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resumo tempos e métodos.docx

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a capacidade nominal, também conhecida como capacidade projeto
A capacidade ótima é a saída de um sistema a custos unitários mínimos de produção, supondo o funcionamento normal subsistemas
A capacidade máxima é a saída máxima de um sistema quando os recursos são usados ao máximo, o que pode não representar, em termos de custo, eficiente
A capacidade efetiva é a que realmente existe no sistema em função da variabilidade normal dos elementos de produção
• Hora-homem – é o trabalho de um homem no intervalo de uma hora.
• Hora-máquina – é o trabalho de uma máquina ou de parte de uma instalação no intervalo de uma hora.
O Lead Time (LT) é definido como o tempo relacionado à transformação das matérias-primas e componentes em produtos acabados, considerando todos os tempos ocorridos ao longo da transformação.
• O Tempo de Set-up (TS) é compreendido como o tempo para preparação dos materiais, equipamentos, ferramentas e dispositivos de trabalho necessários
para o funcionamento do posto de trabalho ou máquina. dois tipos de set-up: i) set-up interno; ii) set-upexterno.
o takt-time é o ritmo de produção necessário para atender à demanda que resulta da divisão do tempo disponível para o processamento e a quantidade de produtos a serem produzidos. 
“O tempo padrão pode ser compreendido como o tempo gasto por um operário adequadamente treinado, trabalhando em ritmo normal para realizar uma atividade ou operação padrão”
Tempos históricos é o mais acessível e comum. caracteriza por definir o tempo real de uma atividade com base em valores de produção ocorridos no passado recente (semanas ou meses passados) • Código da peça. Nome da atividade. Designação do posto de operação. Quantidade produzida. Quantidade de tempo (em minutos) de produção consumido
Tempos estimados, estimação dos tempos para as atividades produtivas que ainda não foram realizadas. Tais atividades serão efetivadas futuramente, ou seja, ao se efetivar uma encomenda de componentes e/ou produtos ainda não manufaturados pela fábrica.
A Amostragem do Trabalho é empregada para se definir, percentualmente, o conjunto de atividades de um posto operacional, pertencente a um setor ou a uma fábrica. Estas jornadas de trabalho são concebidas por categorias tais como: máquina trabalhando, máquina parada, máquina sendo abastecida, operador afastado do posto, entre outros. METHODS-TIME MEASUREMENT (M.T.M) É um método de tempos sintéticos empregado, geralmente, nos países de avançada tecnologia para identificação do tempo das atividades manuais de curtíssima duração (menos de um minuto). A unidade de medida do M.T.M é a TMU (Time Measurement Unit), que representa 0,00001 horas ou 0,0006 minutos ou 0,036 segundos.
A cronometragem é um método direto para determinação dos tempos de operações. Além disso, esse método é um dos mais aplicados no mundo industrializado. Sem a complexidade do MTM ou a simplicidade de Tempos Históricos, este método gera dados bastante confiáveis e de ampla utilização na gestão empresarial.
O estudo de tempos e métodos tem como objetivo a identificação da capacidade produtiva de um posto ou de uma linha de manufatura. Portanto, é admissível a paridade com a capacidade real, originando conhecimentos importantes para tomada de decisões organizacionais.
A cronometragem, como qualquer outro método ou ciência, tem uma nomenclatura característica.
Elemento=É uma subdivisão de um ciclo de trabalho combinada por uma sequência de um ou vários movimentos principais (CAMAROTTO, 2007). Numa operação
se verificam, comumente, três elementos fundamentais: 1. Preparar (ou carregar). 2. Fazer (ou processar). 3. Descarregar.
ELEMENTO CONSTANTE É um elemento em que o tempo normal é sempre o mesmo, isto é, o método e as condições de trabalho permanecerem inalterados. Apesar das circunstâncias, o tempo padrão é sempre o mesmo (CAMAROTTO, 2007), ex.: baixar a árvore de uma furadeira num curso determinado.
