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Placenta e anexos embrionarios

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE 
Amanda Santiago Benchetrit
TRABALHO INTERDESCIPLINAR DE GRADUAÇÃO
PLACENTA E MEMBRANAS EMBRIONÁRIAS E ANEXAS
Trabalho Interdisciplinar de Graduação apresentado como
cumprimento parcial do 1º modulo do curso biomedicina 
do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), sob
orientação da Prof. Me. Elaine Patricia Cunha Azevedo.
BELO HORIZONTE
2014
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BELO HORIZONTE - BIOMEDICINA
TRABALHO INTERDESCIPLINAR DE GRADUAÇÃO
PLACENTA E MEMBRANAS EMBRIONÁRIAS E ANEXAS
BELO HORIZONTE
2014
Sumário
Introdução
Placenta
Decídua
Córion
Desenvolvimento da placenta
Funções da Placenta
Anexos Embrionarios
Resumo da origem e funções dos anexos embrionários
 Considerações Finais
Bibliografia
Introdução
A placenta é um órgão feminino temporário, que tem como função realizar trocas fisiológicas entre a mãe e o embrião ou feto, e formada por uma parte fetal chamada córion e uma parte materna chamada de decídua basal. A placenta e constituída por células de diferentes indivíduos. A placenta é um órgão endócrino, por produzir os hormônios, como HCG, tireotropina coriônica, corticotropina coriônica, estrógeno e progesterona e também um hormônio protéico o somatomamotropina coriônica humana que estimula o crescimento.
 Anexos embrionários são mecanismos que provêm dos folhetos germinativos do embrião, acontece juntamente ao desenvolvimento dos tecidos embrionários, desenvolvem-se membranas celulares extra-embrionárias, os anexos embrionários são: o saco vitelínico, o âmnio, cordão umbilical, o alantóide e o córion. 
Placenta
A placenta é o órgão entre mãe e filho que proporciona ao indivíduo em desenvolvimento a garantia de suas necessidades básicas: respiração, nutrição e eliminação de seus catabólitos. O consumo energético é direcionado à placenta, que permite o fluxo de nutrientes pelo feto a partir da corrente sanguínea materna. A placenta humana é formada por uma parte fetal (originada do córion – córion viloso) e de uma parte materna (decídua – decídua basal), assinalado por córion o conjunto trofoblasto (cito e sinciciotrofoblasto) mais a mesoderme extra-embrionária que o reveste.
2.1 Decídua
	A Decídua refere se á camada funcional do endométrio, recebe este nome porque se desprende do útero após o parto. No útero gravídico pode se dividir em três camadas que se nomeiam de acordo com a localização do local da implantação.
Decídua basal: refere-se à parte da decídua que irá dar origem a componente fetal da placenta, localizado do lado oposto do feto.
Decídua capsular: Sobpõem o concepto, á medida que ocorre o crescimento do concepto da decídua capsular forma uma lacuna na cavidade uterinas ficando delgada, nas 22 e 24 semanas é reduzido abastecimento sanguíneo na decídua capsular causando assim seu desaparecimento, com seu desaparecimento forma então a parte lisa do saco coriônico, que se encontra na decídua parietal.
Decídua parietal: é a parte que sobra da decídua.
A célula do estroma do endométrio são os níveis crescentes de progesterona no sangue materno, aumentando de tamanho, são chamados de células deciduais, que consiste no acumula de glicogênio e lipídios em seu interior. 
Essa disfunção das células deciduais e ligada a mudança na vascularização do endométrio em função da implantação do blastocisto, dando a origem a reação da decídua .
Córion
Córion é uma membrana extra-embrionária que tem durante a gravidez e que constitui na parede externa dos blastocistos em répteis, aves e mamíferos, é formado pela mesoderme extra-embrionário e duas camadas de trofoblasto que recobrem o embrião e as outras membranas. As vilosidades coriônicas envolvem o endométrio para permitir a passagem de nutrientes do sangue materno para o feto.
Desenvolvimento da placenta
As vilosidades coriônicas cobrem todo o saco corônico até o início da oitava semana. Com o crescimento do saco, há a compressão das vilosidades na região da decídua capsular forma uma área nua denominada córion liso - voltado para o feto. Na área da decídua basal há um aumento das vilosidades que crescem e formam o córion viloso (componente fetal) voltado para o endométrio. A placenta se desenvolve entre o córion liso (a recobre) e o córion viloso. Desenvolve até cerca de 18 semanas junto das membranas fetais. 
Junção fetomaterna: a partir da cápsula citotrofoblástica o córion viloso, pelas vilosidades-tronco, surge o saco coriônico à decídua basal. Formando a placa coriônica, que é a parte do córion relacionando com a placenta. A decídua basal aos poucos vai sendo envolvida pelos codilédones, a parte fetal da placenta é decomposta por septos, já a decídua capsular comunica e se funde com a decídua parietal fechando a cavidade uterina e com o desaparecimento da decídua capsular há uma fusão da parte lisa do saco coriônico com a decídua parietal. 
