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Organização, estratégias e regulamentação na silvicultura clonal (2)

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Organização, estratégias e regulamentação na silvicultura clonal
Alunas:
Alta Floresta –MT
2017
Introdução
Aumento no interesse pela silvicultura clonal
vantagens do processo.
Produção de bens de origem florestal
Heterogeneidade e profundidade dos plantios florestais.
Nas últimas décadas, tem-se assistido a um constante aumento no interesse pela silvicultura clonal, decorrente tanto das vantagens do processo quanto da possibilidade de contornar problemas de determinadas doenças, heterogeneidade e profundidade dos plantios florestais. A área dos plantios clonais vem ampliando cada vez mais em todo território brasileiro, graças a disponibilidade de clones selecionados para as mais diversas regiões e propósitos comercias, aliando a um custo competitivo.
2
Introdução
Diante de crescente interesse 
grandes empresas quanto pelos pequenos investidores
 Avanços tecnológicos nos processos de seleção, de clonagem de árvores
Diante de crescente interesse pelo uso de clones nos projetos florestais, tanto pelas grandes empresas quanto pelos pequenos investidores, inclusive produtores rurais, tem-se percebido consideráveis avanços tecnológicos nos processos de seleção, de clonagem de árvores e nas práticas silviculturais adotadas na implantação e condução dos plantios florestais.
-A “silvicultura clonal” pode ser caracterizada como a que compreende o processo de formação de uma floresta clonal, desde a seleção da árvore superior, multiplicação vegetativa, avaliação de árvores selecionadas em teste clonal, produção de mudas, o estabelecimento e a condução da floresta clonal até a colheita florestal
3
Biotecnologia
O que é Biotecnologia ?
A biotecnologia é uma área interdisciplinar fortemente ligada à pesquisa científica e tecnológica que tem como principal objetivo desenvolver processos e produtos utilizando agentes biológicos.
No Brasil, a Biotecnologia é uma das principais linhas de ação de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em áreas consideradas estratégicas pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovaçã
4
Biotecnologia
 O uso da biotecnologia traz avanços no melhoramento das plantas visando à maior produtividade das florestas em condições adversas para seu bom desenvolvimento como solos pobres em nutrientes, salinos ou com déficit hídrico.
A introdução da biotecnologia no setor florestal representa uma importante ferramenta para o melhoramento genético e contribui para ganhos em produtividade e sustentabilidade. 
Esta técnica pode ser utilizada para aumentar o crescimento das árvores, controle de floração e modificar a composição da madeira. A introdução da biotecnologia no setor florestal representa uma importante ferramenta para o melhoramento genético e contribui para ganhos em produtividade e sustentabilidade. 
5
O que é transgênicos ?
No Brasil
Transgênicos são organismos vivos (normalmente plantas e animais) geneticamente modificados. Com o avanço da engenharia genética, surgiu a possibilidade de alterar o DNA de alguns seres vivos com o intuito de potencializar ou criar determinadas características que seriam inviáveis de serem produzidas pela natureza.
A modificação genética pode incluir diferentes tipos de técnicas, como a manipulação do DNA recombinante de diferentes espécies, fusão celular, hibridizações e etc.
No Brasil, de acordo com a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), todos os produtos transgênicos devem ser identificados, para que os consumidores saibam que o alimento que estão a consumir é geneticamente modificado.
Outra regra é a aprovação da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) antes da produção e comercialização de determinado produto transgênico para a população.
6
Vanta
Transgênicos
Podem evitar ou prevenir o risco de pragas e doenças nas plantações;
Aumento da produtividade e rendimentos das colheitas;
Podem ser mais resistentes aos agrotóxicos;
Produção de alimentos enriquecidos com mais proteínas e vitaminas específicas;
Retirar características que podem ser nocivas para as pessoas
Vantagens x Desvantagens 
Desencadeamento de novos tipos de alergias, devido as diferentes proteínas criadas a partir da manipulação genética;
Podem criar efeitos inesperados no produto, ou seja, os efeitos podem ser imprevisíveis;
Podem ser produzidas substâncias tóxicas, quando há uma perda no controle da manipulação dos transgênicos;
As alterações genéticas podem provocar sérios desequilíbrios ecológicos, afetando a cadeia alimentar de determinado ecossistema;
Diminuição da biodiversidade.
