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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Professor José Wesley 
 
Prof. José Wesley 
jose_wesley@ymail.com 
IMP CONCURSOS 
 
 
 
 
 
AFO 
Administração Financeira e 
Orçamentária 
 
Professor José Wesley 
Jose_wesley@ymail.com 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Professor José Wesley 
 
Prof. José Wesley 
jose_wesley@ymail.com 
 
Introdução ao Orçamento Público 
O orçamento público é um instrumento de planejamento e execução das 
finanças do Estado. Ou seja, é um conceito que está intimamente ligado à 
estimativa das Receitas e fixação das Despesas públicas. 
O orçamento propriamente dito – Consignado pela CF/88 como Lei 
Orçamentária Anual - materializa- se numa norma legal na qual representa 
uma prévia autorização do Legislativo para que o poder público arrecade as 
receitas e execute as despesas num exercício financeiro, que é 
obrigatoriamente igual ao ano civil. Fica claro que no Brasil o orçamento é 
meramente autorizativo, propiciando que o Executivo possa alterá-lo durante 
sua execução. 
Ao contrário da iniciativa privada, o orçamento e planejamento públicos são 
obrigatórios e estão previstos na Constituição Federal – CF e regulamentados 
em diversas normas, entre elas, a Lei nº 4.320/64, Lei de Responsabilidade 
Fiscal – LRF e demais Portarias do Ministério do Planejamento Orçamento e 
Gestão – MPOG e da Secretaria do Tesouro Nacional – STN. 
 
Técnicas Orçamentárias ou Tipos de Orçamento Público 
Dentre os diversos tipos de orçamentos que o Estado pode realizar, podemos 
citar: 
◊ Orçamento de base zero; 
◊ Orçamento tradicional; 
◊ Orçamento de desempenho; 
◊ Orçamento-programa; 
◊ Orçamento participativo; 
◊ Orçamento incremental. 
De acordo com o regime político adotado em cada país o orçamento também 
poderá ser classificado em: 
 Legislativo 
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Prof. José Wesley 
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 Executivo e 
 Misto 
No Brasil o orçamento tem caráter MISTO. Orçamento misto é o orçamento 
cuja competência para elaboração das propostas e envio ao Legislativo é 
privativa do Poder Executivo, competindo ao Poder Legislativo a sua discussão 
e aprovação. 
Atenção: A CF/88 propõe que a iniciativa dos projetos de lei relativos a 
orçamento é privativa do poder executivo, porém na mesma carta Magna se 
afirma que é indelegável tal competência, logo o termo correto seria: 
INICIATIVA EXCLUSIVA do Executivo. 
É o tipo de orçamento democrático, onde os representantes do povo 
(Deputados) e dos Entes Federados (Senadores), autorizam o Executivo a 
realizar os gastos públicos conforme aprovado em lei – princípio da legalidade. 
Orçamento Programa 
É a técnica orçamentária que vigora no BRASIL, logo considera-se muito 
importante para as provas de concursos públicos. 
O orçamento programa é um plano de trabalho expresso por um conjunto de 
ações a realizar e pela identificação dos recursos necessários à sua execução. 
O orçamento-programa representa o plano de trabalho do governo no qual são 
especificadas as ações concretas que se pretende realizar durante um 
exercício financeiro. 
Importante! O orçamento programa é a única técnica orçamentária que 
promove uma integração entre PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO, logo está 
intimamente ligado aos objetivos que o governo pretende alcançar. A ênfase é 
nos resultados, ou seja, nos objetivos a serem realizados. 
Características 
O orçamento-programa pode ser considerado uma concepção gerencial de 
orçamento público. Esse tipo de orçamento representa uma ligação entre o 
planejamento (PPA) e as ações executivas da administração pública, isso com 
uma ênfase maior no cumprimento de metas e objetivos. As despesas são 
realizadas por meio de programas de governo, logo considera-se também os 
custos dos programas. 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
Professor José Wesley 
 
Prof. José Wesley 
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A realização de despesas, ou seja, dos programas, será realizada do ponto de 
vista funcional programático, o que significa dizer que sempre se almeja 
atender certa demanda da sociedade. 
IMPLEMENTAÇÃO E APLICAÇÃO DO ORÇAMENTO-
PROGRAMA 
O orçamento programa foi implementado no Brasil mediante sua inclusão na 
Lei nº 4.320/64. 
Porém, foi efetivamente IMPLANTADO três anos após a aprovação da Lei n o 
4.320/64 por meio do Decreto-Lei n o 200/67, o qual reforçou a idéia de 
orçamento programa ao estabelecer, em seu art. 16, que: 
―em cada ano será elaborado um orçamento programa que pormenorizará a 
etapa do programa plurianual a ser realizado no exercício seguinte e que 
servirá de roteiro à execução coordenada do programa anual.‖ A efetiva 
implementação ocorreu após a edição do Decreto Federal nº. 2.829/98 e 
demais normas que disciplinaram a elaboração do PPA (2000-2003). 
O orçamento programa possibilita: 
A integração do planejamento (PPA) com o orçamento (LOA); 
 A quantificação de objetivos e a fixação de metas; 
 Informações relativas a cada atividade ou projeto, quanto e para que vai 
gastar; 
 Identificação dos programas de trabalho, objetivos e metas compatibilizados 
com o PPA, LDO e LRF; 
 O acompanhamento físico-financeiro; 
 A avaliação de resultados e a gerência por objetivos 
 A interdependência e conexão entre os diferentes programas do trabalho; 
 Atribuir responsabilidade aos gestores públicos; 
Melhor controle; 
Identificação das funções, da situação, das soluções, objetivos, recursos, etc; 
 Ênfase no que se realiza e não no que se gasta. 
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Orçamento Clássico ou Tradicional 
O orçamento clássico ou tradicional surgiu na Inglaterra por volta de 1822 e 
tinha uma relação direta com o estado liberal, o qual tem como um dos 
objetivos minimizar o aumento dos gastos públicos. 
Por ter um enfoque meramente quantitativo, nos orçamentos tradicionais, 
geralmente não existem metas bem definidas e há pouca participação efetiva 
dos técnicos das unidades orçamentárias executoras, pois normalmente 
envolve apenas a alta administração das organizações. 
Nesse tipo de orçamento as projeções de gastos são estabelecidas 
considerando-se os orçamentos dos anos anteriores, ou seja, se baseia em 
dados históricos. 
No Brasil, antes do advento da Lei n o 4.320/64, o tipo de orçamento utilizado 
pelo Governo Federal era o tradicional ou clássico. 
O orçamento clássico se caracterizava por ser um documento de previsão de 
receitas e de autorização de despesas, ou seja, tratava-se de uma mera 
planilha contendo receitas e despesa para o período de um ano. 
 PREOCUPAÇÃO COM O OBJETO DE GASTO E NÃO COM O 
OBJETIVO DO GASTO! 
Na elaboração do orçamento clássico ou tradicional não se cogitava, 
primordialmente, em atender às reais necessidades da coletividade e da 
administração, tampouco se consideravam os objetivos econômicos e sociais. 
Orçamento de Desempenho ou de realizações (Orçamento Funcional) 
O orçamento de desempenho é uma evolução do orçamento clássico ou 
tradicional. Agora o foco será em resultados. Sendo assim, há uma 
preocupação com o objeto do gasto e com as ações desenvolvidas. 
A ênfase do orçamento de desempenho reside no desempenho organizacional 
(da organização ou unidade orçamentária), sendo também conhecido como 
orçamento funcional . 
Sendo assim, as unidades gestoras seriam contempladas com recursos 
orçamentários conforme o desempenho no exercício anterior. 
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Era comum haver competição entre os órgãos ou Ministérios pela divisão dos 
recursos , pois contemplava-se com mais recursos a entidade que possuía 
mais prestígio político ou quem se destacava na realização de obras. 
Atenção !!! 
Não havia qualquer vinculação entre sistema de planejamento de médio ou 
longo prazo e o orçamento anual. Inclusive, esse é o grande diferencial do 
orçamento de desempenho para o orçamento programa. 
Orçamento Base Zero (OBZ) ou Orçamento por Estratégia 
Esta técnica não é e nunca foi aplicada no Brasil. Foi desenvolvida nos EUA 
em 1969. 
O orçamento de base zero é um tipo de orçamento no qual se exige que todas 
as despesas referentes aos programas, projetos ou ações governamentais dos 
órgãos ou entidades públicas sejam detalhadamente justificados a cada ano, 
até mesmo aqueles que já estavam em andamento. 
Ou seja, no orçamento base zero cada item da despesa orçamentária é 
tratado como uma nova iniciativa dos gestores ou do governo. NÃO HÁ O 
DIREITO ADQUIRIDO. 
O objetivo principal do OBZ é a justificativa do ―gasto‖ de acordo com as 
necessidades e os recursos disponíveis e corresponde a um ―meio de eliminar 
programas e projetos não econômicos‖. 
Pode-se afirmar que essa técnica orçamentária tornou-se um processo lento e 
oneroso, apesar de buscar maior eficiência nos gastos públicos. 
O gestor público deverá realizar seu planejamento de despesas justificando o 
gasto a ser realizado e não apenas se basear em dados passados. 
Orçamento Participativo – OP 
Orçamento participativo se caracteriza por enfatizar a democracia participativa 
a qual permite aos cidadãos influenciar ou decidir sobre os orçamentos 
públicos. 
Normalmente este processo ocorre através da participação da comunidade 
mediante audiências públicas, assembléias abertas e periódicas e etapas de 
negociação direta com o governo. 
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Pode-se afirmar que Constituição de 1988 fez surgir o perfil participativo do 
orçamento, quando foi estimulada a participação popular na definição de 
políticas governamentais, em especial, por intermédio da criação dos 
Conselhos Setoriais de Políticas Públicas como espaços de controle social. 
O orçamento participativo é um instrumento que serve para alocar os recursos 
públicos de forma eficiente e eficaz visando sempre satisfazer as demandas 
da sociedade. 
O orçamento participativo surgiu através da iniciativa de elaborar o orçamento 
público levando-se em conta a participação real e efetiva da população, 
principalmente das associações, sindicatos e ONGs. 
O PERFIL MODERNIZADOR DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVO é bem 
representado pela relação Estado X sociedade 
Nesse processo orçamentário o cidadão deixa de ser apenas um eleitor para 
ser um protagonista do processo de elaboração do orçamento. 
Orçamento Incremental 
Neste tipo de orçamento os órgãos e entidades mantêm a mesma estrutura de 
despesas do orçamento do período anterior, realizando-se apenas incremento 
nos montantes das rubricas de cada despesa. 
Desta forma, as ações e programas estabelecidas no passado tendem a 
permanecer inalteradas ao longo do tempo, a conseqüência disso é que o 
orçamento termina não refletindo uma reavaliação quanto a novas 
necessidades e prioridades da sociedade. 
Em tese, o orçamento incremental é aquele realizado mediante ajustes 
marginais nos seus itens de receita e despesa. 
Pequenos incrementos são então adicionados ou subtraídos para acomodar 
aumentos ou cortes orçamentais para o exercício financeiro subsequente. 
É possível calcular a mesma percentagem de majoração ou redução para 
todos os elementos de despesas orçamentárias. 
Vale lembrar que alguns itens de despesa como despesas com pessoal não 
podem ser tratados dessa maneira por causa de regras proibitivas 
constitucionais ou legais. 
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A vantagem do orçamento incremental é que o mesmo é de fácil compreensão 
e os cálculos necessários são simples. Os orçamentos são relativamente 
estáveis, com mudanças graduais de ano para ano. 
Mas a desvantagem é que a alocação de recursos é baseada no padrão 
existente de atividades. O que não é bom quando os níveis ou tipos de 
atividades estão sujeitos a mudanças significativas, por exemplo, através da 
introdução de uma nova ação ou programa. 
 