Espaço interviloso: é constituído pelos codilédones, origina das lacunas que se formam no sinciciotrofoblasto durante a segunda semana de gestação, este espaço repleto de sangue deriva a coalescência e crescimento da rede de lacunas. O sangue materno chega ao espaço interviloso vindo das artérias espiraladas do endométrio basal e sai pelas veias endometriais também contidas no endométrio. Os vasos atravessam as fendas na capa citotrofoblástica lançando e recebendo sangue do espaço interviloso.
Membrana amniocoriônica: como o saco amniótico cresce mais rápido do que o coriônico ele se funde ao córion liso formando a membrana, assim à decídua capsular que quando desaparece adere à decídua parietal. Originando o tampão mucoso e fibroso no colo do útero que conserva a estrutura intra-uterina em desenvolvimento. Esta membrana amniocoriônica é a que se desfaz durante o parto permitindo o vazamento do fluido amniótico para o exterior.
Circulação Placentária: as inúmeras vilosidades coriônicas ramificadas da placenta ajustam a uma grande superfície onde pode ser trocado material através da membrana placentária que é a barreira interposta entre a circulação materna e a fetais, as trocas de materiais entre a mãe e o feto ocorre através das numerosas vilosidades ramificadas, que despontam das vilosidades-tronco. As circulações fetal e materna são separadas pela membrana placentária constituída por tecidos extra fetais.
Membrana Placentária: a membrana placentária é composta pelos tecidos extra-fetais que afastam o sangue materno do sangue fetal. Até cerca de 20 semanas, a membrana placentária é formada por quatro camadas: Sinciciotrofoblasto; Citotrofoblasto; Tecido conjuntivo das vilosidades; Endotélio dos capilares fetais. Após a 20 semana, com as alterações do citotrofoblasto com seu desaparecimento em algumas regiões, ele passa a ter três camadas, com o tempo essa membrana fica mais fina, agindo como uma barreira. Durante o ultimo trimestre, sinciciotrofoblastos se acrescentam formando os nós sinciciais que são espalhados na corrente sanguínea materna quando avulsos. Próximo ao fim da gravidez forma-se material fibrinóide na superfície das vilosidades que parece reduzir as transferências placentárias.
Funções da Placenta
Proteção: A placenta transporta anticorpos ao feto, esses anticorpos são responsáveis pela imunidade, formando uma barreira contra certas doenças e substâncias nocivas, podendo existir substâncias que ultrapassam essa barreira, por exemplo: a nicotina, o álcool, as drogas, alguns medicamentos além de determinados vírus e bactérias.
Nutrição: Passado do sangue materno para o sangue fetal, pelo meio das veias maternas e veias fetais por comunicação simples e facilitada, sendo a nutrição feita pela síntese de glicogênio, colesterol, ácidos graxos e vitaminas.
Respiração: O sangue da mãe não entra em contato com sangue do feto, a troca de gases é realizada através dos capilares, e o transporte de gases abrange a difusão simplese facilitada, a oxigenação apropriada do feto deve-se essencialmente ao fluxo sanguíneo fetal.
Excreção: O feto necessita de extinguir substâncias como o gás carbônico, uréia e acido úrico, estas substâncias são expulsas através da placenta, que determinará por difusão simples do sangue fetal para a circulação materna de onde serão abolidas posteriormente.
Produção de Hormônios: Serão produzidos durante o período de gestação como, Gonadotrofina Coriônioca (HCG) que começa a ser secretada pelo sinciciotrofoblasto durante há segunda semana tendo seu pico na 8ª, fazendo com que o corpo lúteo impeça o início dos ciclos menstruais, hormônio lactogênio placentário, hormônio melanotrófico, aldosterona, progesterona e estrogênio).
Anexos Embrionários
São estruturas que surgem a partir dos folhetos embrionários e dão suporte vital ao embrião até que este possa fazê-lo, chamados anexos embrionários. São órgãos transitórios, descartados por ocasião do nascimento, são indispensáveis durante a vida embrionária, pois exercem funções de vital importância, como proteção, nutrição, respiração e excreção. São quatro os anexos embrionários verdadeiros: o saco ou vesícula vitelina ou vitelínica, o âmnion ou âmnio, o córion , o alantóide, cordão umbilical, que é derivado do alantóide e da placenta, originada de parte do córion do embrião em desenvolvimento e de parte do endométrio uterino da mãe.
Saco Vitelínico: Vesícula vitelina ou vitelínica, ou ainda 'saco vitelino' é o anexo embrionário formado da endoderme e da mesoderme, que armazena substâncias nutritivas para o embrião, denominadas vitelo. A placenta é responsável pela nutrição, sendo responsável pela produção de eritrócitos (células vermelhas do sangue) nos primeiros estágios de vida, ligada ao intestino embrionário e ao embrião por meio de ductos, auxiliando nos processos relativos à alimentação do embrião; as células derivadas do mesoderma digerem seus componentes e estes são distribuídos para os vasos sanguíneos do embrião, formados a partir do mesoderma. 