7
Transgênicos
O termo “transgênico” é popularmente associado aos alimentos produzidos a partir da agricultura, como vegetais, frutas e etc.
A principal finalidade da criação de alimentos transgênicos é desenvolver produtos com melhor qualidade e resistência, visando principalmente o lucro dos produtores.
Inúmeras são as possibilidades de manipulação genética na agricultura, criando desde plantas mais resistentes às pragas até alimentos mais ricos em determinados tipos de vitaminas.
8
Arvores transgênicas no Brasil
Exemplos atuais de características florestais que vêm sendo aplicadas e melhoradas por meio da transgenia:
Redução do teor e composição da lignina
Produção de Biomassa
Resistência a pragas e doenças 
Tolerância à herbicida
Absorção de fósforo
Entre outros
Atualmente, no Brasil, há diversos grupos de pesquisa, públicos e privados, desenvolvendo eucalipto e pinus geneticamente modificado (GM) e estudando genes de interesse para usar a ferramenta da biotecnologia para o melhoramento genético dessas espécies. Os benefícios a partir de organismos geneticamente modificados na silvicultura são mais do que a melhoria no crescimento e forma das árvores, incluindo também benefícios potenciais na melhoria das características das mesmas 
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Eucalipto transgênico H421
Primeiro eucalipto transgênico do mundo
Embora esteja tecnicamente pronto para entrar em produção, o H421 ainda não pode ser usado comercialmente pela Suzano. Para isso, a empresa precisa do sinal verde da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
 no município de Angatuba, a pouco mais de 200 quilômetros da capital paulista. cresce 120 exemplares do H421*– o eucalipto transgênico, criado pela FuturaGene, uma empresa de tecnologia da Suzano. É uma inovação mundial. Trata-se do primeiro produto transgênico que altera diretamente a produtividade de uma planta.
rata-se da primeira planta cuja alteração resulta, diretamente, em aumento de produtividade. Até agora, as variedades vegetais transgênicas bem-sucedidas no mercado, como a soja ou o milho, focavam em mudanças mais simples, com um número menor de variantes genéticas envolvidas, relacionadas à resistência a herbicidas ou a pragas, por exemplo
10
Assim como outros produtos desenvolvidos pela engenharia genética, o cultivo do eucalipto GM passa por criteriosas avaliações para a identificação de riscos potenciais de impacto ao meio ambiente.
Para tanto, são realizados diversos estudos e estabelecidos procedimentos e medidas que permitam o uso da Biotecnologia de forma segura para o meio ambiente e para a saúde humana e animal. A esse processo dá-se o nome de biossegurança.  
Biossegurança do eucalipto geneticamente modificado
 Biossegurança
A biossegurança é o conjunto de ações voltadas para a prevenção, proteção do trabalhador, minimização de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e preacional e amplia-se para a proteção ambiental e a qualidade.
No Brasil e a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio);
De acordo com a legislação:
 após manifestação da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio);
compete ao Ministério da Agricultura a emissão de autorizações e registros, bem como a  fiscalização de produtos e atividades que utilizem organismos geneticamente modificados e seus derivados destinadosao uso animal, na agricultura, na pecuária, na agroindústria e áreas afins. Essas atividades estão sob responsabilidade da Coordenação de Biossegurança, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário (SDA). 
 Biossegurança
A segurança ambiental é definida por um ambiente que não oferece risco para a continuação da vida humana. Risco ambiental é um conceito relativo, pois envolve não apenas o risco de fato, mas também a percepção que se tem desse risco.
