10 - Teoria Literária
Leia o excerto a seguir:
“A popularidade imensa e, em mais de um ponto, perfeitamente exagerada dos livros de crítica artística e literária de Hippolyte Taine, trouxe a crença geralmente admitida da capacidade mágica de três palavras para a explicação completa dos fenômenos literários congêneres. Meio, raça e momento são a trindade portentosa do criticar contemporâneo; servem para solver todas as dificuldades”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ROMERO, Sílvio. Quinta fase do romantismo. In: ROMERO, S. Sílvio Romero – Teoria, crítica e história literária. Seleção e apresentação de Antonio Candido. São Paulo: Edusp, 1978, p. 39.
O excerto acima trata de uma das teorias literárias predominantes no período em que Silvio Romero, o autor, viveu. Essa crítica fundamentou-se em boa parte nas ciências da natureza, sobretudo no darwinismo, pensamento que dominou o século em que esse modelo crítico encontrou seu auge. Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base, essa crítica é conhecida como:
Nota: 10.0
	
	A
	crítica formalista.
	
	B
	crítica impressionista.
	
	C
	crítica determinista.
Você acertou!
Uma crítica literária com aspectos cientificistas, tais coo o desenvolvimento das ciências biológicas e físico-químicas, o destaque para a filosofia de Comte [...] em meados do século XIX. [...] Tudo é determinado por três fatores: a raça, o meio e o momento”. (livro-base, p. 72)
	
	D
	crítica biográfica.
	
	E
	crítica estilística.
Questão 5/10 - Teoria Literária
Leia o fragmento de texto a seguir:
“Na limpidez transparente do seu universo sem culpa, entrevemos o contorno de uma terra sem males definitivos ou irremediáveis, regida por uma encantadora neutralidade moral. Lá não se trabalha, não se passa necessidade, tudo se remedeia. Na sociedade parasitária e indolente, que era a dos homens livres do Brasil de então, haveria muito disto, graças à brutalidade do trabalho escravo, que o autor elide junto com outras formas de violência”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CANDIDO, Antonio. Dialética da malandragem. In: CANDIDO, A. O discurso e a cidade. São Paulo: Duas Cidades, 1993, p. 53-54. 
O fragmento de texto acima é parte de uma crítica do romance Memórias de um sargento de milícias escrita por Antonio Candido. Vê-se nele características da crítica sociológica. Considerando essas informações e os conteúdosdo livro-base Teoria da Literatura sobre a crítica sociológica, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	o pensamento direcionado para a essência do homem e o incentivo ao exame que tem o texto como base estão o centro da crítica sociológica.
	
	B
	a crítica sociológica privilegia o exame detalhado da vida do autor, dos seus afetos e de sua psicologia.
	
	C
	a crítica sociológica interpreta o romance pela observação do meio social no qual surgiu e do contexto sociopolítico em que está inserido.
Você acertou!
As alternativas a, b, d, e e estão erradas porque referem-se, respectivamente, à nova crítica, à crítica biográfica, à crítica estilística e à crítica psicológica (livro-base, p.72-81). A alternativa c está correta porque a crítica sociológica “trabalha a sociologia do romance pela via da observação da estrutura do meio social no qual surgiu o romance e a forma do próprio romance de fundo político e social. (livro-base, p. 78)
	
	D
	os elementos afetivos da língua, uma estilística da linguagem o estilo individual do escritor são os objetos da crítica sociológica.
	
	E
	a leitura das motivações inconscientes dos personagens, seus traumas, pulsões e libidos predominam na crítica sociológica.
Questão 6/10 - Teoria Literária
Leia o excerto a seguir:
"A epopeia está em conformidade com a tragédia, até pelo fato de ser imitação de homens nobres numa narrativa versificada; mas o fato de que ela emprega um metro uniforme e é uma narração torna ambas diferentes. E elas são diferentes pela extensão de cada cada qual: posto que uma tenta, tanto quanto possível, desenvolver-se durante uma única revolução solar ou, no mínimo, não se distanciar muito disso, ao passo que a outra, a epopeia, não tem limites temporais".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. A Poética, 14449b Trad. Eudoro de Souza. 3. ed. São Paulo: Ars Poética, 1993.
A Ilíada e a Odisseia são os épicos gregos que exerceram forte influência na literatura do Ocidente, da Eneida, de Virgílio, ao Ulisses, de Joyce. O hexâmetro e o modo de narrar dessas obras são algumas das características desse gênero. Dadas essas informações e considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura acerca do gênero épico, é correto firmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Na épica o narrador expressa sentimentos e faz reflexões acerca dos fatos narrados, intervindo na história.
	