Importância: Desempenhar o papel na transferência de nutrientes na terceira e segunda semana para o embrião; A parte do embrião fica presa ao embrião no durante dobramento embrionário e dará origem ao tubo digestivo; As primeiras células sanguíneas originam- se no mesoderma do saco vitelínico; As primeiras células germinativas desenvolvem a partir do mesoderma do saco vitelínico.
Âmnion: É uma fina membrana que demarca uma bolsa repleta de líquido, o líquido amniótico.
Importância: Evitar o ressecamento do embrião e Proteger contra choques mecânicos. 
Alantóide: Origina-se durante a 3ª semana da parede caudal do saco vitelino e se projeta para dentro do pedículo do embrião, durante o segundo mês a parte extra-embrionária da alantóide desaparece. A alantíde não e funcional nos embriões humanos.
Importância: Formação de sangue que ocorre na sua parede da 3ª a 5ª semana; Seus vasos sanguíneos persistem como veia e artérias umbilicais; Com o crescimento da bexiga esse regride transformando-se no úraco que nos adultos corresponde ao ligamento umbilical mediano.
Córion: É uma membrana fina que envolve os outros anexos embrionários, é o mais exterior. Na segunda semana de gestação, é possível notar o surgimento das vilosidades coriônicas primárias, já na terceira semana ocorrem às extrusões do mesênquima para o interior das vilosidades primárias, derivando as vilosidades secundárias. O celoma extra-embrionário divide a estrutura do mesoderma em duas camadas distintas:
Mesoderma somático extra-embrionário: este mesoderma reveste o trofoblasto e cobre o âmnio.
Mesoderma esplâncnico extra-embrionário: este mesoderma envolve o saco vitelino.
O mesoderma somático extra-embrionário e as duas camadas de trofoblasto compõem o córion, estrutura que desenvolverá a parede do saco coriônico e, posteriormente, a placenta, assim o celoma extra-embrionário agora é chamado de cavidade coriônica.
Importância: Recobrir o embrião e outras membranas fetais, posteriormente formar a placenta
Cordão umbilical: O cordão umbilical é um estrutura que une a placenta ao feto, garantindo nutrientes ao feto é pela troca gasosa, apresenta e média 1 a 2 cm de diâmetro e 30 a 9 cm de comprimento, em seu exterior tem duas artérias que conduz o sangue venoso ate a placenta, e uma veia que conduz o sangue arterial da placenta ao feto. O cordão ainda é formado a partir do saco amniótico (forma o epitélio do cordão), do alantóide (forma a veia e as artérias umbilicais) e da vesícula vitelínica.
O cordão umbilical é encontrado células-tronco mesenquimais, estas não apresentam função definida, podendo, transformar-se em qualquer célula do organismo após um processo de diferenciação, podendo ser usadas para o transplante de medula óssea, tendo possibilidade de congelar essas células em um banco de sangue do cordão umbilical, para uso posterior caso seja necessário.
Importância: União da placenta ao feto levando nutrientes e oxigenação.
3.1 Resumo da origem e funções dos anexos embrionários 
	Membrana
	Origem
	Função
	Saco vitelínico
	Primitiva camada endodérmica
	Vestigial
	Âmnion
	Formação na cavidade da massa celular interna
	Envolve o feto em cavidade com líquido (amortecedor)
	Alantóide
	Divertículo do intestino posterior
	Vasos sanguíneos e ligamentos ligam a circulação fetal com a placentária. Funde-se com o córion para formar a placenta corio-alantoide
	Córion
	Cápsula trofoblástica do blastocisto
	Envolve o embrião e outras membranas fetais. Intima associação com a delimitação materna do útero para formar a placenta
	Cordão umbilical
	Envoltórios amnióticos ao redor do saco vitelínico
	Envolve alantóide e vasos
 
Considerações Finais
Bibliografia
http://eagaspar.com.br/mcguido/placentacao.htm, visualizado 28 de novembro de 2014.
http://www.dcm.uem.br/Anexos-embrio-2012.pdf, visualizado 28 de novembro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rion, visualizado 28 de novembro de 2014.
http://www.infoescola.com/embriologia/corion/ , visualizado 28 de novembro de 2014.
http://minhateca.com.br/betinabeier/Faculdade/2*c2*ba+per*c3*adodo/Embriologia/Anexos+Embrion*c3*a1rios,65273847.docx , visualizado 28 de novembro de 2014.
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAWycAJ/anexos-embrionarios-placenta-cordao-umbilical, visualizado 28 de novembro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ves%C3%ADcula_vitelina, visualizado 28 de novembro de 2014.
http://www.infoescola.com/embriologia/cordao-umbilical/, visualizado 28 de novembro de 2014. 
http://colegiomontecastelo.com.br/files/308901032011155013.pdf , , visualizado 28 de novembro de 2014.
Junqueira, L.C. Uchôa, Histologia básica ,12.ed. 2006, p 439.

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