Segurança Ambiental
O risco ambiental de fato é determinado pela estrutura do ambiente, ou seja: o potencial que um determinado ambiente tem de por em risco a vida humana, como por exemplo, enchentes, secas, quantidade e qualidade da água, solos com alta vulnerabilidade a erosão, ambientes favoráveis à multiplicação de causadores de doenças, desastres climáticos entre outros riscos que se originam da estrutura do entorno natural
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 A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
CTNBio é constituída por 12 membros
Todos devem possuir
 título de Doutor (Ph.D.) 
Composição:
12 (doze) especialistas de notório saber científico e técnico, em efetivo exercício profissional, sendo: 
 3 (três) da área de meio ambiente;
1 representante de cada um dos seguintes órgãos: MAPA, MCT, MMA, MS, MDIC, MRE, MDA, MD e SEP
 1 especialista em defesa do Consumidor;
 1 especialista em Meio Ambiente
 1 especialista em Biotecnologia
 A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
Lei n. 11.105 de 24/03/2005
 CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES E GERAIS
Art. 1o Esta Lei estabelece normas de segurança e mecanismos de fiscalização sobre a construção, o cultivo, a produção, a manipulação, o transporte, a transferência, a importação, a exportação, o armazenamento, a pesquisa, a comercialização, o consumo, a liberação no meio ambiente e o descarte de organismos geneticamente modificados – OGM e seus derivados, tendo como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
Comunicado N° 2 da CTNBio, 12 Julho 2007 
 Áreas experimentais cercadas por plantios comerciais de Eucalyptus 
Essas áreas não necessitarão de bordaduras, desde que uma zona mínima de amortecimento de cem metros (100m), com ou sem árvores, seja respeitada. O proponente deverá:
a) Garantir a eliminação das árvores comerciais do entorno, conforme procedimentos silviculturais e industriais, vedados a coleta e o armazenamento das sementes;
b) estabelecer um raio de monitoramento mínimo de cem metros (100 m) para avaliar o surgimento de plantas espontâneas e eliminá-las;
c) circunscrever a área experimental exclusivamente à sua propriedade, a fim de garantir que o monitoramento possa ser efetuado;
d) garantir a distância mínima de um quilômetro (1 km) em relação a pomares abertos de sementes ou árvores de Eucalyptus sexualmente compatíveis e sem valor comercial;
 A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
e) garantir a distância mínima de três quilômetros (3 km) em relação a áreas (colméias) de apicultura comercial ou doméstica, reconhecidamente pré-existentes à época da instalação do experimento;
f) comprometer-se a alertar apicultores, eventualmente interessados na instalação de colméias comerciais próximas a um experimento já iniciado, que a CTNBio autoriza, nesses casos, a distância mínima de um quilômetro (1 km) entre a área experimental e o apiário.
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OGM Autorizados para Plantio e Comercialização no Brasil
Os organismos geneticamente modificados precisa ser aprovado pelas autoridades brasileiras. 
Novas plantas autorizados leva em conta o disposto no § 2º do art. 52 do Decreto nº 5.951, de 22/11/2005.
"Art. 52. O CNBS decidirá sobre os recursos dos órgãos e entidades de registro e fiscalização relacionados à liberação comercial de OGM e seus derivados, que tenham sido protocolados em sua Secretaria-Executiva, no prazo de até trinta dias contados da data da publicação da decisão técnica da CTNBio no Diário Oficial da União.”
Programa Fiscalização de Atividades com Organismos Geneticamente Modificados (Fiscorgen)
Protocolo de Cartagena
O Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança é um tratado firmado no âmbito da Convenção de Diversidade Biológica (CDB)
, levando em conta os riscos para a saúde humana e enfocando, especificamente, os movimentos transfronteiriços.
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Resolução Normativa Nº 6, de 6 de novembro de 2008
CAPÍTULO I
 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º. Às liberações planejadas no meio ambiente de Organismos Geneticamente Modificados de origem vegetal e seus derivados serão aplicadas as normas constantes desta Resolução Normativa e demais disposições legais vigentes no país, que incidam sobre o objeto do requerimento, bem como as autorizações decorrentes das decisões técnicas proferidas pela CTNBio.