FUNÇÕES DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
Para minimizar as falhas no mercado o Estado exerce 3 atribuições básicas: 
ALOCATIVA, DISTRIBUTIVA E ESTABILIZADORA. 
Alocativa: Essa função visa a alocação eficiente de recursos, levando-se em 
consideração tanto as receitas como também à economia gerada pela 
qualidade do gasto público por parte do governo, o qual oferece: 
Bens Públicos: Rodovias, Segurança Pública... 
Bens Semipúblicos (Meritórios): Educação, saúde. 
Essa função visa ofertar bens e serviços públicos puros, que não são 
disponibilizados pelo mercado ou disponibilizados em condições ineficientes. 
A intervenção do Estado na economia, justificada pela função alocativa, tem 
por objetivo complementar a ação privada, por meio do orçamento público, com 
investimentos em infraestrutura e provisão de bens meritórios. 
 
Distributiva: A função distributiva visa à promoção de ajustamentos na 
distribuição de renda. 
Surge em virtude da necessidade de correções das falhas de mercado, 
inerentes ao sistema capitalista. Os instrumentos mais usados para o 
ajustamento são os sistemas de tributos e as transferências. 
Cita-se como exemplo de medida distributiva o imposto de renda progressivo, 
realocando as receitas para programas de alimentação, transporte e moradia 
populares. Outro exemplo é a concessão de subsídios aos bens de consumo 
popular, financiados por tributos incidentes sobre os bens consumidos pelas 
classes de rendas mais altas. 
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TRIBUTOS X TRANSFERÊNCIAS: 
Os tributos transferem recursos da iniciativa privada para o setor público. 
No entanto, as transferências são mecanismos utilizados pelos governos para 
promoverem ajustes na distribuição de renda de uma população, com o 
objetivo de transferirem recursos do setor público para os mais necessitados do 
setor privado. 
Estabilizadora: A função estabilizadora visa a manter a estabilidade 
econômica, diferenciando-se das outras funções por não ter como objetivo a 
destinação de recursos. 
O campo de atuação dessa função é principalmente a manutenção de elevado 
nível de emprego e a estabilidade nos níveis de preços. Destaca-se ainda a 
busca do equilíbrio no balanço de pagamentos e de razoável taxa de 
crescimento econômico. 
O mecanismo básico da estabilização é a atuação sobre a demanda agregada, 
que representa a quantidade de bens ou serviços que a totalidade dos 
consumidores deseja e está disposta a adquirir por determinado preço e em 
determinado período. 
Assim, a função estabilizadora age na demanda agregada de forma a aumentá-
la ou diminuí-la. 
Questões relacionadas 
 
1. (CESPE – TCDF/2012) No atual ordenamento constitucional brasileiro, a LOA 
é, simultaneamente, uma lei especial e ordinária 
 
2. (CESPE – Consultor do Executivo – SEFAZ/ES – 2010) A intervenção do 
Estado na economia, justificada pela função distributiva, tem por objetivo 
complementar a ação privada, por meio do orçamento público, com 
investimentos em infraestruturae provisão de bens meritórios. 
 
3. (CESPE – AFCE - TCU – 2008) A teoria de finanças públicas consagra ao 
Estado o desempenho de três funções primordiais: alocativa, distributiva, e 
estabilizadora. A função distributiva deriva da incapacidade do mercado de 
suprir a sociedade de bens e serviços de consumo coletivo. Como esses bens 
e serviços são indispensáveis para a sociedade, cabe ao Estado destinar 
recursos de seu orçamento para produzi-los e satisfazer sua demanda. 
 
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4. (CESPE – ACE – TCE/TO - 2008) Orçamento programa é o orçamento 
clássico, confeccionado com base no orçamento do ano anterior e acrescido da 
projeção de inflação. 
 
5. (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ – 2009) O orçamento de 
desempenho, também identificado como orçamento moderno, é aquele 
elaborado com base nos programas de trabalho de governo que serão 
executados durante o exercício financeiro. 
 
CESPE – Analista Judiciário – Administração - TRE/BA – 2010) Um dos 
objetivos estratégicos do TRE/BA consiste em aprimorar a comunicação com o 
público externo. Para tanto, o plano de atuação institucional do Tribunal 
estabeleceu como objetivo: ―Aprimorar a comunicação com o público externo, 
com linguagem clara e acessível, disponibilizando, com transparência, 
informações sobre o papel, as ações e as iniciativas do TRE/BA, o andamento 
processual, os atos judiciais e administrativos, os dados orçamentários e de 
desempenho operacional‖. 
 
Internet: <www.tre-ba.gov.br> (com adaptações). 
Tendo como referência o texto acima, julgue os itens seguintes acerca de 
planejamento e transparência de informações orçamentárias. 
 