ELEMENTO VARIÁVEL É um elemento em que o tempo normalizado é variável, embora o método e as condições do trabalho permaneçam inalterados. As variações são ocasionadas pelas características das peças: tamanho, peso, forma, densidade, dureza, viscosidade, tolerância de usinagem, acabamento etc.
ELEMENTO CÍCLICO É o elemento que se reproduz a cada vez que a tarefa é executada, ou seja, cada vez que um produto ou uma unidade é manufaturada em determinada máquina ou posto de serviço, ex.: pegar um componente e introduzi-lo no dispositivo da máquina.
 ELEMENTO NÃO CÍCLICO É um elemento que não ocorre em cada ciclo. É uma parte necessária da tarefa. No entanto, pode ser executado a cada cinco, dez ou cem itens, ou em intervalos aleatórios, ex.: • buscar um lote de componentes num setor distante ou afastado do posto de trabalho. • Aplicar graxa no instrumento.
ELEMENTO ESTRANHO É o elemento representado por uma suspensão que não seja um
acontecimento regular do ciclo de trabalho, e para o qual não se tem previsão de ocorrência na sequência normal dos elementos de uma cronometragem, ex.:Deixar cair uma ferramenta. • Conversar com um colega de trabalho. • Prestar informações ao supervisor etc.
CICLO É a realização completa pelo operador de todos os elementos de uma tarefa, com início e fim definidos. Portanto, por exemplo, a soma dos seguintes elementos de uma tarefa simples de fazer um furo de 1/9 num produto compõe o ciclo da operação, o qual se repete para cada produto que recebe o furo:
TOLERÂNCIAS São os acréscimos de tempo incluídos no tempo normal de uma tarefa a fim de compensar o operador pela produção perdida por causa de fadiga e das interrupções normalmente previstas, tais como as paradas pessoais e as inevitáveis.
Método de cronometragem, também chamado de sistema de observação direta, são utilizadas as seguintes fases:
1ª Etapa – Cronometrar: a. 10 leituras para ciclos menores ou iguais a 2 minutos. b. 5 leituras para ciclos maiores de 2 minutos de duração. 2ª Etapa – Calcular a amplitude R. A amplitude é obtida pela diferença entre o maior valor H e o menor valor L. R = H – L 3ª Etapa – Calcular a média X. A média é a soma das leituras dividida pelo número total de observações (que será 5 ou 10). Esta média pode ser aproximada pelo valor maior mais o valor menor dividido por 2, ou seja: (H + L)/2, 4ª Etapa – Calcular R/X, ou seja, a amplitude dividida pela média. 5ª Etapa – Definir o número de leituras necessárias por meio da tabela a seguir. Leia na primeira coluna o valor de R/X; na coluna relativa à dimensão da amostra será encontrado o número de observações necessárias (para um nível de confiança de 95%, e um erro relativo de 10%, divida o número encontrado por 4).
AVALIAÇÃO DO RITMO DE TRABALHOÉ a análise de ritmo levando em consideração o funcionário, a técnica e o processo que serão empregados para a correção do tempo observado e que deve ser avaliada no momento das medidas dos tempos da amostra. 
DESEMPENHO DO RITMO A análise é realizada a partir de um único fator entre: velocidade, ritmo ou tempo. Este sistema se utiliza de registros anteriores para constituir os padrões normais, ex.: se a velocidade de 5 Km/h for considerada normal (100%), então 6 Km/h representam 120% na avaliação de ritmo. A estimativa pode ser feita para um elemento ou para um ciclo completo de elementos
SISTEMA WESTINGHOUSE A análise é realizada ao se levar em consideração quatro elementos: • Habilidade para seguir um método. • Esforço associado a um ritmo constante durante uma operação. • Condições do ambiente, das máquinas, ferramentas etc. • Consistência nos movimentos. Para a análise por meio do sistema westinghouse é necessária a utilização de uma tabela padrão para auxiliar a graduação dos valores relativos de cada fator, em relação ao padrão normal. Esta análise pode ser realizada por elemento ou por ciclo.
