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1 MÉTODOS MÉTODOS DEDE RABELO, R. N. ProfªProfª Juliana de Andrade CintraJuliana de Andrade Cintra DEDE COLORAÇÃOCOLORAÇÃO MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS • Maioria Gram-positivas. RABELO, R. N. – Parede celular: • Camadas de peptideoglicana. – Formando: • Estrutura espessa e rígida. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS • Tem quase 80nm de espessura. RABELO, R. N. q p – 40% a mais de 80%. • Peso seco das paredes celulares. • Pepitdeoglicana. • Razão das bactérias Gram-positivas. – Mais sensíveis à penicilina. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS RABELO, R. N. • No interior da matriz de peptideoglicana. – Variedade de proteínas, polissacarídeos e moléculas única. • ÁCIDOS TEICÓICOS. – Polímeros de unidades de Ribitol (5 carbonos) ou Glicerol (3 carbonos) e Fosfato. • Unidos entre si por meio de ligações Fosfodiéster. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS Cl d á id T i ói RABELO, R. N. • Classes de ácidos Teicóicos – Ácido Lipoteicóico: • Atravessa a membrana de peptideoglicana. • Ligada a membrana plasmática. – Ácido Teicóico da Parede: • Ligado a camada de peptideoglicana. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS RABELO, R. N. • Devido a carga negativa. – Grupo Fosfato dos Ácidos teicóicos. • Podem ligar e regular o movimento de cátions para dentro e fora da célula. 2 MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-POSITIVAS • Podem assumir: P l d i t l l RABELO, R. N. – Papel de crescimento celular. – Impedindo: • Ruptura da parede e possível lise celular. • Fornecem especificidade antigênica da parede. – Torna possível identificação. • Testes laboratoriais. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS RABELO, R. N. • Consiste: – Uma ou de algumas camadas de peptideoglicana. – Membrana externa. • Mais delgada e complexa. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS RABELO, R. N. • Peptideoglicana. – Ligada a lipoproteína. – Membrana externa. – Está no espaço periplasmático. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS • Espaço periplasmático RABELO, R. N. • Espaço periplasmático. – Compartimento que contêm: • Enzimas de degradação. • Proteínas de transporte. – Se encontra entre: • Membrana citoplasmática. • Porção externa da parede celular. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS Não contém ácidos teicóicos RABELO, R. N. • Não contém ácidos teicóicos: – Contêm: • Pequena quantidade de peptideoglicana. – Mais susceptíveis ao rompimento mecânico. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS • Membrana externa Gram-negativas: RABELO, R. N. g – Consiste de: • Lipoproteína. • Lipopolissacarídeos = LPS. • Fosfolipídeos. – Estrutura básica: • Similar à da membrana citoplasmática. 3 MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM-NEGATIVAS • Forte carga negativa: RABELO, R. N. – Fator importante para a evasão da fagocitose. – Fornece barreiras para: • Antibióticos = Penicilina. • Enzimas digestivas. • Lisozima. • Detergentes. • Metais pesados. • Sais biliares e certos corantes. MÉTODOS DE COLORAÇÃO PAREDES CELULARES DE CÉLULAS GRAM- NEGATIVAS • LPS: Componente estrutural exclusivo da membrana externa RABELO, R. N. – Componente estrutural exclusivo da membrana externa das bactérias Gram-negativas. • Moléculas dos LPS: – São os principais determinantes antigênicos de superfície. – Denominados antígenos somáticos ou antígenos “O”. – São responsáveis pela atividade de endotoxina. – Foi mais amplamente estudada em espécies: • Salmonella e Escherichia coli. COLORAÇÃO DE GRAM • 1884: – Médico e Bacteriologista dinamarquês. – Hans Christian Gram. RABELO, R. N. • Utilizada: – Frequência para exame microscópico direto de amostras e subcultivos. • Classifica em dois grandes grupos: – Gram-positivas e Gram-negativas. COLORAÇÃO DE GRAM MECANISMO DA COLORAÇÃO DE GRAM • Baseia-se: Diferenças estruturais da parede celular RABELO, R. N. – Diferenças estruturais da parede celular. – Bactérias Gram+ e Gram-. • Cada uma reage com os vários reagentes: – Substância que produz reação química. RABELO, R. N. COLORAÇÃO DE GRAM MECANISMO DA COLORAÇÃO DE GRAM • Violeta de genciana: RABELO, R. N. – Corante primário: • Cora ambas as células. – Púrpura: • Corante é captado pelas paredes celulares de ambos tipos de células. 