6. O orçamento-programa permite a alocação de recursos visando à consecução 
de objetivos e metas, além da estrutura do orçamento ser direcionada para os 
aspectos administrativos e de planejamento, o que vai ao encontro do 
planejamento e da gestão estratégica do TRE/BA. 
 
7. (CESPE – AFCE – TCU – 2009) Um dos desafios do orçamento-programa 
é a definição dos produtos finais de um programa de trabalho. Certas 
atividades têm resultados intangíveis e que, particularmente na administração 
pública, não se prestam à medição, em termos quantitativos. 
 
8. (CESPE – Administrador – Ministério da Previdência Social – 2010) Uma das 
vantagens apontadas com a adoção do orçamento participativo é a sua maior 
legitimidade, com a substituição do Poder Legislativo pela participação direta 
da comunidade nas decisões sobre a alocação das dotações. 
 
9. (Analista Previdenciário/INSS – Ciências Contábeis – CESGRANRIO). Dependendo 
da forma de governo existente, os orçamentos podem ser classificados em três tipos: 
 (a) Geral, específico e especial. 
(b) Presidencialista, parlamentarista e judicialista. 
(c) legislativo, executivo e misto. 
(d) plurianual, quinquenal e anual. 
(e) de investimentos, corrente e complementar. 
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10. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E 
ORÇAMENTO/2010) O orçamento-programa tem como principais critérios 
classificatórios o funcional e o programático. 
11. (CESPE/TCE/AC/CONTADOR) Assinale a opção correta com referência às 
características do orçamento-programa. 
A) Todos os programas devem ser concluídos a cada novo ciclo orçamentário. 
B) O controle objetiva, principalmente, avaliar a legalidade no cumprimento do 
orçamento. 
C) Não possui vinculação a um instrumento central de planejamento das ações de 
governo. 
D) É o elo entre o planejamento e as funções executivas do governo. 
E) Apresenta duas dimensões: objeto do gasto e programa de trabalho, também 
conhecido como orçamento funcional. 
12. (ESAF – ACE – TCU) O orçamento-programa é entendido como o plano de 
trabalho do governo no qual são especificadas as proposições concretas que se 
pretende realizar durante o ano financeiro. Assinale a única opção incorreta em 
relação a orçamento- programa. 
a) A integração planejamento-orçamento é característica do orçamento-programa. 
b) Orçamento-programa informa, em relação a cada atividade ou projeto, quanto vai 
gastar, para que vai gastar e por que vai gastar. 
c) O orçamento-programa identifica programas de trabalho, objetivos e metas, 
compatibilizando-os com os planos de médio e longo prazos. 
d) O orçamento-programa é o processo de elaboração do orçamento em que é 
enfatizado o objeto de gasto. 
e) Processo de elaboração do orçamento-programa é técnico e baseia-se em 
diretrizes e prioridades, estimativa real de recursos e cálculo real das necessidades. 
13. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E 
ORÇAMENTO/2010) O orçamento clássico ou tradicional tem ênfase naquilo que a 
instituição realiza, não no que ela gasta. 
14. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E 
ORÇAMENTO/2010) O orçamento por desempenho caracteriza-se pela forte 
vinculação ao sistema de planejamento. 
15. (ESAF/MPOG/2010 – APO) Assinale a opção verdadeira a respeito das principais 
características do orçamento de desempenho. 
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a) Processo orçamentário em que os volumes de recursos são definidos em razão das 
metas a serem atingidas. 
b) Refere-se ao orçamento em que o maior volume dos gastos está relacionado com a 
produção de infraestrutura de prestação de serviços públicos. 
c) Processo orçamentário que se caracteriza por apresentar o orçamento sob duas 
perspectivas, quais sejam: o objeto de gasto e um programa de trabalho. 
d) Processo orçamentário em que ocorre a análise, revisão e avaliação de todas as 
despesas propostas e não apenas das solicitações que ultrapassam o nível de gasto 
já existente. 
e) Processo orçamentário em que a prioridade dos gastos é definida em razão do 
critério populacional. 
16. (ESAF – AFC) A ênfase no objetivo do gasto, ao invés da preocupação com a 
categoria econômica do dispêndio, demonstra que se trata de um orçamento. 
a) tradicional. 
b) participativo. 
c) base zero. 
d) orçamento-programa. 
e) orçamento de desempenho. 
17. (FCC – Analista de Orçamento/MPU) É característica da técnica de elaboração 
orçamentária denominada orçamento base zero: 
(A) dissociação dos processos de planejamento e programação. 
(B) Revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade orçamentária. 
(C) Ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo dos gastos. 
(D) Avaliação da integridade dos agentes governamentais e legalidade no 
cumprimento do orçamento. 
(E) Direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente outorgadas. 
18. (CESPE – SECRETARIA DE ADM/PE – ANALISTA DE PLANEJAMENTO E 
ORÇAMENTO/2010) O orçamento participativo é, atualmente, a técnica orçamentária 
adotada pela União. 
19. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANTT 2013) O orçamento base-zero 
não tem como foco a apresentação e organização da peça orçamentária, mas sim a 
avaliação e o auxílio à tomada de decisão. 
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20. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANTT 2013) Como técnica 
orçamentária, o orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos 
créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição do 
resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho. 
Acerca do orçamento público, julgue os itens seguintes. 
21. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 4– ANP/2012) Os custos dos 
programas são medidos a partir da identificação dos meios ou insumos necessários 
dos resultados. 
22. (CESPE – AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO – TCU – 2012) De 
acordo com a legislação em vigor, toda ação finalística do governo federal deve ser 
estruturada em programas orientados para a consecução dos objetivos estratégicos 
definidos para o período do plano. Os programas serão estabelecidos em atos 
próprios de cada ente da Federação, mas deverão privilegiar a descentralização, a 
integração com estados e municípios e a formação de parcerias com o setor privado. 
Acerca da intervenção da administração pública na economia e do uso do orçamento 
público como instrumento dessa intervenção, julgue os seguintes itens. 
23. (CESPE – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CADE/2012) O orçamento 
público constitui o reflexo das escolhas ideológicas feitas pelo partido político ou pelo 
grupo político que se encontra no poder. 
24. (CESPE – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CADE/2012) O orçamento 
público, instrumento que discrimina as despesas dos programas governamentais 
segundo sua natureza, enfatiza os fins almejados de modo a demonstrar o alvo e a 
finalidade dos gastos públicos bem como identificar o responsável pela execução 
desses programas. 
25. (CESPE - 2013 - TRE-MS - Analista Judiciário - Área Administrativa) Acerca 
dos princípios orçamentários e da evolução do orçamento público, assinale a 
opção correta. 
a) O fracasso do Sistema de Planejamento, Programação e Orçamento do 
governo federal, devido a crises econômicas e dificuldades políticas, 
desencadeou alterações no conceito moderno de orçamento e representou 
uma proposta de retorno ao modelo orçamentário tradicional. 
b) Os princípios orçamentários estão sujeitos a transformações de conceito e 
significação, pois não têm caráter absoluto ou dogmático e suas formulações 
originais não atendem, necessariamente, ao universo econômico-financeiro do 
Estado moderno. 
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c) De acordo com o princípio da especialização, a lei orçamentária deverá 
conter apenas matéria financeira, excluindo qualquer dispositivo estranho à 
estimativa de receitas do orçamento. 
d) O orçamento tradicional, além de ser um instrumento político, tinha o 
aspecto econômico como prioridade, pois buscava a economia e a eficiência. 
e) Na concepção de orçamento moderno, segundo a doutrina Marxista e o 
modelo renda = consumo + investimento, o orçamento é tido como instrumento 
de controle administrativo e político. 
A respeito das diversas formas de organização e operacionalização do 
orçamento, julgue os itens seguintes. 
 
 
Gabarito 
1. C 
2. E 
3. E 
4. E 
5. E 
6. C 
7. C 
8. E 
9. C 
10. C 
11. D 
12. B 
13. E 
14. E 
15. C 
16. D 
17. B 
18. E 
19. C 
20. E 
21. C 
22. C 
23. C 
24. C 
25. B
 
 
Princípios Orçamentários 
Os princípios orçamentários são as bases que irão nortear a elaboração do 
orçamento. 
 
