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Aula 7 equinos

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Aula 7 – Clinica de Grandes Animais II
Tendinite e Desmite
Desmite – Inflamação de Ligamentos. 
Tendinite – Inflamação de Tendões. Mais comum de cavalos atletas. Após a prova com bolsa de gelo para inibir a inflamação do tendão, fica de meia até uma hora. Só o esforço físico já é o suficiente para levar ao quadro de tendinite. A tenotomia é mais comum fazer do superficial, não se faz do profundo. 
Tendões Posturais – Tendão flexor digital profundo. Ocorre alteração de postura. 
Tendões Elásticos – Tendão flexor digital superficial e ligamento suspensório. Relacionado com a flexão do membro. 
Patogenia da tendinite: Trauma em cima dos tendões, esforço repetitivo. Faz uma cicatrização do tipo III e o tendão fica com uma fibrose e perde a elasticidade dele e com isso ele pode romper mais facilmente. Hoje em dia é muito utilizado implantes de PRP (Plasma rico em plaquetas) porque as plaquetas tem remodelação óssea e de células e ajuda remodelar o tendão com fibras elásticas tipo II e não deixa formar Tipo III. 
Tratamento: Guiado pelo US aplica o PRP e também se faz utilização de células troncos, mas esta se diferencia muito do tendão e se prolifera muito e fica muito grosseira e forma tecido chamado de metaplasia, mas não é neoplásico. 
Classificação da tendinite:
Aguda – Ruptura da matriz tendínea, hemorragia, inflamação. Animal aparece inchado, com muita dor, na palpação tem liquido, edema e aumento da temperatura. 
Subaguda – Angiogênese e invasão de fibroblastos – cicatrização.
Crônica – Remodelação. 
Sintomas: Aumento de volume e claudicação de diferentes graus, dependendo do local e tamanho da lesão. 
Diagnóstico: Palpação e inspeção local evidenciam: dor, aumento de temperatura e de volume local. A bolinha que fica no boleto é bem evidenciada, então qualquer alteração fica visível e os tendões devem ser secos. Uma tendinite simples pode virar uma tendinite ulcerativa, na qual faz tanto edema que rompe a pele e se romper o tendão e contaminar o caso fica gravíssimo porque o animal chega a encostar boleto no chão. 
Exames Complementares: US – 99% dos casos são resolvidos porque dá para ver as fibras lesionadas, quando esta com imagem anecoica é porque houve ruptura das fibras. Ressonância magnética com animal de pé para verificar as extremidades e com ele deitado para ver região mais alta do membro. 
Tratamento: Depende do graus da lesão. Se estiver na tendinite ou desmite aguda coloca no gelo. 
Repouso - 60 dias, mas o proprietário não aceita então coloca corticoide no tendão ou no ligamento e coloca cavalo para trabalhos. Usa corticoide ação curta e só área de lesão. Tipo I vai para Tipo III se não tratar, se coloca corticoide vai para tipo II e retarda a cicatrização fibrosa. Efeito do corticoide dura uma semana. 
Crioterapia – em casos agudos menos de 30 minutos e em casos crônicos mais de 30 minutos.
Analgésicos e Anti-inflamatórios – DMSO, Fenilbutazona ambos são analgésicos, cetropofeno – anti-inflamatório. Fazer duchas geladas, bolsas que coloca gelo e dura até 12 horas. 
Pomada locais com bandagem compressiva, saindo do gelo faz massagem com pomada. 
Infiltrações locais – Hialurato de sódio. Ajuda proteção contra trauma e reparação do colágeno. 
Fisioterapia – Laser e US. 
Ferraduras corretivas – Aumenta a área de sustentação dos cascos, impedir que o animal não faça força.
PRP ou célula troncos. 
Quando as fibras estão em alinhamento é a fase aguda da inflamação
 e essa lesão é sutil e está no começo da reparação cicatricial. Se não tratar nessa fase ocorrerá uma fibrose reparação tipo III e vai perder toda a capacidade elástica do tendão. 
Tratamento
Fase aguda – Controlar a inflamação, fisioterapia quente e frio, esteroides de curta duração (intralesional). 
Fase subaguda – Estimulo da organização das fibras. Exercício monitorado e anti-inflamatórios locais. 
Fase crônica – Melhorar a função, estabelecer ao máximo a função original dele. Exercício controlado, ondas de choque extracorpóreo (choque Wave) e desmotomia (cortar o ligamento). 
Miosites
Inflamação da musculatura, cavalos atletas são mais predispostos.
Há duas formas de manifestação: em cavalos atletas mal treinados ou em sobre esforço ou ociosos como cavalos que vão para romarias. O animal não tem condicionamento físico para isso. Gasta o glicogênio e libera acido lático e com isso o animal vai apresentar a mioglobinúria, urina cor de coca-cola. 
Miosite aguda – Sem depleção das reservas do glicogênio.
Miosite tardia – após depleção das reservas de energia. 
Sintomas: “Face ansiosa” – olhar esbugalhado, mialgia, fasciculação muscular, tremores, animal esta inteiro travado, os membros ficam grudados no chão, não consegue levantar de dor para dar o passo, mioglobinuria. 
Diagnóstico: Histórico+ sintomas. 
Exame Complementar: Dosagem de enzimas musculares, AST e CK.
Tratamento: Depende do grau de lesão. 
Manutenção da temperatura corpórea
Repouso prolongado
Analgésicos e anti-inflamatórios – Fenilbutazona, DMSO (mais potente). 
Fluidoterapia – Reposição de cloreto de sódio, cálcio e eletrólitos. Glicofisiologico antes do fisiológico. 
Xilazina – Relaxante muscular e melhora a perfusão. 
Acepromazina – Relaxamento. Animais devem estar hidratados.

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