	B
	os sentimentos do narrador épico intervêm na história o que explica a irregularidade dos versos na Ilíada, por exemplo.
	
	C
	a regularidade dos versos e o afastamento do narrador diante da história narrada caracterizam a narrativa épica.
Você acertou!
O narrador épico é aquele que registra, não se emociona, não se envolve. O épico objetiva a apresentação dos fatos narrados. O narrador épico nada sabe da evolução dos fatos que apenas se somam e existe a possibilidade de que esses fatos sejam interrompidos para ganhar nova direção ou lugar. Esse narrador indiferente, entretanto, não está absolutamente, ausente. [...]. É evidente que procura ser admitido tão somente como narrador, o homem que vê e mostra as coisas dessa maneira, que aí está com uma vareta na mão e que aponta os quadros que vão aparecendo" (livro-base, p. 142)
	
	D
	a perspectiva do narrador oscila de acordo com o que vai sendo narrado, altera-se tanto a ponto de o leitor confundi-lo com as personagens.
	
	E
	o narrador épico é absolutamente ausente, não intervém, na obra nem para mostrar-se, nem para ser admirado.
Questão 7/10 - Teoria Literária
Leia o excerto a seguir: 
“É entre os gregos que se deve procurar a realização histórica do ideal clássico. A beleza clássica, com a sua infinita variedade de conteúdos, sujeitos e formas, foi um dom concedido ao povo grego, povo que devemos honrar porque criou uma arte sumamente viva”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: Hegel, F.W. Estética. A arte clássica e a arte romântica. Trad. Orlando Vitorino. 2ª ed. Lisboa: Guimarães editores, 1972, p. 24.
A origem do conceito de estética está ligada ao do belo ou da beleza. Essa discussão começa com os gregos sobretudo com Platão e Aristóteles. Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a teoria do belo platônica, é correto afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	era fundada na ideia de um “universal sem conceito”, ou seja, na percepção do sujeito e na adesão coletiva a essa percepção.
	
	B
	tinha como base a ideia de harmonia, a qual podia aparecer e se expressar em qualquer objeto da natureza sensível ou suprassensível.
	
	C
	entedia que o ápice da realização do belo estava na valorização da aparência criada pelo homem em oposição à criação da natureza.
	
	D
	nossa alma aspira à beleza absoluta, a qual só se dá no mundo das ideias, de que nossa alma consegue recordar em maior ou menor grau.
Esta alternativa está correta porque “a alma é invencivelmente atraída pela Beleza, pois usa pátria natural é o mundo das essências; e, exilada neste nosso mundo, ela sente sempre saudade do outro [...] o que acontece é que a alma recorda-se das formas e verdades contempladas no mundo das essências” (livro-base, p. 114) As demais alternativas estão incorretas: a “a” porque expressa a visão estética de Kant; a b,  de Aristóteles; a c a de Schiller e a “e” porque expressa o inverso da doutrina platônica (livro-base, p. 115-121)
	
	E
	a beleza é um fenômeno que só se dá no plano das aparências, onde ela ocorre de forma plena e absoluta.
Questão 8/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“Eminentes senhores da Academia:
“Conferem-me a honra de me convidar a oferecer à Academia um relatório sobre a minha pregressa vida de macaco. Não posso infelizmente corresponder ao convite nesse sentido. Quase cinco anos me separam da condição de símio, espaço de tempo que medido pelo calendário talvez seja breve, mas que é infindavelmente longo pata atravessar a galope como eu o fiz [...]”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: KAFKA, Franz. Um relatório para uma Academia. In: Franz Kafka – Essencial. Trad. Modesto Carone. São Paulo: Penguin Classics/Cia das Letras, 1997 (Coleção Clássicos), p.113.
O texto acima é um exemplo da imaginação literária. Narra-se a exposição que um macaco faz a uma Academia sobre a passagem de sua vida animal para a humana. E o faz com uma linguagem culta e extremamente polida. Considerando esse texto, as observações complementares e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre o imaginário em literatura, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	o papel do imaginário é alienar o leitor de modo a fazê-lo desligar-se do real.
	
	B
	a literatura expulsa o imaginário  uma vez que uma de suas propriedades é elaborar utopias.
	