Na Lei nº 4.320/64 tem-se três princípios explícitos: 
 
1. Princípio da unidade (Totalidade) 
2. Princípio da universalidade (Globalização) e 
3. Princípio da anualidade (Periodicidade). 
 
No artigo Art. 2° temos a seguinte redação: 
 
―A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a 
evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do 
Governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e anualidade.‖ 
 
Princípio da Unidade (TOTALIDADE): deve existir um único orçamento, uma 
única peça orçamentária (orçamento uno). O orçamento é uma peça uma. 
 
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Portanto, cada ente da Federação (União, estados, Distrito Federal e 
municípios) deverá elaborar um único orçamento, uma única Lei Orçamentária 
Anual –LOA. 
 
ATENÇÃO!!! 
 
Apesar da LOA ser dividida em três partes, tal divisão não descaracteriza a 
Princípio Orçamentário da Unidade. 
 
Art. 165, § 5º - A lei orçamentária anual compreenderá: 
 
I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e 
entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e 
mantidas pelo Poder Público; 
II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou 
indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; 
III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e 
órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os 
fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. 
 
Só existe um orçamento, uma Lei Orçamentária Anual, o qual é apenas 
dividido em três partes. 
 
Conforme determina o princípio orçamentário da Unidade (art. 2º, Lei 
4.320/64), cada ente da Federação deve elaborar apenas uma proposta de 
orçamento público. 
 
Princípio da Universalidade (Globalização) : Todas as receitas e despesas 
devem estar contidas no orçamento. 
 
Relação entre Princípio da Unidade e Princípio da Universalidade 
 
Existe um único orçamento (Princípio da Unidade), o qual deverá englobar 
todas as receitas e despesas (Princípio da Universalidade). 
 
Importante!!! 
 
Este princípio está incorporado à Legislação Orçamentária Brasileira. 
Possibilita ao legislador conhecer todas as receitas e despesas do governo, dar 
uma autorização prévia para a arrecadação e impedir o executivo de realizar 
qualquer operação de receita de despesa sem prévia autorização parlamentar. 
 
Princípio da Anualidade (Periodicidade): o orçamento é elaborado para o 
período de um ano, que obrigatoriamente deverá coincidir com o ano civil (1º 
de janeiro a 31 de dezembro). 
 
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Fique atento!!! 
 
A reabertura de créditos adicionais (especiais e extraordinários) no exercício 
financeiro seguinte é considerada exceção ao Princípio da Anualidade. 
 
Princípio da Exclusividade (PUREZA): a lei orçamentária anual não poderá 
conter matéria estranha à previsão da receita e à fixação da despesa. 
 
Não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos 
suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por 
antecipação de receita, pois ambos os casos trata-se de um dispositivo que 
consta no §8º, art. 165, CF. 
 
Portanto, a lei orçamentária deverá tratar apenas de previsão de receita e 
fixação da despesa. 
 
Mas existem exceções!!!!!! 
 
Podem estar contidas na LOA as autorizações para: 
 
 Abertura de créditos suplementares; 
 Contratação de operações de crédito 
 Contratação de operações de crédito por antecipação de receita 
orçamentária (A.R.O) 
 
 
Fique atento!!! 
 
A exceção é para os créditos SUPLEMENTARES, e não para os especiais ou 
extraordinários. 
 
ATENÇÃO: 
 
 A autorização para a abertura de crédito adicional suplementar na LOA é 
denominada autorização genérica. Mas se a autorização for por meio de 
lei específica, então denomina-se autorização específica. 
 A autorização para contratar as operações de crédito é destinado 
somente ao chefe do executivo. 
 
Quanto a A.R.O: 
 
 Somente poderá ocorrer a partir do 10º dia do início do exercício. 
 Deverá ser liquidada com juros e outros encargos incidentes até dia 10 
de dezembro de cada ano 
 Limite de 7% da Receita Corrente Líquida (RCL) – Resolução nº 43 do 
Senado Federal 
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 Não pode ser realizada no último ano do chefe do executivoPrincípio da Legalidade: É também um princípio da Administração Pública. 
Neste contexto dispõe que o orçamento deverá ser também uma norma legal, 
em respeito a este princípio temos: (Plano Plurianual - PPA, Lei de Diretrizes 
Orçamentárias - LDO e Lei Orçamentária Anual - LOA), as são denominadas 
de leis do ciclo orçamentário. 
 
Somente através de normas legais poderão ser criadas obrigações e direitos à 
população, mas cabe ao poder Legislativo a missão constitucional da 
aprovação dos projetos de lei relativos à orçamento e suas emendas. 
 
Princípio da Publicidade: Também é um princípio explícitos da administração 
pública. Dispõe que o orçamento deverá ser público para toda a sociedade. 
Aliás, está é uma condição para que o orçamento tenha validade. 
 
Muita atenção!!! 
 
As leis de orçamento deverão ser divulgadas através dos meios oficiais de 
comunicação, garantindo assim, inclusive a sua validade. 
 
Art. 165 da CF/88: 
 
O poder executivo deverá PUBLICAR, até 30 dias após o encerramento de 
cada bimestre o Relatório Resumido da Execução do Orçamento. 
 
O projeto de lei orçamentário deverá vir acompanhado de demonstrativo 
regionalizado de efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, 
anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e 
creditícia. 
 
 
Princípio do Equilíbrio: O total das despesas previstas no orçamento não 
poderá superar o valor total das receitas estimadas para o exercício financeiro 
respectivo. Trata-se de uma regra de responsabilidade fiscal. 
 
Nunca o total das despesas poderá ser superior ao total das receitas, todavia, a 
LOA poderá ser aprovada com o total das receitas superior ao das despesas. 
 
Segundo o §8º do art. 166 da CF, a LOA pode ser aprovada com receitas 
MAIORES que as despesas fixadas, as quais serão utilizadas durante a 
execução orçamentária através da abertura de créditos adicionais. 
 
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Princípio da Não-Afetação ou Não-Vinculação: Pautado na Constituição de 
1988, este princípio dispõe que não poderá haver vinculação da receita de 
IMPOSTO a nenhum tipo de despesa, fundo ou órgão. 
 
Lógica do Princípio!!! 
 
As receitas de IMPOSTOS deverão estar livres para a adequada alocação 
racional, em momento oportuno, conforme as necessidades públicas. 
 
CF/88 
Art. 167. São vedados: 
(...) 
IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, 
ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se 
referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e 
serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e 
para realização de atividades da administração tributária, como determinado, 
respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de 
garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 
165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo; 
 
Resumindo melhor as exceções: 
 
 Ações e serviços públicos de saúde 
 Manutenção e desenvolvimento do ensino 
 Atividades da Administração Tributária 
 Prestação de Garantias a A.R.O 
 
Segundo a CF/88, SÃO EXCEÇÕES TAMBÉM: 
 
 Fundo de Participação dos Municípios (FPM) 
 Fundo de Participação dos Estados (FPE) 
 Ações e Serviços Públicos de Saúde 
 Manutenção e Desenvolvimento do ensino 
 Atividades da Administração Tributária 
 Prestação de Garantias a ARO 
 Prestação de contra garantia à União e para pagamento de débitos para 
com ela 
 Fundo de Financiamento do Setor Produtivo das regiões NORTE, 
NORDESTE e CENTRO-OESTE 
 Impostos de Municípios repartidos pela União e Estados 
 
Observação Importante: EMENDAS CONSTITUCIONAIS poderão 
acrescentar exceções. 
 
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FIQUE ATENTO!!! 
 
APESAR do princípio da vedação da vinculação da receita de impostos, 
existem diversas exceções/ressalvas à regra. 
 
É ideal destacar que o orçamento público no Brasil é considerado com alto 
grau de vinculação de receitas. 
 
Princípio do Orçamento Bruto: Todas as receitas e despesas deverão estar 
demonstradas no orçamento pelos seus totais, vedada quaisquer deduções. 
 
Exemplo: recursos a serem repartidos e transferidos para outros entes. Deve-
se lançar o valor que, de fato, recebeu, sem realizar deduções. 
 
Princípio da Especificação / Especialização / Discriminação: 
 
Dispõe que as receitas e despesas deverão constar no orçamento devidamente 
discriminadas, de forma que seja possível saber qual foi, de fato, o objeto do 
gasto ou a fonte de recursos. 
 