CAPÍTULO II
DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
CAPÍTULO III
DA AVALIAÇÃO DE RISCO E DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Registro Nacional de Cultivares - RNC
O RNC tem por finalidade habilitar previamente cultivares e espécies para a produção e a comercialização de sementes e mudas no País, independente do grupo a que pertencem - florestais, forrageiras, frutíferas, grandes culturas, olerícolas, ornamentais e outros. 
O RNC é de responsabilidade da Coordenação de Sementes e Mudas - CSM, do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas - DFIA, da Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA.
Para inscrever nova cultivar no Registro Nacional de Cultivares (RNC), é necessário preencher e enviar a documentação exigida ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
obter os formulários específicos para a solicitação de registro.
O cidadão deve preencher o formulário específico para a espécie e apresentar os resultados dos ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU), de acordo com a espécie.
 
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Para proceder à inscrição de cultivares no RNC é importante o entendimento dos seguintes conceitos:
Cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas, por sua denominação própria, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja de espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicação especializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagem componente de híbridos.
Mantenedor: pessoa física ou jurídica que se responsabiliza por tornar disponível um estoque mínimo de material de propagação de uma cultivar inscrita no Registro Nacional de Cultivares, conservando suas características de identidade genética e pureza varietal. Cada cultivar tem somente uma única inscrição no RNC, e a sua permanência está condicionada à existência de pelo menos um mantenedor.
Registro Nacional de Cultivares - RNC
Entretanto, para fins de inscrição no RNC, a cultivar deve ser, previamente, submetida a ensaios para determinação do Valor de Cultivo e Uso – VCU.
.
o valor intrínseco de combinação das características agronômicas da cultivar com as suas propriedades de uso em atividades agrícolas, industriais, comerciais e/ou de consumo in natura.
Critérios mínimos para avaliação de VCU
principais características morfológicas, biológicas e/ou fisiológicas, que tornem possível a identificação da cultivar;
relatório técnico da obtenção da cultivar;
 dados de produtividade;
 região de Adaptação;
 comportamento ou reação às pragas e doenças;
 outros dados que justifiquem a sua importância para o mercado nacional e/ou internacional 
Registro Nacional de Cultivares - RNC
Ao instalar os ensaios de VCU, o interessado deve comunicar, previamente, ao MAPA a data de início e o local de instalação dos mesmos, para fins de fiscalização e supervisão. Após a realização dos ensaios de VCU o requerimento de inscrição da nova cultivar no RNC deve ser apresentadoem formulário próprio, específico da espécie com apresentação do relatório técnico com os resultados de ensaios de VCU, dos descritores mínimos da cultivar e da declaração da existência de estoque mínimo de material básico.
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Registro Nacional de Cultivares - RNC
São dispensadas da inscrição no RNC:
 cultivar importada para fins de pesquisa ou realização de ensaios de VCU, em quantidade compatível com a aplicação, mediante justificativa técnica e atendida a legislação específica;
 cultivar importada com o objetivo exclusivo de reexportação;
 cultivar local, tradicional ou crioula, utilizada por agricultores familiares, assentados da reforma agrária ou indígenas.
A inscrição de cultivares no RNC pode ser requerida por qualquer pessoa física ou jurídica que:
 obtenha ou introduza uma nova cultivar;
 detenha os direitos de proteção previstos na Lei n° 9.456, de 25 de abril de 1997;
 seja legalmente autorizada pelo obtentor.
Lei nº 11.105/2005 
Veio regulamentar os incisos II, IV e V do parágrafo 1º do art. 225 da Constituição Federal, bem como estabelecer normas de segurança e mecanismos de fiscalização de atividades que envolvam organismos geneticamente modificados e seus derivados.
 
Ela também criou o Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS) e reestruturou a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Além disso, ainda dispôs sobre a Política Nacional de Biossegurança.