O Ritmo é exatamente o fator que mede a influência dos componentes “habilidade” e “esforço” na produtividade da operação. O “esforço” pode ser definido como a quantidade de trabalho que o operador pode ou que dar. É influenciadopor diversos fatores como: disposição física, entusiasmo do operador, cansaço em diferentes momentos do dia e outros. E esforço varia no dia a dia. A “habilidade” é o que o operador traz para o trabalho como potencial próprio. Depende de fatores como: destreza manual, experiência, inteligência, poucas interrupções e hesitações durante o trabalho. A habilidade não varia no
dia a dia.
Racionalização do trabalho nada mais é do que a relação dos colaboradores com o cotidiano do trabalho, executando suas atividades com dinâmica	
Ergonomia é definida como um conjunto de regras ou normas que regem o trabalho no aspecto de sua adequação ao homem.
FADIGA, é considerada como um desgaste de energia física e mental que pode ser recuperada por meio de repouso, alimentação ou orientação clínica específica.
A Racionalização do trabalho pode ser distribuída nas seguintes fases: i) divisão do trabalho; ii) ênfase nas atividades, iii) ênfase na estrutura organizacional, iv) ênfase nas pessoas; v) ênfase sociotécnica.
PASSOS PARA RACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO Para se obter resultados satisfatórios com a racionalização do trabalho deve-se observar as seguintes etapas:
 i) Formulação do Problema; ii) Análise e Registro do Método Atual; iii) Crítica do Método Atual; iv) Elaboração do Novo Método; v) Teste e Correção do Novo Método; vi) Avaliação e Aprovação do Novo Método; vii) Implantação do Novo Método; viii) Padronizar os Métodos de Trabalho.
Organização Racional do Trabalho (ORT) visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente.
Princípios da Administração Científica (AC) Princípios da Administração Científica (AC) Princípio de planejamento, Princípio de controle, Princípio da execução
Matriz De-ParaQuando existe a necessidade de especificar o direcionamento do fluxo alternado entre os pares, aplica-se uma matriz De-Para, empregada especialmente em: • Arranjo físico• Balanceamento da linha produtiva, • Vias de transporte ou canais de informação.
Matriz de relações avalia as relações entre dois ou mais grupos de dados, assinalando a ocorrência ou não dessa relação e sua intensidade. As valorizações numéricas podem ser atribuídas à intensidade das relações, a fimde estimar a dimensão relativa. Há quatro modelos fundamentais de matrizes de
relacionamento: a tipo L, a tipo T, a tipo Y e a tipo X.
FLUXOGRAMA DE PROCESSO tem o intuito de conceber um esquema do processo produtivo por meio dos encadeamentos de tarefas de transformação, análise, manuseio, movimentação e estoque por onde ocorrem os fluxos de componentes produtivos. Os tipos básicos de Fluxogramas de processo são:• Fluxograma singular. • Fluxograma de montagem. • Fluxograma de fabricação e montagem. FLUXOGRAMA SINGULAR Esse fluxograma de processo representa a sequência de tarefas de transformação de uma atividade singular. Por sua vez, a atividade singular é definida como uma atividade que durante o período de observação do processo não sofre integrações ou desintegrações de componentes. FLUXOGRAMA DE MONTAGEM concebe o processo de agregação (ou de desagregação) de uma atividade composta por meio de indicação do esquema e da sequência em que seus componentes e submontagens são integrados ou desintegrados FLUXOGRAMA DE FABRICAÇÃO E MONTAGEM (FFM)CO fluxograma da Figura 4 proporciona a visão esquemática daCtransformação de componentes combinados que relacionam processos deCprodução, manejo, inspeção, estocagem e montagem das partes componentes.CEm resumo, o esquema apresenta o modo pelo qual os diferentes componentesCsão manufaturados e reunidos para formar um produto completo.
FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DE ATIVIDADES Com a função de estruturar um conjunto de informações das atividades realizadas no posto produtivo, instituindo a relação dessas atividades com as informações sobre os condicionantes (das atividades) e suas determinantes que impactam no desempenho do operador.
A Ergonomia pode ser considerada a adequação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos períodos e do ambiente às necessidades humanas. A concretização de tais adequações, em nível industrial, proporciona uma facilitação no trabalho realizado e um rendimento no esforço empreendido pelo colaborador. 
A ciência que estuda as variáveis dos espaços correlacionados com o corpo humano é chamada de antropometria funcional, que é definida como a avaliação dos elementos corporais no trabalho. Sendo dividida entre: i) Antropometria estática; ii) Antropometria dinâmica.
ERRO DE MENSURAÇÃO O erro de mensuração é compreendido como a diferença entre o valor da indicação pelo instrumento ou sistema de medida e o valor verdadeiro do mensurando, ou seja: E = I – Vv
Erro sistemático O erro sistemático (Es) é a parcela de erro sempre presente nas mensurações executadas em condições iguais de operacionalização. Um equipamento ou sistema de mensuração com mostrador com seu ponteiro “enviesado” é um exemplo básico de erro sistemático, que continuamente se reproduzirá enquanto o ponteiro estiver enviesado.
Erro aleatório quando uma mensuração é realizada várias vezes, em condições iguais, observam-se modificações nos valores observados. Levando em consideração o valor médio, nota-se que as alterações acontecem de forma aleatória, tanto para valores acima do valor médio, quanto para abaixo. Esse resultado é ocasionado pelo erro aleatório (Ea).
Erro grosseiro O erro grosseiro (Eg) ocorre, comumente, por causa do mau uso ou mau funcionamento do equipamento ou sistema de mensuração. Podendo, por
exemplo, acontecer em função de uma leitura errada, operação indevida ou quebra de equipamento. Seu valor é completamente imprevisível, contudo, na maioria das vezes, sua aparição é prontamente detectada.
SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES As unidades de medida são essenciais para a realização de uma mensuração, instituída por um padrão, segundo um acordo comum, regional, nacional ou internacional. Ao longo do tempo, vários foram os sistemas de unidades instituídas nas diversas regiões do mundo. No Sistema Internacional distinguem-se três classes de unidades, que são. Unidades de base. II. Unidades derivadas. III. Unidades suplementares.
“Medir é comparar uma dada grandeza com outra de igual classe, tomada como unidade”
Medição é o termo usado para definir o processo de determinar experimentalmente um valor para uma característica que possa ser atribuída a um objeto ou evento, permitindo assim que sejam realizadas comparações.
 Metrologia. Esta ciência visa estudar e obter os melhores métodos para medições cada vez mais precisas de diversas grandezas, estabelecendo unidades e critérios aceitos universalmente
Por meio do método experimental chamado CALIBRAÇÃO é possível correlacionar os valores indicados pelo sistema de mensuração e equivalência com a grandeza sendo mensurada.
A calibração é um processo experimental por meio do qual são constituídas, sob condições distintas, as relações entre os valores indicados por um equipamento ou sistema de mensuração, ou valores concebidos por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores apropriados das grandezas determinados por meio de padrões
CALIBRAÇÃO DIRETA O mensurado é condicionado ao sistema de mensuração por meio de medidas materializadas, cada qual com seu valor verdadeiro convencional satisfatoriamente adequado e conhecido. 
CALIBRAÇÃO INDIRETA Não seria fácil calibrar o velocímetro de um carro aplicando a calibração direta. O conceito de medida materializada não utiliza a velocidade. As constantes físicas naturais, como a velocidade, por exemplo, são inadequadas para este fim. O recurso para este problema inevitavelmente advém da calibração indireta

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