Portanto, haverá as eventuais dotações globais que constam na LOA, como, as 
Reservas de Contingência, são exceções ao Princípio da Especificação. 
 
Lembre-se a reserva de contingência existe a fim de suprir riscos fiscais, 
passivos contingênciadas. Logo não é possível discriminar exatamente qual 
será a destinação deste recurso, logo será exceção ao princípio da 
Especificação. 
 
Dotação orçamentária, ou simplesmente dotação, é o limite de crédito 
consignado na lei de orçamento ou crédito adicional, para atender determinada 
despesa. 
 
Cada despesa constante na LOA é uma dotação orçamentária, um valor 
previamente autorizado pelo Legislativo para ser utilizado em determinado 
projeto. 
Para que o Legislativo autorize a despesa, ela deve constar detalhadamente no 
orçamento, com, além da classificação da natureza da despesa (até o 3º nível), 
todas as demais codificações utilizadas: é o chamado Princípio Orçamentário 
da Especificação ou 
Especialização. 
 
Assim, poderá ser precisamente identificado em que o recurso público está 
sendo utilizado. 
 
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Dotação global é uma dotação orçamentária que não consta de forma precisa e 
detalhada onde o recurso público será aplicado. 
Reserva de contingência: é uma dotação global não especificamente destinada 
a determinado órgão, unidade orçamentária, programa ou categoria 
econômica, cujos recursos serão utilizados futuramente, quando necessário, 
para abertura de créditos adicionais. Portanto, já que objetiva sanar as 
contingências futuras, não há como estarem especificadas no orçamento. 
 
Exceções: Como já foi afirmado acima, a reserva de contingência é uma 
exceção, mas também se encaixa como exceção os investimentos em regime 
de execução especial. 
 
Princípio da Clareza: o orçamento deve ser expresso de forma clara, 
ordenada, completa e acessível à sociedade, observados os parâmetros 
técnicos exigidos pela norma legal. 
 
Lembre-se, não adiantaria publicar o orçamento, mas sem ninguém entendê-lo. 
 
Princípio da Uniformidade: o orçamento deve manter uma padronização na 
forma de sua elaboração e configuração de seus dados ao longo do tempo, 
possibilitando assim comparações entre diferentes anos. Podendo haver 
mudanças para futuras melhorias. 
 
Princípio da Programação ou Planejamento: Propõe que todos os projetos 
de gastos devem estar devidamente contemplados nos instrumentos de 
planejamento, em especial no orçamento propriamente dito, a LOA. 
 
Esse princípio consiste basicamente em programar a execução de despesas 
conforme a entrada de receitas no caixa do tesouro nacional. 
 
Isso será efetivado através do SIAFI e sob supervisão do STN e órgãos 
setoriais de programação financeira e ministérios. 
 
A LRF fortalece esse princípio ao estabelecer que a responsabilidade na 
gestão fiscal pressupõe ação PLANEJADA e TRANSPARENTE e ainda prevê 
que até 30 após a publicação dos orçamentos, nos termos em que dispuser a 
LDO, o poder EXECUTIVO estabelecerá a programaçãofinanceira e o 
cronograma de execução mensal de desembolso. 
 
Questões relacionadas 
1. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011) O princípio da não afetação 
da receita veda a vinculação de receita de impostos, taxas e contribuições a 
despesas, fundos ou órgãos. 
 
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2. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011) O saldo não aplicado do 
crédito adicional extraordinário cuja promulgação ocorrer em setembro de 2011 
poderá ser reaberto e incorporado ao orçamento de 2012, sendo uma exceção 
ao princípio da anualidade. 
 
3. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011) A reserva de contingência, 
dotação global para atender passivos contingentes e outras despesas 
imprevistas, constitui exceção ao princípio da especificação ou especialização. 
 
4. (CESPE – Analista-Contabilidade/EBC – 2011) A LOA poderá conter a 
autorização prévia para abertura de crédito adicional especial. 
 
5. (CESPE – Analista de Controle Interno/MPU – 2010) O princípio da 
discriminação ou especialização trata da inserção de dotações globais na lei 
orçamentária, providência que propicia maior agilidade na aplicação dos 
recursos financeiros. 
 
6. (CESPE – Técnico de Controle Interno/MPU – 2010) O excesso de 
arrecadação, quando ocorrer, deve ser incorporado ao orçamento por meio de 
créditos adicionais, em respeito ao princípio orçamentário do equilíbrio. 
 
7. (CESPE – Analista/TRE-MA 2009) O crédito adicional cuja autorização para 
abertura constitui exceção ao princípio orçamentário da exclusividade é o 
A) suplementar. 
B) especial. 
C) extraordinário. 
D) orçamentário. 
E) ilimitado. 
 
8. (CESPE – Auditor/SECONT-ES 2009) A Lei Orçamentária Anual 
(LOA) poderá ser utilizada para autorizar o Poder Executivo a abrir, durante o 
exercício financeiro, créditos adicionais suplementares até determinado 
montante, o que garantirá certo grau de flexibilidade à execução orçamentária. 
 
9. (CESPE – Ministério do Trabalho/Economista – 2008) O princípio 
orçamentário da unidade é obedecido, no âmbito federal, por intermédio da 
utilização da conta única do Tesouro Nacional. 
 
10. (ESAF – Analista/ANA – 2009) Assinale a opção verdadeira a respeito do 
princípio orçamentário do equilíbrio. 
 
a) É o princípio pelo qual as despesas fixadas e as receitas estimadas são 
executadas no exercício, cumprindo dessa forma a disposição da lei 
orçamentária anual. 
b) O princípio do equilíbrio orçamentário se verifica pela suficiência das receitas 
correntes para cobrir as necessidades correntes e de capital. 
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c) Constitui equilíbrio orçamentário a coincidência dos valores estimados com 
os realizados da receita pública e os valores fixados e realizados da despesa. 
d) É a visão pela qual o orçamento de investimento não ultrapassa as receitas 
de capital dentro do exercício considerado. 
e) É o princípio pelo qual o montante da despesa autorizada em cada exercício 
financeiro não poderá ser superior ao total de receitas estimadas para o 
mesmo período. 
 
11. (FCC/ANALISTA/TRT-GO/2008) O princípio orçamentário da unidade não 
está previsto na Lei nº 4.320/64. 
 
12. (FCC/ANALISTA/TJ-AP/2009) O princípio da unidade é o que preconiza a 
existência de um único documento orçamentário, consolidando as receitas e 
despesas dos municípios no orçamento dos estados, e dos estados no 
orçamento da União. 
 
13. (FCC/PROCURADOR/TCE-RO/2010) O princípio da unidade expressa que 
a lei orçamentária deve ser uma peça só e o texto constitucional o consagra ao 
dispor que a lei orçamentária anual compreenderá o orçamento fiscal, o 
orçamento de investimento e o orçamento da seguridade social. 
 
14. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) O princípio do orçamento bruto 
tem seu cerne no art. 6º da Lei nº 4.320/1964, que estatui que as receitas e 
despesas constarão da lei orçamentária pelos seus totais, vedadas quaisquer 
deduções. 
 
15. (FCC/ANALISTA/MP-PE/2006) A renúncia ou anistia fiscal deve ser 
deduzida da previsão bruta das receitas. 
 
16. (FCC/APOFP/SEFAZ-SP/2010) O Princípio da Anualidade estabelece que 
o orçamento público deve ser votado um ano antes do início do ano fiscal. 
 
17. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) O princípio da anualidade 
estabelece que o orçamento deve ter vigência de um ano, que não 
necessariamente precisa coincidir com o ano civil. 
 
18. (FCC/ANALISTA/TJ-AP/2009) O princípio da exclusividade determina que o 
orçamento não poderá conter dispositivo estranho à fixação da despesa e à 
previsão da receita. 
 
19. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) Como o princípio da exclusividade 
estatui que a lei orçamentária anual não poderá conter dispositivo estranho à 
previsão de receita e fixação da despesa, a peça orçamentária não poderá 
conter autorização para créditos suplementares. 
 
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20. (CESPE/AUDITOR/AUGE-MG/2009) Segundo o princípio da 
especialização, a lei orçamentária deverá conter apenas matéria orçamentária, 
excluindo dela qualquer dispositivo estranho à estimativa da receita e fixação 
da despesa. 
 