Tem como diretrizes o estímulo ao avanço científico na área de biossegurança e biotecnologia, a proteção à vida e à saúde humana, animal e vegetal, e a observância do princípio da precaução para a proteção do meio ambiente.
Considera-se atividade de pesquisa a realizada em laboratório, regime de contenção ou campo, como parte do processo de obtenção de OGM:
 a construção,
 o cultivo
 a manipulação,
 o transporte
 a transferência, 
 a importação e a exportação
 o armazenamento, 
 a liberação no meio ambiente e o descarte de OGM e seus derivados.
Art. 10. A CTNBio, integrante do Ministério da Ciência e Tecnologia, é instância colegiada multidisciplinar de caráter consultivo e deliberativo, para prestar apoio técnico e de assessoramento ao Governo Federal na formulação, atualização e implementação da PNB de OGM e seus derivados, bem como no estabelecimento de normas técnicas de segurança e de pareceres técnicos referentes à autorização para atividades que envolvam pesquisa e uso comercial de OGM e seus derivados, com base na avaliação de seu risco zoofitossanitário, à saúde humana e ao meio ambiente.
        Parágrafo único. A CTNBio deverá acompanhar o desenvolvimento e o progresso técnico e científico nas áreas de biossegurança, biotecnologia, bioética e afins, com o objetivo de aumentar sua capacitação para a proteção da saúde humana, dos animais e das plantas e do meio ambiente.
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio)
A CTNBio é composta de membros titulares e suplentes, designados pelo Ministro de Estado da Ciência e Tecnologia, será constituída por 27 cidadãos brasileiros de reconhecida competência técnica, de notória atuação e saber científicos, com grau acadêmico de doutor e com destacada atividade profissional nas áreas de biossegurança, biotecnologia, biologia, saúde humana e animal ou meio ambiente, sendo:
        I – 12 (doze) especialistas de notório saber científico e técnico, em efetivo exercício profissional, sendo:
       
a) 3 (três) da área de saúde humana;
 b) 3 (três) da área animal;
 c) 3 (três) da área vegetal;
d) 3 (três) da área de meio ambiente;
 Art. 16. Caberá aos órgãos e entidades de registro e fiscalização do Ministério da Saúde, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério do Meio Ambiente, e da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da República entre outras atribuições, no campo de suas competências, observadas a decisão técnica da CTNBio, as deliberações do CNBS e os mecanismos estabelecidos nesta Lei e na sua regulamentação:
        I – fiscalizar as atividades de pesquisa de OGM e seus derivados;
        II – registrar e fiscalizar a liberação comercial de OGM e seus derivados;
        III – emitir autorização para a importação de OGM e seus derivados para uso comercial;
        IV – manter atualizado no SIB o cadastro das instituições e responsáveis técnicos que realizam atividades e projetos relacionados a OGM e seus derivados;
        V – tornar públicos, inclusive no SIB, os registros e autorizações concedidas;
        VI – aplicar as penalidades de que trata esta Lei;
        VII – subsidiar a CTNBio na definição de quesitos de avaliação de biossegurança de OGM e seus derivados.
 Art. 17. Toda instituição que utilizar técnicas e métodos de engenharia genética ou realizar pesquisas com OGM e seus derivados deverá criar uma Comissão Interna de Biossegurança - CIBio, além de indicar um técnico principal responsável para cada projeto específico.
 Art. 20. Sem prejuízo da aplicação das penas previstas nesta Lei, os responsáveis pelos danos ao meio ambiente e a terceiros responderão, solidariamente, por sua indenização ou reparação integral, independentemente da existência de culpa.
 Art. 21. Considera-se infração administrativa toda ação ou omissão que viole as normas previstas nesta Lei e demais disposições legais pertinentes.