4 COLORAÇÃO DE GRAM MECANISMO DA COLORAÇÃO DE GRAM • Iodo: RABELO, R. N. – Mordente retentor. – Forma grandes cristais com o corante. – Se combina a peptideoglicana das paredes celulares. – Bactérias Gram+ possuem mais peptideoglicana que as Gram-. – Mais cristais são depositados nas paredes celulares. • Gram+. COLORAÇÃO DE GRAM MECANISMO DA COLORAÇÃO DE GRAM • Álcool: D t RABELO, R. N. – Descorante: • Dissolve os lipídeos na membrana externa da parede celular Gram-. – Permite a remoção dos cristais de corante de suas paredes celulares. – Cristais das paredes celulares espessas das bactérias Gram+ permanecem. – Bactérias Gram- : • Ficam incolores após lavagem com álcool. COLORAÇÃO DE GRAM MECANISMO DA COLORAÇÃO DE GRAM • Safranina ou Fucsina: RABELO, R. N. – Contracorante. • Adicionada. • Bactérias: – Cor rosa. COLORAÇÃO DE GRAM PROCEDIMENTOS PARA COLORAÇÃO PREPARO DO ESFREGAÇO RABELO, R. N. • Sobre o centro de uma lâmina limpa: – Colocar uma gota d’água. • Sobre a gota d’água: – Colocar uma pequena quantidade de cultura a ser examinada. COLORAÇÃO DE GRAM PROCEDIMENTOS PARA COLORAÇÃO PREPARO DO ESFREGAÇO RABELO, R. N. • Homogeneizar levemente. – Movimentos circulares até formar um esfregaço fino. • Cultura líquida dispensa-se a gota d’água. • Fixar pelo calor: – Chama do bico de Bunsen. COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Cobrir o esfregaço com solução de Cristal Violeta. – Violeta de Genciana RABELO, R. N. Violeta de Genciana. – 1 a 2 minutos. • Escorrer para retirar o excesso de violeta de genciana. – Cobrir o esfregaço com Iodo. – Mordente. – Lugol. – 1 minuto. 5 COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Lavar a lâmina: RABELO, R. N. – Álcool ou Solução de Álcool-Acetona. – 10 segundos – Até não aparecer mais corante. • Lavar a lâmina em água corrente. – Levemente. COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Cobrir o esfregaço: RABELO, R. N. – Safranina ou Fucsina. – 30 segundos. • Lavar a lâmina em água corrente. – Levemente. COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Secar a lâmina em temperatura ambiente. RABELO, R. N. – Secagem forçada. • Examinar a lâmina em microscópio óptico. – Objetiva de imersão. COLORAÇÃO DE GRAM TÉCNICA DE COLORAÇÃO INTERPRETAÇÃO RABELO, R. N. • GRAM POSITIVO: – Azul Escuro. – Roxo. • GRAM NEGATIVO: – Rosa Pálido. – Róseo. – Vermelho. RABELO, R. N. COLORAÇÃO DE GRAM RABELO, R. N. 6 COLORAÇÃO DE GRAM RABELO, R. N. GRAM + e GRAM - COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN MECANISMO DA COLORAÇÃO • Parede celular: RABELO, R. N. – Alguns parasitos e bactérias. • Contém cadeias longas: – 50 a 90 Carbonos de lipídeos . – Confere a estes MO resistência ao descoramento de corantes básicos pelo álcool-ácido. – Denominados “Ácidos-Resistentes”. – Mycobacterium e Cryptosporidium sp. – Coloração clássica requer aquecimento. – Permitindo que o corante entre na parede celular.. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN PROCEDIMENTOSPARA COLORAÇÃO PREPARO DO ESFREGAÇO RABELO, R. N. • Sobre o centro de uma lâmina limpa: – Colocar uma gota d’água. • Sobre a gota d’água: – Colocar uma pequena quantidade de cultura a ser examinada. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN PROCEDIMENTOS PARA COLORAÇÃO PREPARO DO ESFREGAÇO RABELO, R. N. • Homogeneizar levemente. – Movimentos circulares até formar um esfregaço fino. • Cultura líquida dispensa-se a gota d’água. • Fixar pelo calor: – Chama do bico de Bunsen. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Cobrir o esfregaço com Fucsina de Ziehl. Aquecer a lâmina cuidadosamente até a emissão de RABELO, R. N. – Aquecer a lâmina, cuidadosamente, até a emissão de vapores. – 5 minutos. • Escorrer: – Retirar o excesso da Fucsina de Ziehl. – Diferenciar com Álcool-Ácido Clorídrico a 1%. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Lavar a lâmina com água corrente: RABELO, R. N. – Levemente. – Com cuidado. • Corar o fundo com solução diluída de azul de metileno. – 30 a 50 segundos. 7 COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN TÉCNICA DE COLORAÇÃO • Lavar a lâmina em água corrente. L t RABELO, R. N. – Levemente. • Secar a lâmina em temperatura ambiente. – Secagem forçada. • Examinar a lâmina em microscópio. – Objetiva de imersão. COLORAÇÃO DE ZIEHL-NEELSEN TÉCNICA DE COLORAÇÃO INTERPRETAÇÃO RABELO, R. N. • Bacilos ácidos-resistentes ou BAAR. – Vermelho. • Outros MO e Núcleos celulares ou BNAAR. – Azul. RABELO, R. N. RABELO, R. N.
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