21. (FCC/AGENTE/DEFENSORIA-SP/2009) Segundo o princípio da não 
afetação de receitas, é vedada a vinculação de impostos a órgão, fundo ou 
despesa, sendo que a Constituição Federal de 1988 fortaleceu esse princípio, 
ao impedir quaisquer exceções ao mesmo. 
 
22. (CESPE/ESPECIALISTA/ANATEL/2009) Só tem sentido relacionar o 
princípio da não vinculação aos impostos, pois as taxas e contribuições são 
instituídos e destinados ao financiamento de serviços e ao custeio de 
atribuições específicos sob a responsabilidade do Estado. 
 
23. (FCC/ANALISTA/TRE-AM/2009) Os recursos legalmente vinculados a 
finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto de 
sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o 
ingresso. 
 
24. (FCC/ANALISTA/TRE-MS/2007) O Princípio orçamentário que está 
relacionado com a afirmação: ―É vedada a vinculação de impostos a órgãos e 
despesas‖, é o da 
 
(A) Universalidade. 
(B) Unidade. 
(C) Singularidade. 
(D) Exclusividade. 
(E) Não afetação da receita. 
 
25. (CESPE/AUDITOR/AUGE-MG/2009) De acordo com o princípio da 
discriminação, o orçamento público deve ser apresentado em linguagem clara 
e compreensível. 
 
26. (FCC/APOFP/SEFAZ-SP/2010) O princípio da clareza se sobrepõe ao do 
equilíbrio, sendo possível contrair dívida pública, desde que seja respeitado o 
princípio da clareza. 
 
27. (CESPE/ANALISTA/TRE-BA/2009) Pelo princípio da publicidade, o 
orçamento, para ser válido, deve ser levado ao conhecimento do público. 
 
28. (CESPE- TÉCNICO ADMINISTRATIVO – IBAMA- 2012) A existência do 
orçamento fiscal, da seguridade social e de investimento das empresas 
contraria o princípio orçamentário da exclusividade. 
 
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29. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVOS – ANATEL -2012) O princípio 
da exclusividade estabelece que a LOA não contenha dispositivo estranho à 
previsão da receita e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a 
autorização para abertura de créditos suplementares e a contratação de 
operações de crédito, ainda que por antecipação de receita orçamentária. 
 
30. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVOS – ANATEL -2012) De acordo 
com o princípio da universalidade, a LOA de cada ente federado deverá conter 
todas as receitas e as despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, 
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
 
31. (CESPE – ESPECIALISTA EM FINANCIAMENTO – FNDE– 2012) A lei de 
orçamento deve conter a discriminação da receita e da despesa, de modo a 
evidenciar a política econômica e financeira e o programa de trabalho adotados 
pelo governo, obedecidos os princípios de unidade, universalidade e 
anualidade. 
 
32. (CESPE - TRT 10ª - TÉCNICO ADMINISTRATIVO - 2013) De acordo com 
o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de apenas um 
orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas fixadas pelo 
Estado. 
 
33. (CESPE – TRT 10ª – ANALISTA JUDICIÁRIO - 2013)A maneira como a 
legislação observa o princípio do equilíbrio orçamentário é útil para a 
compreensão dos instrumentos de intervenção econômica disponíveis ao 
governo, principalmente no tocante à geração de déficits. Na abordagem desse 
princípio, a CF, ao limitar as possíveis razões de endividamento do governo, 
interferiu na questão do déficit das operações correntes. 
 
34. (CESPE – CNJ – Analista Administrativo – 2013)O princípio da 
transparência choca-se, em algumas situações, com o princípio do orçamento 
bruto. De acordo com o princípio da transparência, a peça orçamentária deve 
ser clara e simples, não contendo informações desnecessárias, ao passo que, 
segundo o princípio do orçamento bruto, a peça orçamentária deve conter 
muitas informações — que, inclusive, poderiam ser eliminadas, se fossem 
usados dados líquidos sobre receitas e despesas —, uma vez que não há 
ganho efetivo originado do uso de informações brutas. 
 
35. (CESPE – CNJ – Analista Administrativo – 2013) O princípio do equilíbrio 
orçamentário, segundo algumas escolas de pensamento, deve ser ignorado em 
situações de crise, devendo o governo intervir ativamente na economia para 
estimular a demanda. No Brasil, os debates sobre equilíbrio orçamentário 
restringem-se a discussões genéricas no PPA. 
 
36. (CESPE - 2013 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área 
Administrativa) O princípio orçamentário que possibilita ao Poder Legislativo 
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conhecer, a priori, todas as receitas e despesas do governo e que impede o 
Poder Executivo de realizar qualquer operação de receita e despesa sem 
prévia autorização parlamentar, salvo as exceções, denomina- se princípio 
a) da universalidade. 
b) da exclusividade. 
c) da unidade. 
d) da não afetação. 
e) do orçamento bruto. 
 
37. (CESPE - 2013 - TCE-RO - Auditor de Controle Externo - Contábil) A 
respeito de orçamento público, julgue os itens que se seguem. 
Caso seja aprovada lei complementar que revogue a norma segundo a qual o 
exercício financeiro deva coincidir com o ano civil, mas que mantenha o 
intervalo de doze meses para o ciclo orçamentário, o princípio orçamentário da 
anualidade permanecerá em vigor. 
 
38. (CESPE - 2013 - TCE-RO - Agente Administrativo) Com relação ao ciclo e 
aos princípios orçamentários, julgue os itens que se seguem. 
A utilização de linguagem simples e inteligível, como forma de dar 
transparência ao orçamento público, atende ao princípio orçamentário da 
clareza. 
 
39. (CESPE - 2013 - ANTT - Técnico Administrativo) A respeito dos princípios 
orçamentários, julgue os itens a seguir. 
O impedimento à apropriação de receitas de impostos, com exceção das 
ressalvas previstas na Constituição Federal de 1988 (CF), tipifica o princípio da 
não vinculação das receitas. 
40. (CESPE - 2013 - ANTT - Técnico Administrativo) A proibição relativa à 
inserção, na lei orçamentária, de norma estranha à previsão da receita e à 
fixação da despesa advém do princípio da universalidade. 
 
41. (CESPE - 2013 - MJ - Administrador) Acerca dos princípios orçamentários, 
da técnica e da classificação orçamentária, julgue os itens seguintes. 
 
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É vedada a vinculação de qualquer tipo de receita tributária a órgão, fundo ou 
despesa, conforme o princípio da não afetação da receita. 
 
42. (CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Administrador) No que se refere ao 
orçamento público, julgue os itens subsequentes. 
 
Dado o princípio da universalidade, o Poder Legislativo pode impedir o Poder 
Executivo de realizar qualquer operação de receita e despesa sem prévia 
autorização parlamentar. 
 
43. (CESPE - 2013 - UNIPAMPA - Administrador) No que se refere ao 
orçamento público, julgue os itens subsequentes. 
 
Salvo as exceções previstas em lei, o princípio da não afetação das receitas 
veda a vinculação da receita de impostos, taxas e contribuições de melhoria a 
determinado órgão, fundo ou despesa. 
 
 
44. (CESPE - 2013 - CNJ - Analista Judiciário - Área Administrativa) Caso uma 
prefeitura crie, por meio da vinculação de receitas de impostos, uma garantia 
de recursos para a colocação de asfalto em todas as vias municipais, ela 
violará o princípio da não afetação de receitas 
45. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Técnico Judiciário - 
Administrativo) Princípios podem ser definidos como um conjunto de padrões 
ou regras que atuam como sistema de referência ou orientação. Os princípios 
orçamentários são especialmente importantes para o estudo do processo 
orçamentário, mas não obrigatoriamente incorporados ou observados pela 
legislação de um país. A respeito dos princípios orçamentários comumente 
aceitos, julgue os itens subsequentes. 
De acordo com o princípio da unidade, o ente governamental deve dispor de 
apenas um orçamento, que inclua todas as receitas estimadas e despesas 
fixadas pelo Estado. 
 
46. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Técnico Judiciário - 
Administrativo) O princípio da anualidade orçamentária fundamenta-se em 
critérios puramente técnicos, relativos às questões operacionais de apuração 
contábil da receita e da despesa, não estando relacionado, portanto, com o 
controle político do Poder Executivo. 
 