ESTRATEGIAS NA SILVICULTURA CLONAL
ANÁLISE PREDITIVA & BIGDATA
COMPOSTOS CLONAIS e PROTEÇÃO DE PLANTIOS
DESENVOLVIMENTO DE EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
SILVICULTURA DE PRECISÃO E SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA 
ANÁLISE PREDITIVA & BIGDATA
Atualmente, o distúrbio fisiológico do eucalipto é um dos principais problemas de produtividade nas florestas plantadas na região do sul da Bahia. 
A fim de avaliar alternativas de mitigação se explora uma ampla e diversificada base de dados construída ao longo dos últimos anos sob a abordagem big data. A nova ferramenta permitiu, pela primeira vez, o desenvolvimento de três modelos de alto desempenho para melhor compreender as causas do distúrbio fisiológico, assim como para mapear riscos e estimar alternativas futuras de manejo florestal.
 A Fibria tornou-se a pioneira do setor no uso dessa nova solução tecnológica.
É caracterizado por uma desordem no crescimento da planta em reação a fatores ambientais, que comprometem o crescimento da árvore, podendo levá-la à morte quando ocorre em alto grau.
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COMPOSTOS CLONAIS
Estratégia inovadora que mitiga os riscos genéticos associados às plantações. Desenvolvido e utilizado os compostos clonais.
Neste momento, a adoção dessa medida aumenta a variabilidade genética intrínseca às plantações comerciais da m quatro vezes, sem prejuízo à produtividade esperada.
O plantio de clones melhorados e geneticamente distintos ajuda a mitigar riscos ambientais.
– misturas de clones melhorados, que são semelhantes em desempenho, porém, geneticamente distintos. 
Ao estabelecer os blocos de plantio com esses compostos, aumentamos a variabilidade genética e, consequentemente, reduzimos o risco de perdas associadas a estresses ambientais, pragas ou doenças decorrentes de mudanças climáticas
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SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
Para obter informações cadastrais e cartográficas atualizadas e com a melhor precisão possível, se utiliza o sistema GIS e ferramentas de sensoriamento remoto, que permitem uma gestão detalhada das florestas por meio de imagens de satélite.
SILVICULTURA DE PRECISÃO
 A silvicultura de precisão baseia-se na coleta e análise de dados geoespaciais localizadas nas florestas, com a exatidão e a precisão adequadas, com potencial para uma nova forma de administração das florestas.
A utilização do SIG e da silvicultura de precisão possibilitam a criação de conjuntos de mapas que servem como instrumentos de decisão para o profissional florestal, munindo-o, dessa forma, com conhecimento sobre a distribuição dos atributos pesquisados.38
O Sistema Integrado de Recomendação de Adubação (ou SIRA) foi um dos destaques inovadores em 2014. 
O SIRA aporta inteligência para a melhoria da adubação dos plantios da empresa, dentro do conceito de silvicultura de precisão - com otimização de recursos - contribuindo para o atingimento das metas de produtividade florestal e de redução do custo da madeira.
Ele reúne informações-chave que permitem determinar, com alta precisão, a melhor adubação considerando as características do solo, do clone de eucalipto, do clima e a expectativa de produtividade dos plantios
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DESENVOLVIMENTO DE EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
Dentre os benefícios decorrentes do ganho em produtividade proporcionado pelo eucalipto geneticamente modificado vale destacar, na esfera econômica, o aumento da competitividade do setor florestal brasileiro. 
Já do ponto de visita ambiental, o principal ganho será a menor emissão de gás carbônico pela redução do transporte, considerando que a distância entre florestas e fábricas poderá ser menor. Outros benefícios significativos incluem a redução no uso de insumos e disponibilidade de terras para outros usos, como preservação ou produção de alimentos.
PROTEÇÃO DE PLANTIOS
Alto investimento em estudos para a seleção de clones resistentes às principais doenças com inicio da produção de inimigos naturais em um laboratório próprio e dedicado ao controle biológico de pragas.
Essa iniciativa contribui para que os plantios se mantenham saudáveis e com baixa dependência do uso de agrotóxicos, em consonância com as melhores práticas de manejo e com as exigências das principais certificações.
CONCLUSÃO
Obrigada!

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