	C
	o imaginário movimenta o real e é ferramenta de criação e instrumento da experiência interior.
Você acertou!
Esta alternativa está correta pois “O imaginário não é alienação. Antes é o meio que possibilita a realização do real; é método e instrumento da criação, tanto como da experiência interior, e daí a necessidade de reconhecer que o imaginário é o motor do real” (livro-base, p. 108-109) As demais alternativas expressam justamente o contrário das ideias apresentadas acima.
	
	D
	a acomodação, a falta de vontade e o bloqueio criativo resultam da interação entre imaginário e literatura.
	
	E
	o imaginário paralisa a experiência criativa, leva o homem a retroceder uma vez que se afasta do real.
Questão 9/10 - Teoria Literária
Leia a citação a seguir:
“CADMO: Filha! Em que abismo de infortúnios caímos, tu, as tuas irmãs e eu, que miseravelmente irei arrastar a minha intrusa velhice entre gentes bárbaras. E como se isso não bastasse, o destino força-me a comandar uma horda confusa de estrangeiros contra a nossa Hélade. [...] Jamais a minha desventura terá fim.Nem mesmo depois de haver passado o infernal Aqueronte terei repouso”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EURÍPEDES. As Bacantes. In: EURÍPEDES. Teatro de Eurípedes. Ifigénia em Áulis. As Bacantes. Electra. Trad. Natália Correa. Porto: Editora Civilização, 1969, p. 240. 
Na citação acima a dor de Cadmo é expressa nas páginas finais das Bacantes, situação que ajuda a compor a catarse ou catársis. Esta demarca uma das diferenças entre a tragédia e a épica gregas. De acordo com a citação acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura sobre a catarse, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	catarse é a purificação das emoções sentida pelo espectador ou leitor da tragédia.
Você acertou!
Esta alternativa está correta porque a “catarse é a purificação das emoções excessivas; o que se obtém ao presenciar uma tragédia; uma sensação de alívio, de libertação, que é igual ao que se chama de catarse” (livro-base, p. 150). As demais alternativas estão erradas porque os sentimentos de raiva nem de alegria são ligados à catarse, tampouco ela se dá, segundo Aristóteles, no contato com o texto épico.
	
	B
	a catarse são os sentimentos de raiva e indignação que sobrevêm após a leitura de um texto trágico.
	
	C
	sensação de alegria que ocorre depois de terminar a leitura de uma narrativa épica chama-se catarse.
	
	D
	catarse é a sensação trazida pela superação dos obstáculos por parte do herói da narrativa épica.
	
	E
	catarse ocorre quando o leitor ou espectador da tragédia identifica-se com o coro da tragédia.
Questão 10/10 - Teoria Literária
Leia  o excerto a seguir:
"— Sendo assim, a imitação está longe da verdade e, se modela todos os objetos, é porque respeita apenas a uma pequena parte de cada um, a qual, por seu lado, não passa de uma sombra. Diremos, por exemplo, que o pintor nos representará um sapateiro, um carpinteiro ou qualquer outro artesão, sem ter o mínimo conhecimento do seu ofício. Contudo, se for bom pintor, tendo representado um carpinteiro e mostrando-o de longe, enganará as crianças e os homens tolos, porque terá dado à sua pintura a aparência de um carpinteiro autêntico".
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PLATÃO. A República. São Paulo: Nova Cultural, 1997.7, p. 324. 
Na República Platão discorre sobre a questão da imitação. Ele inclui os poetas como artífices da imitação e acaba por considerá-los nocivos à República. Considerando o excerto acima e os conteúdos do livro-base Teoria da Literatura, Platão exclui os poetas da República porque:
Nota: 0.0
	
	A
	prejudica a razão uma vez que por meio da irracionalidade ele não distingue o verdadeiro do que não é.
Esta alternativa está correta porque para Platão "o poeta imitador instaura na alma de cada indivíduo um mau governo, lisonjeando a parte irracional, que não distingue entre o que é maior e o que é menor, mas julga acerca das mesmas coisas, ora que são grandes, ora que são pequenas, que está sempre a forjar fantasias a uma enorme distância da verdade" (livro-base, p. 140)
	
	B
	instaura a verdade por meio da fantasia, por meio da qual diz o que é certo ou não fazer.
	
	C
	recusa a imitar o belo ou o real, o que prejudica a formação cultural da República
	
	D
	como o juiz, ele julga os homens de forma justa e racional, por causa da precisão da ação de imitar.
	
	E
	a imitação é de demasiado fiel ao real que acaba inviabilizando a ação dos políticos e juízes.

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