47. (CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO (DF e TO) - Analista Judiciário - 
Contabilidade) Julgue os itens subsecutivos, acerca da lei de orçamento 
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público. 
 
As dotações globais destinadas a atender indiferentemente despesas de 
pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras não 
serão consignadas à lei de orçamento. Entretanto, poderão ser custeados por 
dotações globais, classificadas entre as despesas de capital, os programas 
especiais de trabalho que, por sua natureza, não se possam cumprir 
subordinadamente às normas gerais de execução da despesa. 
48. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ANTT 2013) Em virtude de 
peculiaridades específicas do processo orçamentário, tais como a dinâmica do 
investimento público, o orçamento possui, no Brasil, um período de vigência 
diferente do ano civil, conhecido como período de vigência orçamentária. 
 
A respeito dos princípios orçamentários, julgue os itens a seguir. 
 
49. (CESPE – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANTT 2013)O princípio da 
unidade estabelece que o montante da despesa não deve ultrapassar a receita 
prevista para o período. 
 
50. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 4 – ANP/2012) Todas 
as parcelas da receita e da despesa devem figurar no orçamento em seus 
valores brutos, sem apresentar qualquer tipo de dedução. 
 
51. (CESPE – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA 4 – ANP/2012) 
Regendo-se pelo princípio da legalidade, as entidades públicas somente 
poderão adotar classificações orçamentárias com grau de discriminação fixado 
pela lei. 
 
52. (CESPE – ANALISTA TÉCNICO ADMINISTRATIVO – CADE/2012) A lei 
orçamentária anual (LOA) pode conter dispositivo que autorize a abertura de 
crédito destinado a atender a dotação não prevista no programa de trabalho 
inicialmenteaprovado. 
 
53. (CESPE – Assistente Administrativo – FUB 2015) Julgue o item a seguir, 
referente a orçamento. 
De acordo com o princípio da unidade, o orçamento deve valer para uma 
unidade de tempo, isto é, para o período de um ano. 
 
54. (CESPE – Assistente Administrativo – FUB 2015) Julgue o item a seguir, 
referente a orçamento. O princípio que estabelece que todas as receitas e 
despesas devem ser obrigatoriamente consideradas é o denominado princípio 
da obrigatoriedade. 
 
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55. (CESPE – Analista de Planejamento e Orçamento – MPU 2015) De acordo 
com o princípio da exclusividade, é vedado ao Poder Executivo incluir na lei 
orçamentária anual (LOA) autorização para contratação de operação de 
crédito. 
 
56. (CESPE – Analista Judiciário – TRE/GO 2015) Julgue o item a seguir, 
referentes a administração orçamentária. 
De acordo com o princípio do orçamento bruto, o montante total de despesas 
orçamentárias deve ser igual ao montante total de receitas orçamentárias. 
 
57. (CESPE – Agente de Polícia Federal – DPF 2014) Acerca dos princípios 
orçamentários e da receita pública, julgue o próximo item. 
Segundo o princípio orçamentário da universalidade, ao Poder Executivo é 
permitido realizar quaisquer operações de receita ou de despesa sem prévia 
autorização parlamentar. 
 
58. (CESPE – Técnico Administrativo – ANTAQ 2014) Uma empresa operou 
com embarcação própria sem as condições técnicas operacionais necessárias, 
razão por que foi autuada pela ANTAQ, devendo pagar multa de R$ 50 mil. 
Considerando essa situação hipotética, julgue o item subsequente, com base 
nos princípios orçamentários e na receita e despesa públicas. 
Em razão do princípio da universalidade, o valor recebido referente à multa 
aplicada pela ANTAQ somente será registrado como receita do exercício 
corrente se houver previsão dessa multa na lei orçamentária anual. 
 
No que diz respeito a aspectos da administração financeira e orçamentária 
pública, julgue o item a seguir. 
 
59. (CESPE – Analista Administrativo – ANTAQ 2014) O princípio da 
anualidade orçamentária determina que o orçamento de cada um dos entes da 
Federação deve ser elaborado e encaminhado ao Poder Legislativo no ano 
anterior ao da sua execução. 
 
60. (CESPE – Analista Judiciário – TJ/CE 2014)Com relação aos princípios 
orçamentários, assinale a opção correta. 
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a)O princípio da não afetação das receitas determina que o produto da 
arrecadação dos tributos não pode estar vinculado a órgão, fundo ou despesa. 
b) A aplicação do princípio da universalidade abrange a inclusão no orçamento 
tanto das receitas e despesas próprias dos órgãos de governo quanto das 
realizadas por entidades do setor privado em nome do governo e custeadas 
por recursos públicos. 
c) De acordo com o princípio da programação, a lei orçamentária anual deve 
conter tão somente matéria relativa à previsão da receita e à fixação da 
despesa. 
d)As normas instituidoras do princípio da legalidade ressalvam expressamente 
a instituição de fundos e a realização de operações de crédito. 
e)O princípio do equilíbrio não costuma ser observado no Brasil, visto que o 
orçamento fiscal geralmente é deficitário. 
 
61. (CESPE – Técnico Judiciário – TJ/CE 2014) 
Com relação ao orçamento público e aos princípios orçamentários, assinale a 
opção correta. 
a) Em que pese a previsão constitucional do princípio da exclusividade 
orçamentária, é permitido que a LOA autorize previamente a abertura de 
operações de crédito. 
b) O princípio orçamentário da não vinculação da receita é integralmente 
previsto pela literalidade da Constituição Federal. 
c) De acordo com o princípio orçamentário da totalidade, deve-se evitar que 
dotações globais sejam inseridas na LOA. 
d) O princípio da equidade ressalta a função social do orçamento público, em 
que todos são igualmente responsáveis pelo financiamento dos gastos 
orçamentários. 
e) A lei orçamentária anual (LOA) não contém dispositivo estranho à previsão 
da receita e à fixação da despesa, em face do princípio da especificação. 
 
62. (CESPE – Técnico de Administração – TCDF 2014) A respeito das noções 
de administração financeira, bem como dos princípios e das diretrizes do 
orçamento público, julgue os itens a seguir. 
 
Suponha que determinado município tenha instituído contribuição de melhoria 
sobre imóveis localizados próximos de obra pública concluída. Nessa situação, 
em respeito ao princípio da não vinculação, o município estará proibido de 
determinar a destinação do produto da arrecadação da referida contribuição ao 
atendimento de despesa pública específica. 
 
63. (CESPE – Técnico de Administração – TCDF 2014) A respeito das noções 
de administração financeira, bem como dos princípios e das diretrizes do 
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orçamento público, julgue os itens a seguir. O princípio da universalidade está 
expresso no dispositivo constitucional que proíbe a concessão ou utilização de 
créditos ilimitados. 
 
64. (CESPE – Analista Administrativo – ICMBIO 2014) Acerca do orçamento 
público e do papel do Estado nas finanças públicas, julgue os itens a seguir. 
 
Para evitar dupla contagem, os registros das receitas e despesas na lei 
orçamentária anual (LOA) devem ser realizados pelos seus valores líquidos, 
abatendo os impostos e as taxas. 
 
65. (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados 2014) Acerca dos 
princípios orçamentários, julgue o item . 
O princípio da exclusividade tem o objetivo de impedir que a lei de orçamento 
seja utilizada como meio de aprovação de matérias estranhas às questões 
orçamentárias. 
 
66. (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados 2014) Acerca dos 
princípios orçamentários, julgue o item . 
No Brasil, a anualidade do orçamento sempre foi consagrada, inclusive nos 
dispositivos constitucionais, mas a exigência de que os orçamentos anuais 
fossem complementados com projeções plurianuais se deu a partir da Lei de 
Responsabilidade Fiscal (LRF). 
 
67. (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados 2014) Acerca dos 
princípios orçamentários, julgue o item subsecutivo. 
O princípio do orçamento bruto, embora bastante representativo, não está 
integrado à legislação brasileira. 
 
68. (CESPE – Analista Legislativo – Câmara dos Deputados 2014) Acerca dos 
princípios orçamentários, julgue o item . 
O princípio da especialização contribui para o trabalho fiscalizador dos 
parlamentos sobre as finanças executivas. 
 
69. (CESPE – Administrador – Polícia Federal 2014) Acerca de orçamento 
público e planejamento, julgue os itens a seguir. 
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Na contabilização do total de receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida 
ativa tributária da União descumpre o princípio orçamentário da programação. 
 
70. (CESPE – Agente Administrativo – Polícia Federal 2014) De acordo com o 
princípio da unidade, ou da totalidade orçamentária, todos os entes federados 
devem reunir seus diferentes orçamentos em uma única lei orçamentária, que 
consolidará todas as receitas e despesas públicas do Estado. 
 
 
 
Gabarito: 
 
1. E 
2. C 
3. C 
4. E 
5. E 
6. C 
7. A 
8. C 
9. E 
10. E 
11. E 
12. E 
13. C 
14. C 
15. E 
16. E 
17. E 
18. C 
19. E 
20. E 
21. E 
22. C 
23. C24. E 
25. E 
26. E 
27. C 
28. E 
29. C 
30. C 
31. C 
32. C 
33. C34. E 
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35. E 
36. A 
37. E 
38. C 
39. C 
40. E 
41. E 
42. C 
43. E 
44. C 
45. C 
46. E 
47. C 
48. E 
49. E 
50. C 
51. E 
52. E 
53. E 
54. E 
55. E 
56. E 
57. E 
58. E 
59. E 
60. B 
61. A 
62. E 
63. E 
64. E 
65. C 
66. E 
67. E 
68. C 
69. E 
70. E 
 
 
 
Mais questões... 
1. 
Ano: 2014 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 16ª REGIÃO (MA) 
Prova: Analista Judiciário - Contabilidade 
Na elaboração de seus orçamentos, os entes públicos deverão atender às 
regras norteadoras básicas estabelecidas pelos princípios orçamentários. O 
princípio orçamentário da exclusividade 
a)obriga registrarem-se receitas e despesas na Lei Orçamentária Anual - LOA 
pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer deduções. 
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b)veda vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo 
exceções estabelecidas pela própria Constituição Federal. 
c)delimita o exercício financeiro orçamentário: período de tempo ao qual a 
previsão das receitas e a fixação das despesas registradas na LOA irão se 
referir. 
d)estabelece que a LOA não conterá dispositivo estranho à previsão da receita 
e à fixação da despesa. Ressalvam-se dessa proibição a autorização para 
abertura de crédito suplementar e a contratação de operações de crédito, nos 
termos da lei. 
e)determina que a LOA de cada ente federado deverá conter todas as receitas 
e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações 
instituídas e mantidas pelo Poder Público. 
 
2. 
Ano: 2014 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 2ª REGIÃO (SP) 
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa 
A inclusão de dispositivos que autorizam a criação de cargos públicos na Lei 
Orçamentária Anual é vedada porque fere o princípio orçamentário 
a)da exclusividade. 
b)da unidade. 
c)da universalidade. 
d)do orçamento bruto. 
e)da publicidade. 
 
3. 
Ano: 2014 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 19ª Região (AL) 
Prova: Analista Judiciário - Contabilidade 
Os débitos de tesouraria compõem a dívida flutuante e são resultantes de 
operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (ARO). A 
previsão desse tipo de operação de crédito na Lei Orçamentária Anual - LOA 
configura exceção ao princípio orçamentário da 
a)Unidade. 
b)Universalidade. 
c)Anualidade. 
d)Exclusividade. 
e)Discriminação. 
 
4. 
Ano: 2013 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 18ª Região (GO) 
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 
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A elaboração do Orçamento Público deve basear-se em alguns princípios que 
o tornam mais transparente, facilitando seu controle e avaliação. Dentre os 
princípios orçamentários, inclui-se o princípio: 
a)da universalidade, segundo o qual o orçamento deve ser aplicável a todos os 
órgãos da Administração direta e indireta, indistintamente. 
b)da periodicidade, segundo o qual o orçamento deve ser reelaborado, 
periodicamente, a cada término de mandato eletivo. 
c)da anualidade, segundo o qual a fixação de despesas deve ser alterada 
anualmente. 
d)do equilíbrio, segundo o qual deve haver certa equidade orçamentária entre 
os Estados da Federação. 
e)da unidade, segundo o qual cada ente federado deve ter apenas um 
orçamento. 
 
5. 
Ano: 2013 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 18ª Região (GO) 
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa 
A Lei Orçamentária Anual NÃO poderá conter dispositivo sobre reformas 
administrativas porque fere o princípio orçamentário 
a)da exclusividade. 
b)do orçamento bruto. 
c)da universalidade. 
d)da especialização. 
e)da não vinculação da receita. 
 
6. 
Ano: 2013 
Banca: FCC 
Órgão: DPE-SP 
Prova: Contador 
Sobre os princípios orçamentários, é correto afirmar que o princípio 
a)da exclusividade representou o fim às chamadas caudas orçamentárias que 
serviam para nomeações, promoções e abertura de créditos adicionais 
suplementares. 
b)da unidade determina que receitas e despesas devem aparecer no 
orçamento de maneira discriminada, no mínimo, por elementos de despesa. 
c)do orçamento bruto determina que deve existir somente uma Lei 
Orçamentária Anual, sendo proibida a existência de orçamentos paralelos. 
d)da não-afetação das receitas veda vinculação da receita de impostos a 
órgão, fundo ou despesa, salvo exceções estabelecidas pela Constituição 
Federal de 1988. 
e)da universalidade determina que a lei orçamentária deve ser divulgada por 
mecanismos oficiais de comunicação e de divulgação para garantir amplo 
conhecimento público. 
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7. 
Ano: 2012 
Banca: FCC 
Órgão: TRF - 5ª REGIÃO 
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa 
O princípio da universalidade do orçamento público determina que 
a)todas as receitas e despesas do Estado devem estar agrupadas no 
orçamento fiscal contido na Lei Orçamentária Anual de cada ente federado, 
exceto as transferências constitucionais. 
b)a Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as 
receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, fundos e 
fundações instituídas e mantidas pelo poder público. 
c)a Lei Orçamentária Anual deve abranger o período de um ano, considerado o 
exercício financeiro para efeito de previsão das receitas e fixação das 
despesas. 
d)a Lei Orçamentária Anual de cada ente federado deverá conter todas as 
receitas de seus respectivos poderes, órgãos, entidades, fundos e fundações, 
exceto aquelas oriundas de operações de crédito de longo prazo. 
e)todas as receitas e despesas de capital do Estado devem integrar o Plano 
Plurianual, inclusive aquelas das empresas públicas e empresas de economia 
mista. 
 
8. 
Ano: 2012 
Banca: FCC 
Órgão: TRF - 5ª REGIÃO 
Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa 
A autorização, contida na Lei Orçamentária Anual de um determinado 
município, para abertura de créditos suplementares até o limite de 10% do total 
da despesa fixada, constitui exceção ao princípio orçamentário da 
a)legalidade. 
b)totalidade. 
c)universalidade. 
d)não vinculação das receitas. 
e)exclusividade. 
 
9. 
Ano: 2012 
Banca: FCC 
Órgão: MPE-AP 
Prova: Administrador 
Rediscutir toda a empresa sempre que se elaborar o orçamento, questionando 
cada gesto, cada estrutura, buscando verificar sua real necessidade é a 
proposta do orçamento 
a)de tendências. 
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b)base zero. 
c)estático. 
d)flexível. 
e)corrigido. 
 
10. 
Ano: 2012 
Banca: FCC 
Órgão: TRE-PR 
Prova: Analista Judiciário - Contabilidade 
O princípio orçamentário que prevê a coexistência de vários orçamentos que, 
no entanto, devem ser consolidados em uma só Lei Orçamentária Anual é o 
princípio da 
a)Exclusividade. 
b)Especificação. 
c)Totalidade. 
d)Não afetação das receitas. 
e)Periodicidade. 
 
11. 
Ano: 2012 
Banca: FCC 
Órgão: TRT - 11ª Região (AM) 
Prova: Analista Judiciário - Área Administrativa 
A Lei nº 4.320/1964 estabelece, em seu art. 5º , que a Lei de Orçamento não 
consignará dotações globais destinadas a atender indiferentemente a despesas 
de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências ou quaisquer outras, 
ressalvado o caso de programas especiais de trabalho mencionados no seu 
artigo 20 e seu parágrafo único. Essa disposição da Lei está em consonância 
com o princípio orçamentário da 
a)exclusividade. 
b)unidade orçamentária.

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